Relatório toxicidade em cebola

Prévia do material em texto

Relatório de toxicidade do crescimento da raiz da cebola exposta a águas residuárias provenientes de indústrias
Ana Paula Gomes
Bruna Freire de Aguiar
Davi da Silva Ramos
Lorraine da Silva Martins
Vivianne Alyne Bezerra da Silva
Introdução
Cebolas são as verduras mais cultivadas em diversos locais, onde são utilizadas como alimento, no preparo de alimento, tempero e remédio. São verduras herbáceas tendo a presença de diversas camadas tendo um aspecto meio esbranquiçado ou transparente em cada camada, predomina-se um odor forte e ardente em contato com os olhos e nariz. Em uma de suas extremidades se encontra o talo, sendo variável de uma cebola à outra e na outra extremidade se encontra suas raízes.
Elas podem ser utilizadas em diversos processos experimentais para novos conhecimentos, como o estudo genético onde se pode extrair o DNA da mesma e averiguar; o estudo cromossômico perante a divisão celular onde há a presença das etapas de mitose e meiose; ela também pode ser empregada em estudos de células através das camadas epiteliais; observação de osmose e até a toxicidade de suas raízes onde atrapalha o seu crescimento se expostas a metais pesados, averiguando também questões de temperatura, luminosidade, qualidade da água, qualidade da cebola entre outras experiências.
Nesse experimento iremos avaliar a limitação do crescimento de suas raízes perante a metais pesados, como sulfato de cobre, a concentrações postas como controle do cloreto de sódio (NaCl) e dipirona sódica.
Objetivo
Verificar a toxicidade no crescimento da raíz da cebola posta em soluções como água destilada, dipirona sódica e zinco.
Materiais
Sal
Pistilo
Becker
Cadinho
Bastão de vidro
Vidro de relógio
Água destilada
Sulfato de cobre
Palito de dente
Balança analítica
Cloreto de sódio (NaCl)
Copos de plástico de 100 ml
Dipirona sódica em comprimidos
1 cebola para cada solução preparada sendo ao total de 7 cebolas.
Métodos
Foi preparado as soluções de água destilada e água destilada em concentrações de sais em 200mg/l.
As soluções foram realizadas em concentrações diferentes. A dipirona sódica em comprimidos foi macerada em um cadinho com pistilo e pesada em balança analítica a determinada quantia desejada, sendo adicionada à 100ml de água para cada concentração feita: 500mg/l, 100mgl, 2000mg/l.
O sulfato de cobre foi pesado nas respectivas concentrações de 1mg/l, 2mg/l e 5mg/l e adicionadas em 100ml de água em um Becker mexendo até o soluto se tornar homogêneo com a água. E o cloreto de sódio (NaCl) também segue as mesmas técnicas de pesagem em um vidro de relógio nas respectivas concentrações de 200mg/l, 250mgl. Mantivemos a solução de água destilada como o controle, para que futuramente tenhamos as análises toxicológicas.
Após o preparo das soluções, colocamos as diluições em um copo de plástico de 100ml e espetamos palitos de dentes na região da cebola um pouco acima da sua raíz, sendo entre 4 a 5 palitos utilizados ao total. Em seguida posicionamos as cebolas em cada copo com a solução, deixando sua raíz em contato com a diluição para que se averigue os efeitos causados futuramente. Após uma semana, avaliamos o experimento e cortamos as raízes que tinham crescido. Fizemos a medição de cada uma delas e posteriormente somamos todos os centímetros obtidos, dividimos pela quantidade de raízes obtidas. Por fim, tivemos a média da toxidade de cada diluição.
Resultados
Gráfico 1.
Valores obtidos através dos centímetros das raízes e suas médias.
Gráfico 2.
Comparação entre os meios de controle onde teve uma inibição do crescimento da raíz em concentrações de água e sal devido a osmolaridade, deixando o meio mais hipertônico.
Gráfico 3.
O Y da equação é o tamanho do crescimento da raíz da cebola e o X é a concentração de droga que fez crescer Y (Raíz da cebola). O menor efeito tóxico possível (Controle) foi 2,8 e o menor efeito tóxico do Zinco foi 1,91. Considerando 25% dessa concentração (Controle) como uma quantidade tóxica.
Gráfico 4.
O Y da equação é o tamanho do crescimento da raíz da cebola e o X é a concentração de droga que fez crescer Y (Raíz da cebola). O menor efeito tóxico possível (Controle) foi 2,8 e o menor efeito tóxico da Dipirona foi 2,25. Portanto esse experimento não está ideal, devido ao ato de se encontrar bastante longe da curva padrão. O ideal é refazer o experimento aumentando assim as concentrações desejadas para que se visualize um maior efeito tóxico.
Resultado → A água destilada obteve um maior crescimento comparado ao controle de água e sal, portanto a água destilada em concentrações de sódio cresceu onde obteve um decréscimo de suas raízes, devido as questões osmóticas, aumentando assim as concentrações líquidas, deixando o meio hipertônico.
Sulfato de zinco obteve resultados bons em relação aos efeitos tóxicos; tendo um crescimento das raízes na concentração de 20g e na concentração de 50g não obteve nenhum crescimento, chegando a conclusão de que a solução foi extremamente tóxica à cebola levando a inibição de suas raízes em altas concentrações.
Na dipirona sódica obtivemos um resultado inesperado, pois esperávamos que não tivesse crescimento devido ela ser tóxica. Entretanto, obtivemos um resultado contrário devido a dipirona não ser tóxica nessas concentrações, estimulando assim o crescimento da raíz e tendo efeitos baixos de toxicologia onde a maior concentração, 2000, cresceu mais e a menor, 50, cresceu menos obtendo resultados decrescentes. Ou seja, o fármaco provocou efeitos de crescimento da raíz, mostrando assim no gráfico 1 as concentrações em pontos ruins, onde para se obter uma curva normal deveríamos ter concentrações maiores.
Conclusão
Chegamos a conclusão de que o zinco é extremamente tóxico ao crescimento da raíz da cebola. Em sua concentração de 20, houve um leve crescimento e na sua concentração de 50 houve um efeito de involução, um efeito inibitório ao crescimento. Já a dipirona, diferente do esperado, obteve efeitos de crescimento da raíz, sendo a sua menor concentração mais tóxica do que a maior concentração. No experimento estávamos dentro da janela toxicológica, onde abaixo da menor concentração e acima da maior concentração ele é extremamente tóxico.
Perante a coleta das informações das concentrações de dipirona, compreendemos que o resultado não foi suficiente, pois não atingimos a saturação e não observamos o efeito de queda pós janela toxicológica. Se realizássemos uma nova experiência com novas concentrações o efeito tóxico seria visto melhor.