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área de Treinamento - questões para residentes de cirurgia

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Área de Treinamento
“O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.”
(Michel de Montaigne)
Você encontrará, nos próximos capítulos, questões dos últimos 14 anos dos concursos de Residência Médica. As questões 
da década de 1990 serão utilizadas em um momento oportuno. As questões 2015 serão utilizadas nos simulados online e 
presenciais
Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se necessário, retorne ao texto de sua apostila.
Sugerimos que você utilize esta Área de Treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 10 (dez) questões. Dessa forma, 
você poderá traçar um perfi l de rendimento ao fi nal de cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho.
Estude! E deixe para responder as questões após 72 horas. Fazê-las imediatamente pode causar falsa impressão.
O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e de-
dicação. Não há fórmula mágica. Renove suas energias e se mantenha 
cronicamente entusiasmado.
Boa sorte! Você será Residente em 2016!
Atenciosamente,
Dr. Gama
Coordenador Acadêmico
EST
IMULE
 AGORA
SEUS CONHECIM
EN
TO
S
EST
IMULE
 AGORA
SEUS CONHECIM
EN
TO
S
“Todos nós conhecemos pessoas que, em circunstâncias muito difíceis, 
como no caso de uma doença terminal ou grave incapacidade física, man-
têm uma força emocional admirável. Como sua integridade nos inspira! 
Nada causa impressão mais forte e duradoura no ser humano do que per-
ceber que alguém superou o sofrimento, transcendeu as circunstâncias 
e abriga e expressa valores que inspiram, enobrecem e dão mais sentido 
à vida.”
Os sete hábitos das pessoas altamente efi cazes
Stephen R. Covey
9
Questões para Treinamento
Pré-operatório
SUS-SP – 2014 
1. Associação correta entre o risco perioperatório espe-
cífi co e a escala ou índice utilizado para sua avaliação:
a) renal − Detsky
b) nutricional − Goldmann
c) cardiológico − Apache II
d) pulmonar − Braden
e) pulmonar − Torrington e Henderson
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – 2014 
2. Paciente masculino, 40 anos, realizando avaliação pré-
-operatória para herniorrafi a inguinal esquerda, vem a 
consulta pré-anestésica com história de diabetes insu-
linodependente há 3 anos. Sem outras comorbidades e 
queixas. São exames complementares pré-operatórios 
que devem ser solicitados para estes pacientes: 
a) glicemia de jejum, hemoglobina glicada e raio X de tórax
b) eletrocardiograma, glicemia de jejum e espirometria
c) ecocardiograma, eletrólitos e hemoglobina glicada
d) glicemia de jejum, creatinina e coagulograma
e) hemograma, creatinina e eletrocardiograma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – 2014 
3. Quais as alterações fi siológicas observadas no perfi l gli-
cêmico de um indivíduo no estado de jejum prolongado 
(mais de 48 horas de jejum)?
a) glicemia cai, secreção de insulina é suprimida, resul-
tando em diminuição na captação de glicose perifé-
rica e aumento da glicogenólise, lipólise, proteólise e 
neoglicogênese
b) glicemia é mantida, secreção de insulina é mantida, mas 
há resistência à sua ação periférica pelo aumento do glu-
cagon e pelo estímulo à glicogenólise e neoglicogênese
c) glicemia é mantida, secreção de insulina é suprimi-
da, resultando em diminuição na captação de glicose 
periférica e aumento da lipólise e proteólise
d) glicemia cai, secreção de insulina é mantida, resultando 
em aumento dos hormônios contrarregulatórios (gluca-
con, cortisol, norepinefrina e GH) e consequentemente 
aumento da resistência periférica à ação da insulina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2014 
4. Nas primeiras horas do jejum não complicado, a gli-
cemia é mantida por: 
a) glicogenólise hepática e periférica
b) gliconeogênese a partir dos aminoácidos
c) lipólise e gliconeogênese a partir do glicerol
d) degradação dos corpos cetônicos
e) gliconeogênese a partir da glutamina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2014 
5. Desnutrição pré-operatória associa-se a maior núme-
ro de complicações pós-operatórias. Assim, é impor-
tante reconhecer fatores de risco para desnutrição no 
período pré-operatório. Qual dos seguintes pacientes 
apresenta maior risco de estar desnutrido? 
a) paciente com 70 anos com diverticulite aguda há 2 dias
b) paciente com 32 anos que sofreu politrauma há 24 horas
c) paciente com 65 anos com úlcera hemorrágica
d) paciente com 63 anos com plano de gastrectomia por 
câncer gástrico, internado há 15 dias, com pneumonia 
aspirativa
e) paciente com 55 anos com diagnóstico de câncer de 
mama há 10 dias
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015128
UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 
6. Qual é a melhor opção de profilaxia medicamentosa 
para um paciente cirúrgico, do sexo masculino, com 
90 kg, considerado de alto risco para desenvolvimen-
to de trombose venosa profunda?
a) dalteparina 15.000 UI, via subcutânea, uma vez / dia
b) enoxaparina 40 mg, via subcutânea, uma vez / dia
c) heparina 5.000 UI, via subcutânea, uma vez / dia
d) nadroparina 2.850 UI, via subcutânea, uma vez / dia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2014 
7. Paciente do sexo masculino teve diagnóstico de póli-
po séssil de 1,5 centímetros de diâmetro em sigmoi-
de. Foi submetido a cirurgia cardíaca há cinco meses, 
com colocação de bioprótese valvar. Faz uso contínuo 
de warfarin, com INR de 3,2. As recomendações para 
a realização de polipectomia endoscópica incluem:
a) interromper o uso de warfarin por um período míni-
mo de três dias e, se INR estiver abaixo de 2, realizar a 
polipectomia endoscópica com antibioticoprofilaxia 
administrada meia hora antes do procedimento
b) reduzir a dose do warfarin pela metade e associar a 
aspirina na dose de 80 mg por cinco dias e, se INR 
estiver abaixo de 2,5, realizar a polipectomia e ini-
ciar antibiótico oral seis horas antes do procedimen-
to e mantê-lo até o 5º dia após o procedimento
c) prescrever, por três dias, ácido vanoleico e, 30 mi-
nutos antes do procedimento, associação venosa de 
ampicilina e gentaminina; se INR estiver abaixo de 
3, realizar a polipectomia com bisturi de argônio, se-
guida da administração de 1 grama de amoxacilina
d) manter o warfarin em dose plena, desde que INR 
se mantenha em 3,2, e devido à baixa incidência de 
complicações sépticas, associar antibiótico no pós-
-operatório caso o paciente apresente sinais de bac-
teremia, como calafrios, febre e taquicardia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPI – Clínica Cirúrgica – 2014 
8. Na avaliação pré-operatória de homem de 55 anos 
com hérnia umbilical, encontrou-se baixos níveis de 
transaminase e uma relação aspartato/alanina tran-
saminase (AST/ALT) maior que 2. Isto sugere: 
a) hepatite alcoólica
b) hepatite A 
c) hepatite B
d) hepatite C
e) cirrose
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPI – Clínica Cirúrgica – 2014 
9. Sobre o uso de antibioticoprofilaxia em cirurgia, po-
de-se afirmar: 
a) nunca deve ser realizado em cirurgias limpas, a fim 
de se evitar resistência bacteriana
b) deve ser administrado sempre em dose única e antes 
da incisão da pele
c) a melhor indicação é para as cirurgias classe II (po-
tencialmente contaminada)
d) nas cirurgias classe III, a cefazolina é o antibiótico de 
eleição
e) nas cirurgias por vídeo, não há justificativa para seu uso
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – Clínica Cirúrgica – 2014 
10. Para reverter a anticoagulação causada pelo uso da he-
parina, utilizam-se:
a) infusão de antitrombina III e plasma fresco
b) vitamina K e plasma fresco
c) plasma fresco e sulfato de protamina
d) ácido épsilon aminocaproico e sulfato de protamina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNESP – Clínica Cirúrgica – 2014 
11. Assinale aalternativa correta sobre os anticoagulantes.
a) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o 
fator XIIa e têm risco de sangramento mais elevados 
do que as heparinas não fracionadas
b) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre a 
antitrombina III e têm risco de sangramento menor 
do que as heparinas não fracionadas
c) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre 
o fator VII e têm risco de sangramento igual ao das 
heparinas não fracionadas
d) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o 
fator V e têm risco de sangramento mais elevado do 
que as heparinas não fracionadas
e) as heparinas de baixo peso molecular atuam sobre o 
fator Xa e têm risco de sangramento similar ao das 
heparinas não fracionadas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2014 
12. Paciente masculino, 40 anos, realizando avaliação pré-
-operatória para herniorrafia inguinal esquerda, vem a 
consulta pré-anestésica com história de diabetes insu-
lino dependente há 3 anos. Sem outras comorbidades e 
queixas. É medida perioperatória a ser adotada a este 
paciente: 
a) suspensão da insulina de longa duração e substituição 
por doses menores de insulina de ação intermediária
b) infusão de solução glicosada com insulina de longa du-
ração a partir do início do procedimento cirúrgico
c) insulina de ação intermediária em infusão contínua 
e solução fisiológica 0,9%
d) infusão de insulina de ação intermediária na manhã 
da cirurgia
e) infusão de solução de glicose hipertônica e hidratação 
adequada
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
9 Pré-operatório
129
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2014 
13. Paciente, 37 anos, com quadro de hipertensão grave, 
refratária, em uso de três medicações com controle par-
cial, investiga nódulo suprarrenal. Exames laboratoriais: 
hemoglobina: normal; sódio: normal; potássio: normal; 
catecolaminas séricas: elevadas; catecolaminas urinárias: 
elevadas. Foi indicada cirurgia para remoção do nódulo. 
