Buscar

APOSTILA DE PRÁTICAS do f

Prévia do material em texto

Experimento 1 : Medidas de volume e pesagem
1.1 Objetivo 
O propósito da experiência foi aprender a manipular corretamente as vidrarias disponíveis para a determinação de volume, analisar a exatidão dos instrumentos volumétricos, além de obter medidas de massas e volumes aproximadas e precisas.
1.2 Introdução
A técnica de medição de volume pesagem faz parte da rotina de um laboratório. A mesma envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório bastante simples, porém, com finalidades específicas. Essa técnica pode ser efetuada para ser usada numa análise qualitativa (não requer elevada exatidão nas medidas de massa ou de volume) ou numa analise quantitativa (requer elevada exatidão nas medidas de massa e volume). Por este motivo é necessário saber diferenciar e usar corretamente os equipamentos, de modo a reduzir ao mínimo o erro das análises.
 
Os equipamentos volumétricos mais comuns são : 
● Béquer – Béqueres são geralmente de forma cilíndrico com fundo chato e um bico em sua parte superior. Eles são graduados, oferecendo medidas pouco precisas.
● Erlenmeyer – É vulgarmente utilizado no laboratório para a realização de titulações, mas também pode ser utilizado para aquecimento de soluções e realizações de reações químicas em soluções.
● Provetas – São utilizadas em medidas aproximadas de volume, pois apresentam erro de 1% nas medidas de volume. Portanto , não devem ser utilizadas em análises quantitativas. 
● Bureta – São frascos volumétricos usados para escoar volumes variados de líquidos Bureta, com relativa precisão. A bureta consiste em um cilindro longo, uniformemente calibrado em toda a sua extensão de escala graduada de cima para baixo e possui, entre a extremidade inferior e o cilindro graduado, um dispositivo de controle (torneira). 
● Pipetas – podem ser de dois tipos: graduadas ou volumétricas.
1. Pipetas graduadas: são providas de uma escala numerada de cima para baixo e geralmente graduada em 0,1ml.
 
2. Pipetas volumétricas: são usadas para transferir um volume único de líquidos.
Nas pesagens as medidas de massas são feitas com balanças que geralmente são aparelhos de maior precisão em laboratórios químicos, e são também os mais delicados. As balanças são usualmente classificadas de acordo com sua precisão, sendo os seguintes os tipos mais comuns: Semi analíticas – precisão de 10 mg / capacidade de 300 – 500g; Analítica – precisão de 0,1mg / capacidade de 150 – 200g . 
Balanças analíticas são especialmente sensíveis e exigem outros tantos cuidados; seu prato fica encerrado dentro de uma caixa com portas de vidro, para que correntes de ar não perturbem a pesagem. Geralmente não é possível ler o peso com portas abertas, porque o prato da balança fica oscilando e não produz leitura estável.
1.3 Materiais, Vidrarias, Reagentes 
	
Materiais
	
Vidrarias
	
Reagentes
	Pêra
	Béquer
	Água
	Suporte universal
	Bureta
	
	
	Erlenmeyer
	
	
	Proveta
	
	
	Pipeta volumétrica
	
1.4 Procedimento 
Foi medido 100ml de água em um béquer e do béquer transferiu-se pro enlermeyer . Observar a medição e transferir para uma proveta
 
 
(béquer com 100ml de água) (transferência dos 100ml de água)
 Observou-se a medição e transferiu para uma proveta 
Logo em seguida, transferir 100ml da proveta para o enlermeyer e do enlermeyer para o béquer.
 (béquer com 100ml)
Após isso, medir 10ml de água em uma pipeta volumétrica 
 (Lembrando que 10 ml exato é na marcação e no menisco da solução)
 Depois disso deve-se transferir para uma proveta de 25ml
 (passou dos 10ml que era a medição pedida)
 Em seguida transferir para uma bureta com o auxílio de um suporte universal
 E depois avolumar tirando o ar do bico 
 Em seguida transferir 25ml da bureta para a proveta
 
E por fim pesar 3,5 de NaCl na balança analítica
Em seguida, pegamos uma pipeta volumétrica e medimos 50 ml duas vezes, passamos para o béquer e passou da medida dos 100ml 
1.5 Resultados
Pode-se concluir que as vidrarias : proveta e bureta são vidrarias de precisão e que o béquer e o erlenmeyer são instrumentos que medem volume de uma forma não precisa. 
Experimento 2 : Teste de chamas
1.1 Objetivo
Coloração dos cátions através da excitação dos elétrons por chama 
1.2 Introdução
O cientista dinamarquês Niels Bohr aprimorou em 1913, o modelo atômico de Rutherford baseado na teoria de que o núcleo do átomo é formado por prótons e ao redor do núcleo estão os elétrons utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em pacotes. A cada pacote de energia foi dado o nome de quantum. Surgiram assim, os chamados Postulados de Bohr:
Os elétrons se movem ao redor do núcleo em número limitado de órbitas bem definidas; Movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia;
Ao saltar de uma orbita para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade definida de energia, chamada quantum.
O Teste de Chama é um procedimento utilizado na Química para detectar a presença de alguns íons metálicos, baseado no espectro de emissão característico de cada elemento. O teste envolve a introdução da amostra em uma chama e a observação da cor resultante. As amostras foram manuseadas com fios de cobre previamente limpos com ácido clorídrico (HCl) para retirar resíduos de soluções anteriores.
O teste de chama é baseado no fato de que quando, uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma de radiação (Luz). Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.
A temperatura da chama do bico de Bunsen  é suficiente para excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da observação visual da chama.
O teste de chama é rápido e fácil de ser feito, porém, a quantidade de elementos detectáveis é pequena e existe uma dificuldade em detectar concentrações baixas de alguns elementos, enquanto que outros produzem cores muito fortes que tendem a mascarar sinais mais fracos.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes 
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Pregador
	Béquer de vidro
	Sulfeto de Cádmio
(CdS)
	Bico de bunsen
	Proveta
	Cloreto de Manganês
(MnCl2)
	Algodão
	Pipeta graduada
	Cloreto de Estrôncio
(SrCl2)
	Pêra
	
	Cloreto de Sódio
(NaCl)
	
	
	Nitrato de Cálcio
(Ca(NO3)2
	
	
	Sulfeto de Cobre
(CuSO4)
1.4 Procedimentos
Com auxílio de um fósforo, a chama do bico de Bunsen foi acesa e inicialmente é verificado a presença da chama luminosa, que indica uma combustão incompleta, isso ocorre devido a insuficiência de oxigênio, sendo imprópria para o experimento. Por isso, deve-se ajustar a entrada de ar do bico, até obter a chama não-luminosa, a qual é ideal para a utilização por ocorrer a combustão completa dos gases.
Em seguida, com o auxílio de uma pipeta graduada, pegou-se 2 ml das soluções e umedeceu um pedaço dealgodão para cada solução ( sulfeto de cádmio, cloreto de manganês, cloreto de estrôncio, cloreto de sódio, nitrato de cálcio e sulfeto de cobre), separando-os em béqueres previamente identificados.
(figura com todas as substâncias juntas)
 (béqueres contendo pedaços de algodões umedecidos com as respectivas soluções)
Posteriormente, utilizando pregadores, os pedaços de algodões umedecidos com as soluções foram levados á chama para que as colorações dos elementos pudessem ser identificadas.
1.5 Resultados 
(chama da solução de MnCl2) (chama da solução de Ca(NO3)2)
 
