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O poder judiciário brasileiro

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Introdução ao Direito 
 
 
 
 
O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
 
Objetivo......................................................................................................................................... 2 
 
1. A Estrutura do Poder Judiciário.................................................................................................2 
 1.1. Justiça Ordinária e Justiça Especializada............................................................................4 
 1.2. Justiça Estadual e Justiça Federal.......................................................................................5 
 
Exercícios ...................................................................................................................................... 6 
 
Gabarito ........................................................................................................................................ 7 
 
Resumo ......................................................................................................................................... 7 
 
 
 
2 
 
Introdução 
Nesta apostila veremos um pouco sobre estrutura do Poder Judiciário 
Brasileiro. Você já parou para pensar quais são os órgãos que compõe o Poder 
Judiciário? Você sabia que existe uma justiça especializada para tratar de temas 
específicos de nossa sociedade? 
Conhecer a estrutura do Poder Judiciário nos permite compreender melhor 
como funciona a justiça brasileira como um todo. Todo cidadão tem direitos e 
deveres assegurados pela Constituição Federal de 1988, mas somente conhecendo 
todos os órgãos que compõe a justiça podemos garantir que estes direitos e deveres 
sejam assegurados em caso de violação. 
Vamos conhecer, de forma geral, os principais órgãos que formam o sistema 
jurídico do Brasil. Veremos as características da Justiça Ordinária e da Justiça 
Especializada, e finalizamos com as diferenças entre a Justiça Estadual e a Justiça 
Federal. 
Objetivos 
• Conhecer a estrutura do Poder Judiciário Brasileiro; 
• Identificar o posicionamento de cada órgão dentro do sistema judiciário. 
 
1. A Estrutura do Poder Judiciário 
Todo o sistema jurídico brasileiro está descriminado na Constituição Federal 
de 88, sendo parte da tripartição de poderes: poder Legislativo, poder Judiciário e 
poder Executivo. 
 
SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
 
Você sabia que a ideia de tripartição dos poderes teve 
sua origem na teoria das funções distintas elaborada por 
Aristóteles? Neste primeiro momento as funções apesar 
de distintas eram exercidas pelo mesmo governante. 
Anos mais tarde, esta teoria foi aprimorada por 
Montesquieu na obra “O Espírito das Leis”, 
desenvolvendo a ideia de órgãos distintos para o 
exercício de cada função. 
 
3 
 
De acordo com nossa Constituição Federal, o poder Legislativo tem como 
função central legislar (artigos 44 ao 75 CF), ou seja, criar as regras de deverão ser 
seguidas pela sociedade. Já o poder Executivo tem como função essencial a 
administração do Estado Brasileiro (artigos 76 ao 91 CF). 
O poder Judiciário, foco de nosso estudo, tem como função central julgar, ou 
em outras palavras, aplicar as regras do ordenamento jurídico ao caso concreto. E 
vale destacar que o poder Judiciário é o único dos três poderes que não pode se 
abster de julgar as demandas que lhe são submetidas. O judiciário possui importante 
papel quando vemos o principio da inafastabilidade do poder judiciário, ou 
inafastabilidade do controle jurisdicional, que intitulado no artigo 5º, inciso XXXV, 
que "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a 
direito". 
 
IMPORTANTE! 
 
 
 
 
 
Como comentamos anteriormente, toda a estrutura do sistema jurídico 
brasileira é definida pela Constituição Federal em seu artigo 92. Temos, portanto, os 
seguintes órgãos: 
 
 
Princípio da Inércia do poder Judiciário 
De acordo com este princípio o sistema jurídico brasileiro 
só irá agir quando for provocada pela parte interessada. E 
este princípio está disposto no artigo 2º do Novo Código 
de Processo Civil (NCPC) 
“O processo começa por iniciativa da parte e se 
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções 
previstas em lei”. 
 
4 
 
A lista de órgãos do judiciário é taxativa, ou seja, apenas estes que foram 
definidos pela Constituição pertencem ao sistema jurídico. Qualquer outro, mesmo 
que utilize a denominação Tribunal não faz parte do poder Jurídico. 
 