Qual dos seguintes anti-hipertensivos deve ser iniciado 
duas semanas antes da cirurgia para efetivamente dimi-
nuir a mortalidade perioperatória?
a) alfabloqueador
b) betabloqueador
c) epironolactona
d) furosemida
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2014 
14. Uma das causas de plaquetopenia secundária à dimi-
nuição da produção plaquetária pela medula óssea, 
que pode estar associada a maior incidência de com-
plicações hemorrágicas em pacientes cirúrgicos é:
a) intoxicação alcoólica aguda
b) trombocitopenia idiopática
c) hipertensão portal
d) linfoma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2014 
15. Em relação à terapia nutricional enteral (TNE), terapia 
nutricional parenteral (TNP) e complicações relacio-
nadas à nutroterapia, assinale a alternativa CORRETA.
a) pacientes que serão submetidos a cirurgias de grande 
porte de cabeça e pescoço (laringectomia e faringecto-
mia); cirurgia de grande porte para tratamento de cân-
cer e pacientes politraumatizados não se benefi ciam 
com o uso de imunonutrientes no pré-operatório
b) a TNE deve ser utilizada sempre que o paciente não 
pode, não deve ou não quer deglutir e quando o uso 
do trato gastrointestinal tem a função preservada. 
Porém ela só pode ser indicada e iniciada se o pa-
ciente estiver estável hemodinamicamente
c) a via de administração da TNP é exclusivamente fei-
ta por acesso venoso central. O acesso periférico é 
contra indicação absoluta para TNP pelo alto risco 
de fl ebite e desencadeamento de processo infeccioso
d) a monitorização laboratorial do paciente em TNP 
deve ser feita somente após o sétimo dia de uso de 
TNP, pois somente a partir deste período que os dis-
túrbios hidroeletrolíticos são signifi cativos
e) um dos sintomas e sinais clínicos das carências de 
micronutrientes secundários à desnutrição em pa-
cientes submetidos a jejum prolongado é a hipovita-
minose D que tem como manifestação clínica prin-
cipal a xeroft almia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2014 
16. Sobre terapia nutricional no paciente cirúrgico, são, 
feitas as seguintes assertivas:
I. A calorimetria indireta permite o cálculo preciso 
da necessidade calórica.
II. As fórmulas enterais poliméricas são constituídas 
por aminoácidos ou oligopeptídeos, monossaca-
rídeos e triglicerídeos.
III. Aminoácidos, carboidratos e lipídios são nutrien-
tes que habitualmente compõem as soluções de 
nutrição parenteral.
 Está/Estão correta(s) a(s) afi rmativa(s):
a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e III, apenas
d) II e III, apenas
e) I, II e III
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Nª Sª das Graças – Clínica Cirúrgica – 2014 
17. Em relação à avaliação pré-operatória é incorreto afi r-
mar que:
a) pacientes saudáveis, com menos de 40 anos, subme-
tidos a procedimentos eletivos geralmente não ne-
cessitam nenhum exame pré-operatório
b) paciente com doença sistêmica grave, com limitação 
da função, porém não incapacitante são classifi cados 
como ASA IV
c) a suspensão do tabagismo, por pelo menos 4 a 8 se-
manas, diminui o risco de complicações pulmonares
d) as complicações cardíacas são a principal causa de óbi-
to após anestesia e procedimento cirúrgico em geral
e) paciente com cardiopatia hipertrófi ca vai realizar co-
lecistectomia laparoscópica têm indicação de profi la-
xia para endocardite bacteriana com amoxacilina 2 g 
via oral uma hora antes do procedimento
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unifi cado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 
18. Em relação às condutas no perioperatório de tireoidec-
tomia em paciente com diagnóstico de hipertireoidis-
mo, assinale a afi rmativa errada:
a) manter o uso de soluções iodadas por via oral no pré-
-operatório pode reduzir o fl uxo sanguíneo, a friabili-
dade e o sangramento da tireoide no pré-operatório
b) está contraindicado o uso de iodo por via oral no 
pré-operatório de tireoidectomia em paciente com 
bócio nodular tóxico
c) na presença de tireotoxicose, é necessário adminis-
trar drogas antitireoidianas, betabloqueadores e gli-
cocorticoides antes da tireoidectomia
d) soluções iodadas e tionamida devem ser mantidas 
por, pelo menos, cinco dias após a tireoidectomia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015130
Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 
19. Pacientes com distúrbios de coagulação são, frequente-
mente, um desafio para o cirurgião. A avaliação e o con-
trole pré, per e pós-operatórios desses pacientes incluem, 
além da história e de exame clínicos, uma série de testes 
complementares. Sobre a coagulação é correto afirmar:
a) o tempo de protrombina mede a função do fator VII 
e da via intrínseca da coagulação
b) o tempo da trombopalstina parcial ativado detecta ní-
veis baixos dos fatores das vias extrínsecas e comum
c) a warfarina bloqueia a síntese dos fatores dependentes 
da vitamina K (fatores VIII, IX, XI da coagulação)
d) a tromboelastografia pode avaliar a hipercoagulabi-
lidade, a hipocoagulabilidade, a função plaquetária e 
a fibrinólise
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 
20. Paciente H. D. P. de 55 anos, sexo masculino, publici-
tário, estava em uso de warfarina em doses adequadas, 
com RNI mantido em torno de 2,0 quando apresentou 
dor abdominal aguda. Ao exame foi encontrado ab-
dome em tábua e a radiografia simples de abdome e 
tórax confirmou pneumoperitônio. Em relação a este 
caso assinale a afirmativa correta:
a) a administração de plasma fresco congelado possibi-
lita a operação de urgência
b) a droga deve ser suspensa e o paciente ser operado 
tão logo o RNI chegue a valores abaixo de 1,5
c) a relação custo-benefício justifica uma cirurgia de ur-
gência sem necessidade de condutas adicionaisd) deve-se administrar vit K e aguardar a diminuição 
do RNI para 1,5 antes de operar
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unificado-MG – Clínica Cirúrgica – 2014 
21. K. P. S., 70 anos, sexo masculino, empresário, fazia con-
trole de hipertensão arterial e usava AAS há vários anos, 
quando foi diagnosticada neoplasia gástrica. No prepa-
ro para a cirurgia, foi detectada piora da doença corona-
riana prévia. Em relação às possíveis condutas para este 
paciente listadas abaixo, assinale a afirmativa errada:
a) em caso de coloração de stent a cirurgia oncológica 
pode ser efetuada após sete dias
b) o uso de AAS não é contraindicação para a coloração 
de stent 
c) o uso de betabloqueador deve ser incentivado por 
ocasião da cirurgia oncológica
d) se for realizada a revascularização miocárdica, a cirurgia 
oncológica deve ser protelada por, pelo menos, 30 dias
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2013
22. Em relação à avaliação pré-operatória do paciente ci-
rúrgico qual a alternativa correta?
a) a creatinina sérica superior a 2 mg/dL é um dos crité-
rios para identificação de risco cardíaco em pacientes 
que serão submetidos a cirurgias não cardíacas
b) o objetivo da avaliação pré-operatória é identificar uma 
doença não diagnosticada pela história e exame físico
c) o tipo da cirurgia e a idade do paciente não balizam a 
escolha dos exames complementares pré-operatórios, 
estes devem ser rotineiros
d) o raio X de tórax deve ser solicitado em pacientes aci-
ma de 55 anos independentemente de serem tabagis-
tas ou não
e) dos métodos de estratificação do risco cardíaco o mais 
adequado é o da Sociedade Americana de Anestesiologia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2013
23. Qual das seguintes alternativas está errada?
a) pacientes com anemia normovolêmica, sem risco car-
díaco significativo ou que tenham perspectiva de per-
da sanguínea transoperatória relevante, podem ser 
operados sem transfusão, se níveis de hemoglobina 
estiverem maiores que 6 ou 7 g/dL
b) o paciente pode ser submetido a qualquer tipo de 
cirurgia se a contagem de plaquetas estiver acima de 
50.000/mm3
c) em caso de necessidade de heparinização pré-opera-
tória, devemos suspendê-la 6 horas antes e reiniciar 
12 horas após a intervenção
d) o uso do filtro de veia cava inferior deve ser conside-
rado, em pacientes com trombose venosa profunda 
ou tromboembolismo pulmonar, que estiverem em 
anticoagulação por menos que 15 dias
e) entre os fatores de risco para tromboembolismo veno-
so estão: câncer, idade, obesidade, síndrome nefrótica, 
doença inflamatória intestinal, uso de estrogênio e dis-
função cardíaca
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-SP – Medicina Intensiva – 2013
24. Sobre o manejo perioperatório podemos afirmar:
a) pacientes em pós-operatório de prótese do quadril po-
dem receber tromboprofilaxia com aspirina de forma 
isolada
b) pacientes com hemoglobina glicosilada acima de 7,0% 
deverão ter a cirurgia eletiva adiada
c) a cessação do tabagismo em período pré-operatório 
não reduz a incidência de complicações cirúrgicas
d) pacientes com hipotireoidismo subclínico deverão 
ter a cirurgia eletiva adiada pelo risco elevado de hi-
potermia, hipotensão e depressão miocárdica
e) cirurgia ortopédica, prostática, intraperitoneal e en-
darterectomia de carótidas apresentam risco cardio-
vascular intrínseco intermediário
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unificado-MG – 2013
25. S. D. S. M., 62 anos, sexo masculino, funcionário público 
foi submetido à hepatectomia parcial para tratamento 
de tumor maligno de fígado. Antes da indução anestési-
ca recebeu 1 g de cefazolina como antibioticoprofi-laxia. 
