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Universidade da Amazônia – UNAMA Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS Curso de Bacharelado em Enfermagem Prevenção e controle de infecção na CME Discentes: Gerusa Batista Iara Cruz Jessica Costa Larissa Vilhena ATUAÇÃO DA CME Unidade de apoio técnico que tem como finalidade prestar serviço a uma unidade hospitalar distribuindo material médico hospitalar de forma segura e controlada através de monitorações de limpeza, desinfecção, esterilização e armazenamento, a fim de contribuir com prevenção e controle da infecção hospitalar através de evidências científicas. (NASCE CME, 2013) PROCESSOS A obtenção de um processo de limpeza eficaz de dispositivos e equipamentos utilizados na área da saúde é uma preocupação constante, tendo em vista a presença de resíduos e partículas nas suas superfícies. (ALBRECHT, 2013) Limpeza: A limpeza consiste na remoção da sujidade visível Desinfecção: A desinfecção é o processo de eliminação e destruição de microorganismos, patogênicos ou não em sua forma vegetativa. Esterilização: É o processo de destruição de todos os microorganismos, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão. PROCESSOS BIOFILME Estas formações têm sido associadas a infecções onde há material implantado, como cânulas traqueais, cateteres venosos centrais e vesicais, agravadas pelo aumento da resistência a biocidas. ( ALBRECHT, 2013) ENFERMAGEM NA CME UNIDADE CONSUMIDORA UNIDADE FORNECEDOR CME RECEPÇÃO DE ARTIGO LIMPO RECEPÇÃO DE ARTIGO SUJO PREPARO E ACONDICIONAMENTO LIMPEZA E SECAGEM DOS ARTIGOS RECEPÇÃO DE ROUPAS ESTERILIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE ARTIGOS LIMPOS E ESTERILIZADOS ARMAZENAMENTO ENFERMAGEM NA CME EXPURGO ÁREA SUJA PREPARO DE MATERIAL CARGA DE AUTOCLAVE ÁREA LIMPA RETIRADA DE MATERIAL DA AUTOCLAVE E ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTÉRIL ÁREA ESTÉRIL 7 POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO Os artigos médico-hospitalares têm sua classificação, segundo o potencial de contaminação, estabelecida pela RDC nº 15, a qual defini que os produtos para a saúde podem ser divididos em críticos, semi-críticos e não-críticos. POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO Críticos: Artigo utilizado em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas, caracterizando alto risco de contaminação/infecção por microorganismos. Realizar esterilização POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO Semi-críticos: Entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas. Desinfecção de alto nível: Autoclave POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÃO Não-críticos: Artigos utilizados apenas com a pele íntegra ou não entram em contato com o paciente. Limpeza e/ou desinfecção de baixo nível, se necessário Testes químicos: Teste Bowie e Dick são realizados diariamente no primeiro ciclo de esterilização em autoclave fria, auto-vácuo, com câmara fria e vazia. Testes biológicos: Os testes biológicos são os únicos que consideram todos os parâmetros de esterilização, tais como, temperatura pressão e tempo de exposição. CONTROLE NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO CME NA PREVENÇÃO E CONTROLE IH Será através da qualidade das atividades realizadas pela equipe deste serviço, que serão minimizadas e/ou erradicadas as principais maneiras de aquisição da IH. • A padronização de normas e rotinas técnicas e na validação dos processamentos dos materiais e superfícies é essencial no controle de infecção. • É de extrema importância a atuação dos órgãos de fiscalizações para o controle e avaliação das normas e processos de trabalho. • A capacitação profissional. CME NA PREVENÇÃO E CONTROLE IH Pesquisa do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) aponta que, em algumas regiões brasileiras, o índice de mortalidade por Sepse pode chegar a 70%. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morrem, anualmente, nas UTIs brasileiras após terem seus quadros de infecção agravados. Ainda segundo o instituto, a cada segundo no mundo um paciente morre por sepse: são 30 milhões de pessoas acometidas a cada ano no planeta, com mais de seis milhões de casos neonatal e na primeira infância, e mais de 100 mil casos de sepse materna. Atualmente, a sepse é a principal causa de mortes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), chegando a fazer mais vítimas do que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer. CME NA PREVENÇÃO E CONTROLE IH REFERÊNCIAS https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/o-enfermeiro-do-cme-frente-ao-combate-da-infeccao-hospitalar/67165 file:///C:/Users/philco/Music/musicas%20da%20natasha/6-Gestão%20CME_%20Indicadores%20de%20Qualidade%20em%20CME_Ligia%20Garrido.pdf http://www.aeciherj.org.br/publicacoes/Aulas-XIV-Curso-Capacitacao-2014/Aulas-0508/Prof.Bernardo-Franca/CONTROLE-DE-INFECCAO-EM-CME.pdf http://e-revista.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/12302/9373 http://redehumanizasus.net/95284-infeccao-hospitalar-e-a-quarta-maior-causa-de-mortes-no-mundo-alerta-oms/ http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/artigo_CME_flavia_leite.pdf
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