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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Resenha Crítica de Caso 
Maria Fernanda Maas
Trabalho da disciplina de Análise das demonstrações contábeis e financeiras
 		 Tutor: Prof. Eduardo de Moura
União da Vitória
2019�
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA: TRÊS CASOS
Referência: BRUNS, W J JR.; HERTENSTEIN, Julie H. Demonstrações de Fluxo de Caixa: Três Exemplos. Harvard Business School, 112 – P08, 1998.
O presente estudo de caso relata uma conversa entre John Stacey e Lucille Barnes sobre as demonstrações de fluxo de caixa, a qual integra o conjunto das demonstrações contábeis. No decorrer no texto entende-se o que é a demonstração de fluxo de caixa, como se divide, qual sua importância e o papel da mesma dentro da empresa.
Jonh é um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation que por um voo atrasado perdeu sua aula de contabilidade no programa noturno de MBA sobre demonstração de fluxos de caixa, aula que para ele era muito importante e que ele tinha certeza que esse assunto cairia no teste semanal. Com medo, pediu que um colega envia-se as anotações que havia feito durante a aula, porém sem compreender o mesmo ligou para Lucille que é a controller assistente da Aldhus, para pedir que ela o ajudasse a entender o conteúdo da aula perdida, a mesma aceitou e marcaram uma reunião.
Na reunião marcada com Lucille, John levou algumas anotações e dúvidas que tinha referente à demonstração de fluxo de caixa, porém continuava muito confuso em diversos pontos da disciplina. Durante a reunião, Lucille frisou a importância da demonstração do fluxo de caixa para uma empresa dentro do conjunto das demonstrações contábeis, pois é através dela que podemos visualizar todas as movimentações financeiras da entidade no período analisado, e que em alguns casos mostra demonstra melhor a situação financeira da empresa se comparado com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado do exercício.
Após Lucille esclarecer a importância da demonstração do fluxo de caixa, a mesma apresentou a deu três exemplos reais de demonstrações de fluxos de caixa de empresas do ramo de tecnologia e pediu que de momento esquecesse os que John havia trazido consigo. Lucille revelou a John que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada uma delas mostra as entradas e saídas de caixa agregadas a cada tipo de atividade.
Como ressaltado por Lucille a demonstração de fluxo de caixa divide-se em três partes, sendo a primeira as atividades operacionais que revelam as entradas e saídas relacionadas as operações fundamentais da empresa, como o recebimento de dinheiro pelas vendas de bens ou serviços (entrada) e pagamento de salários, impostos e compra de estoque (saída). A segunda parte trata-se das atividades de investimento que mostram a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a venda, como a venda de um imóvel, compra de equipamentos e concessão de empréstimos. E por fim, a terceira parte são as atividades de financiamento, as quais demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investimento e credores da empresa, também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores.
John faz alguns questionamentos sobre o porquê dos juros aparecerem no fluxo operacional e não no financeiro já que são consequência de empréstimos, e Lucille explica que a apresentação das demonstrações de fluxo de caixa pode mudar de um país para o outro, e que em caso de comparação de demonstrações de diferentes países devem-se fazer alguns ajustes necessários. Lucille explica que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, onde o lucro líquido é tratado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e pelo método direto onde a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa.
Lucille explica a John que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa, esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dividas. Já as atividades de investimentos podem ser negativas, pois as empresas compram mais do que vendam, mas pode haver exceções. As atividades de financiamentos podem ocorrer oscilações, ou seja, ser positiva ou negativa, pois a empresa pode ou não precisar de um investimento para custear suas atividades, isso vai depender do período e da situação em que a empresa se encontra. 
Em conclusão, Lucille mostra que a demonstração de fluxos de caixa avalia diversas evidências para gerar um panorama geral e para que possamos fazer uma avaliação equilibrada é necessário procurar tanto as boas quanto as más notícias em cada demonstração de fluxo de caixa e analisar ambas e sua relação como panorama geral, para assim chegar a uma conclusão precisa. Lucille finaliza dizendo que para compreender as demonstrações de fluxo de caixa é preciso estudar cuidadosamente como a mesma é montada e que por isso apresentou a John as demonstrações.
O relato de caso é de extrema importância para o conhecimento das demonstrações de fluxo de caixa, o ator abordou durante o diálogo entre John e Lucile como é formada a estrutura da demonstração de fluxo de caixa, a importância de cada parte e como deve ser analisada dentro de cada setor da empresa. 
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