No transcorrer do ato operatório teve intercorrência 
com sangramento de cerca de 1.200 mL. Em relação a 
este caso assinale a afirmativa CORRETA:
9 Pré-operatório
131
a) a antibioticoprofi laxia visa também evitar infecções 
do trato respiratório e urinária
b) não havia necessidade de antibiótico profi lático por 
se tratar de cirurgia limpa
c) pelo risco aumentado de infecção neste tipo de ope-
ração deveria ser feita associação de antibióticos
d) tem indicação de repique da dose, independente-
mente da meia-vida da droga e do tempo cirúrgico
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unifi cado-MG – 2013
26. T. M. F., 55 anos, sexo feminino, será submetida a duo-
denopancreatectomia cefálica, devido à presença de 
adenocarcinoma de cabeça do pâncreas. É portadora 
de varizes de membros inferiores. Em relação à profi la-
xia para tromboembolismo pulmonar, assinale a ME-
LHOR opção, dentre as abaixo:
a) deve-se utilizar enoxaparina por via subcutânea, na 
dose de 20 mg, de 24 em 24 horas
b) deve-se utilizar enoxaparina por via subcutânea, na 
dose de 40 mg, de 24 em 24 horas associada a meias 
de compressão pneumática dos membros inferiores 
no per e pós-operatório
c) deve-se utilizar heparina não fracionada, por via sub-
cutânea, na dose de 5.000 UI, de 12 em 12 horas
d) deve-se utilizar meias de compressão pneumática dos 
membros inferiores no pré-operatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
27. Sobre o preparo pré-operatório do paciente com pro-
posta de ressecção cirúrgica de feocromocitoma é 
correto afi rmar:
a) o uso de insulina é frequentemente necessário, ten-
do em vista o efeito hiperglicemiante da liberação de 
catecolaminas pelo tumor
b) algum preparo especial somente está indicado para 
tumores maiores do que 5 cm
c) o feocromocitoma extra-adrenal não necessita de pre-
paro pré-operatório específi co
d) o uso de α-bloqueadores adrenérgicos deve prece-
der o uso dos β-bloqueadores adrenérgicos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
28. Dos parâmetros abaixo, o mais importante na avalia-
ção pré-operatória da função hepática é:
a) tempo parcial de tromboplastia
b) tempo de protrombina
c) dosagem do fator VIII da coagulação
d) transaminases hepáticas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
29. A respeito da avaliação pré-operatória e dos princípios 
operatórios é correto afi rmar, exceto:
a) um nível pré-operatório de creatinina = 2,0 mg/dL é um 
fator de risco independente de complicações cardíacas
b) albumina sérica < 3 g/dL é fator de risco para com-
plicações respiratórias como insufi ciência respiratória 
pós-operatória
c) no paciente portador de patologia hepática, baixos níveis 
de transaminases e uma relação aspartato/alanina tran-
saminase (AST/ALT) > 2 sugerem a hepatite alcoólica
d) nas prescrições pós-operatórias de pacientes diabéti-
cos devem estar incluídos testes de glicemia capilar e 
uso de insulina de curta duração orientado pelos va-
lores da glicemia. A hidratação venosa com solução 
glicosada é contraindicada nestes pacientes
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
30. Sobre a avaliação perioperatória do sistema hemato-
lógico é correto afi rmar, exceto:
a) até 30% de perda rápida da volemia provavelmente não 
requer transfusão sanguínea nos indivíduos previa-
mente sadios
b) nas cirurgias abdominais de grande porte, recomen-
da-se transfusão de plaquetas naqueles pacientes 
com plaquetometria < 70.000/mm³
c) a heparinização sistêmica, em doses anticoagulantes, 
pode ser suspensa por 6 horas antes do procedimento 
cirúrgico e reiniciada 12 horas após, no pós-operatório
d) os pacientes que estiverem em anticoagulação por me-
nos de duas semanas devido a uma embolia pulmonar 
devem ser considerados para a colocação de um fi ltro 
de veia cava inferior, antes da operação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
31. Sobre o risco de tromboembolismo em pacientes ci-
rúrgicos, sua profi laxia e estratégias de prevenções, 
podemos afi rmar, exceto:
a) o uso subcutâneo de heparina não fracionada, em doses 
profi láticas, não é capaz de induzir trombocitopenia
b) em uma cirurgiade urgência em um paciente que 
faz uso de heparina não fracionada em doses antico-
agulantes, o efeito desta droga pode ser neutraliza-
da usando-se sulfato de protamina na dose de 1 mg 
para cada 100 unidades de heparina
c) as heparinas de baixo peso molecular (HBPM) pos-
suem atividade antifator Xa e não acarretam prolon-
gamento de PTTa (tempo de tromboplastina parcial 
ativada). Comparadas às heparinas não fracionadas, 
as HBPM possuem menor afi nidade pelas proteínas 
plasmáticas, ocasionando uma meia-vida mais longa
d) um paciente, sexo masculino, 45 anos, sem comorbida-
des, que será submetido à gastrectomia total devido a 
adenocarcinoma gástrico é classifi cado como de risco alto 
devendo fazer uso profi lático de heparina não fracionada, 
por via subcutânea, de 8 em 8 horas, além de compressão 
pneumática intermitente e deambulação precoce
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015132
SES-RJ – 2013
32. Sobre a avaliação do estado nutricional dos pacientes 
cirúrgicos é correto afirmar, exceto:
a) nota-se um aumento relativo da água corporal e a di-
minuição de gordura e massa magra total nos pacien-
tes desnutridos
b) na triagem nutricional segundo a ESPEN – Sociedade 
Europeia para Nutrição Clínica e Metabolismo (NRS-
2002) um escore maior = a 3 indica paciente em risco, 
devendo-se, dessa maneira, ser intuitivo um plano 
nutricional conforme as necessidades do paciente
c) a perda não intencional de mais de 7,5% em 3 meses 
sugere desnutrição grave
d) a avaliação subjetiva global (Detsky e cols.) aborda 
alterações funcionais como modificação da ingestão 
alimentar e presença de sintomas gastrointestinais, 
além de considerar valores de exames laboratoriais, 
como a dosagem sérica de albumina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
33. Com relação à avaliação bioquímica do estado nutricio-
nal dos pacientes cirúrgicos é correto afirmar, exceto:
a) a albumina possui longo período de meia-vida sérica, 
assim como grande reserva corporal, o que determina 
uma má correlação com processos agudos que levam 
à desnutrição
b) a pré-albumina, assim como albumina, leva semanas 
para seus níveis séricos reduzidos, não sendo, dessa 
forma, um bom marcador para processos agudos que 
levam à desnutrição
c) a transferrina sérica reflete bem alterações agudas do 
estado nutricional, tendo em vista sua meia-vida cur-
ta e sua baixa reserva corporal
d) o índice creatinina/estatura é utilizado para o cálculo da 
massa muscular. Sua determinação deve ser feita me-
diante coleta de urina de 24 h, por três dias consecutivos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
34. São alterações metabólicas consequentes do jejum, 
exceto:
a) queda dos níveis séricos de insulina e aumento dos 
níveis séricos de glucagon
b) elevação das catecolaminas e aumento da excreção 
urinária de potássio
c) os estoques hepáticos de glicogênio são capazes de 
suprir as necessidades energéticas do jejum por uma 
semana aproximadamente, sendo a gliconeogênese 
iniciada em fases tardias do jejum prolongado
d) com o prolongamento do jejum, a excreção urinária 
de amônia aumenta e passa a ser a forma de excre-
ção nitrogenada mais comum
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
35. Sobre a classificação de risco cardiológico dos pacien-
tes cirúrgicos proposta por Goldman e cols., é correto 
afirmar:
a) infarto agudo do miocárdio há mais de 3 meses não 
altera a classificação de Goldman
b) o índice de Goldman classifica o risco de pacientes 
que se submeterão a cirurgias cardíacas, não se pres-
tando para aqueles que se submeterão a outras cirur-
gias, como as do aparelho digestivo, por exemplo
c) o tipo da cirurgia (eletiva ou urgência) a qual o pacien-
te se submeterá é critério relevante na classificação de 
Goldman
d) exames laboratoriais da função renal e transaminases he-
páticas não são considerados na avaliação de Goldman
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FADESP – 2013
36. O tratamento cirúrgico desafia a hemostasia, e o ris-
co do sangramento não depende apenas de alterações 
hemostáticas preexistentes, mas também da extensão, 
localização e do tipo de procedimento que será reali-
zado. Como exame de laboratório pré-operatório, por 
não prever sangramento cirúrgico anormal, não deve 
ser solicitado, como rotina, a dosagem do tempo de:
a) protrombina
b) sangramento
c) tromboplastina parcial
d) tromboplastina parcial ativada
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – Clínica Cirúrgica – 2013
37. Uma paciente de 52 anos, hipertensa, diabética, por-
tadora de artrite reumatoide, em uso de propranolol, 
metformina, insulina NPH e prednisona 20 mg/dia, há 
6 meses, será submetida a uma colecistectomia. Em re-
lação a esse caso, é correto afirmar: 
a) os corticosteroides devem ser suspensos na véspera 
da cirurgia, pois sua manutenção no transoperatório 
está relacionado a maior incidência de sangramento 
digestivo e insuficiência renal
b) os anti-hipertensivos devem ser mantidos no perío-
do pré-operatório, com exceção dos betabloqueado-
res, pois o seu uso pode bloquear a resposta simpáti-
ca ao trauma
c) o ajuste dos medicamentos é desnecessário, pois to-
dos podem ser utilizados no período transoperatório
d) a reintrodução da metformina e da insulina NPH só 
deve acontecer quando a aceitação da dieta oral for 
adequada
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFT – Clínica Cirúrgica – 2013 
38. Com relação à avaliação clínica pré-operatória, são con-
siderados parâmetros clínicos e de exames complemen-
tares para a estratificação do risco de morte e compli-
cações cardíacas pós-operatórias. Para esta avaliação, 
utiliza-se os critérios contidos nas tabelas de: 
9 Pré-operatório
133
a) ASA (American Society of Anesthesiology) e Goldman
b) ASA (American Society of Anesthesiology) e Detsky
c) Goldman e Detsky
d) NAS (National Academy of Sciences) e Goldman
e) NAS (National Academy of Sciences) e Detsky
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
