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mandado de segurança prova sexta


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Mateus, nascido no México, veio morar no Brasil juntamente com seus pais, também nascidos no México. Aos dezoito anos, foi aprovado no vestibular e matriculou-se no curso de engenharia civil. Faltando um semestre para concluir a faculdade, decidiu inscrever-se em um concurso público promovido por determinada Universidade Federal brasileira, que segue a forma de autarquia federal, para provimento do cargo efetivo de professor. Um mês depois da colação de grau, foi publicado o resultado do certame: Mateus tinha sido o primeiro colocado. 
Mateus soube que seria nomeado em novembro de 2018, previsão essa que se confirmou. Como já tinha uma viagem marcada para o México, outorgou procuração específica para seu pai, Roberto, para que este assinasse o termo de posse. No último dia previsto para a posse, Roberto comparece à repartição pública. 
Ocorre que, orientado pela assessoria jurídica, o Reitor não permitiu a posse de Mateus, sob a justificativa de não ser possível a investidura de estrangeiro em cargo público. A autoridade também salientou que outros dois fatos impediriam a posse: a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e o não cumprimento, por parte de Mateus, de um dos requisitos do cargo (diploma de nível superior em engenharia) na data da inscrição no concurso público. 
Ciente disso, Mateus, que não se naturalizara brasileiro, interrompe sua viagem e retorna imediatamente ao Brasil. Quinze dias depois da negativa de posse pelo Reitor, Mateus contrata você, como advogado(a), para adotar as providências cabíveis perante o Poder Judiciário. Há certa urgência na obtenção do provimento jurisdicional, ante o receio de que, com o agravamento da crise, não haja dotação orçamentária para a nomeação futura. Considere que todas as provas necessárias já estão pré-constituídas, não sendo necessária dilação probatória. 
Considerando essas informações, redija a peça cabível que traga o procedimento mais célere para a defesa dos interesses de Mateus. A ação deve ser proposta imediatamente. Explicite as teses favoráveis ao seu cliente.
 O examinando deve apresentar Mandado de Segurança, impugnando a validade da decisão que impediu Mateus de tomar posse no cargo público. 
O Mandado de Segurança há de ser dirigido a Juízo Federal, competente para o julgamento de Mandado de Segurança contra ato do Reitor, na forma do Art. 109 da CRFB/88. 
O examinando deve indicar, como impetrante, Mateus, bem como indicar a autoridade coatora (o Reitor) e a pessoa jurídica a que se vincula (autarquia federal – Universidade Federal). 
O examinando deve demonstrar o cabimento da impetração, pois (i) houve violação a direito líquido e certo, nos termos do Art. 5º, LXIX, da CRFB/88, OU do Art. 1º., da Lei n. 12.016/09; e (ii) há respeito ao prazo decadencial previsto no Art. 23 da Lei n. 12.016/09.
No mérito, deve ser alegado: 
i) o candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, em consonância com a Súmula 266 do STJ; 
ii) a legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art. 13, § 3º, da Lei nº 8.112/1990; e 
iii) as universidades podem prover seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.112/1990. 
Deve ser formulado pedido de concessão de medida liminar, demonstrando-se o fundamento relevante (violação ao Art. 5º, § 3º, e ao Art. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8.112/1990, e à Súmula 266 do STJ) e o fundado receio de ineficácia da medida, caso concedida a segurança apenas ao final do processo, dado o risco real de não haver dotação orçamentária para a nomeação futura. 
Ao final, devem ser formulados pedidos de notificação da autoridade coatora e de ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula aquela autoridade. Também deve ser requerida a concessão da liminar para suspender os efeitos da decisão do Reitor, determinando a posse imediata de Mateus. 
No mérito, o examinando deve requerer a concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para anular a decisão do Reitor e, por consequência, garantir o direito de Mateus à posse no cargo público.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA _ DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
Mateus , mexicano , estado civil _____, profissão ____, RG nº ____, CP F nº____, residente e domiciliado Rua_____, número____, bairro____, cidade ____, estado ____,e-mail _______; vem por meio de seu advogado , infra-assnado, à presença de Vossa Excelência impetrar:
MANDADO DE SEGURANÇA, 
nos termos do art. 5 º, LX IX , da Constituição Federal de 1988 , e artigo 1 º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. No me ____, nacionalidade ____, estado civil ____, profissão reitor da Universidade Federal ____, RG n° ____ , CP F n° ____, residente e domiciliado Rua ____, número ____, bairro ____, cidade ____, estado _____,e - mail ____, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mateus, maior de 18 anos, mexicano, faltando um mês para término de seu curso de graduação, prestou concurso para professor de uma Universidade Federal. Após um mês de sua colação de grau saiu o resultado do certame , o qual, Mateus foi aprovado em primeiro lugar e a nomeação se daria em novembro de 2018. Contudo, já havia marcado viagem para o México, sendo assim, outorgou procuração para que seu pai – Roberto – comparecesse e tomasse posse em seu nome. O pai do impetrante, no último dia da posse, comparece u a universidade e foi informado pelo Reitor que não seria possível tal ato por Mateus infringir dois requisitos: 1 - a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e 2 de Mateus, de não possuir diploma de nível superior em engenharia na data da inscrição no concurso público (requisito do cargo). Portanto, o impetrante teve seu direito líquido e certo exercer o cargo de professor , o qual foi aprovado, vi o lado pelo Reitor da Universidade Federal . Dessa forma, o Requerente encontra –se impossibilitado de exercer seu direito, não restando alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional . 
