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Sonda nasoenteral e aspiração vias aéreas

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Sonda nasoenteral
	Segundo a resolução do COFEN 277/2003 que dispõe sobre a regulamentação da terapia nutricional e as competências do profissional enfermeiro frente a estes métodos, entre elas nutrição parenteral (NP), nutrição enteral (NE) e nutrição oral especializada (NOE). Assim no que tange a NE os profissionais de enfermagem devem realizar o procedimento de passagem da sonda conforme técnica certificando o correto posicionamento por meio dos testes e radiografia, a sistematização da assistência de enfermagem, promover orientações, capacitações continuadas aos profissionais que permeiam os cuidados junto ao paciente, a família e cuidadores, garantindo o pleno funcionamento do dispositivo, além disso avaliar a administração da alimentação de acordo com as Boas Práticas de Administração de Nutrição Enteral (BPANE), entre outros aspectos sobre os cuidados de enfermagem frente a NE (COFEN, 2003).Adaptado de: Sou enfermagem, 2015.
	A partir da Leitura de um estudo de revisão integrativa, foi possível esclarecer diversos tipos de possíveis complicações decorrente do uso da sonda para NE, entre eles a infusão da dieta no trato respiratório, indicando o posicionamento incorreto da sonda, êmese após introdução da dieta, lesão na pele em decorrência do contato com o suco gástrico, óbito em detrimento da infusão da dieta no espaço pleural, ocasionando pleurite, outra complicação identificada foi o desenvolvimento do bezoar, que consiste na formação de uma massa no trato gastrointestinal acarretada por episódios de refluxos ou mal posicionamento da sonda, no qual pode ocorrer obstrução do esôfago, esta massa é composta por matéria da dieta não digerida, assim pode ser identificado ao realizar a troca da sonda ou ao introduzir uma nova, onde o profissional sente resistência, em endoscopia em que é identificado massa esbranquiçada no trato esofágico do paciente (SILVA, 2017)
	A sonda nasoenteral, possibilita não somente a nutrição do paciente, mas também com o comprometimento da via oral dos mesmos, a sonda possibilita realizar medicações caso necessário, no entanto os medicamentos necessitam ter sua forma de apresentação alteradas, com a maceração de comprimidos ou descerramento do revestimento das cápsulas compostas de gelatina, devem ser adicionados à água, além disso é necessário ter cuidados com interações dos medicamentos com a nutrição, não sendo indicado administrar ambos em conjunto, evitando possíveis incompatibilidades, promover a lavagem da sonda com água após a término da nutrição, entre as possibilidades de prescrição de medicamentos estão o omeprazol, paracetamol, captopril e lactulose, no entanto para a plena administração dos fármacos é necessário executar capacitações junto a equipe de cuidados (CARRÉ, 2018) 
Figura 2: Radiografia para avaliação do posicionamento da sonda.
	Figura 1: Bezoar composto de vegetais.
Adaptado de: Manual MDS, 2016.
Adaptado de: DIENER, 2005.
Figura 3: Sonda nasoenteral.
Fonte: Med Flex, 2019.
Aspiração endotraqueal
		De acordo com o estudo realizado por Rocha (2017), entre os cuidados exigidos pelos pacientes em situação de ventilação mecânica, está a aspiração endotraqueal, que possui finalidade preventiva para possíveis infecções, procedimento que consiste na aspiração de secreções produzidas pelo paciente com duração em média de 15 segundos, sendo necessário um aspirador com pressão de sucção, uma luva estéril, uma sonda e água destilada, , sendo dosada de acordo com o quão espesso está a secreção, além do uso de equipamentos individuais de segurança, durante o processo de aspiração é necessário estar atento a saturação de O² a fim de evitar hipóxia, , além da aspiração, cuidados com a higiene bucal, manutenção do decúbito, entre outros, fazem parte do cotidiano do papel assistencial do enfermeiro (ROCHA, 2017).Fonte: Alamy, 2007.
	Amparados pela resolução do COFEN Nº 557/2017, a qual aprova a realização do procedimento de aspiração de vias aéreas pelo enfermeiro, a junto aqueles que necessitam, de acordo com uma pesquisa executada por Balbino (2016) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um município do estado do Rio de Janeiro, demonstra que a equipe de enfermagem possuem maus hábitos, como a não lavagem das mãos, que apesar de simples, favorecem a propagação de infecções, bem como outros cuidados para o sucesso do procedimento, como interrupção da instilação da dieta enteral foi pouco observada, a qual evita a broncoaspiração devido possíveis eventos de êmese, o período de 15 segundos para aspiração também possui baixa adesão, entre outros problemas que foram identificados (BALBINO et al, 2016).
	Desta forma o profissional de enfermagem deve capacitar a sua equipe, para realizar cuidados de maneira eficiente e eficaz, a fim de promover conforto, qualidade de vida ou morte para seus pacientes, evitando transtornos como futuras infecções. Outras sugestões está na realização de manuais de boas práticas para a realizações dos procedimentos de cuidados, construção de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) a fim de identificar os pontos errôneos da equipe, sanando as dúvidas e potencializando os pontos positivos, adequando o serviço para que se torne pelo e efetivo.
Figura 4: Enfermeira realizando aspiração em traqueostomia.
Fonte: TREVISAN.
4 – REFERÊNCIAS UTILIZADAS 
BALBINO, C. M. et al. Avaliação da técnica de aspiração de paciente em ventilação mecânica realizada pela enfermagem. Revista em Enfermagem: UFPE online. Recife, v. 10, n. 6, 2016. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/11258/12880>. Acesso em: 18 de ago. de 2019.
CARRÉ, M. C. S. Avaliação retrospectiva de medicamentos prescritos via sonda nasoenteral a pacientes internados em clínica médica de um hospital universitário. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal de Santa Catarina (UUSFC), Florianópolis, SC, 2018. Disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193211?show=full>. Acesso em: Acesso em: 17 de ago. de 2019.
COFEN. Resolução nº 557 de 2017: Normatiza a atuação da equipe de enfermagem no procedimento de Aspiração de Vias Aéreas. 2017. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05572017_54939.html>. Acesso em: 18 de ago. de 2019.
COFEN. Resolução nº 277 de 2003: Regulamento da Terapia Nutricional. 2003. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2772003_4313.html>. Acesso em: 17 de ago. de 2019.
ROCHA, A. E. F. et al. Cuidado de enfermagem ao paciente ventilado artificialmente: uma revisão integrativa. Rev. Ciências da Saúde. Disponível em: < http://www.uvanet.br/essentia/index.php/revistaessentia/article/view/35/95>. Acesso em: 18 de ago. de 2019.
SILVA, B. A. Eventos adversos críticos e infrequentes relacionados à sonda nasoenteral: resultados de uma revisão integrativa. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, RS, 2017. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/handle/10183/178704>. Acesso em: 18 de ago. de 2019.
 
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