ICC-CE – 2013
39. Anormalidades da coagulação podem estar presentes 
no paciente cirúrgico, sendo os defeitos adquiridos 
mais comuns do que os congênitos. Em relação a estas 
anormalidades assinale a opção INCORRETA:
a) a varfarina causa prolongamento do tempo de pro-
trombina
b) a varfarina causa leve aumento do tempo parcial de 
tromboplastina ativado
c) a defi ciência de vitamina K prolonga o tempo de pro-
trombina
d) a insufi ciência renal e uremia leva a decréscimo na 
agregação e adesividade plaquetária
e) a heparina causa alteração de todos os testes de coagu-
lação, sendo o tempo de protrombina mais sensível
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFMA – 2013
40. Assinale a alternativa incorreta em relação ao tabagis-
mo e dos resultados perioperatórios:
a) em pacientes cirúrgicos não cardíacos, o tabagismo está 
associado a um acréscimo de aproximadamente 40% 
no risco de mortalidade em 30 dias e um risco de 30-
100% de maior morbidade, incluindo infecção do sítio 
cirúrgico, pneumonia, intubação não planejada, parada 
cardíaca, infarto do miocárdio e choque séptico
b) o tabagismo determina piora na atividade fagocítica e 
bactericida dos neutrófi los e macrófagos, resultando 
em uma reduzida capacidade de controle da contami-
nação bacteriana da ferida operatória, determinando 
maior predisposição à infecção de sítio cirúrgico
c) o tabagismo altera a função das células infl amatórias, 
determinando uma degradação do tecido conectivo 
devido a uma excessiva liberação de proteases, asso-
ciada a uma redução na liberação de fatores inibido-
res de proteases
d) o tabagismo determina um efeito vasoconstrictor dele-
tério permanente e não reversível, após sua interrupção 
(cessar de fumar) no fl uxo sanguíneo periférico, oxige-
nação e metabolismoanaeróbio; favorecendo o surgi-
mento de hipóxia, necrose e infecção de sítio cirúrgico
e) a resposta infl amatória é reversível dentro de 3 a 4 
semanas após a interrupção do tabagismo, com o re-
torno à normalidade da função das células infl amató-
rias, liberação de enzimas proteolíticas e mecanismos 
oxidativos, porém a resposta proliferativa parece não 
ser reversível (função do fi broblasto, regeneração epi-
dérmica, síntese e degradação do colágeno)
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPE – 2013
41. Um homem de 59 anos, obeso e hipertenso, deverá ser 
submetido a uma intervenção cirúrgica de grande porte 
sobre o trato digestivo. A avaliação pré-operatória clas-
sifi cou o caso como ASA IV. Considerando que a clas-
sifi cação da Sociedade Americana de Anestesiologia é 
universalmente aceita, assinale a alternativa incorreta:
a) excelente avaliador do risco cirúrgico
b) a avaliação leva em conta apenas as características do 
paciente
c) é um bom preditor de mortalidade
d) estratifi ca o estado físico do paciente
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2013
42. Sobre a transfusão de sangue, assinale a alternativa 
correta: 
a) a diluição normovolêmica aguda reduz a necessidade 
de sangue, por reaproveitá-lo do campo cirúrgico 
b) pacientes com grandes tumores abdominais se benefi -
ciam da recuperação do sangue do campo operatório 
c) um coagulograma normal indica ausência de doen-
ças da coagulação do sangue 
d) paciente renal crônico não deve se submeter a cirurgias 
eletivas se tiver taxa de hemoglobina inferior a 7 g/dL
e) a pressão arterial se mantém estável em paciente adulto 
que perdeu 1.000 mL de sangue com infusão de 3.000 
mL de solução fi siológica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2013
43. Segundo os critérios de Child-Turcotte-Pugh, no pa-
ciente cirrótico sem encefalopatia, mas com ascite leve 
controlada, bilirrubina de 2,7 mg/dL, albumina de 2,9 
g/dL e tempo de protrombina (valor de referência = 14 
s) de 17 segundos, seu total de pontos e sua classifi ca-
ção são, respectivamente:
a) 5 – classe A
b) 6 – classe A
c) 8 – classe B
d) 9 – classe B
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013
44. A terapia nutricional no pré e pós-operatório com a 
fi nalidade de diminuir o risco cirúrgico está indicada 
no caso de:
a) perda de peso superior a 10% nos últimos 6 meses
b) a albumina sérica ser inferior a 4,0 g/dL
c) o IMC ser inferior a 20
d) neoplasia com evolução superior há 1 ano
e) pacientes com acalasia de esôfago
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015134
UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013
45. A avaliação nutricional é a interpretação conjunta de 
vários parâmetros, permitindo a obtenção de um diag-
nóstico preciso. Baseando-se, assim, na anamnese e no 
exame físico do paciente, NÃO se utiliza para avaliação 
do estado nutricional:
a) proteína carreadora do retinol
b) albumina
c) alfafetoproteína
d) transferrina
e) pré-albumina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPI – Clínica Cirúrgica – 2013
46. Constitui recomendação pré-operatória:
a) solicitar raio X de tórax em PA e perfil para tabagista 
crônico (mais de 10 cigarros/dia) do sexo masculino 
com 52 anos de idade e que apresenta dispneia aos 
esforços moderados
b) suspender o cigarro por duas semanas no pré-operatório
c) em pacientes com hepatite crônica sem cirrose que irão 
submeter-se a cirurgia eletiva, geralmente a cirurgia é 
considerada de alto risco
d) paciente diabético em uso de insulina NPH 20 UI 
pela manhã e 15 UI à noite, administrar 10 UI à noite 
na véspera da cirurgia e 10 UI na manhã da cirurgia
 e) o paciente com histórico de uso de esteroides (< 5 mg 
dia) pode necessitar de uma suplementação para uma 
suposta resposta adrenal anormal ao estresse periope-
ratório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Nª Sª das Graças – Clínica Cirúrgica – 2013
47. Paciente do sexo masculino de 64 anos, apresenta hérnia 
inguinal esquerda sintomática. É portador de hipertensão 
arterial sistêmica controlada com inibidor da enzima 
de conversão da angiotensina e diurético. Trabalha na 
bolsa de valores e realiza caminhadas de 30 minutos em 
dias alternados. Qual é a classificação de ASA (Sociedade 
Americana de Anestesilogia) deste paciente:
a) ASA 1
b) ASA 2
c) ASA 3
d) ASA 3E
e) ASA 4E
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – 2012
48. Na avaliação pulmonar pré-operatória, é CORRETO 
afirmar que:
a) a pressão parcial de oxigênio (PO2) no sangue arte-
rial é o melhor indicador de ventilação alveolar
b) idealmente se deve suspender o uso do tabaco, nos ta-
bagistas, uma semana antes do procedimento cirúrgico
c) os parâmetros espirométricos mais importantes são 
o volume expiratório forçado no primeiro segundo 
(VEF1), a capacidade vital forçada (CVF) e a relação 
VEF1/CVF
d) a chance do desenvolvimento de parada cardíaca no 
período perioperatório é a mesma quando se com-
para população de asmáticos com de não asmáticos
e) a capacidade de tolerância ao exercício físico tem im-
portância na avaliação da doença pulmonar obstru-
tiva crônica, mas não se correlaciona com os riscos 
pós-operatórios
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – 2012
49. Uma paciente de 45 anos de idade, portadora de he-
patite C e cirrose, será submetida a colecistectomia de 
hepatite C e cirrose, será submetida a colecistectomia 
eletiva, para tratamento de litíase biliar sintomática. 
Melhor indicador de mortalidade perioperatória:
a) carga viral
b) MELD
c) aspecto do fígado na tomografia
d) classificação de Child-Pugh
e) aspecto dos cálculos na ultrassonografia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2012
50. Homem de 51 anos prepara-se para cirurgia de hérnia 
inguinal esquerda. Ele é tabagista, diabético e hiper-
tenso. Faz uso regular de losartan e hidroclorotiazida 
para controle da pressão arterial e de metformina para 
controle glicêmico. Apresenta-se em bom estado geral, 
PA 120/84 mmHg, FR 16 irpm, FC 80 bpm, sem arrit-
mias. A revisão laboratorial mostra glicemia de jejum 
de 185 mg/dL e função renal normal. A radiografia de 
tórax e eletrocardiograma encontram-se sem altera-
ções. Sua classificação de risco anestésico (ASA) é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2012
51. Com relação ao preparo pré-operatório do paciente ci-
rúrgico em uso regular de medicamentos é correto afir-
mar, EXCETO:
a) o lítio e os medicamentos antidepressivos tricíclicos 
devem ser descontinuados duas semanas antes das 
cirurgias eletivas
b) os hormônios tireodianos devem ser mantidos antes 
e após as cirurgias eletivas
c) o AAS interfere de forma irreversível na função pla-
quetária e deve ser suspenso 7 a 10 dias antes das ci-
rurgias eletivas
d) as biguanidas ou sulfonilureias devem ser suspensas 
antes das cirurgias eletivas sendo a glicemia contro-
lada com insulina regular ou soro glicosado, confor-
me necessidade
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
9 Pré-operatório
135
SES-RJ – 2012
52. Paciente masculino, 45 anos, não tabagista, sem comor-
bidades e sem fatores de risco adicionais para fenôme-
nos tromboembólicos, será submetido a colectomia 
direita devido à adenocarcinoma de cólon ascendente. 
A respeito da tromboprofi laxia deste paciente, podemos 
afi rmar, EXCETO:
a) a prevenção é a chave para a redução da morbimor-
talidade no tromboembolismo venoso e sua relação 
custo-benefício já foi repetidamente demonstrada, 
sendo efi caz e segura, com poucos efeitos colaterais
b) a tromboprofi laxia tem como objetivo, nesse pacien-
te, tanto a prevenção da trombose venosa profunda 
quanto do tromboembolismo pulmonar
c) trata-se de um paciente de risco moderado de apresen-
tar tromboembolismo venoso,sendo indicadas medi-
das não farmacológicas e heparina não fracionada ou 
de baixo peso molecular, em doses profi láticas
d) a tromboprofi laxia farmacológica é indicada para 
esse paciente e uma das opções seria a heparina não 
fracionada, 5.000 UI, no subcutâneo, de 8 em 8 ho-
ras, iniciada 12 horas antes da cirurgia e mantida en-
quanto durar o risco de fenômeno tromboembólico 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – 2012
53. No repouso masculino está sendo reavaliado um alcoóla-
tra com possível indicação de laparotomia exploradora. 