(chama da solução de SrCl2) (chama da solução de CuSO4)
 
(chama da solução de CdS) (chama da solução de NaCl)
	Reagente
	Cor da chama
	Sulfeto de Cádmio
	Cor padrão não visível a olho nu
	Cloreto de Manganês
	Amarelado com faíscas
	Cloreto de Estrôncio
	Avermelhado
	Cloreto de Sódio
	Laranja
	Nitrato de Cálcio
	Vermelho alaranjado
	Sulfeto de Cobre
	Esverdeado
Pode -se afirmar que cada composto utilizado 
na experiência obteve uma cor de chama diferente,que pode ser explicado 
através da quantidade de energia liberada pelos elétrons ,conhecido mais 
como espectro de emissão do elemento. 
Método fácil de fazer a detecção de cátions em alguns compostos a
maioria dos sais, com esse método também fica claro como a quantidade de energia que o elétron recebe influencia diretamente na cor da chama.
Experimento 3 : Solubilidade e Polaridade
1.1 Objetivo 
Observar a solubilidade e polaridade das substâncias 
1.2 Introdução
Solubilidade ou coeficiente de solubilidade (CS) é a quantidade máxima que uma substância pode se dissolver em um líquido, e expressa-se em mols por litro, gramas por litro ou em percentagem de soluto/solvente. Esse conceito também se estende para solventes
Na solubilidade, o caráter polar ou apolar de uma substância influi principalmente, pois devido à polaridade, estas substâncias serão mais ou menos solúveis. Dessa forma, substâncias polares tendem a se dissolver em líquidos polares e substâncias apolares, em líquidos apolares.
Os compostos com mais de um grupo funcional apresentam grande polaridade, por isso não são solúveis em éter etílico, por exemplo, que apresenta baixíssima polaridade. Portanto, para que uma substância seja solúvel em éter etílico deve apresentar pouca polaridade. Os compostos com menor polaridade são os que apresentam menor reatividade como, por exemplo, as parafinas, compostos núcleos aromáticos e os derivados halogenados.
O termo solubilidade designa tanto fenômeno qualitativo do processo (dissolução), como expressa quantitativamente a concentração das soluções. A solubilidade de uma substância depende da natureza do soluto e do solvente, assim como da temperatura da pressão às quais o sistema é submetido. É a tendência do sistema em alcançar o valor máximo de entropia.
Ao misturar um soluto com um solvente, pode haver a formação de três tipos de soluções: saturada, solução insaturada ou solução supersaturada, cada uma delas dependendo da quantidade de soluto que se dissolveu no solvente.
O processo de interação entre as moléculas do solvente e as moléculas do soluto para formar agregados é denominado solvatação e, se o solvente for a água, hidratação.
A polaridade molecular caracteriza a molécula através do tipo de ligação existente entre os átomos e a geometria molecular, a repulsão entre os elétrons na camada de valência é um dos fatores responsáveis pela conformidade e a geometria.
A polaridade de uma ligação de uma molécula está relacionada á distribuição dos elétrons ao redor dos átomos. Se essa distribuição eletrônica for simétrica, a molécula será apolar, porém se uma das partes da molécula possuir maior ou menor densidade eletrônica esta será considerada assim assimétrica portanto, se trata de uma molécula polar.
Substâncias polares são miscíveis em substâncias polares e imiscíveis em substâncias apolares.
Substâncias apolares são miscíveis em substâncias apolares e imiscíveis em substâncias polares
A solubilidade é quantidade limite que um soluto pode ser dissolvido em uma quantidade de solvente, há outros fatores que caracterizam se uma substância é solúvel ou não, tal como a polaridade molecular pois, semelhante dissolve semelhante. 
A solubilidade pode ser definida como a máxima quantidade possível de um soluto que pode ser dissolvida em certa quantidade de solvente a uma dada temperatura.
Essa quantidade máxima que pode ser dissolvida é também conhecida por coeficiente de solubilidade ou grau de solubilidade. Mas, a solubilidade de qualquer substância depende, entre outras coisas, do tipo de solvente no qual o soluto está disperso.
Por exemplo, o NaCl (cloreto de sódio - sal de cozinha) é bem solúvel em água, sendo que em 1 L de água a 20ºC, conseguimos solubilizar até 360 gramas desse sal. Mas, quando o solvente muda para a gasolina, nas mesmas condições de volume, temperatura e pressão, o sal não se dissolve.
Por que a solubilidade de uma substância varia tanto de um solvente para outro?
Um dos fatores é a polaridade dos compostos envolvidos. No exemplo citado, temos que o sal é polar, a água também é polar e a gasolina é apolar. O sal é formado por átomos de sódio (Na) e cloro (Cl) que se ligam por meio de ligações iônicas, em que o sódio doa definitivamente um elétron para o cloro, formando os íons Na+ e Cl-. Como esses íons possuem cargas opostas, eles se atraem e se mantêm unidos (Na+Cl-).
Isso nos mostra que o sal é realmente polar, toda ligação iônica é polar, pois existe a diferença de carga elétrica no composto.
Já no caso da água, a ligação existente é covalente, na qual dois átomos de hidrogênio compartilham elétrons com um átomo de oxigênio. A molécula de água possui dois dipolos, com o oxigênio tendo a carga parcialmente negativa e o hidrogênio com a carga parcialmente positiva (δ- O ─ H  δ+). Mas, esses dipolos não se cancelam, porque a molécula de água se encontra em um ângulo de 104,5º, mostrando que a distribuição e carga ao longo da molécula não são uniformes. Há uma maior densidade de carga negativa sobre o átomo de oxigênio da molécula. Isso nos mostra que a molécula de água é realmente polar.
Assim, quando misturamos o sal na água, a parte positiva do sal, que são os cátions Na+, é atraída pela parte negativa da água, que é o oxigênio, e a parte negativa do sal (ânions Cl-) é atraída pela parte positiva da água (H+). Consequentemente, a união Na+Cl- é desfeita, solubilizando o sal na água.
Já a gasolina é formada por uma mistura de diferentes hidrocarbonetos, sendo eles apolares, ou seja, a distribuição da carga elétrica da gasolina é uniforme. Assim, não há interação dos íons do sal com a gasolina e ele não se dissolve.
Esses e outros casos parecidos nos levam à seguinte conclusão:
Entretanto, essa não pode ser considerada uma regra geral, pois existem muitos casos de solutos apolares que se dissolvem bem em solventes polares e vice-versa. Desse modo, para entender por que isso ocorre, temos que considerar ainda outro fator: o tipo de força intermolecular do solvente e do soluto.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Suporte para tubo de ensaio
	Tubos de ensaio
	Água
	Pêra
	Pipeta graduada
	Álcool
	