DO DIREITO 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público (art. 5 º, LX IX ). D e modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado, definitivamente , a o patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contes tação possível . Igualmente , o artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo , não amparado por ‘ habeas corpus’ o u ' habeas data ', sempre que, ilegal mente ou com abuso de poder , qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por par te de autoridade, seja de que categoria for e seja m q uai s forem as funções que exerça". Conclui -se que o ato coator viola direito líquido e certo do impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que : 
1- O candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, m consonância com a Súmula 266 do STJ; 
2- A legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art.13, § 3 º, da Lei nº 8.1 12/1990 ; e 
3- As universidades podem pro ver seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5 º, § 3 º, da Lei nº 8.1 12 /1990.
 DO PEDIDO 
Diante do exposto requer: 
a) Concessão de medida liminar, sob a violação ao Art. 5 º, § 3 º, e ao Ar t. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8 .112/1990, e à Súmula 26 6 do S TJ , pois, não pode-se incorrer o risco de ineficácia da medi da , caso concedi da a segurança apenas ao final do processo , dado o risco real de não ha ver dotação orçamentária para a nomeaçãofutura; 
b) Que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de tomar posse do cargo de professor e exercer sua atividade, 
c) A notificação do Reitor, que pode ser encontrado no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando - lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 7 º, inciso I, da Lei nº 12.016/09 ; 
d) Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando - lhe cópia da inicial sem documentos , para que , querendo, ingresse no feito , nos moldes do artigo 7 º, inciso II, da L ei 12.016 /09. 
e) Findo o prazo para informações e , o u vido o Ministério Público, devem os autos ir à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora, 
f) Requer, ainda, a condenação do Impe trado no pagamento das despesa s processuais na forma da lei. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente ação o valor de R$ 1.000 ,00 ( um mil Reais). 
Mateus, nascido no México, veio morar no Brasil juntamente com seus pais, também nascidos no México. Aos dezoito anos, foi aprovado no vestibular e matriculou-se no curso de engenharia civil. Faltando um semestre para concluir a faculdade, decidiu inscrever-se em um concurso público promovido por determinada Universidade Federal brasileira, que segue a forma de autarquia federal, para provimento do cargo efetivo de professor. Um mês depois da colação de grau, foi publicado o resultado do certame: Mateus tinha sido o primeiro colocado. 
Mateus soube que seria nomeado em novembro de 2018, previsão essa que se confirmou. Como já tinha uma viagem marcada para o México, outorgou procuração específica para seu pai, Roberto, para que este assinasse o termo de posse. No último dia previsto para a posse, Roberto comparece à repartição pública. 
Ocorre que, orientado pela assessoria jurídica, o Reitor não permitiu a posse de Mateus, sob a justificativa de não ser possível a investidura de estrangeiro em cargo público. A autoridade também salientou que outros dois fatos impediriam a posse: a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e o não cumprimento, por parte de Mateus, de um dos requisitos do cargo (diploma de nível superior em engenharia) na data da inscrição no concurso público. 
Ciente disso, Mateus, que não se naturalizara brasileiro, interrompe sua viagem e retorna imediatamente ao Brasil. Quinze dias depois da negativa de posse pelo Reitor, Mateus contrata você, como advogado(a), para adotar as providências cabíveis perante o Poder Judiciário. Há certa urgência na obtenção do provimento jurisdicional, ante o receio de que, com o agravamento da crise, não haja dotação orçamentária para a nomeação futura. Considere que todas as provas necessárias já estão pré-constituídas, não sendo necessária dilação probatória. 
Considerando essas informações, redija a peça cabível que traga o procedimento mais célere para a defesa dos interesses de Mateus. A ação deve ser proposta imediatamente. Explicite as teses favoráveis ao seu cliente.