Ele sofre de cirrose hepática e tem ascite moderada a gra-
ve, mas não há evidências de encefalopatia. A bioquími-
ca sanguínea revela bilirrubina de 2,5 mg/dL, albumina 
de 3,8 g/dL e tempo de protrombina prolongado em 5 seg 
(INR aproximadamente de 1,9). O somatório de pontos 
alcançado, à luz da classifi cação de Child-Pugh, é de:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-BH – 2012
54. No preparo pré-operatório do paciente com icterícia 
obstrutiva não está indicada:
a) administração de vitamina K
b) antibioticoterapia
c) hidratação com solução glicosada
d) heparinização profi lática para tromboembolismo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unifi cado-MG – 2012
55. L.B.D., sexo feminino, 60 anos, cabeleireira, está em tra-
tamento de tromboembolismo pulmonar há dois meses 
e em uso de varfarin. Ela deverá ser submetida a trata-
mento cirúrgico de câncer de cólon esquerdo. Em rela-
ção a este caso, assinale a afi rmativa CORRETA:
a) o ato cirúrgico deverá ser protelado por mais quatro me-
ses para completar o tratamento do tromboembolismo 
b) o varfarin deve ser mantido até a véspera da cirurgia, 
pois esta paciente é de altíssimo risco para eventos 
tromboembólicos
c) o varfarin deve ser reiniciado no pós-operatório imediato
d) o varfarin deve ser suspenso 5 dias antes da operação 
e iniciado o uso de heparina não fracionada por via 
endovenosa ou heparina de baixo peso molecular por 
via subcutânea
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – 2012
56. Durante seu estágio em cirurgia, você foi acompanhar, no 
centro cirúrgico, a tireoidectomia total por carcinoma pa-
pilífero de uma mulher, 27 anos, sem comorbidades, ASA 
I e IMC 21 kg/m². Durante a indução anestésica, o cirur-
gião pede ao anestesista a administração endovenosa de 1 
g de cefazolina como antibioticoprofi laxia. Qual a inter-
pretação correta a ser feita referente à medida tomada?
a) indicação inadequada que eleva custos e aumenta ris-
cos de efeitos colaterais e aparecimento de bactérias 
denominadas resistentes
b) indicação precisa, pois, apesar da inexistência de fato-
res de risco para infecção de sítio cirúrgico, é caso de 
câncer e haverá manipulação do esôfago e traqueia
c) indicação precisa, mas escolha errônea do antibiótico, 
por não cobrir anaeróbios presentes no esôfago
d) indicação precisa, mas escolha errônea do início do an-
tibiótico, que deveria ter sido iniciado 24 horas antes da 
operação
e) indicação precisa, pois haverá a necessidade de coloca-
ção de dreno tubular para aspiração pós-operatória
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – 2012
57. O método mais apropriado para a identifi cação de um 
paciente com potencial para desenvolver uma diátese 
hemorrágica é:
a) obter exames de sangue baseados em incidências inter-
nacionais
b) verifi car o seu tempo de sangramento
c) fazer uma história e exame físico completo
d) fazer um hemograma
e) verifi car o tempo de retração do coágulo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
ICC-CE – 2012
58. Em relação aos cuidados pré-operatórios de pacientes 
diabéticos é correto afi rmar:
a) o uso de hipoglicemiantes orais deve ser suspenso 36 
a 48 horas antes da cirurugia
b) pacientes em uso de clorpropamida devem manter a 
medicação em doses habituais até o dia da cirurgia
c) a substituição de hipoglicemiantes orais por insulina 
deve ser instituída 48 horas antes da cirurgia
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015136
d) pacientes em uso de insulina de longa duração devem 
substituir seu uso por insulina regular 48 horas antes 
da cirurgia
e) as preparações de insulina de ação curta (regular) 
geralmente são suspensas a partir do início do jejum
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
ICC-CE – 2012
59. Não representa fator de risco aumentado para trombo-
embolia venosa:
a) utilização de tela de Marlex para correção de hérnias
b) lúpus eritomatoso sistêmico
c) síndrome nefrótica
d) uso de anticoncepcional oral
e) doença inflamatória intestinal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2012
60. Conforme a classificação da Sociedade Americana de 
Anestesistas (ASA), paciente com doença sistêmica gra-
ve, que limita atividades, mas não o deixa incapacitado:
a) V
b) IV
c) III
d) II
e) I
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – 2012 
61. Um paciente de 45 anos do sexo masculino tem hérnia 
inguinal direita e será submetido a correção cirúrgica 
com tela. Não é hipertenso nem diabético. Não faz uso 
habitual de nenhuma medicação. Nunca foi interna-
do. Nega outras morbidades. Exames pré-operatórios 
que devem ser solicitados:
a) hemograma, coagulograma, eletrocardiograma e ra-
diografia de tórax
b) eletrocardiograma e radiografia de tórax
c) hemograma e função renal
d) hemograma e coagulograma
e) hemograma, coagulograma e eletrocardiograma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-SC – 2012
62. Em relação às recomendações para exames de avaliação 
pré-operatória, assinale a alternativa CORRETA:
a) o eletrocardiograma deve ser solicitado para todos os 
pacientes cirúrgicos, independente do tipo de cirurgia
b) a indicação de solicitação da radiografia do tórax em 
pacientes tabagistas é relativa
c) a glicemia deve ser solicitada para pacientes de 20 a 
40 anos devido ao risco de diabete melito tipo 1
d) a hemoglobina deve ser solicitada em todas as cirur-
gias com anestesia local, mesmo com perda sanguí-
nea desprezível
e) o exame qualitativo de urina deve ser solicitado para 
todos os pacientes diabéticos, hipertensos, etilistas 
pesados e tabagistas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-CE – 2011
63. Distúrbio de coagulação é rotineiramente pesquisado 
em pacientes que se submeterão, principalmente, a ci-
rurgias de grande porte. Acerca do assunto, assinale a 
alternativa correta:
a) as plaquetas aderem rapidamente ao colágeno suben-
dotelial exposto e a proteínas da membrana basal
b) a presença de vitamina K e do fator de Von Willebrand 
é importante para o sucesso na adesão plaquetária
c) a denominada prostaglandina A2 é um importan-
te agregador plaquetário
d) a hemostasia se inicia com a interação entre a parede 
do vaso e os fatores da coagulação
e) com a liberação de adenosina trifosfato pelas plaquetas 
ocorre maior adesão plaquetária
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IMPARH – 2011
64. Qual das opções abaixo NÃO representa uma situação 
onde há indicação de transfusão de plaquetas?
a) paciente apresentando contagem de plaquetas recente 
(dentro das 24 horas) < 10.000/mm3
b) paciente apresentando contagem de plaquetas recente 
(dentro das 24 horas) < 50.000/mm3 com um proce-
dimento cirúrgico planejado
c) profilaxia na púrpura trombocitopênica idiopática
d) sangramento microvascular evidente e queda rápida 
na plaquetometria
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Albert Einstein – 2011
65. Um homem de 58 anos deverá ser submetido a ressec-
ção prostática por robótica. O paciente refere que dois 
familiares seus de primeiro grau já apresentaram si-
nais de tromboembolismo pulmonar em intervenções 
cirúrgicas ablativas de próstata. Assinale a alternativa 
que NÃO expressa dosagem plasmática importante 
para a configuração de estado de hipercoagulabilidade:
a) fator X da coagulação
b) proteína C
c) proteína Sd) antitrombina III
e) anticorpos antifosfolípides
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cruz Vermelha-PR – 2011
66. Paciente masculino de 52 anos com índice de massa 
corporal de 23, será submetido à colecistectomia por 
vídeo, eletivamente. Na sua história clínica consta-
tou-se que o mesmo faz atividade esportiva três vezes 
por semana há mais de 10 anos, não é tabagista e não 
toma medicações de forma contínua. Qual das alter-
nativas abaixo relaciona os exames laboratoriais pré-
-operatórios mais coerentes?
9 Pré-operatório
137
a) hemograma, sódio, potássio, ureia, creatinina, glicemia, 
coagulograma completo
b) hemograma, parcial de urina, glicemia e creatinina
c) glicemia, coagulograma, creatinina, ureia
d) hemograma, creatinina, ureia
e) hemograma, creatinina, ureia, glicemia e coagulograma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – 2011
67. A respeito da avaliação pré-operatória é INCORRETO 
afi rmar que:
a) o objetivo principal da avaliação pré-operatória é de-
tectar e corrigir as alterações eventualmente presen-
tes, antes de realizar a operação
b) os exames de rotina não baseados em avaliação e sus-
peita clínica trazem pouca ajuda no cuidado e prepa-
ro pré-operatório
c) os exames laboratoriais e de imagem são os melhores 
métodos para se identifi car os fatores de risco
d) a solicitação de exames exige que o médico tenha co-
nhecimento de sensibilidade, especifi cidade, riscos, 
custo e relevância clínica
e) a avaliação do risco no pré-operatório auxilia na 
decisão pelo melhor procedimento para se obter o 
maior benefício com o menor risco
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – 2011
68. Em relação à avaliação nutricional do paciente cirúr-
gico, qual dos itens abaixo não contribui para o cálcu-
lo do gasto energético basal:
a) idade
b) sexo
c) altura
d) peso
e) atividade metabólica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
CREMESP – 2011
69. A respeito dos distúrbios de coagulação no paciente 
cirúrgico é correto afi rmar:
a) em pacientes que serão submetidos à cirurgia eletiva, 
o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) deve ser suspen-
so pelo menos 15 dias antes da cirurgia
b) pacientes com icterícia obstrutiva prolongada não se 
benefi ciam com o uso de vitamina K
c) a reposição de plasma fresco congelado é a melhor 
forma de corrigir rapidamente as alterações de coa-
gulação associadas ao uso de anticoagulante oral
d) a vitamina K reverte rapidamente as alterações de 
coagulação associadas à cirrose hepática
e) a principal causa de sangramento nos pacientes po-
litransfundidos é a coagulopatia de consumo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – 2010
70. Considerando-se a meia-vida da proteína, a dosagem 
sérica de albumina, como parâmetro de controle da 
efi cácia da terapêutica nutricional, deve ser realizada 
em intervalos de:
a) 7 dias
b) 10 dias
c) 120 dias
d) 21 dias
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMJ – 2010
71. Mulher de 54 anos, fumante, diabética, hipertensa, em 
uso de valsartana/hidroclorotiazida 160 /12,5 mg, fazen-
do dieta hipossódica com restrição de açúcar e portado-
ra de colelitíase, necessita colecistectomia laparoscópica. 