	
	Ácido acético
	
	
	Acetona
	
	
	Glicerina
	
	
	Óleo
1.4 Procedimentos
Em 6 tubos de ensaio diferentes, foram adicionados 2ml dos seguintes reagentes: 
1- água
2- álcool
3- ácido acético
4- acetona
5- glicerina 
6- óleo
(imagem com os reagentes atrás)
(imagem com os reagentes já dentro de seus recipientes denominado béquer)
 1° tubo ( água + álcool)
 2° tubo ( água + ácido acético)
 3° tubo ( água + acetona)
 4° tubo ( água + glicerina)
 5° tubo ( água + óleo)1° tubo ( álcool + ácido acético)
 2° tubo ( álcool + acetona)
 3° tubo ( álcool + glicerina)
 4° tubo ( álcool + óleo)
 1° tubo ( ácido acético + acetona)
 2° tubo ( ácido acético + glicerina)
 3° tubo ( ácido acético + óleo)
 1° tubo ( acetona + glicerina)
 2° tubo ( acetona + óleo)
 1° tubo ( glicerina + óleo)
Em seguida, pegar 6 béqueres e pesar 0,5g de sal em cada
- no primeiro béquer colocar 10ml de H2O 
- no segundo 10 ml de álcool 
- no terceiro 10ml de ácido acético 
- no quarto 10ml de acetona 
- no quinto 10ml de glicerina 
- no sexto 10 ml de óleo 
1.5 Resultados
Tubo (1+2) = homogêneo
Tubo (1+3) = homogêneo
Tubo (1+4) = homogêneo
Tubo (1+5) = homogêneo
Tubo (1+6) = heterogêneo 
Tubo (2+3) = homogêneo
Tubo (2+4) = homogêneo
Tubo (2+5) = homogêneo
Tubo (2+6) = heterogêneo
Tubo (3+4) = homogêneo
Tubo (3+5) = homogêneo
Tubo (3+6) = heterogêneo 
Tubo (4+5) = homogêneo
Tubo (4+6) = heterogêneo, o óleo ficou precipitado
Tubo (5+6) = heterogêneo
Na situação dos béqueres ficou :
1° béquer : ( ficou solúvel)
2° béquer : ( ficou parcialmente solúvel)
3° béquer : ( ficou insolúvel)
4° béquer : ( insolúvel)
5° béquer : ( parcialmente solúvel)
6° béquer : ( insolúvel e aglomerou)
Experimento 4 : Obtenção do NaCl e confirmação do mesmo
1.1 Objetivo 
Obter cloreto de sódio (NaCl) através da reação com ácido clorídrico (HCl) e
de sódio (NaHCO3). Utilizar uma equação química para calcular a quantidade de matéria e
massa de produto esperado numa reação química. Calcular o rendimento de uma reação.
Identificar os íons que formam um sal através de testes qualitativos como o teste da
e precipitação com um íon pouco solúvel.
1.2 Introdução 
O sal de cozinha que utilizamos normalmente como tempero de vários alimentos é o cloreto de sódio, formado pela ligação iônica entre o sódio e o cloro. O sódio metálico doa um elétron para o cloro, formando o cátion sódio (Na+) e o ânion cloreto (Cl-). Esse tipo de ligação envolve na realidade um número muito grande de átomos, de modo que, no final, forma-se um aglomerado de íons, que se arrumam de forma geométrica bem definida em retículos cristalinos.
O sal desempenhou um importante papel na situação socioeconômica mundial. Provavelmente, o hábito de utilização desse composto como tempero de comidas está ligado à passagem da vida nômade para agrícola. Os nômades possuíam rebanhos, como o teor de sal na carne desses animais é preservado, eles não necessitavam de colocar sal na comida. Mas, os que comiam mais vegetais, cereais e carnes cozidas, precisavam de um suplemento a mais de sal.
Inicialmente, ele era considerado um artigo de luxo, até mesmo guerras foram realizadas por causa de sua posse. Em algumas regiões da África Ocidental, o sal ainda continua sendo disponível apenas para os ricos.
Um aspecto interessante é que nos tempos imperiais, os exércitos romanos pagavam seus soldados com um saquinho de sal, que era chamado de salarium e que, com o tempo, foi convertido num certo valor em moedas. Foi daí que surgiu o termo “salário” que usamos até hoje para designar o pagamento do empregador ao empregado.
Atualmente, o sal é o maior bem de consumo mineral industrial no mundo. O Brasil produz sal no Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão, Sergipe, Bahia e no Rio Grande do Norte. Este último é o maior produtor nacional, representando cerca de 95% de todo o sal produzido em nosso país.
Existem duas formas básicas de obtenção do sal de cozinha, sendo que, no mundo todo, a principal fonte é o sal de rocha, cujas jazidas são mineradas. Geralmente, ele é extraído por meio de sua dissolução em água. Essa técnica é especialmente empregada nos Estados Unidos (que é responsável por cerca de 23% da produção mundial de sal e é o maior produtor do mundo) e nos países da Europa.
Mas, em países tropicais, como o nosso, a técnica empregada para a obtenção do sal é a evaporação e cristalização da água do mar, o que corresponde a apenas 10% do sal produzido mundialmente.
A água do mar possui vários sais dissolvidos e o principal é o NaCl, com cerca de 3,5% em massa. Isso significa que, em média, existem 35 gramas de NaCl (sal) dissolvido em cada litro de água.
As salinas são os locais onde se represam a água do mar em tanques rasos. Visto que essas bacias localizam-se no litoral, predominam ventos e temperaturas elevadas, o que favorece a evaporação da água. O sal comum cristaliza-se antes dos outros sais dissolvidos na água e, assim, é separado. Essa separação pode se dar de duas formas:
1. Separação mecânica: Usam-se colheitadeiras que abastecem os caminhões caçamba;
2. Separação artesanal: Feita manualmente por trabalhadores, que usam as chamadas “chibancas” ou enxadas para separar o sal e colocá-lo em carrinhos de mão e transportá-los até as “rumas”, que são pequenos montes de sal formados antes de serem colocados em caminhões.
O sal produzido assim ainda contém alguns elementos presentes nos oceanos, como os sais de magnésio, e são vendidos como sal grosso.
Já o sal de cozinha comum é um cloreto de sódio bastante purificado e que posteriormente são adicionados alguns aditivos, tais como o iodo, o que é uma exigência legal para ajudar a prevenir doenças da tireoide, entre outras.