 O examinando deve apresentar Mandado de Segurança, impugnando a validade da decisão que impediu Mateus de tomar posse no cargo público. 
O Mandado de Segurança há de ser dirigido a Juízo Federal, competente para o julgamento de Mandado de Segurança contra ato do Reitor, na forma do Art. 109 da CRFB/88. 
O examinando deve indicar, como impetrante, Mateus, bem como indicar a autoridade coatora (o Reitor) e a pessoa jurídica a que se vincula (autarquia federal – Universidade Federal). 
O examinando deve demonstrar o cabimento da impetração, pois (i) houve violação a direito líquido e certo, nos termos do Art. 5º, LXIX, da CRFB/88, OU do Art. 1º., da Lei n. 12.016/09; e (ii) há respeito ao prazo decadencial previsto no Art. 23 da Lei n. 12.016/09.
No mérito, deve ser alegado: 
i) o candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, em consonância com a Súmula 266 do STJ; 
ii) a legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art. 13, § 3º, da Lei nº 8.112/1990; e 
iii) as universidades podem prover seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.112/1990. 
Deve ser formulado pedido de concessão de medida liminar, demonstrando-se o fundamento relevante (violação ao Art. 5º, § 3º, e ao Art. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8.112/1990, e à Súmula 266 do STJ) e o fundado receio de ineficácia da medida, caso concedida a segurança apenas ao final do processo, dado o risco real de não haver dotação orçamentária para a nomeação futura. 
Ao final, devem ser formulados pedidos de notificação da autoridade coatora e de ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula aquela autoridade. Também deve ser requerida a concessão da liminar para suspender os efeitos da decisão do Reitor, determinando a posse imediata de Mateus. 
No mérito, o examinando deve requerer a concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para anular a decisão do Reitor e, por consequência, garantir o direito de Mateus à posse no cargo público.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA _ DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
Mateus , mexicano , estado civil _____, profissão ____, RG nº ____, CP F nº____, residente e domiciliado Rua_____, número____, bairro____, cidade ____, estado ____,e-mail _______; vem por meio de seu advogado , infra-assnado, à presença de Vossa Excelência impetrar:
MANDADO DE SEGURANÇA, 
nos termos do art. 5 º, LX IX , da Constituição Federal de 1988 , e artigo 1 º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. No me ____, nacionalidade ____, estado civil ____, profissão reitor da Universidade Federal ____, RG n° ____ , CP F n° ____, residente e domiciliado Rua ____, número ____, bairro ____, cidade ____, estado _____,e - mail ____, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mateus, maior de 18 anos, mexicano, faltando um mês para término de seu curso de graduação, prestou concurso para professor de uma Universidade Federal. Após um mês de sua colação de grau saiu o resultado do certame , o qual, Mateus foi aprovado em primeiro lugar e a nomeação se daria em novembro de 2018. Contudo, já havia marcado viagem para o México, sendo assim, outorgou procuração para que seu pai – Roberto – comparecesse e tomasse posse em seu nome. O pai do impetrante, no último dia da posse, comparece u a universidade e foi informado pelo Reitor que não seria possível tal ato por Mateus infringir dois requisitos: 1 - a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e 2 de Mateus, de não possuir diploma de nível superior em engenharia na data da inscrição no concurso público (requisito do cargo). Portanto, o impetrante teve seu direito líquido e certo exercer o cargo de professor , o qual foi aprovado, vi o lado pelo Reitor da Universidade Federal . Dessa forma, o Requerente encontra –se impossibilitado de exercer seu direito, não restando alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional . 
DO DIREITO 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público (art. 5 º, LX IX ). D e modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado, definitivamente , a o patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contes tação possível . Igualmente , o artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo , não amparado por ‘ habeas corpus’ o u ' habeas data ', sempre que, ilegal mente ou comabuso de poder , qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por par te de autoridade, seja de que categoria for e seja m q uai s forem as funções que exerça". Conclui -se que o ato coator viola direito líquido e certo do impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que : 
1- O candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, m consonância com a Súmula 266 do STJ; 
2- A legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art.13, § 3 º, da Lei nº 8.1 12/1990 ; e 
3- As universidades podem pro ver seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5 º, § 3 º, da Lei nº 8.1 12 /1990.