BEG, PA: 125/80, FC: 80 bat/min, rítmico. Glicemia 95 
mg e sem alterações de Na+ e K+. Raio X de tórax: normal. 
Sua classifi cação de risco anestésico (ASA) é:
a) ASA 1
b) ASA 2
c) ASA 3
d) ASA 4
e) ASA 5
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2010
72. Em pacientes desnutridos, a adequação do regime nu-
tricional pode ser avaliada pela dosagem de proteínas 
plasmáticas. Das proteínas abaixo, a que é mais sensí-
vel por apresentar uma meia-vida mais curta é:
a) pré-albumina
b) transferrina
c) globulina
d) albumina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2010
73. Um paciente de 57 anos, portador de hipertensão con-
trolada, encontra-se em pré-operatório de colectomia 
direita. A sua classifi cação, segundo a American Socie-
ty of Anesthesiologists (ASA) é:
a) I
b) II
c) III
d) IV
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-BA – 2010
74. Defi ne-se como transfusão maciça, como sendo a:
a) reposição de, pelo menos, uma volemia em um inter-
valo de até 24 horas
b) reposição de, pelo menos, uma volemia, em um inter-
valo de até 12 horas
c) administração de mais de 4 unidades de concentrado 
de hemácias em curto período de tempo
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015138
d) administração de mais de 6 unidades de concentrado 
de hemácias em curto período de tempo
e) administração de mais de 8 unidades de concentrado 
de hemácias em curto período de tempo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – 2010
75. Na avaliação nutricional do paciente cirúrgico, assina-
le qual dos seguintes parâmetros não tem importância:
a) impedanciometria
b) dosagem da albumina sérica
c) dosagem da transferrina sérica
d) medida da prega cutânea do tríceps
e) peso
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UEL – 2010 
76. O plasma fresco congelado tem sua melhor indicação na:
a) hipovolemia como expansor plasmático
b) trombocitopenia causada pela heparina
c) disfunção plaquetária com sangramento
d) na recuperação da pressão coloidosmótica
e) deficiência de fatores de coagulação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unificado-MG – 2010
77. Paciente do sexo feminino, 68 anos, apresenta HAS de 
160 x 110 mmHg, DM tipo 1 e angina estável. Indicado 
tratamento cirúrgico para colecistolitíase sintomática 
não complicada. Em relação ao pré-operatório dessa 
paciente podemos afirmar, exceto:
a) ela é mais categorizada como ASA 2
b) raio X de tórax, hemograma e provas de função renal 
são exames que devem ser solicitados
c) para definição de seu risco cardíaco, deveriam ser soli-
citados, dentre outros: ECG e gasometria arterial
d) a presença de angina instável ou de infarto do miocár-
dio recente (ocorrido nos últimos 3 meses antes da ava-
liação), deveria contraindicar ou adiar o procedimento
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Unificado-MG – 2010
78. Paciente do sexo masculino, 55 anos, sem fatores de ris-
co adicional para complicações tromboembólicas, deve-
rá ser submetido a gastrectomia subtotal no tratamento 
de carcinoma gástrico distal. Em relação à indicação de 
tromboprofilaxia podemos afirmar, exceto:
a) a relação custo-benefício da tromboprofilaxia, em ca-
sos como esse, já foi repetidamente demonstrada
b) trata-se de um paciente de risco moderado de apre-
sentar tromboembolismo venoso
c) a tromboprofilaxia tem como objetivo, nesse pacien-
te, a prevenção de trombose venosa profunda, mas 
também de tromboembolismo pulmonar
d) a melhor estratégia para a tromboprofilaxia, neste caso, 
seria o emprego de heparina não fracionada 5.000 UI 
SC de 8 em 8 horas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IJF – 2010
79. São indicações gerais de suporte nutricional, EXCETO: 
a) ingestão oral inferior a 50% das necessidades energéticas 
totais
b) duração do jejum superior a 7 dias de inanição
c) valor da albumina sérica < 3,5 g/100 mL medida na 
ausência de um estado inflamatório
d) perda superior a 10% do peso corporal quando da inter-
nação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-SC – 2010
80. É considerada uma contraindicação formal para a trans-
fusão de plaquetas:
a) coagulação intravascular disseminada
b) púrpura trombocitopênica trombótica 
c) púrpura trombocitopênica imunológica 
d) plaquetopenia secundária à leptospirose 
e) plaquetopenia secundária à meningococcemia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-SC – 2010
81. Na avaliação pré-operatória é importante conhecer con-
dições pre-existentes que possam interferir na completa 
recuperação do paciente. Medicações que o paciente in-
gere podem alterar o curso de um procedimento opera-
tório, desde que não sejam suspensas antecipadamente. 
Assim sendo, assinale a alternativacorreta em relação ao 
ácido acetilsalicílico.
a) não há necessidade de se preocupar com isso, pois as 
consequências da administração do ácido acetilsali-
cílico são desprezíveis na coagulação sanguínea
b) o ácido acetilsalicílico não necessita ser suspenso ante-
cipadamente em pacientes candidatos à cirurgia eleti-
va, pois atua na via extrínseca da cascata de coagulação
c) se, em sua opinião, ele necessitar ser suspenso previa-
mente e não houver tempo para isso, eventuais efeitos 
colaterais podem ser controlados com a administra-
ção intravenosa de vitamina K
d) no paciente que o utiliza diariamente e que precisa 
ser operado e não interrompe a sua administração, 
mesmo com o número de plaquetas normais, pode 
acontecer sangramento por distúrbio de coagulação, 
pois há inibição seletiva da via de formação do trom-
boxano pela droga
e) a obtenção da contagem de plaquetas no pré-ope-
ratório é importante, pois se o número de plaquetas 
estiver dentro dos valores normais pode-se operar o 
paciente sem risco de sangramento, sem a necessi-
dade de suspensão prévia da droga
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
HPM-MG – Endoscopia – 2009
82. Qual das alternativas abaixo não faz parte do grupo de alto 
risco de tromboembolismo venoso no pós-operatório: 
9 Pré-operatório
139
a) Clínica Cirúrgica em paciente com mais de 40 anos de 
idade e história de tromboembolismo venoso profun-
do e embolia pulmonar
b) cirurgia pélvica ou abdominal extensa para patologia 
maligna
c) grande cirurgia ortopédica dos membros inferiores
d) Clínica Cirúrgica em paciente com mais de 40 anos 
de idade e com duração maior de 30 minutos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Medicina Intensiva – 2009
83. Em relação ao sistema de classifi cação de risco anestési-
co da Associação Americana de Anestesia (ASA), pode-
mos afi rmar:
a) pacientes com classifi cação ASA-V apresentam total 
normalidade fi siológica
b) quanto maior o número na classifi cação, menor o ris-
co para procedimentos anestésicos/cirúrgicos
c) pacientes com classifi cação ASA-III ou ASA-IV não 
podem ser submetidos a cirurgia, mesmo de urgên-
cia, pelo elevado risco de óbito transoperatório
d) os pacientes classifi cados como ASA-II são aqueles 
com distúrbio fi siológico leve a moderado, controla-
do. Sem comprometimento da atividade normal. O 
risco de óbito na cirurgia é baixo (< 5%)
e) pacientes com classifi cação ASA-I não apresentam 
distúrbios fi siológicos, mas podem apresentar dis-
túrbios bioquímicos e/ou psiquiátricos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – 2009 
84. Dorival, 68 anos, em pré-operatório de carcinoma 
bem diferenciado localizado no colo esquerdo. His-
tória de colonoscopia há dez anos, com remoção de 
pólipo de 1 cm de diâmetro. Seu irmão mais velho foi 
operado de câncer no colo aos 80 anos. Tem história 
prévia de trombose venosa profunda fêmoro-poplítea 
direita há 10 anos após fratura de ossos da perna e 
imobilização com aparelho gessado. O ecodoppler 
venoso recente mostra total recanalização do sistema 
venoso profundo direito, com discreto refl uxo na veia 
femoral superfi cial. A heparina de baixo peso mole-
cular deverá ser utilizada em dose:
a) profi lática, após o procedimento cirúrgico e manuten-
ção por 24 horas
b) plena, 12 horas antes do procedimento cirúrgico até 
alta hospitalar
c) plena, 12 horas após o procedimento cirúrgico até 
deambulação
d) profi lática, 12 horas antes do procedimento cirúrgi-
co e a cada 24 horas até deambulação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2009
85. A profi laxia para tromboembolismo pulmonar, reco-
mendada a um paciente de 20 anos que será submeti-
do a uma apendicectomia, é:
a) heparina subcutânea 
b) deambulação precoce
c) heparina intravenosa
d) compressão pneumática intermitente
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – 2008 
86. Com relação à avaliação do estado nutricional de um 
paciente, assinale a afi rmativa ERRADA:
a) a avaliação da reserva lipídica pode ser feita utilizan-
do-se a medição da espessura de pregas cutâneas
b) a linfocitometria é utilizada correntemente para avaliar 
a imunocompetência de um paciente
c) o grau de catabolismo proteico é determinado pela 
perda urinária de nitrogênio ureico em 24 horas
d) na avaliação simplifi cada do grau de desnutrição de 
um paciente, níveis de albumina sérica entre 2,5 e 3 
g/dL sugerem um quadro de desnutrição leve
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
HSPM – São Paulo – 2007
87. Melhor forma de avaliar o risco de sangramento no pré-
-operatório de cirurgia eletiva:
a) TP
b) história clínica
c) coagulograma completo
d) contagem de plaqueta
e) TS
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