O que pouca gente sabe é que os trabalhadores dessas salinas artesanais trabalham em condições insalubres, isto é, que traz alguns danos à saúde. Os seus empregadores não disponibilizam equipamentos de proteção individual e eles não possuem algum amparo legal. Os acidentes são frequentes e passam a adquirir lesões na pele, tais como os chamados “calos” nas mãos por causa do uso das enxadas, calos e verrugas nos pés, que podem se aprofundar chegando a afetar as terminações nervosas, bolhas nas peles que podem evoluir para ulcerações e queimaduras do sol; e também enfermidades nos olhos, vermelhidão (hiperemia), perda da transparência do cristalino (catarata) e espessamento membranoso do tecido ocular (pterígeo).
O cloreto de sódio (sal de cozinha) é o sal que utilizamos em nosso dia a dia para salgar alimentos preparados de forma artesanal ou processados (industrializados). Trata-se de uma substância que está presente também em diversos alimentos naturais consumidos por nós no dia a dia, como frutas, verduras, legumes, sementes etc.
Neste texto você conhecerá tudo sobre essa importante substância para o dia a dia do ser humano:
Definição
O cloreto de sódio pertence à função inorgânica dos sais e é composto pela associação do cátion sódio (Na+) e o ânion cloreto (Cl-) por meio de uma ligação iônica.
 Características químicas
O cloreto de sódio é formado por dois elementos químicos:
→ Sódio (Na):
· pertence à família dos metais (capazes de formar cátions facilmente) alcalinos (IA);
· apresenta um elétron na camada de valência;
· possui número atômico igual a 11;
· possui alta eletropositividade (capacidade de perder elétrons).
→ Cloro (Cl)
· pertence à família dos halogênios (VIIA);
· é um ametal (é por isso que se torna um ânion tão facilmente);
· apresenta sete elétrons na camada de valência;
· possui número atômico igual a 17;
· possui alta eletronegatividade (capacidade de ganhar elétrons).
Como os dois elementos químicos que formam o cloreto de sódio apresentam, respectivamente, alta eletropositividade e alta eletronegatividade, entre eles ocorre uma ligação iônica (estabelecida entre átomos com a tendência de perder e de ganhar elétrons).
A estrutura química do cloreto de sódio é composta por um único ânion cloreto (esfera verde), que interage com seis cátions sódio (esferas azuis)
Características físicas
· Ponto de fusão:
O cloreto de sódio pode ser transformado do estado sólido para o estado líquido em uma temperatura de 801 oC.
· Ponto de ebulição:O cloreto de sódio pode ser transformado do estado líquido para o estado gasoso em uma temperatura de 1465 oC.
· Polaridade
Por se tratar de uma substância originada por ligação iônica, ou seja, por ser um composto iônico, o cloreto de sódio é polar.
· Solubilidade em água
Podemos dissolver em 1 L de água, a 25 oC, até 359 gramas de cloreto de sódio.
· Solubilidade em outros solventes:
Como o cloreto de sódio é um composto polar, não pode ser dissolvido em nenhum solvente de natureza apolar, como o óleo.
· Densidade:
A densidade do cloreto de sódio é de 2,165 g/mL, sendo, portanto, mais denso que a água, que apresenta densidade igual a 1 g/mL.
· Condutibilidade elétrica:
Por se tratar de um composto iônico, o cloreto de sódio é capaz de conduzir corrente elétrica apenas quando:
· Está em seu estado fundido, ou seja, líquido;
· Dissolvido em água.
 Formas de obtenção
O cloreto de sódio pode ser obtido de forma física ou de forma química:
1o) Obtenção de forma física:
· Cristalização fracionada
O cloreto de sódio é obtido pela evaporação da água de oceanos.
· Minas subterrâneas
É extraído em minas por meio de técnicas de mineração.
· Depósitos subterrâneos
É extraído em depósitos subterrâneos profundos por meio da dissolução em água (dissolve-se o sal presente no depósito) e posterior bombeamento.
2o) Obtenção de forma química
· Reação de síntese
A obtenção do cloreto de sódio pode ser realizada a partir da reação química de síntese (substâncias simples origina uma substância composta) entre o gás cloro e o sódio metálico:
2 Na(s) + Cl2(g) → 2 NaCl(s)
· Reação de neutralização:
Outra forma de obtenção do cloreto de sódio quimicamente é por meio da reação de neutralização entre o ácido clorídrico e o hidróxido de sódio, na qual temos a formação de sal e água:
HCl(l) + NaOH(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)
Importância para o ser humano
O cloreto de sódio por si só não apresenta nenhuma função no organismo humano, mas quando ele se dissocia nos cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-), cada um desses dois íons apresenta diversas funções importantes para o nosso organismo. Veja algumas dessas funções:
→ Funções do cátion sódio (Na+)
· Previne a coagulação sanguínea;
· Combate a formação de cálculos renais e biliares;
· Participa da regulação dos líquidos corporais;
· Participa da regulação da pressão arterial.
→ Funções do ânion cloreto (Cl-)
· Participação na formação e constituição do suco gástrico (ácido clorídrico – HCl);
· Participação na formação do suco pancreático.
- Prejuízos ao corpo humano
O consumo em excesso de cloreto de sódio pode acarretar os seguintes prejuízos ao ser humano:
→ Prejuízos provocados pelo excesso de cátions sódio no organismo:
· Aumento do tempo da cicatrização de feridas;
· Aumento da incidência de cãibras;
· Aumento da pressão arterial;
· Sobrecarga dos rins;
· Aumento da retenção de líquidos no organismo.
→ Prejuízos provocados pelo excesso de ânions cloreto no organismo:
· Destruição da vitamina E;
· Diminuição da produção do iodo no organismo.
Outras aplicações
Além de ser utilizado para salgar os alimentos, o cloreto de sódio pode ser utilizado ainda nas seguintes situações:
· Produção de xampus;
· Produção de papel;
· Produção de Hidróxido de sódio (NaOH);
· Produção de detergentes;
· Produção de sabões;
· Derretimento da neve em locais que sofrem com nevascas;
· Produção de sódio metálico;
· Produção de gás cloro;
· Em isotônicos para reposição eletrolítica corporal;
· Em soluções descongestionantes nasais;
· Produção do soro fisiológico; entre outras aplicações.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Cadinho com tampa
	Conta gotas
	Bicarbonato de sódio
	Tripé
	Vidro relógio
	Nitrato de prata
	Espátula
	Proveta
	