 DO PEDIDO 
Diante do exposto requer: 
a) Concessão de medida liminar, sob a violação ao Art. 5 º, § 3 º, e ao Ar t. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8 .112/1990, e à Súmula 26 6 do S TJ , pois, não pode-se incorrer o risco de ineficácia da medi da , caso concedi da a segurança apenas ao final do processo , dado o risco real de não ha ver dotação orçamentária para a nomeação futura; 
b) Que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de tomar posse do cargo de professor e exercer sua atividade, 
c) A notificação do Reitor, que pode ser encontrado no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando - lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 7 º, inciso I, da Lei nº 12.016/09 ; 
d) Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando - lhe cópia da inicial sem documentos , para que , querendo, ingresse no feito , nos moldes do artigo 7 º, inciso II, da L ei 12.016 /09. 
e) Findo o prazo para informações e , o u vido o Ministério Público, devem os autos ir à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora, 
f) Requer, ainda, a condenação do Impe trado no pagamento das despesa s processuais na forma da lei. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente ação o valor de R$ 1.000 ,00 ( um mil Reais). 
Mateus, nascido no México, veio morar no Brasil juntamente com seus pais, também nascidos no México. Aos dezoito anos, foi aprovado no vestibular e matriculou-se no curso de engenharia civil. Faltando um semestre para concluir a faculdade, decidiu inscrever-se em um concurso público promovido por determinada Universidade Federal brasileira, que segue a forma de autarquia federal, para provimento do cargo efetivo de professor. Um mês depois da colação de grau, foi publicado o resultado do certame: Mateus tinha sido o primeiro colocado. 
Mateus soube que seria nomeado em novembro de 2018, previsão essa que se confirmou. Como já tinha uma viagem marcada para o México, outorgou procuração específica para seu pai, Roberto, para que este assinasse o termo de posse. No último dia previsto para a posse, Roberto comparece à repartição pública. 
Ocorre que, orientado pela assessoria jurídica, o Reitor não permitiu a posse de Mateus, sob a justificativa de não ser possível a investidura de estrangeiro em cargo público. A autoridade também salientou que outros dois fatos impediriam a posse: a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e o não cumprimento, por parte de Mateus, de um dos requisitos do cargo (diploma de nível superior em engenharia) na data da inscrição no concurso público. 
Ciente disso, Mateus, que não se naturalizara brasileiro, interrompe sua viagem e retorna imediatamente ao Brasil. Quinze dias depois da negativa de posse pelo Reitor, Mateus contrata você, como advogado(a), para adotar as providências cabíveis perante o Poder Judiciário. Há certa urgência na obtenção do provimento jurisdicional, ante o receio de que, com o agravamento da crise, não haja dotação orçamentária para a nomeação futura. Considere que todas as provas necessárias já estão pré-constituídas, não sendo necessária dilação probatória. 
Considerando essas informações, redija a peça cabível que traga o procedimento mais célere para a defesa dos interesses de Mateus. A ação deve ser proposta imediatamente. Explicite as teses favoráveis ao seu cliente.
 O examinando deve apresentar Mandado de Segurança, impugnando a validade da decisão que impediu Mateus de tomar posse no cargo público. 
O Mandado de Segurança há de ser dirigido a Juízo Federal, competente para o julgamento de Mandado de Segurança contra ato do Reitor, na forma do Art. 109 da CRFB/88. 
O examinando deve indicar, como impetrante, Mateus, bem como indicar a autoridade coatora (o Reitor) e a pessoa jurídica a que se vincula (autarquia federal – Universidade Federal). 
O examinando deve demonstrar o cabimento da impetração, pois (i) houve violação a direito líquido e certo, nos termos do Art. 5º, LXIX, da CRFB/88, OU do Art. 1º., da Lei n. 12.016/09; e (ii) há respeito ao prazo decadencial previsto no Art. 23 da Lei n. 12.016/09.
No mérito, deve ser alegado: 
i) o candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, em consonância com a Súmula 266 do STJ; 
ii) a legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art. 13, § 3º, da Lei nº 8.112/1990; e 
iii) as universidades podem prover seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.112/1990. 
Deve ser formulado pedido de concessão de medida liminar, demonstrando-se o fundamento relevante (violação ao Art. 5º, § 3º, e ao Art. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8.112/1990, e à Súmula 266 do STJ) e o fundado receio de ineficácia da medida, caso concedida a segurança apenas ao final do processo, dado o risco real de não haver dotação orçamentária para a nomeação futura. 
Ao final, devem ser formulados pedidos de notificação da autoridade coatora e de ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula aquela autoridade. Também deve ser requerida a concessão da liminar para suspender os efeitos da decisão do Reitor, determinando a posse imediata de Mateus. 