1.1. Justiça Ordinária e Justiça Especializada 
De acordo com a literatura, é possível reunir os órgãos do sistema judiciário 
em dois grupos distintos, sendo eles a justiça comum e a justiça especial. 
A justiça comum, ou ordinária, reúne os órgãos com competência residual, ou 
seja, todos que não fazem parte da justiça especial são abraçados pela ordinária. 
Logo, caso não haja uma justiça específica para tratar daquele tem, sabemos que o 
tema será julgado pela justiça comum. Assim, todo o resto, o resíduo, que não é 
julgado pela justiça especial fica a cargo da justiça comum ordinária. Assim, temos a 
seguinte estrutura na justiça ordinária: 
 
Já a justiça especial, também chamada de especializada, reúne áreas com 
temáticas específicas, disciplinadas por leis processuais focadas em cada área. 
Temos neste grupo os seguintes órgãos (Tabela 01): 
 
Responsabilidade de cada área da Justiça. 
 
5 
 
Vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal é um órgão de superposição, 
ou seja, todas as decisões proferidas pelo STF sobrepõem decisões inferiores. Neste 
contexto, não é possível classificar o STF como parte da justiça ordinária ou 
especializada, pois sua competência abrange todas as áreas do Poder Judiciário. O 
STF atua como um regulador da ordem jurídica e social, tendo suas decisões caráter 
inibitório em todos os casos existentes, ou seja, todos os casos análogos devem se 
submeter ao seu entendimento e sumulas. 
 
IMPORTANTE! 
 
 
 
 
 
Já em relação ao Superior Tribunal de Justiça – STJ – existe uma discussão na 
literatura sobre seu posicionamento dentro da estrutura judiciária. Grande parte dos 
autores afirma que o STJ estaria como o STF fora do âmbito das justiças ordinária e 
especializada, pois é considerado um órgão de instância máxima. Sendo assim, por 
entendimento majoritário, podemos dizer que o STJ é independente tal como o STF. 
Contudo, uma parcela de autores acredita que o fato de demandas das 
justiças especializadas não chegarem ao STJ seria um indício de sua classificação 
junto à justiça ordinária. Mas tenha em mente que de grande parte dos autores não 
consideram o STJ como sendo parte da justiça comum ou especial. 
É importante conhecer as duas correntes doutrinárias, nas sempre sabendo 
que a corrente majoritária entende que mesmo não tratando de matéria da justiça 
especializada, o STJ figura de forma autônoma. 
 
1.2. Justiça Estadual e Justiça Federal 
Outra subdivisão importante do Poder Judiciário diz respeito à organização e 
a responsabilidade dos órgãos judiciários. Assim, temos os órgãos Federais e os 
Estaduais. 
Na justiça Federal estão reunidos os órgãos sob responsabilidade da União, 
com estruturas previstas na Constituição Federal, são eles: 
Efeito vinculante das decisões do Supremo Tribunal 
Federal. Algumas decisões recebem o caráter vinculante 
devido aimportância da matéria analisada pelo Tribunal. 
Normas vinculantes tornam obrigatória sua aplicação em 
todas as decisões em outas instâncias e órgãos do 
sistema judiciário. 
 
 
6 
 
 
 
Já na justiça Estadual temos os órgãos judiciais de responsabilidade dos 
Estados, com estruturas previstas nas Constituições Estaduais, são eles: 
 
 
 
Vale destacar que a Justiça Comum Estadual reúne os juizados cíveis e 
criminais, com a atuação de Juízes de Direito de primeira instância e 
Desembargadores na segunda instância. Na justiça comum estadual, 
especificamente nos Juizados Especiais Cíveis, temos ainda a atuação de Juízes 
Leigos e Conciliadores. 
Exercícios 
1. (Autora, 2019) O que significa dizer que o Poder Judiciário deve 
obedecer ao princípio da Inércia? 
2. (Autora, 2019) O que seria a justiça Ordinária e a justiça Especializada? 
3. (Autora, 2019) O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de 
Justiça fazem parte da justiça Ordinária ou Especializada? 
Justiça do Trabalho
Justiça Eleitoral
Justiça Militar da União
Justiça Comum Federal
Justiça Comum do Distrito Federal e dos Territórios
Supremo Tribunal Federal
Superior Tribunal de Justiça
Justiça Militar dos 
Estados
Justiça Comum 
Estadual
 