	Balança analítica
	Béquer
	
	Bico de Bunsen
	
	
	Triângulo de porcelana
	
	
1.4 Procedimentos 
(pesas o cadinho com tampa no que resultou 58,322)
( tarar o cadinho sem tampa)
( pesar 1g de bicarbonato de sódio)
( adicionar 10ml de HCl a um béquer)
( adicionar 10ml de água destilada na proveta)
( transferir 10ml de água da proveta para o cadinho)
( gotejar lentamente de 3 em 3 gotas o HCl até parar de efervescer) 
(levar o cadinho ao bico de bunsen até o líquido evaporar) 
(em seguida o sal irá pipocar e restará somente ele)
( pesar o cadinho novamente com tampa com oque restou do sal, oque resultou em 58,322g)
( passar um pedaço de algodão no cadinho e retirar um pouco do sal e levar ao bico de bunsen, oque resultou em uma coloração amarela confirmando o Na+)
(passar o restante do que sobrou no cadinho para o vidro relógio acrescentando uma certa quantidade de água destilada e em seguida homogeneizar até solubilizar o sal)
(acrescentar 5 gostas de AgNO3)
	
( resultou em uma coloração branca confirmando o Cl)
1.5 Resultados 
Equação do balanceamento
 NaHCO3 + HCL NaCl + H2O + CO2
Massa molecular NaHCO3 : 84g
Massa molecular NaCl : 58,5g
Após subtrairmos fizemos o cálculo estequiométrico: 
84g 58,5g 100% 
 0,696
 1g x x % 
 0,605
X= 0,696g
Resposta = 86,92% Rendimento 
Experimento 5 : Obtenção, lavagem, secagem e verificação de rendimento de pecipitado
1.1 Objetivo 
Aprender as técnicas de lavagem, secagem e verificação de rendimento de precipitado 
1.2 Introdução 
A gravimetria é um método analítico quantitativo que consiste em operações com o objetivo de determinar a quantidade de um dos constituintes em uma amostra, por pesagem direta do elemento puro ou de um de seus derivados, cuja composição é conhecida e bem definida.
Na análise gravimétrica, a massa de um determinado produto é usada para calcular a quantidade de analito (da espécie que está sendo analisada) presente na amostra original.
As etapas da análise gravimétrica são: preparo da solução, precipitação, digestão, filtração, lavagem, secagem ou calcinação e pesagem. É necessário que o elemento esteja em solução para se iniciar a análise. A etapa de digestão do precipitado refere-se ao tempo em que o precipitado fica em contato com a água mãe, visando obter um precipitado constituído de partículas grandes, o mais puro possível, e de fácil filtração. A filtração é feita por bomba á vácuo, pois as partículas passam no papel de filtro. A lavagem é o processo em que se retira parte da água mãe que ficou retida e eliminar impurezas solúveis e não voláteis. A secagem antecede a pesagem, pois será retirada toda a umidade do precipitado. 
A maneira como é feita a filtração dependerá do tratamento a que o precipitado será submetido na fase seguinte. Neste caso, o precipitado deve apresentar-se seco, logo é necessário que a filtração seja feita em cadinho de Gooch de vidro ou de porcelana com fundo poroso ou então de porcelana com placa crivada, dotado de uma camada de amianto como material filtrante. Os cadinhos filtrantes mais utilizados possuem como fundo uma placa porosa, obtida por sintetização de vidro moído. Essa placa porosa fica soldada ao cadinho e tem porosidade variável, sendo classificadas pelo número 1,2,3 3 4. O que apresenta poros de diâmetro maior é o número 1. A filtração através de um cadinho de Gooch é executado com o auxilio de sucção, para forçar a passagem de líquido pelo filtro.
O sistema utilizado aqui é constituído de um suporte de borracha para vedação do Gooch, um frasco de sucção, geralmente um Kitassato e um aspirador, que pode ser uma trompa d’água ou uma bomba de vácuo.
Indicadores são geralmente ácidos ou bases orgânicos fracos que possuem a propriedade de ter uma cor na sua forma não ionizada e outra cor na sua forma ionizada. Para mudar de cor, o indicador precisa reagir com íons H+; ou então alguma base tem que retirar íons H+ do indicador. Isso significa que, para indicar qual o ph da solução, o indicador introduz uma pequena variação desse mesmo ph.
Por isso é importante que a quantidade de indicadorutilizado seja bem pequena, para que a modificação introduzida pelo indicador possa ser considerada desprezível.
O método de gravimetria trás muitas vantagens, dentre elas a exatidão e a precisão quando se usam balanças analíticas modernas, a facilidade em controlar possíveis fontes de erro, o fato de ser um método barato pelo uso de vidrarias simples de laboratório.
A maior desvantagem da análise gravimétrica é o tempo necessário para a sua execução, o qual, geralmente, é muito longo. Além disso, devido ao grande número de operações necessárias, a sua execução, esse tipo de análise está sujeito a uma série de erros acumulativos, devido a falhas de execução , ou ainda erros devidos a elementos interferentes existentes na amostra inicial.
Um bom precipitado deve ter algumas características, como baixa solubilidade, facilmente filtrável, muito puro e deve possuir uma composição conhecida, não ser reativo como o ar e nem com a água. A cristalização é um processo que ocorre em duas fases: a nucleação e o crescimento da partícula. Durante a nucleação, as moléculas na solução se juntam aleatoriamente, formando pequenos agregados. O crescimento da partícula envolve a adição de mais moléculas ao núcleo de cristalização, de modo a formar um cristal.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Papel filtro
	Béquer
	Bicarbonato de sódio
(NaHCO3)
	Suporte universal
	Bastão de vidro
	Nitrato de cálcio
Ca(NO3)2
	Argola de funil
	Proveta
	
	
	Funil
	
	
	
	
1.4 Procedimentos 
(pesar o béquer+ papel filtro)
( retirar o papel filtro e pesar 2g de bicarbonato de sódio NaHCO3) 
( com auxilio da proveta medir 30ml de água e transferi-la para o béquer contendo 2g de bicarbonato de sódio)
(após a transferência, diluir a solução)
( em seguida acrescentar 30ml de Nitrato de cálcio ao béquer medido em proveta)
( homogeneizar a solução em torno de 20 minutos, em caso de não atingir a coloração transparente com precipitado branco no fundo, levá-la a chapa ou bico de Bunsen para seu aquecimento por 30 segundos)
( observou-se a formação de precipitado branco) 
( filtrar toda a solução até todo precipitado ficar no papel filtro) 
( papel filtro com todo o sal precipitado) 
( transferir o papel filtro com todo o sal para o béquer )
( levá-lo a estufa por 10 minutos ou mais para secar e retirar a umidade)
( depois do tempo que se passou dentro da estufa, pesar o béquer com o papel filtro com oque restou do sal, no que resultou em 52,206g)
1.5 Resultados 
. Um sal que dilui em água tem alta solubilidade 
. Um sal que precipita tem baixa constante de solubilidade 
 
 Ks Ks 
 
2 Na HCO3+ Ca(NO3)2 CO2(g) + Ca CO3 + 2NaNO3 + H2O
 
 2 NaHCO3 CaCO3
 23+1+12+16x3 40+12+13x3 
168g 100g 
 2g x g 
 = 1,2g
M= 2g M= 2 0,37mol/L 
 
 168. 0,03 5,4 
 168g 100g 
 0,37mol x mol 
 1mol 100g
 0,22 mol x 22g 1,32g de CaCO3
 
 
Experimento 6 : Investigação dos componentes do leite
1.1 Objetivo 
Identificar e confirmar os componentes presentes no leite. 
1.2 Introdução 
O leite apresenta-se praticamente indissociável da alimentação humana desde o nascimento. Por esse motivo, o estudo da química do leite assumiu grande importância para a garantia de qualidade desse produto e contribui decisivamente no desenvolvimento de novos produtos em laticínios.
      O leite bovino é um fluido complexo que contém água, lipídeos, proteínas, carboidratos e sais minerais. O conhecimento dessa composição química é determinante na definição da qualidade nutricional e adequação para processamento e consumo humano. Observe abaixo o esquema que representa a distribuição dos nutrientes no leite:
	
* OBS: essa composição pode variar em função da raça, alimentação e outros fatores.
      - Água
      É o constituinte quantitativamente mais importante. Isso faz com que o leite apresente propriedades físicas semelhantes às da água, sendo que essas são modificadas pela concentração de solutos e pelo estado de dispersão dos outros componentes.
      A água pode ser encontrada livre ou ligada quimicamente a outros componentes como proteínas, lactose e substâncias minerais.
      