No mérito, o examinando deve requerer a concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para anular a decisão do Reitor e, por consequência, garantir o direito de Mateus à posse no cargo público.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA _ DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
Mateus , mexicano , estado civil _____, profissão ____, RG nº ____, CP F nº____, residente e domiciliado Rua_____, número____, bairro____, cidade ____, estado ____,e-mail _______; vem por meio de seu advogado , infra-assnado, à presença de Vossa Excelência impetrar:
MANDADO DE SEGURANÇA, 
nos termos do art. 5 º, LX IX , da Constituição Federal de 1988 , e artigo 1 º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. No me ____, nacionalidade ____, estado civil ____, profissão reitor da Universidade Federal ____, RG n° ____ , CP F n° ____, residente e domiciliado Rua ____, número ____, bairro ____, cidade ____, estado _____,e - mail ____, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mateus, maior de 18 anos, mexicano, faltando um mês para término de seu curso de graduação, prestou concurso para professor de uma Universidade Federal. Após um mês de sua colação de grau saiu o resultado do certame , o qual, Mateus foi aprovado em primeiro lugar e a nomeação se daria em novembro de 2018. Contudo, já havia marcado viagem para o México, sendo assim, outorgou procuração para que seu pai – Roberto – comparecesse e tomasse posse em seu nome. O pai do impetrante, no último dia da posse, comparece u a universidade e foi informado pelo Reitor que não seria possível tal ato por Mateus infringir dois requisitos: 1 - a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e 2 de Mateus, de não possuir diploma de nível superior em engenharia na data da inscrição no concurso público (requisito do cargo). Portanto, o impetranteteve seu direito líquido e certo exercer o cargo de professor , o qual foi aprovado, vi o lado pelo Reitor da Universidade Federal . Dessa forma, o Requerente encontra –se impossibilitado de exercer seu direito, não restando alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional . 
DO DIREITO 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público (art. 5 º, LX IX ). D e modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado, definitivamente , a o patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contes tação possível . Igualmente , o artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo , não amparado por ‘ habeas corpus’ o u ' habeas data ', sempre que, ilegal mente ou com abuso de poder , qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por par te de autoridade, seja de que categoria for e seja m q uai s forem as funções que exerça". Conclui -se que o ato coator viola direito líquido e certo do impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que : 
1- O candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, m consonância com a Súmula 266 do STJ; 
2- A legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art.13, § 3 º, da Lei nº 8.1 12/1990 ; e 
3- As universidades podem pro ver seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5 º, § 3 º, da Lei nº 8.1 12 /1990.
 DO PEDIDO 
Diante do exposto requer: 
a) Concessão de medida liminar, sob a violação ao Art. 5 º, § 3 º, e ao Ar t. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8 .112/1990, e à Súmula 26 6 do S TJ , pois, não pode-se incorrer o risco de ineficácia da medi da , caso concedi da a segurança apenas ao final do processo , dado o risco real de não ha ver dotação orçamentária para a nomeação futura; 
b) Que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de tomar posse do cargo de professor e exercer sua atividade, 
c) A notificação do Reitor, que pode ser encontrado no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando - lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 7 º, inciso I, da Lei nº 12.016/09 ; 
d) Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando - lhe cópia da inicial sem documentos , para que , querendo, ingresse no feito , nos moldes do artigo 7 º, inciso II, da L ei 12.016 /09. 
e) Findo o prazo para informações e , o u vido o Ministério Público, devem os autos ir à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora, 
f) Requer, ainda, a condenação do Impe trado no pagamento das despesa s processuais na forma da lei. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente ação o valor de R$ 1.000 ,00 ( um mil Reais). 
Mateus, nascido no México, veio morar no Brasil juntamente com seus pais, também nascidos no México. Aos dezoito anos, foi aprovado no vestibular e matriculou-se no curso de engenharia civil. Faltando um semestre para concluir a faculdade, decidiu inscrever-se em um concurso público promovido por determinada Universidade Federal brasileira, que segue a forma de autarquia federal, para provimento do cargo efetivo de professor. Um mês depois da colação de grau, foi publicado o resultado do certame: Mateus tinha sido o primeiro colocado. 
Mateus soube que seria nomeado em novembro de 2018, previsão essa que se confirmou. Como já tinha uma viagem marcada para o México, outorgou procuração específica para seu pai, Roberto, para que este assinasse o termo de posse. No último dia previsto para a posse, Roberto comparece à repartição pública. 
Ocorre que, orientado pela assessoria jurídica, o Reitor não permitiu a posse de Mateus, sob a justificativa de não ser possível a investidura de estrangeiro em cargo público. A autoridade também salientou que outros dois fatos impediriam a posse: a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e o não cumprimento, por parte de Mateus, de um dos requisitos do cargo (diploma de nível superior em engenharia) na data da inscrição no concurso público. 