HSPM – São Paulo – 2007
88. Um paciente apresenta neoplasia não obstrutiva de 
antro gástrico. No pré-operatório desenvolve quadro 
compatível com trombose venosa profunda em perna 
direita. Conduta mais apropriada para a situação:
a) suspender a cirurgia, iniciando tratamento com heparina 
endovenosa até que haja sinais de recuperação do fl uxo 
venoso ao ecodoppler, substituindo-se então a heparina 
endovenosa por subcutânea e procedendo-se à cirurgia
b) manter a programação cirúrgica devido à obstrução 
gástrica, independente da manifestação paraneoplá-
sica, valendo-se de outros meios de profi laxia como, 
por exemplo, enfaixamento dos membros e deam-
bulação precoce
c) suspender a cirurgia, iniciar tratamento com hepari-
na endovenosa, e só operar após remissão do quadro 
agudo, revertendo a heparinização com protamina 
ou aguardando 12 horas, mantendo heparinização 
subcutânea no pós-operatório
d) manter a programação cirúrgica, iniciando tratamen-
to com heparina subcutânea para evitar sangramento 
pós-operatório, administrando dicumarínicos assim 
que o paciente for realimentado por via oral
e) suspender a cirurgia, iniciando heparinização endove-
nosa e colocação de fi ltro de cava, revertendo a hepari-
nização com protamina logo após a colocação do fi ltro 
e procedendo à cirurgia, com utilização de heparina 
subcutânea no pós-operatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Cirurgia geral | volume 1 | Questões para treinamento
SJT Residência Médica - 2015140
IPSMG – 2007
89. Uma terapia nutricional agressiva em pacientes caqué-
ticos pode levar a consequências clínicas adversas co-
nhecidas como síndrome de realimentação. Sobre essa 
síndrome e seu tratamento é incorreto afirmar que:
a) a reposição calórica deve ser em torno de 15 a 20 kcal/
kg sendo 100 g de carboidratos e 1,5 g de proteína por 
quilo por dia
b) hiperfosfatemia severa pode ocorrer em poucas horas 
após o início da terapia nutricional
c) insuficiência cardíaca congestiva e taquiarritmias ven-
triculares podem ocorrer mais frequentemente duran-
te a primeira semana de realimentação
d) potássio e magnésio, embora permaneçam normais 
ou próximos do normal durante o período de des-
nutrição, podem apresentar queda rápida durante a 
realimentação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
CREMESP – 2007
90. No pré-operatório, atenção especial deve ser dada aos me-
dicamentos em uso. Os anticoagulantes merecem especial 
consideração. Com relação aos cuidados para reverter as 
alterações na coagulação associadas ao uso de anticoagu-
lantes, pode-se afirmar que a:
a) reversão do efeito da heparina pode ser obtida com 
a reposição de vitamina K
b) reversão do efeito dos derivados da varfarina pode 
ser obtida com protamina
c) transfusão de plaquetas corrige o distúrbio provocado 
pela heparina
d) reversão do efeito da heparina pode ser obtida com 
a administração de protamina
e) transfusão de plaquetas corrige o distúrbio provoca-
do pelos derivados da varfarina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2007
91. Um dos procedimentos operatórios não cardíacos em que 
ocorre risco elevado de complicação cardíaca(> 5%) é:
a) enxerto aortobifemoral 
b) operação para catarata 
c) linfadenectomia cervical radical
d) prótese completa de cabeça de fêmur
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2007
92. O índice de massa corporal é calculado pela fórmula:
a) peso (kg) / {estatura em metros}²
b) {massa proteica somática}³ / peso (kg)
c) massa proteica visceral / {peso em kg}²
d) estatura em metros / {massa proteica somática}³
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2007
93. Em um paciente cirúrgico o nível da glicemia acima do 
qual pode ocorrer comprometimento da função imune, 
com possibilidade aumentada de complicações pós-ope-
ratórias é, em mg/dL, de:
a) 126
b) 140
c) 250
d) 320
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMIRGS – 2005
94. O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) é muito frequente, 
tanto como analgésico quanto como profilático, nas do-
enças vasculares cerebral e cardíaca, o que eleva o risco de 
hemorragias em cirurgias eletivas. Quanto tempo antes 
de uma cirurgia eletiva deve-se suspender o uso de AAS?
a) não existe necessidade de suspender o uso de AAS
b) não é preciso suspendê-lo, basta diminuir a dosagem 
diária para 50% do que vinha sendo usada
c) deve ser suspenso 48 horas antes da cirurgia
d) deve ser suspenso 7 dias antes da cirurgia
e) deve ser suspenso 30 dias antes da cirurgia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IPSMG – 2005
95. A respeito dos aspectos nutricionais dos pacientes cirúr-
gicos é incorreto afirmar que:
a) a melhor via de nutrição, sempre que possível, é a 
denominada oral
b) o início da nutrição enteral precoce (início em 24 a 
72 horas após a cirurgia), no pós-operatório de ci-
rurgias gástricas, esofágicas e pancreáticas, tem sido 
associado a menor taxa de complicações infecciosas
c) pacientes portadores de tumores malignos do trato 
digestivo, ainda que desnutridos, não devem receber 
nutrição parenteral total no pós-operatório
d) proteínas devem ser oferecidas na quantidade de 1 a 
2 gramas por quilo, ao dia, no pós-operatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2005 
96. Atualmente o fator determinante na decisão de trans-
fusão de concentrado de hemácias para um paciente é:
a) o valor do hematócrito
b) o quadro clínico
c) o nível de hemoglobina
d) a perfusão periférica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – 2005 
97. Pacientes em preparo pré-operatório, que apresen-
tam anemia, devem ter o volume de hemácias reposto 
até a hemoglobina atingir um nível mínimo de segu-
rança, antes de submetê-los à cirurgia sob anestesia 
geral. Este nível de hemoglobina corresponde a:
Acertei Errei Dúvida
Calcule a sua porcentagem:
% % %
Se você acertou 75% ou mais, parabéns. Se você acertou menos de 50%, retome o texto e reveja as questões. 
Caso persistam dúvidas, faça contato com o plantão de dúvidas em nosso site: www.sjteducacaomedica.com.br
9 Pré-operatório
141
a) 8 g/dL
b) 10 g/dL
c) 12 g/dL
d) 14 g/dL
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPE – 2005 
98. Com relação à avaliação pré-operatória do paciente 
cirúrgico, podemos afi rmar que:
a) a classifi cação da American Society of Anesthesiologists 
(ASA) é específi ca para a avaliação do risco cardíaco
b) a classifi cação de ASA se baseia em parâmetros clínicos 
e laboratoriais
c) a classifi cação de Goldman é específi ca para risco 
pulmonar
d) a classe III de Goldman (13-25 pontos) determina um 
risco de complicações cardiológicas em torno de 14%
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – 2005
99. A ação do ácido acetilsalicílico se dá por:
a) aumento da agregação plaquetária
b) inibição da fosfodiesterase; bloqueio à captação de 
adenosina
c) ausência de ação direta sobre o metabolismo do áci-
do araquidônico
d) inibição irreversível da cicloxigenase, difi cultando a 
formação do tromboxano AII
e) atuação sobre os receptores de ADP presentes na su-
perfície plaquetária
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Fundação João Goulart – Rio de Janeiro – 2005
100. A droga fundamental utilizada no preparo pré-opera-
tório do paciente com feocromocitoma, com o objeti-
vo de se evitar intercorrência clínica grave durante a 
excisão da lesão é:
a) lidocaína
b) propranolol
c) nitroprussiato
d) fenoxibenzamina 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Prefeitura de Niterói – 2002
101. Dentre as indicações de transfusão de plasma fresco 
congelado, a que pode ser considerada sem fundamen-
tação clínica é:
a) coagulação intravascular disseminada
b) defi ciência congênita de antitrombina III
c) transfusão maciça em paciente sem coagulopatia clínica
d) redução dos níveis de plasminogênio ou antiplasmina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – 2001
102. Em transfusão maciça de sangue, o evento menos 
provável de ocorrer é:
a) trombocitopenia
b) hipercalcemia
c) defi ciência de fatores da coagulação
d) desvio para a esquerda na curva de dissociação da 
hemoglobina
e) hipotermia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-SP – 2000
103. Qual é o parâmetro mais importante na avaliação 
pré-operatória da reserva funcional hepática?
a) tempo de protrombina
b) tempo parcial de tromboplastina
c) albuminemia
d) bilirrubina
e) transaminases
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
1. As escalas de Detsky e Goldmann são utilizadas para 
avaliação do risco de complicações cardíacas. A escala de 
Apache II é utilizada com o objetivo de prognosticar pacientes 
críticos, como por exemplo, pacientes com pancreatite aguda 
grave. A avaliação de risco para complicação pulmonar pós-
operatória mais utilizada na prática clínica é baseada na 
escala de risco elaborada por Torrington & Henderson e que 
utiliza as variáveis abaixo:
Classifi cação da escala de Torrington & Henderson (1988)
Fatores clínicos Pontua-ção
1. Localização cirúrgica: abdominal alta/torácica 2
2. Idade acima de 65 anos 1
3. Estado Nutricional – Distrófi co 1
4. Histórico pulmonar
Tabagismo atual/Doença pulmonar 1
Tosse + Expectoração/brocoespasmo/hemoptise 1
5. Espirometria
CVF < 50% do previsto ou VEF1/CVF:
65-
75%
1
50-
65%
2
< 50% 3
Risco baixo de 0 a 3 pontos; risco moderado de 4 a 6 pontos; ris-
co alto de 7 a 12 pontos
A escala de Braden é utilizada para avaliação do risco de úlce-
ras de pressão. Resposta e.