- Gordura (matéria graxa)
      O leite é um dispersão natural de gordura em uma fase aquosa.
      A gordura está presente no leite na forma de gotículas ou glóbulos contendo, principalmente, triglicerídeos (existem cerca de 440 ésteres de ácidos graxos, com destaque para o ácido palmítico e oléico). Esses glóbulos encontram-se revestidos por uma película, cuja composição ainda não está muito bem definida, mas que contém fosfolipídios (principalmente lecitina e cefalina), proteínas e vitamina A.
 - Proteínas
      O leite bovino contém vários compostos que possuem nitrogênio em sua composição, dos quais 95% ocorrem como proteínas. As proteínas quantitativamente principais estão agrupadas em duas grandes classes: caseínas (80%) e proteínas do soro (albuminas - 16% e globulinas - 4%). O que difere essas duas classes é, principalmente, a solubilidade em água. Enquanto as albuminas e globulinas são solúveis em água (e por isso são denominadas proteínas do soro), as caseínas são insolúveis e apresentam-se em suspensão, formando uma fase coloidal.
      As enzimas também são importantes enquanto constituintes do leite. Estão presentes lipases, proteinases, óxido-redutases, fosfatase, catalase e peroxidase.
      - Carboidratos
      O carboidrato característico do leite é a lactose. Além dela, existem alguns oligossacarídeos, mas que não são quantitativamente representativos.
      A lactose (C6H22O11) é um dissacarídeo constituído por galactose +glicose :
	
      Como podemos observar, existem a hidroxila (-OH) livre na posição 1 da glicose não é alterada durante a formação da lactose. Isso faz com que a lactose, assim com a glicose, também, seja um açúcar redutor.
 
 - Sais Minerais
      O leite contém quantidades significativas de cloro, fósforo, potássio, sódio, cálcio e magnésio. Além disso, possui pequenas quantidades de ferro, alumínio, bromo, zinco e manganês. Esses elementos encontram-se na forma de sais orgânicos e inorgânicos, podendo estar totalmente solúveis ou formando uma suspensão coloidal. Os minerais também podem ser encontrados em associação com proteínas, fator que contribui para a manutenção da estabilidade de algumas proteínas, como a caseína.
      Além desses componentes, quantitativamente mais relevantes, podemos encontrar,ainda:
      - Vitaminas
      O leite bovino contém praticamente todas as vitaminas conhecidas, mas em quantidades extremamente reduzidas. Disso podemos concluir que o leite não pode ser considerado fonte de vitaminas. Essa situação é agravada pelo tratamento térmico ao qual o leite é submetido, que interfere, principalmente, nas quantidades de vitamina B1, B12 e C.
      - Pigmentos
      O principal pigmento presente no leite é o caroteno, que pode chegar a conferir coloração amarelada ao leite. A figura abaixo representa o beta-caroteno.
	
1.3 Materiais, vidrais e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Tripé
	Béquer
	Leite
	Tela de amianto
	Funil
	Ácido acético
	Suporte universal
	Proveta
	Sulfato de cobre
	Argola para funil
	Termômetro
	
	Papel filtro
	Vidro relógio
	
1.4 Procedimentos 
( medir 100ml de leite em uma proveta)
( medir 10ml de ácido acético em um béquer)
( foi depositado duas pequenas quantidades de sulfato de cobre CuSO4, semelhante ao tamanho de um caroço de feijão nas extremidadesdo vidro relógio)
( pingar duas gotas de leite em uma das extremidades do sulfato de cobre e pingar duas gotas de água na outra extremidade)
( colocar 100ml de leite para ferver até chegar a 60° graus Celsius 
( misturar o ácido acético com o leite já fervido)
(filtrar o leite já fervido com ácido acético e esperar o processo de gotejamento)
( trocar o filtro de papel e filtrar novamente)
( colocar para ferver o líquido filtrado até evaporar todo líquido e obter uma coloração caramelo)
(coloração caramelo obtida, esperar secar para raspar o açúcar e poder visualizar o sal no fundo) 
(açúcar raspado do béquer, o brilho como se fosse purpurina foi o sal obtido)
1.5 Resultados
Os resultados obtidos quanto ao envolvimento e a autonomia dos alunos para a construção do conhecimento a respeito dos componentes químicos e da proteína “caseína”, superou o esperado, mostrando que a metodologia das atividades abordadas foi satisfatória, não só na participação, mas também no sentido da associação e apropriação dos conhecimentos químicos, proporcionando a compreensão de fatos do cotidiano e contribuindo para uma aprendizagem eficaz. Assim, observa-se que apesar das inúmeras dificuldades dos alunos em associar a teoria com a prática, é possível tornar as aulas de química mais atraentes, dinâmicas e significativas com materiais acessíveis e comum, realizamos a aprendizagem dos conteúdos químicos, aqui proposto, de forma significativa.
Experimento 7 : Extração do DNA do tomate
1.1 Objetivo 
O objetivo geral dessa experiência foi conseguir extrair e identificar o DNA do 
tomate.Os objetivo internos da experiência são basicamente conseguir responder algumas perguntas ,exemplo,como e porque ocorre a extração do DNA,qual a função de cada substância usada na extração,quais os outros métodos,como melhorar o processo,como seria a extração do DNA no sangue e o DNA de uma folha e saber se é possível extrair RNA.
1.2 Introdução
O DNA ( ácido desoxirribonucleico) é um conjunto de moléculas responsáveis por 
Armazenar toda a informação genética codificada que coordena o desenvolvimento e o funcionamento das características dos seres vivos. 
Possui estrutura em dupla hélice,descoberta nos anos 50, formada por monômeros denominados nucleotídeos.
Cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada, um açúcar e um resíduo de 
ácido fosfórico ligados de forma covalente. As bases nitrogenadas podem ser de 
dois tipos: pirimidinas e purinas. As pirimidinas: citosina (C), timina (T) e uracila (U), 
apresentam um anel aromático e as purinas: adenina (A) e guanina (G), são 
compostas de dois anéis aromáticos.O açúcar é uma pentose, a 2 -desoxirribose 
que estabelece uma ligação glicosídica entre o seu carbono C -1’ e o nitrogênio N-1 das pirimidinas ou o nitrogênio N-9 das purinas, portanto uma ligação N -glicosídica. 
O ácido fosfórico se liga ao carbono C-5’ da pentose através de uma ligação éster. 
O composto formado apenas por uma das bases nitrogenadas e a pentose, ligados de forma covalente, é denominado de nucleosídeo.
A extração de DNA é feita para a utilização do material genético na biologia 
molecular, como PCR, digestão de enzimas, southern blot etc., analises de 
amostras forenses, clinicas, solo e ambientais. Há diversas técnicas para extração 
do material genético, pois dependem do tipo de material que se deseja extrair. 
A escolha do Kit correto de extração e purificação de DNA é crucial para o 
desempenho do experimento. 
A escolha de um Kit de extração de DNA leva em consideração fatores como;origem de amostra, método e preparação das amostras, intenção de uso , conteúdo húmico, quantidade da amostra, rendimento obtido, habilidade em automatizar o procedimento de extração, simplicidade. 
Os métodos comumente empregados nos KIT’s de extração de DNA são: Extração orgânica ; Tecnologia baseada em sílica; 
Separação magnética ; Tecnologia de troca iônica. 
Neste experimento tivemos por objetivo extrair o DNA de um vegetal, para isso 
usamos a técnica do maceramento para quebrar a parede celulósica do tomate 
(fruto utilizado), que por ser uma célula reprodutora possui grande quantidade de DNA, o que facilita a extração, e ter acesso a membrana plasmática. Lisamos as membranas celulares com uma solução salina e detergente, o que possibilitou a liberação dos ácidos nucleicos e proteínas. 
1.3 Materiais, Vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Faca
	Béquer
	Tomate
	Tripé
	Bastão de vidro
	Cloreto de sódio
	Tela de amianto
	Proveta
	Detergente
	Bico de Bunsen
	Tubo de ensaio
	Água
	Peneira
	