Ciente disso, Mateus, que não se naturalizara brasileiro, interrompe sua viagem e retorna imediatamente ao Brasil. Quinze dias depois da negativa de posse pelo Reitor, Mateus contrata você, como advogado(a), para adotar as providências cabíveis perante o Poder Judiciário. Há certa urgência na obtenção do provimento jurisdicional, ante o receio de que, com o agravamento da crise, não haja dotação orçamentária para a nomeação futura. Considere que todas as provas necessárias já estão pré-constituídas, não sendo necessária dilação probatória. 
Considerando essas informações, redija a peça cabível que traga o procedimento mais célere para a defesa dos interesses de Mateus. A ação deve ser proposta imediatamente. Explicite as teses favoráveis ao seu cliente.
 O examinando deve apresentar Mandado de Segurança, impugnando a validade da decisão que impediu Mateus de tomar posse no cargo público. 
O Mandado de Segurança há de ser dirigido a Juízo Federal, competente para o julgamento de Mandado de Segurança contra ato do Reitor, na forma do Art. 109 da CRFB/88. 
O examinando deve indicar, como impetrante, Mateus, bem como indicar a autoridade coatora (o Reitor) e a pessoa jurídica a que se vincula (autarquia federal – Universidade Federal). 
O examinando deve demonstrar o cabimento da impetração, pois (i) houve violação a direito líquido e certo, nos termos do Art. 5º, LXIX, da CRFB/88, OU do Art. 1º., da Lei n. 12.016/09; e (ii) há respeito ao prazo decadencial previsto no Art. 23 da Lei n. 12.016/09.
No mérito, deve ser alegado: 
i) o candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, em consonância com a Súmula 266 do STJ; 
ii) a legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art. 13, § 3º, da Lei nº 8.112/1990; e 
iii) as universidades podem prover seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.112/1990. 
Deve ser formulado pedido de concessão de medida liminar, demonstrando-se o fundamento relevante (violação ao Art. 5º, § 3º, e ao Art. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8.112/1990, e à Súmula 266 do STJ) e o fundado receio de ineficácia da medida, caso concedida a segurança apenas ao final do processo, dado o risco real de não haver dotação orçamentária para a nomeação futura. 
Ao final, devem ser formulados pedidos de notificação da autoridade coatora e de ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula aquela autoridade. Também deve ser requerida a concessão da liminar para suspender os efeitos da decisão do Reitor, determinando a posse imediata de Mateus. 
No mérito, o examinando deve requerer a concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para anular a decisão do Reitor e, por consequência, garantir o direito de Mateus à posse no cargo público.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA _ DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
Mateus , mexicano , estado civil _____, profissão ____, RG nº ____, CP F nº____, residente e domiciliado Rua_____, número____, bairro____, cidade ____, estado ____,e-mail _______; vem por meio de seu advogado , infra-assnado, à presença de Vossa Excelência impetrar:
MANDADO DE SEGURANÇA, 
nos termos do art. 5 º, LX IX , da Constituição Federal de 1988 , e artigo 1 º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. No me ____, nacionalidade ____, estadocivil ____, profissão reitor da Universidade Federal ____, RG n° ____ , CP F n° ____, residente e domiciliado Rua ____, número ____, bairro ____, cidade ____, estado _____,e - mail ____, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mateus, maior de 18 anos, mexicano, faltando um mês para término de seu curso de graduação, prestou concurso para professor de uma Universidade Federal. Após um mês de sua colação de grau saiu o resultado do certame , o qual, Mateus foi aprovado em primeiro lugar e a nomeação se daria em novembro de 2018. Contudo, já havia marcado viagem para o México, sendo assim, outorgou procuração para que seu pai – Roberto – comparecesse e tomasse posse em seu nome. O pai do impetrante, no último dia da posse, comparece u a universidade e foi informado pelo Reitor que não seria possível tal ato por Mateus infringir dois requisitos: 1 - a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e 2 de Mateus, de não possuir diploma de nível superior em engenharia na data da inscrição no concurso público (requisito do cargo). Portanto, o impetrante teve seu direito líquido e certo exercer o cargo de professor , o qual foi aprovado, vi o lado pelo Reitor da Universidade Federal . Dessa forma, o Requerente encontra –se impossibilitado de exercer seu direito, não restando alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional . 
DO DIREITO 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público (art. 5 º, LX IX ). D e modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado, definitivamente , a o patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contes tação possível . Igualmente , o artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo , não amparado por ‘ habeas corpus’ o u ' habeas data ', sempre que, ilegal mente ou com abuso de poder , qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por par te de autoridade, seja de que categoria for e seja m q uai s forem as funções que exerça". Conclui -se que o ato coator viola direito líquido e certo do impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que : 
1- O candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, m consonância com a Súmula 266 do STJ; 
2- A legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art.13, § 3 º, da Lei nº 8.1 12/1990 ; e 
3- As universidades podem pro ver seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5 º, § 3 º, da Lei nº 8.1 12 /1990.