2. Este paciente diabético de 40 anos com diagnóstico defi nido 
a três anos, fi ca confi gurado como diabetes tipo I, ou seja, in-
sulinodependente. Pelo tempo de doença pode se prever que 
complicações crônicas ainda não serão relevantes neste pa-
ciente (geralmente após cinco anos, estas são mais prováveis), 
10
Questões para Treinamento
Pré-operatório
diferente do paciente diabético tipo 2, para o qual a idade do 
diagnóstico não corresponde ao tempo de doença. O paciente 
diabético é do ponto de vista cirúrgico, um paciente especial, 
uma vez que complicações metabólicas e risco infeccioso são 
mais previsíveis, sendo assim, uma avaliação pré-operatória 
mais ampla se torna necessária. A avaliação do controle me-
tabólico incluindo glicemia de jejum, hemoglobina glicada, 
avaliação da função renal (creatinina e/ou clearance de creati-
nina), avaliação cardiológica (ECG, como exame básico, mas 
se diabético crônico de muitos anos de evolução, uma avalia-
ção mais apurada, incluindo ecocardiograma, teste ergomé-
trico e cintilografi a cardíaca, caso haja alteração no teste de 
esforço, podem ser necessários em cirurgias mais complexas) 
e avaliação neurológica (em doentes crônicos) com objetivo 
principal de detectar a presença de neuropatia autonômica, 
complicação comumente encontrada sobretudo em pacien-
tes com longa duração de diabetes. A presença de hipotensão 
postural e a frequência cardíaca fi xa, são alguns sinais que po-
dem advertir quanto à presença do comprometimento auto-
nômico do coração. Neste caso em questão, além do controle 
metabólico, hemograma, creatininae ECG defi nirão de forma 
adequada o risco cirúrgico deste paciente. Resposta e.
3. Depois de algumas horas em jejum, os níveis de insulina caem 
enquanto os do glucagon aumentam, determinando uma rápida 
utilização dos parcos recursos de glicogênio armazenado pelo 
organismo, especialmente no fígado. Os níveis séricos do hor-
mônio do crescimento também se elevam caso haja hipoglice-
mia ou diminuição de circulação de ácidos graxos livres. Como 
a reserva de glicogênio é pequena e se exaure em pouco tempo, 
a gliconeogênese passa a ser vital, pois o sistema nervoso central 
e as células sanguíneas são altamente dependentes da glicose 
para suas atividades metabólicas durante o período inicial do 
jejum não adaptado.Assim, o fígado converterá aminoácidos e 
glicerol (resultante da quebra dos triglicerídeos armazenados 
em glicerol e ácidos graxos) em glicose. Esse fenômeno parece 
10 Pré-operatório
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ter regulação central envolvendo uma maior secreção de ACTH 
pela hipófi se e consequentemente aumento da secreção do cor-
tisol pela suprarrenal. O cortisol, associado à queda da insulina 
e ao aumento dos hormônios tireoidianos e adrenérgicos, de-
termina uma mobilização das proteínas musculares que passam 
a fornecer, através de reações catabólicas, aminoácidos na cor-
rente sanguínea (particularmente alanina e glutamina). A queda 
dos níveis de insulina, associado ao aumento do glucagon, leva 
a níveis aumentados de AMP cíclico no tecido adiposo, resul-
tando em estímulo à lípase hormônio-sensitiva para quebrar a 
molécula do triglicerídeo em glicerol e ácido graxo. Esses ácidos 
graxos serão particularmente importantes no fornecimento de 
energia ao fígado para as reações da gliconeogênese hepática. 
Também serão a fonte de energia para os órgãos nesse processo 
de adaptação à escassez de glicose. Com o prolongamento do 
jejum, progressivamente o cérebro passa a consumir mais cor-
pos cetônicos e menos glicose. Nessa fase, a excreção urinária 
de amônia formada no rim pela transaminação da glutamina 
aumenta e passa a ser a forma de excreção nitrogenada mais co-
mum. Resposta a.
4. O comentário da questão anterior deixa claro a resposta a 
esta pergunta: glicogenólise hepática e periférica. Resposta a.
5. Esta é uma pergunta que basta o bom senso para acertá-
-la, mas que obviamente fi ca muito clara também do ponto 
de vista científi co. Câncer do aparelho digestivo se marca de 
anorexia, perda ponderal progressiva, desnutrição ao longo 
da evolução. O paciente da opção D provavelmente evoluiu 
com pneumonia aspirativa em decorrência do grave com-
prometimento do seu estado geral; os demais pacientes todos 
têm doença aguda, e a paciente da opção E, com câncer de 
mama não justifi ca risco maior de desnutrição, uma vez que 
apesar de tratar-se de carcinoma, este não se marca de ano-
rexia e/ou perda ponderal relevante, exceto, na fase fi nal de 
sua evolução. É claro, que os pacientes das opções A, B e C, 
com doenças agudas e benignas, se complicarem na evolução 
deverão ser avaliados quanto ao risco de desnutrição aguda. 
A desnutrição aguda é bastante frequente em doentes cirúrgi-
cos, e muitas vezes seu diagnóstico é negligenciado. É comum 
em pós-operatório eletivo complicado, no trauma, em infecção 
e em situações críticas que comprometem a vida durante o pré 
ou o pós-operatório. Ao exame clínico, o paciente pode apresen-
tar-se com suas reservas de tecido adiposo e proteínas normais, 
o que falseia a impressão de desnutrição, infere um diagnóstico 
errado e negligencia a preocupação com o estado nutricional. 
Nesses pacientes, é comum o edema, uma fragilidade a infec-
ções e má cicatrização. A saída de dois ou três fi os ao se puxar 
um tufo dos cabelos é um indicativo de provável desnutrição. Da 
mesma forma que na desnutrição crônica, há também queda da 
albumina sérica e de linfócitos periféricos, além de anergia a tes-
tes de sensibilidade cutâneos. A forma mista geralmente aconte-
ce em pacientes crônicos submetidos a uma agressão cirúrgica, 
sendo, por conseguinte, uma condição muito grave e associada 
a altos índices de mortalidade. Resposta d.
6. O capítulo 2 de sua apostila facilita sua resposta. Fique 
atento às tabelas a seguir:
Profi laxia medicamentosa da TVP
com heparina não-fracionada*
Risco moderado
5.000 UI por via subcutânea de 12/12 horas, 
iniciando-se 2 horas antes da cirurgia
Risco alto
5.000 UI por via subcutânea de 8/8 horas, 
iniciando-se 12 horas antes da cirurgia
(*) Mantendo-se as administrações enquanto perdurar o risco de 
TVP (sete a dez dias). (**) O 8° Consenso American College of 
Chest Physicans, preconiza 2 horas antes se anestesia geral e 2h 
após se bloqueio.
Profi laxia medicamentosa da TVP com heparinas de 
baixo peso molecular em dose única diária*
Droga Risco moderado Risco alto
Enoxaparina 2.000 UI (= 20 mg) 4.000 UI (= 40 mg)
Nadroparina 2.850 UI 5.700 UI
Dalteparina 2.500 UI 5.000 UI
*Mantendo-se as administrações enquanto perdurar o risco 
de TVP (sete a dez dias).
Resposta b.
7. É um procedimento cirúrgico, não tem sentido facilitar ris-
co de sangramento inadequado, o warfarin obrigatoriamente 
deve ser suspenso três a cinco dias antes do procedimento, 
estando o INR abaixo de 2 (valor de referência 1.20), está au-
torizado realizar o procedimento. É procedimento cruento 
na mucosa do intestino grosso em um paciente portador de 
prótese cardíaca, logo, a recomendação de antibioticoprofi la-
xia é mandatória. Qual o melhor antibiótico? cefalosporinas 
de segunda e terceira geração, ou cafazolina mais metronida-
zol, ou metronidazol combinado com um aminoglicosídeo, 
são opções adequadas. Resposta a.
8. Mais uma vez reforço que a sua apostila está pronta para lhe 
fornecer as respostas. Na avaliação pré-operatória de um pa-
ciente cuja avaliação do perfi l hepático evidencia AST/ALT > 
2, (elevação máxima de 500UI) o diagnóstico mais provável é 
hepatite alcoólica, cujo diagnóstico deve ser reforçado pela his-
tória clínica e avaliação quanto à indicação de biópsia hepática. 
A cirurgia deve ser postergada até que o quadro agudo esteja 
sob controle. Resposta a.
9. A profi laxia antimicrobiana não está indicada nas cirur-
gias limpas se o paciente não apresenta fatores de risco ou 
se o procedimento não envolve a colocação de próteses de 
qualquer natureza. Consideram-se pacientes de risco aque-
les portadores de três ou mais diagnósticos, aqueles cujas 
operações são de duração provável acima de 2 horas e aque-
les submetidos a intervenções abdominais: a associação de 
quaisquer um dos fatores torna-os candidatos à profi laxia 
antimicrobiana. De modo prático, estabeleceu-se que o mo-
mento ideal para administração do antimicrobiano é quando 
o anestesista induz a anestesia; a via ideal é a intravenosa, 
que permite conhecer a dose aplicada, bem como o tempo de 
Cirurgia geral | volume 1 | Gabarito comentado
SJT Residência Médica - 2015144
meia-vida do medicamento, em função da sua farmacociné-
tica; a dose inicial deve ser plena terapêutica, respeitando-se 
os níveis tóxicos do antimicrobiano selecionado. Diversos 
estudos têm demonstrado que a utilização de antimicrobia-
no em dose única, na maioria dos casos, é suficiente como 
profilaxia da infecção da ferida cirúrgica. Uma segunda dose 
é suficiente como profilaxia da infecção da ferida cirúrgica. 
Uma segunda dose é suficiente quando o procedimento ci-
rúrgico se estende por mais de 3 horas ou período superior a 
duas vezes a meia-vida do antimicrobiano utilizado.
Nas cirurgias classe III (cirurgias contaminadas, que incluem as 
cirurgias colorrretais, laparotomia exploradora sem diagnósti-
co de certeza, laparotomia exploradora por trauma abdominal 
e traumatismos ósseos e de partes moles), a cefazolina isolada 
não tem aplicabilidade; as cefalosporinas de segunda e terceira 
geração são