	Álcool etílico
	Almofariz
	
	
	Pistilo
	
	
	Balança analítica
	
	
	Espátula
	
	
	Fósforo
	
	
1.4 Procedimentos 
( com o auxilio de uma faca, cortar os tomates em pequenos pedaços)
( colocar os tomates picados em um almofariz e com um pistilo macerá-los até que fiquem bem espremidos) 
( em seguida preparar a solução de lise onde leva: 4g de cloreto de sódio, 6ml de detergente e 60ml de água)
( solução de lise com todos os componentes das imagens anteriores em um mesmo béquer)
Em quanto isso, deixar 5ml de álcool etílico gelando
(colocar o tomate macerado em um béquer e colocar outro béquer maior com água dentro desse béquer com o tomate e levá-lo ao Bico de Bunsen como forma de aquecimento e utilizar tripé e tela de amianto para assegurar esse béquer) 
( deixar ao bico de Bunsen até que chegue seus exatos 60° graus )
( com uma peneira, jogar o béquer que se encontrava no bico de Bunsen na peneira e extrair as partes grosseiras do tomate, deixando que só fique a parte líquida dele) 
( em seguida colocar a solução de lise nesse béquer e homogeneizar) 
( após isso, pegar 5ml da solução do tomate com lise e 5ml do álcool etílico que estava gelando e colocá-los em um tubo de ensaio)
( E então após homogeneizar o DNA do tomate é obtido, porém melhor visualizado através de um microscópio)
1.5 Resultados
Os resultados da atividade prática de extração do DNA foram mais satisfatórios do 
que os esperados. Usando materiais de fácil acesso caseiro e os conhecimentos 
adquiridos no experimento anterior é possível que se tenha em mãos um sistema 
heterogênico que possibilita a visualização a olho nu de DNA impuro.
Experimento 8 : Bafômetro
1.1 Objetivo 
Observar o funcionamento de um bafômetro na prática experimental
1.2 Introdução
Todos sabem, através dos noticiários ou por vítimas na família, que é inconcebível dirigir embriagado. O perigo que uma pessoa alcoolizada oferece quando a frente de um volante se traduz pelas inúmeras vítimas de acidentes em rodovias.
Como evitar que um bêbado dirija colocando em risco vidas inocentes? A lei Seca (Lei 11.705) foi implantada junto ao Código de Trânsito Brasileiro, com essa nova legislação, o motorista que for flagrado com nível de álcool acima do permitido (0,1 mg/L de sangue) terá que pagar uma multa, e quem estiver embriagado (níveis acima de 0,3 mg/L) terá o carro apreendido e ainda perde a habilitação.
A medida do nível alcoólico no sangue é feita através do Bafômetro: um aparelho que permite determinar a concentração de álcool analisando o ar exalado dos pulmões do indivíduo.
Mas o quê o bafômetro tem a ver com a química? Saiba que ocorre a seguinte reação química dentro deste aparelho:
K2Cr2O7(aq.) + 4 H2SO4(aq.) + 3 C2H5OH(v) → 3 C2H4O(g) + K2SO4(aq.) + Cr2(SO4)3(aq.) + 7 H2O(l)
O reagente dicromato de potássio K2Cr2O7 possui coloração amarelo-alaranjado. O produto formado na reação é o Sulfato de Crômio III - Cr2(SO4)3 (composto verde). Como se vê, a reação dá origem aos íons: Cr2(SO4)3 e K2SO4.
Explicação química para o funcionamento do bafômetro:
Quando o álcool (exalado pelo motoristaembriagado) entra em contato com a solução de dicromato de potássio (meio ácido) provoca uma reação de Oxirredução: o dicromato oxida o álcool etílico a aldeído acético (C2H4O). Na reação final, o dicromato (amarelo-alaranjado) dá origem ao Sulfato de Crômio III (coloração verde). Esta mudança de coloração indica a embriaguês do motorista.
E ATENÇÃO! Se beber não dirija. Se for dirigir não beba.
Praticamente todos os tipos de bafômetros utilizados pela polícia federal funcionam a base de reações químicas, o dicromato de potássio e a célula de combustível são os principais reagentes. Em ambos os testes, o motorista deve assoprar no bafômetro com força (sopro de 5 segundos).
Vejamos como funciona cada um destes bafômetros:
Bafômetro “dicromato de potássio”:
- O ar expelido pelos pulmões do suspeito é bombeado em uma solução de dicromato de potássio fortemente acidulada (ácido sulfúrico);
- O etanol presente na boca do motorista (se este consumiu bebida alcoólica) reage com os íons dicromato da solução, produzindo acetaldeído e íons Cromo (III);
- Em razão da reação química, ocorre uma mudança na cor da solução, a cor característica laranja passa para um tom esverdeado, acusando a presença de álcool.
Bafômetro “célula de combustível”: a diferença deste para o primeiro é que o dicromato muda de cor na presença do álcool enquanto a célula gera uma corrente elétrica. Os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico presentes no hálito do indivíduo é que ativam a corrente elétrica.
Processo de funcionamento:
- A avaliação do grau alcoólico é baseada nas mudanças das características elétricas de um sensor. O sensor é constituído por materiais cuja condutividade elétrica é influenciada por meios externos, em geral são compostos de óxido de estanho (SnO2) depositados sobre um substrato isolante;
- A condutividade elétrica do aparelho aumenta quando entra em contato com álcool, devido a liberação de elétrons na reação;
- Os elétrons presentes passam por um fio condutor, gerando corrente elétrica.
A constatação do grau de embriagues fica a cargo do chip presente dentro do aparelho, este calcula a porcentagem e dá a concentração de álcool no sangue do motorista.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Mangueira
	Béquer
	Dicromato de potássio
	Enxaguante bucal vazio de 60ml
	Balão de fundo chato
	Água
	