7 
 
Gabarito 
1. Um dos princípios fundamentais do Poder Judiciário Brasileiro é o da 
Inércia. Este princípio determina que o sistema jurídico só deve se manifestar frente 
a um caso real quando provocado por uma das partes interessadas. 
2. De acordo com a literatura, o Poder Judiciário pode ser dividido em 
justiça Ordinária e em justiça Especializada. A justiça Especializada reúne áreas 
especificas com legislação processual específica, sendo: a justiça do Trabalho, 
Eleitoral e Militar. Já a justiça Ordinária tem uma competência residual, reunindo 
todas as demais áreas da justiça que não estão na justiça Especializada. 
3. De acordo com a maioria dos autores estes tribunais superiores não 
devem ser classificados como Justiça Ordinária ou, Especializada. Tanto o Supremo 
Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça são tribunais que emitem 
decisões que se sobrepõe todas as decisões inferiores. 
Resumo 
Iniciamos nossa apostila relembrando a divisão dos poderes pelo Estado 
Brasileiro. Assim, temo o Poder Legislativo com a função centrar de legislar, o Poder 
Executivo com a função central de administrar o Estado e o Poder Judiciário com a 
junção de aplicar o direito ao caso concreto. 
Passamos a focar no Poder Judiciário que deve seguir o princípio da inercia, 
ou seja, só poderá se manifestar sobre um acontecimento se for provocado por uma 
das partes interessadas. Focando no Poder Judiciário, vimos que os órgãos definidos 
na Constituição Federal são taxativos, e qualquer outro órgão não faz parte do 
sistema jurídico mesmo que utilize a denominação Tribunal. 
Passamos a analisar a divisão criada pela literatura em justiça Ordinária e 
justiça Especializada. Percebendo que a ordinária é residual, ou seja, reúne os 
órgãos que não tratam de temas especializados. A grande parte dos autores ainda 
afirma que tanto o STF quanto o STJ não devem ser determinados a uma ou outra 
justiça, pois são órgãos superiores com decisões que sobrepõem às demais. 
Por fim, vimos a divisão entre justiça Estadual e Federal. Sendo esta realizada 
de acordo com a competência de organização, Estados ou União. A justiça Estadual 
tem sua estrutura definida pela constituição estadual e a justiça federal é 
estruturada através da constituição Federal. 
 
 
8 
 
Referências bibliográficas 
MEZZOMO, Clareci. Introdução ao direito. Caxias do Sul, RS: Educs, 2011. 
GLASENAPP, Ricardo. Introdução ao Direito. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. 
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução ao estudo do direito. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 
Brasil Gov. Conheça os órgãos que formam o poder judiciário. Disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/governo/2009/11/conheca-os-orgaos-que-formam-o-poder-judiciario>. Acesso em: 
25/02/2019 às 9h40min. 
Assembleia Legislativa SP. A estrutura do judiciário brasileiro. Disponível em: 
<https://www.al.sp.gov.br/noticia/?30/09/2010/a-estrutura-do-judiciario-brasileiro>. Acesso em: 25/02/2019 às 
10h43min. 
TJDFT. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/. Acesso em: 25/02/2019 às 14h32min. 
Planalto. Constituição. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 24/02/2019 às 
16h54min. 
Jus Brasil. O efeito vinculante nas decisões do Supremo Tribunal Federal. Disponível em: 
<https://jus.com.br/artigos/8769/o-efeito-vinculante-nas-decisoes-do-supremo-tribunal-federal> . Acesso em: 
25/02/2019 às 17h45min. 
 
Referências imagéticas 
Tabela 01: Autora, 2019.

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