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Introdução Metodologia De Pesquisa

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Acadêmico: 
Curso: Direito 
Turma: 1° Período 
Disciplina: Metodologia de Pesquisa Científica 
 1. Metodologia da Pesquisa 
 
Um modo simples de conceituar a metodologia da pesquisa, seria defini-la como um conjunto de processos e ferramentas para se alcançar um resultado. Mas pensar dessa forma pode ser considerado incompleto. 
Segundo Fonteles et-all (2009) na metodologia é aplicado um conjunto de procedimentos objetivos, por um ou mais pesquisadores, com fim de produzir novos conhecimentos, e também o integrar a os já existentes. 
Uma etapa relevante, a revisão do amplo conhecimento existente na literatura, permite que pesquisadores encontram embasamento e justificativas para suas pesquisas. Essa questão relevante está no fato de mostrar e justificar como uma pesquisa poderá ser inserida em um contexto maior. Porque essa questão é importante e como poderá contribuir para avanços sociais e científicos, como poderá influenciar futuras tomadas de decisões. 
Com o correto uso da metodologia de pesquisa, junto de ferramentas e aplicações das mais diversas áreas. É possível criar uma ligação entre o conhecimento comprovado em décadas passadas e o conhecimento gerando nos dias de hoje. Colaborando na validação de novas teorias, e melhorando a própria forma de se realizar pesquisas. 
 
 2. Ciência 
 
 Existe diferentes definições sobre esse assunto, segundo Mattos e Baptista (2015), existe um senso comum sobre o que é a ciência, dela ser prática qualificada, capaz de evidenciar os aspectos ocultos sobre a nossa existência e sobre o mundo, inacessíveis a partir de outros métodos, a não ser através da prática científica. Onde recai sobre o método científico o dever de revelar a verdadeira realidade, e seguir esse método é a melhor maneira de alcançar à verdade. 
 Para Popper (1987), cientistas são, ou deveriam ser sujeitos habilidosos, capazes de desenvolver os mais diferentes testes para tentar refutar suas próprias hipóteses, ou as hipóteses criadas por seus colegas. O que caracterizaria a ciência não seria a existência de um método que assegurasse a descoberta de certos aspectos da realidade. O que caracterizaria a ciência seria a execução resumida na seguinte frase: ousadia nas formulações e rigor nas críticas. 
 Não restam dúvidas que a ciência é absolutamente necessária no mundo, em seus fundamentos estão a base para geração de conhecimento, e a desmistificação do mundo. 
Através dela, o ser humano continuará avançando, nas mais diversas áreas como: Matemática, Física, História, Biologia e Direito. 
 
Definição/Evolução dos diferentes tipos de conhecimento 
 
 Conhecimento, como a própria palavra indica, é o ato de perceber ou compreender. Ele é gerado a partir do contado do ser humano com o mundo a sua volta, podendo ser relaciona a diversos tema e divididos em várias áreas. Neste trabalho é falado sobre conhecimento: Empírico; Cientifico; Filosófico; e Teólogo. 
 
 
 
 
 
	 
	Empírico 
	Cientifico 
	Filosófico 
	Teólogo 
	O que é 
	Surge através da interação do ser humano com o ambiente onde 
habita 
	São informações e fatos que foram comprovados, tendo como base análises cientificas 
	Surge a partir das reflexões que o homem faz sobre as 
questões 
imateriais 	e 
subjetivas 
	Acreditasse que a fé religiosa possui a verdade absoluta e apresenta todas as explicações para justificar essa crença 
	Valor 
	Valorativo, 
apoiando-se em experiencias pessoais 
	Factual, lida com fatos 	e 
ocorrências 
	Valorativo, em razão de lidar com hipóteses que não podem ser observadas 
	Valorativo, apoiando-se nas doutrinas sagradas 
	Verificação 
	É verificável 
	É verificável 
	Não é verificável 
	Não é verificável 
	Exatidão 
	Falível e inexato 
	Falível 	e aproximadament
e exato 
	Infalível e exato 
	Infalível e exato 
	Sistema 
	Assistemático, 
pois 	é organizado com bases nas experiências de um sujeito, não em um estudo. 
	Sistemático pois é ordenado 
logicamente 
	É sistemático pois busca uma coerência com a realidade 
	Conhecimento sistemático 	do mundo 
Tabela 1 – Tipos de Conhecimento 
Fonte: Juliana Diana (2019) 
 
 
Espirito Cientifico 
 
Conforme Bachelard, é o espirito cientifico humano que leva uma pessoa através da ciência a romper uma barreira que se coloca em frente ao seu sentido. A evolução do espirito cientifico parte de uma forma geométrica, visível aos olhos humanos, e avança em direção a abstração completa. 
Em outras palavras, esse espirito é de natureza humana e está em todas as pessoas, é ele que leva os cientistas a pensar de forma crítica, duvidar das regras já impostas, identificar obstáculos presente em determinada área, e ao mesmo tempo possibilitar avanços científicos. No progresso do pensamento humano, não é possível fugir da autocritica, é essa atitude que guia um filósofo ao rumo do conhecimento. 
Esse pensamento vem desde a primeira interação do ser humano com algo da natureza, de antes da existência da crítica. E permanece em nós até hoje, pois serviu de base para o conhecimento que com o tempo foi evoluindo até os dias de hoje. Nós não sabemos o que as pessoas pensavam nas primeiras interações com o mundo, mas sabemos que o conhecimento atual, é por meio do espirito cientifico interligado. 
 
Referencias: 
 
FONTELLES M. J; SIMÕES M. G; FARIAS S. H; FONTELES R. G. S.; Metodologia Da Pesquisa Científica: Diretrizes para a Elaboração de um Protocolo de Pesquisa, Universidade da Amazônia (UNAMA), 28 de outubro de 2009. 
 
Gaston Bachelard, A Formação do Espírito Científico: Contribuição para uma psicanálise do conhecimento, 5° reimpressão, Editora Contraponto, Rio de Janeiro, 1996. 
 
Juliana 	Diana. 	Conhecimento 	empírico, 	científico, 	filosófico 	e 	teológico, 
<https://www.diferenca.com/conhecimento-empirico-cientifico-filosofico-e-teologico/> acessado em 15 de agosto de 2019. 
 
MATTOS, R. A. Ciência, metodologia e o trabalho científico (ou tentando escapar dos horrores metodológicos). In MATTOS, R.A.; BAPTISTA, T.W.F. (Org). Caminhos para análise das políticas de saúde, 1.ed.– Porto Alegre: Rede UNIDA, 2015. p.29-81. 
 
Popper, Karl. O realismo e o objectivo da ciência. Lisboa: Dom Quixote, 1987.

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