 DO PEDIDO 
Diante do exposto requer: 
a) Concessão de medida liminar, sob a violação ao Art. 5 º, § 3 º, e ao Ar t. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8 .112/1990, e à Súmula 26 6 do S TJ , pois, não pode-se incorrer o risco de ineficácia da medi da , caso concedi da a segurança apenas ao final do processo , dado o risco real de não ha ver dotação orçamentária para a nomeação futura; 
b) Que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de tomar posse do cargo de professor e exercer sua atividade, 
c) A notificação do Reitor, que pode ser encontrado no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando - lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 7 º, inciso I, da Lei nº 12.016/09 ; 
d) Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando - lhe cópia da inicial sem documentos , para que , querendo, ingresse no feito , nos moldes do artigo 7 º, inciso II, da L ei 12.016 /09. 
e) Findo o prazo para informações e , o u vido o Ministério Público, devem os autos ir à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora, 
f) Requer, ainda, a condenação do Impe trado no pagamento das despesa s processuais na forma da lei. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente ação o valor de R$ 1.000 ,00 ( um mil Reais). 
Mateus, nascido no México, veio morar no Brasil juntamente com seus pais, também nascidos no México. Aos dezoito anos, foi aprovado no vestibular e matriculou-se no curso de engenharia civil. Faltando um semestre para concluir a faculdade, decidiu inscrever-se em um concurso público promovido por determinada Universidade Federal brasileira, que segue a forma de autarquia federal, para provimento do cargo efetivo de professor. Um mês depois da colação de grau, foi publicado o resultado do certame: Mateus tinha sido o primeiro colocado. 
Mateus soube que seria nomeado em novembro de 2018, previsão essa que se confirmou. Como já tinha uma viagem marcada para o México, outorgou procuração específica para seu pai, Roberto, para que este assinasse o termo de posse. No último dia previsto para a posse, Roberto comparece à repartição pública. 
Ocorre que, orientado pela assessoria jurídica, o Reitor não permitiu a posse de Mateus, sob a justificativa de não ser possível a investidura de estrangeiro em cargo público. A autoridade também salientou que outros dois fatos impediriam a posse: a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e o não cumprimento, por parte de Mateus, de um dos requisitos do cargo (diploma de nível superior em engenharia) na data da inscrição no concurso público. 
Ciente disso, Mateus, que não se naturalizara brasileiro, interrompe sua viagem e retorna imediatamente ao Brasil. Quinze dias depois da negativa de posse pelo Reitor, Mateus contrata você, como advogado(a), para adotar as providências cabíveis perante o Poder Judiciário. Há certa urgência na obtenção do provimento jurisdicional, ante o receio de que, com o agravamento da crise, não haja dotação orçamentária para a nomeação futura. Considere que todas as provas necessárias já estão pré-constituídas, não sendo necessária dilação probatória. 
Considerando essas informações, redija a peça cabível que traga o procedimento mais célere para a defesa dos interesses de Mateus. A ação deve ser proposta imediatamente. Explicite as teses favoráveis ao seu cliente.
 O examinando deve apresentar Mandado de Segurança, impugnando a validade da decisão que impediu Mateus de tomar posse no cargo público. 
O Mandado de Segurança há de ser dirigido a Juízo Federal, competente para o julgamento de Mandado de Segurança contra ato do Reitor, na forma do Art. 109 da CRFB/88. 
O examinando deve indicar, como impetrante, Mateus, bem como indicar a autoridade coatora (o Reitor) e a pessoa jurídica a que se vincula (autarquia federal – Universidade Federal). 
O examinando deve demonstrar o cabimento da impetração, pois (i) houve violação a direito líquido e certo, nos termos do Art. 5º, LXIX, da CRFB/88, OU do Art. 1º., da Lei n. 12.016/09; e (ii) há respeito ao prazo decadencial previsto no Art. 23 da Lei n. 12.016/09.
No mérito, deve ser alegado: 
i) o candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, em consonância com a Súmula 266 do STJ; 
ii) a legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art. 13, § 3º, da Lei nº 8.112/1990; e 
iii) as universidades podem prover seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5º, § 3º, da Lei nº 8.112/1990. 
