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Biologia e manejo em cativeiros de Anseriformes

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Jaqueline Tamara Bonavina
Biologia e manejo em cativeiro de Anseriformes
Famílias 
Anhimidae → anhuma 
Anatidae → pato, cisne, marreco
Anhimidae
Endêmica da América do Sul – região amazônica.
Hábitos diurnos e terrestres.
Anhuma (Anhima cornuta).
Tem uma estrutura córnea não conectada com o crânio.
Tachã (Chauna torquata)
Região sul.
Morfologia do Anhemidae
Não tem membrana interdigital.
Grandes e leves comparado a um peru, pois tem canalículos com ar na pele. Eles têm conexão com os sacos aéreos.
Dedos e pernas longas.
2 esporas em cada asa para defesa que saem do rádio. 
Ausência do processi uncinati que ligaria as costelas. 
Possuem grande habilidade de voo (ar no subcutâneo faz ser leve).
Sem dimorfismo sexual. Sexagem por DNA.
Lâminas rudimentares no bico.
Muda gradual de penas e, assim, o animal ainda consegue voar.
Alimentação
Órgão de fermentação bem desenvolvido. Acredita-se que seja um pró-ventrículo modificado.
Natureza → come folhas (60%), grãos, fruta, inseto, verme de água, minhoca, raízes.
A proteína é ingerida em maior quantidade na reprodução para poder ter mais energia.
Cativeiro → hortaliças mais fibrosas (repolho, alfafa, couve, folha de brócolis, almeirão, folha de couve flor, acelga), alface não usa muito pois tem muita água e pouca fibra. Ou seja, as folhas mais escuras são as melhores e mais ricas em fibras. Para oferecer carboidrato, proteína e gordura podemos dar ração de franga/manutenção em quantidades que não farão o animal engordar. Em época de reprodução podemos dar 10% de ração de gato/cachorro.
Ração de cavalo e bovino é complementar para a alimentação desses animais, pois tem baixo teor de fibra. Desse modo, o animal precisa pastar e comer feno para ter uma alimentação adequada.
A única coisa que pode dar sozinha para o animal é ração feita para ele, ou seja, totalmente equilibrada. Outros alimentos, como o milho, são desequilibrados e devem ser oferecidos junto com uma ração.
Aves tem poucas papilas gustativas, então o mais importante é a textura do alimento.
Até pode dar ração farelada, mas é difícil se alimentar quando não tem água por perto. Nesse caso, não é um animal com muitos problemas com esse tipo de ração, só é necessário observar pois pode dar problema.
Filhotes → ração de crescimento farelada (20% proteína). Não dar ração de gato pois tem muita proteína e pode dar gota úrica.
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
 CÂMPUS DE JABOTICABAL
 FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
Reprodução
Monogâmicos e territorialistas.
Durante a época de reprodução eles ficam muito agressivos.
Cópula próxima a locais alagados.
Macho e fêmea cuidam da incubação e dos filhotes juntos.
Nidificam sob plantas aquáticas, nas margens ou sobre galhos baixos.
De 2 a 3 ovos.
Incubação → 40 dias
Filhotes nidífugos.
Recinto
Laguinho com vegetação ao redor.
Viveiro grande e alto (4m de largura x 8m de comprimento x 4m de altura).
Poleiros.
Casais.
Se quiser ter recinto aberto → amputação dos metacarpianos (ponta da asa). 
Família Anatidae
Cosmopolitas.
Parte delas é migratória.
Rio grande do Sul tem grande diversidade de espécies e Amazônia tem pouca diversidade.
Conexão muito forte com a água, pois passam grande parte da vida em lagos, rios e áreas inundáveis.
O mergulhão é o único que vive em água corrente.
Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor)
Irerê
Asa-branca (Dendocygna autumnalis)
Cisne-de-pescoço-preto
Copororoca (Cosocoroba coscoroba)
Sul do Brasil, Uruguai e argentina.
Pato-do-mato (Cairina moschata)
Macho tem mancha na asa e carúncula na cabeça.
Brasil todo.
Única poligâmica.
Nidificam em cavidade de tronco seco.
Pé-vermelho/Aranal
Bico da fêmea é preto.
Pato-de-crista
Macho com carúncula mais desenvolvida.
Marrecão
Foi muito caçado no sul.
Macho tem bico e olho vermelho.
Pato-mergulhão
Extremamente ameaçado de extinção (tem uma população na serra da canastra).
Espécie de água limpa e corrente.
Morfologia 
Maioria não tem dimorfismo sexual e são monogâmicos.
Corpo robusto, patas curtas e andar desajeitado.
Tem membranas interdigitais.
Penas alares, que são regiões brilhantes.
Após a época de reprodução eles perdem as penas, então ficam um tempo sem voar. Geralmente, ocorre antes da época de migração.
Macho tem hemi-penis.
Bico achatado com lâminas transversais que filtram água.
Glândulas uropigianas são muito desenvolvidas para permitir que o animal possa entrar na água sem afundar.
Podem usar poleiro para descanso.
Alimentação
Natureza → Basicamente fito e zooplancton e, por isso, os patos ficam na água parada. Pequenas sementes, raízes, folhas, vermes, larva de insetos, moluscos, e crustáceos capturados na hora de filtrar a água. Precisam de muita energia na época de migração.
Cativeiro → para começar, o pato necessita de uma água turva, mas não fétida. A água não deve ser filtrada e devemos controlar a água que entra e a que sai. Ração de franga (mantença) junto com o fito e zooplancton que tem na água. Pasto caso seja um ganso. Ração de pintinho na época de reprodução. Filhotes devem comer ração triturada/molhada – oferecer até, no máximo, 2hrs para não estraga – (até 20% de proteína) ou pellets de 3-4mm. A ração deve ser oferecida dentro ou próxima da água para que o animal consiga filtrar. Cuidado com alto teor de proteína (gota úrica, lipisode hepática, falência renal). O mergulhão é carnívoro e podemos oferecer farinha de carne.
Reprodução
Em geral, são monogâmicos e agressivos, principalmente, com a mesma espécie.
Cópula na água (tanque um pouco mais profundo.
Cisne → macho auxilia criação do filhote.
Pato e marreco → não auxilia, mas protege a fêmea durante a incubação.
Nidificação → campo aberto, ninho forrado com pluma para aquecer, gostam de ilhas para se proteger. Podem chocar em área oca de árvores altas.
Colocar ninho acima da água e com uma escadinha para ele chegar lá.
Cisne → 3-4 ovos / 30 dias
Pato e marreco → 8-12 ovos / 25-26 dias
Filhote nidífugo.
Algumas espécies parasitam ninhos de outras, como o de falcões.
Recinto
Água e local seco.
Um casal por recinto.
Viveiros grandes e fechados.
Ninho com a rampa.
Se quiser deixar o viveiro aberto deve amputar o terceiro e quarto metacarpiano.
Monitorar carcaça de bicho morto.
Alimento perto ou dentro da água.
Mureta baixa ao redor.
Espécie ornamental → pato-mandarim e pato-carolina (nidificação em oco de árvore).
PEGAR PARTE DE COLUMBIFORMES COM O JOÃO OU COM A NAT!!!

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