	Bastão de vidro
	Ácido sulfúrico
	
	Proveta
	
1.4 Procedimentos 
Fazer uma conta para descobrir a pesagem do Dicromato de potássio
M=m 0,1=m 0,1=m m= 0,735 ( valor a pesar) 
MM.v(L) 294. 0,025 7,35
( pesar a medida pedida de Dicromato de potássio)
( colocar 10ml de água destilada em uma proveta de 25ml)
(dissolver 0,735g de dicromato de potássio em 10ml de água destilada)
( medir 15ml de água e 10 ml de ácido sulfúrico)
( misturar as duas substâncias de dicromato de potássio e ácido sulfúrico e passar para o mini recipiente de enxaguante bucal de 60ml)
( colocar duas mangueiras, uma em um balão que contém álcool e outra no recipiente do enxaguante bucal que contém Dicromato de potássio)
 ( e por fim assoprar até que mude de cor, obtendo a cor verde)
1.5 Resultados 
Em suma, concluiu-se que a pessoa no qual assoprou o bafômetro na prática possuia algum teor alcoólico em suas correntes sanguíneas pois a coloração da solução foi alterada e notada atualmente nas imagens acima. 
Experimento 9 : Lícor
1.1 Objetivo 
O objetivo dessa aula prática foi a produção de licor de diversos sabores para uso de tais como degustação da bebida e adquirir experiência a mais.
1.2 Introdução
A origem dos licores está relacionada, na maioria das vezes, à lendas de amor, bruxaria e mágica. Sua fabricação é uma arte e vem sendo desenvolvida e aprimorada ao longo dos tempos. Consiste em uma bebida alcoólica de sabores diversos agradáveis. Na antiguidade, conventos tinham licores próprios considerados fórmulas secretas, cada qual com uma filosofia, história, aventura.
Os primeiros licores eram constituídos de álcool açucarado com limão, rosa e flor de laranjeira. Um fator interessante é que, em alguns casos, pepitas de ouro eram adicionadas às misturas. A essa mistura era dado o nome panaceia, representando um remédio para todos os males.
Aos poucos, a produção do licor foi se refinando. Isso ocorreu principalmente por intermédio dos italianos. O consumo maior da bebida foi após uma visita de Catarina de Medicis à Itália. Esta rainha levou várias receitas para a França. Da mesma forma, o rei Luís XIV era um grande apreciador de licores.
O licor
O licor é uma bebida alcoólica açucarada e aromatizada com vários tipos de essência. Por terem óleos essenciais em sua composição e ajudarem na digestão, os licores são geralmente tomados após as refeições.
Além disso, são considerados bebidas que causam status, sempre presentes em coquetéis e no preparo de sobremesas. Não costumam ser envelhecidos muito tempo, ao contrário de bebidas como vinho e whisky.
A composição dos licores é basicamente: álcool, água, açúcar e um princípio aromático. O teor alcoólico é relativamente alto.
A fabricação do licor
Como na fabricação de qualquer produto, alguns cuidados são fundamentais quando se fabrica o licor.
Os funcionários devem ter uma boa higiene pessoal, com roupas limpas, unhas cortadas. O sabão usado para lavar as mãos deve ser neutro e sem perfume.
Os vasilhames e utensílios usados devem ser lavados e bem enxaguados, preferencialmente, com detergente líquido neutro.
Vasilhames que não são próprios para bebidas e alimentos nunca devem ser utilizados, pois podem prejudicar o sabor do produto.
 Os licores são obtidos pelo processo de destilação ou mistura. Devem conter de 18% a 54% de álcool em volume em sua composição. Já a sua classificação deve ter base em seu teor de açúcar.
 - Seco: de 60 a 100 g de sacarose/litro;
 - Doce: de 100 a 200 g de sacarose/litro;
 - Fino: de 200 a 350 g de sacarose/litro;
 - Creme: mais que 350 g de sacarose/litro.
Quando o licor está com açúcar além do ponto de saturação, ocorre a sua cristalização. Com isso, eles passam a ser rotulados como escarchados ou cristalizados.
Quanto mais álcool o licor contiver, necessariamente deve ter mais açúcar. O álcool utilizado no preparo do licor deve ser neutro, desodorizado e de graduação alta para que não haja influência dos óleos próprios dos destilados .Para se chegar ao ponto certo do álcool dos licores, deve-se fazer uma nova destilação parcial com aquecimento lento, eliminando-se a 1ª porção do destilado que as contém. Segue-se uma filtração, em carvão ativado, da porção não destilada, que ajudará na eliminação tanto das substâncias de cabeça como das de pé que, porventura, ainda persistam no álcool.
1.3 Materiais, vidrarias e reagentes
	Materiais
	Vidrarias
	Reagentes
	Prato
	
	Água
	Faca
	
	Álcool cereal
	Garrafa
	
	Açúcar
	Copo medidor
	
	
	Funil
	
	
	Panela
	
	
	Colher de silicone
	
	
1.4 Procedimentos 
(em uma garrafa adicionar nesta ordem 600ml de água e 400ml de álcool cereal com um auxilio de um copo medidor e um funill, em seguida esperar 30min para a reação total entre a água e o álcool)
(após o tempo de espera adicionar a quantidade de fruta necessária para a produção do licor, lembrando que tem que cortar a frutas em pequenos pedaços)
( em seguida deixar em descanso por 15 dias sendo que nesses 15 dias deverá agitar a garrafa todos os dias consecutivos)
(após 15 dias, em uma panela de 3 litros, adicionar 1 litro de água e 1kg de açúcar)
 (1kg de açúcar)
( marcar 20 minutos até que o açúcar absorva uma grande quantidade de água)
(aquecer a mistura 5min até a formação de um xarope transparente)
( xarope transparente)
após a formação do xarope dê um choque térmico 5 minutos na mistura levando a panela a água gelada e homogeneizando constantemente a misturadurante 5minutos.
(em seguida, filtrar com auxilio de um pano em cima do xarope a mistura 1)
( torcer o pano de prato até que não sobre líquido algum)
 Depois é só passar para um recipiente e deixar fora da geladeira pois licor é uma bebida quente.
1.5 Resultados 
O licor ficou delicioso e ótimo para o consumo, sem contar que fica como mais uma habilidade extra curricular, ambos se divertiram em fazer, abrangendo mais conhecimentos.
prática 1- 
https://www.docsity.com/pt/relatorio-medidas-de-volume-e-pesagem/4764260/
Acessado em : 01/09/19
prática 2 – 
https://www.passeidireto.com/arquivo/18329141/relatorio-teste-chama
http://clube-ciencia.blogspot.com/2013/09/teste-da-chama.html?m=1
https://www.passeidireto.com/disciplina/quimica-geral-i/?type=6&materialid=2899038
Acessado em : 15/09/19
prática 3 – 
https://www.docsity.com/pt/relatorio-polaridade-e-solubilidade-das-substancias/4896571/
https://www.passeidireto.com/arquivo/18127338/polaridade-e-solubilidade
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-das-substancias.htm
Acessado em : 12/10/19
prática 4 – 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/obtencao-sal-cozinha.htm
Acessado em : 01/11/19
prática 5 – 
https://www.docsity.com/pt/relatorio-gravimetria/4749910/
Acessado em : 01/11/19
prática 6 - http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/analise_leite/analise_leite.htm
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_qui_uenp_renatacristinazitaldasilva.pdf
Acessado em : 01/11/19
prática 7 -
https://www.passeidireto.com/arquivo/19881945/relatorio-extracao-de-dna-do-tomate-18-03-2016
Acessado em : 10/11/19
prática 8 - 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacao-oxirreducao-salva-vidas.htm
Acessado em : 13/11/19
prática 9 -
https://www.cpt.com.br/artigos/licor-uma-bebida-consumida-independente-da-estacao-do-ano
Acessado em : 19/11/19
88

Continue navegando