Planejamento OSH + mastec

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – SETOR PALOTINA
 DISCIPLINA: CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS (DCV023)
PROFESSOR RESPONSÁVEL: OLICIES DA CUNHA
Número do grupo: 
Alunos: Alessandra da Cruz, Caio Yuri, Eduardo Giacomini, Matheus Molin, Nelson Dias Lucas.
Data: 09/09/2019
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO: Osh + mastectomia
 
DADOS DO PACIENTE
Nome: Vitória Espécie: Felino
Raça: SRD				 		Sexo: Fêmea
Peso: 7,55kg Idade: 10 anos e 1 mês
Proprietário: Isabele Gonçalves de Oliveira
HISTÓRICO CLÍNICO
Paciente foi adotada há uma semana e proprietária não sabe muitas informações a respeito do animal. Suspeita-se de tumor de mama, e acredita que evolução é crônica devido ao tamanho das massas.
ORIENTAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
Jejum alimentar de 8 horas.
Realizar tricotomia do processo xifóide até o púbere.
Realizar o esvaziamento vesical.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Caixa básica de materiais, fio nylon, luva estéril.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA (Se possivel: ilustre!)
Decúbito dorsal, celiotomia mediana, antissepsia cirúrgica com álcool e degermante tópico 
Incisão magistral retro-umbilical de pele e subcutâneo 
Hemostasia com gaze ou pinçamento de vasos 
Pinça de Allis na musculatura e no subcutâneo, elevar parede e perfurar cavidade abdominal, incisão invertida da parede abdominal
Testar se tem aderência com a Metzembaum com a ponta pra cima e ampliar incisão com a tesoura
Com o dedo indicador rente a parede abdominal localizar corno uterino e ovário
Exteriorizar ovário cuidando com a força de tração e isolar corno uterino cm compressas 
Com uma pinça hemostática curva abrir uma “janela” no mesométrio
Colocar as pinças no pedículo ovariano, pinças hemostáticas com ponta voltada para cima, duas curvas e uma reta
Técnica das 3 pinças modificadas: colocar duas pinças no pedículo ovariano e uma entre o ovário e o corpo uterino, no ligamento próprio. Primeira ligadura circular é feita abaixo da primeira pinça com fio nylon 2-0 para médio porte e 3-0 ou 4-0 para pequenos porte, retirando a pinça na hora de apertar o nó. Ligadura transfixante entre ligadura circular e segunda pinça com mesmo fio nylon. Seccionar entre a segunda e terceira pinça. Observar se não ocorre sangramento. O outro ovário se encontra por continuidade e se realiza o mesmo procedimento. 
Divulsionar o ligamento largo do útero para expor cérvix e fazer ligaduras e quando chegar próximo da cérvix serrilhar ele com a pinça hemostática 
Fazer a técnica das 3 pinças modificadas e ligadura dupla (circular e transfixante) no corpo uterino próximo a cérvix, semelhante a feita no pedículo ovariano
Fazer o teste da gaze montada – colocar uma gaze na ponta de uma pinça hemostática e verificar nos lados da cavidade se há sangramento
Omentopexia – ligar o omento ao corpo uterino
Suturar peritônio, musculatura abdominal e fáscia muscular com pontos interrompidos simples e fio nylon 3-0 para pequeno porte; 2-0 médio porte e 0 grande porte. Conferir com pinça hemostática entre os pontos, se ela entrar com facilidade tem que aplicar ponto adicionais. 
Suturar subcutâneo em zigue – zague com fio nylon um número abaixo do que usou na parede abdominal 
Suturar pele com pontos interrompidos simples e fio nylon de mesmo número do usado em subcutâneo
 Técnica das 3 pinças modificada.
 
F – Exposição do corpo uterino e ligamento largo, com pinças abaixo da cérvix
G – Pinçamento do canal vaginal, abaixo da cérvix
ORIENTAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS
Colar elizabetano, camiseta, roupa pós cirúrgica – cuidar se o animal está urinando adequadamente
Repouso – pelo menos 10 dias, evitar que suba no sofá, suba escadas, suba na mesa, pode ser que os pontos de sutura não aguentem.
Analgesia – meloxicam, dipirona, tramadol; 
Curativos – refazer de 24h ou 48h, dependendo do ambiente.
Retiradas dos pontos para uma semana após o procedimento