Deve ser formulado pedido de concessão de medida liminar, demonstrando-se o fundamento relevante (violação ao Art. 5º, § 3º, e ao Art. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8.112/1990, e à Súmula 266 do STJ) e o fundado receio de ineficácia da medida, caso concedida a segurança apenas ao final do processo, dado o risco real de não haver dotação orçamentária para a nomeaçãofutura. 
Ao final, devem ser formulados pedidos de notificação da autoridade coatora e de ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica de direito público a que se vincula aquela autoridade. Também deve ser requerida a concessão da liminar para suspender os efeitos da decisão do Reitor, determinando a posse imediata de Mateus. 
No mérito, o examinando deve requerer a concessão da segurança, confirmando a liminar concedida, para anular a decisão do Reitor e, por consequência, garantir o direito de Mateus à posse no cargo público.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA _ DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE 
Mateus , mexicano , estado civil _____, profissão ____, RG nº ____, CP F nº____, residente e domiciliado Rua_____, número____, bairro____, cidade ____, estado ____,e-mail _______; vem por meio de seu advogado , infra-assnado, à presença de Vossa Excelência impetrar:
MANDADO DE SEGURANÇA, 
nos termos do art. 5 º, LX IX , da Constituição Federal de 1988 , e artigo 1 º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. No me ____, nacionalidade ____, estado civil ____, profissão reitor da Universidade Federal ____, RG n° ____ , CP F n° ____, residente e domiciliado Rua ____, número ____, bairro ____, cidade ____, estado _____,e - mail ____, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: 
DOS FATOS 
Mateus, maior de 18 anos, mexicano, faltando um mês para término de seu curso de graduação, prestou concurso para professor de uma Universidade Federal. Após um mês de sua colação de grau saiu o resultado do certame , o qual, Mateus foi aprovado em primeiro lugar e a nomeação se daria em novembro de 2018. Contudo, já havia marcado viagem para o México, sendo assim, outorgou procuração para que seu pai – Roberto – comparecesse e tomasse posse em seu nome. O pai do impetrante, no último dia da posse, comparece u a universidade e foi informado pelo Reitor que não seria possível tal ato por Mateus infringir dois requisitos: 1 - a impossibilidade de o provimento ocorrer por meio de procuração e 2 de Mateus, de não possuir diploma de nível superior em engenharia na data da inscrição no concurso público (requisito do cargo). Portanto, o impetrante teve seu direito líquido e certo exercer o cargo de professor , o qual foi aprovado, vi o lado pelo Reitor da Universidade Federal . Dessa forma, o Requerente encontra –se impossibilitado de exercer seu direito, não restando alternativa senão a impetração do presente remédio constitucional . 
DO DIREITO 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data , quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do 
Poder Público (art. 5 º, LX IX ). D e modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado, definitivamente , a o patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contes tação possível . Igualmente , o artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo , não amparado por ‘ habeas corpus’ o u ' habeas data ', sempre que, ilegal mente ou com abuso de poder , qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por par te de autoridade, seja de que categoria for e seja m q uai s forem as funções que exerça". Conclui -se que o ato coator viola direito líquido e certo do impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que : 
1- O candidato deve cumprir os requisitos do cargo no momento da posse, não no da inscrição no concurso público, m consonância com a Súmula 266 do STJ; 
2- A legislação permite a posse por procuração específica, nos termos do Art.13, § 3 º, da Lei nº 8.1 12/1990 ; e 
3- As universidades podem pro ver seus cargos de professor com estrangeiros, nos termos do Art. 5 º, § 3 º, da Lei nº 8.1 12 /1990.
 DO PEDIDO 
Diante do exposto requer: 
a) Concessão de medida liminar, sob a violação ao Art. 5 º, § 3 º, e ao Ar t. 13, § 3º, ambos da Lei nº 8 .112/1990, e à Súmula 26 6 do S TJ , pois, não pode-se incorrer o risco de ineficácia da medi da , caso concedi da a segurança apenas ao final do processo , dado o risco real de não ha ver dotação orçamentária para a nomeação futura; 
b) Que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de tomar posse do cargo de professor e exercer sua atividade, 
c) A notificação do Reitor, que pode ser encontrado no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando - lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de dez (10) dias, nos termos do artigo 7 º, inciso I, da Lei nº 12.016/09 ; 
d) Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando - lhe cópia da inicial sem documentos , para que , querendo, ingresse no feito , nos moldes do artigo 7 º, inciso II, da L ei 12.016 /09. 
e) Findo o prazo para informações e , o u vido o Ministério Público, devem os autos ir à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora, 
f) Requer, ainda, a condenação do Impe trado no pagamento das despesa s processuais na forma da lei. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a presente ação o valor de R$ 1.000 ,00 ( um mil Reais).