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estudo de cado - conjunto habitacional

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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo investigar e compreender como aspectos de métodos de projeto e o modo de pensar a arquitetura, em si, desdobram-se na produção projetual. Dessa forma, selecionamos como objeto de estudo o Conjunto Habitacional Real Parque, localizado na zona oeste da cidade de São Paulo. Será analisado também o terreno escolhido para o projeto que será desenvolvido em sala de aula, localizado na Avenida Bady Bassitt, na cidade de São José do Rio Preto.
OBJETIVOS
Conceituar a prática do projeto entendido como processo de investigação, pesquisa e trabalho a partir do levantamento e análise de dados relevantes ao estabelecimento de uma proposta projetual coerente e criativa, que atenda as funcionalidades e normas existentes, explorando também o resultado plástico do projeto. Iniciar o desenvolvimento de um processo de projeto que contemple a técnica e a arte na definição de soluções espaciais e formais.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada como estudo de trabalho foram bibliografias sobre o complexo, enriquecida com entrevistas de diretores e organizadores de eventos do presente local, contemplando os seguintes aspectos: A Inserção urbana e o local de implantação do projeto, em relação ao município e com o município, a visão mais ampliada do que está em seu entorno e suas características como o transporte público, o acesso de pessoas e veículos, além do uso e ocupação do solo. A topografia do terreno e a orientação solar, levando-se em consideração os processos de iluminação, ventilação e as soluções térmicas. A degradação da organização dos espaços, bem como os locais de entrada e saída do público e dos trabalhadores em geral. O Sistema construtivo; o partido e a solução arquitetônica e quais os materiais utilizados na sua construção. 
PARTE 1 - CONJUNTO HABITACIONAL REAL PARQUE
1- APRESENTAÇÃO
Localizado na Rua Barão de Castro Lima, 125, o conjunto habitacional Real Parque é construído por meio de uma parceria entre a Sehab e o consórcio de engenharia OAS e Constran. O processo de urbanização teve início em setembro de 2010. As moradias previstas estão divididas entre as quadras A, I e H, sendo 680 unidades na quadra A; 280 na quadra I; e 140 na quadra H. Essas áreas foram desapropriadas pela Prefeitura em 2008 e, juntas, representam mais de 51 mil m². Serão cerca de 6.000 pessoas beneficiadas diretamente com as obras, pela construção das moradias, e indiretamente, pela revitalização dos prédios no entorno.
Cada apartamento terá 50 m², com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, área de serviço. Os condomínios terão playground, quadra poliesportiva e paisagismo com áreas verdes. Além disso, esses apartamentos possuem uma sala maior quando comparada com a de outras unidades, passando de 12 m² para 16 m².  O custo de todas as intervenções no Real Parque está estimado em cerca de R$ 140 milhões.  A urbanização da área prevê ainda a criação de boxes comerciais, a revitalização dos prédios nas proximidades das novas unidades e a construção de um parque com 10 mil m², com quadra poliesportiva, pista de skate e marquise, além de uma creche. 
A obra foi iniciada no ano de 2011 e finalizada no ano de 2012. Os arquitetos responsáveis são: Geni Sugai, Jeferson Diniz e Eduardo Colonelli.
Figura 1 - Vista aérea do empreendimento Real Parque. Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/politica.html>. Acesso em: 24 de agosto de 201
2- PARTIDO ARQUITETONICO
Segundo os arquitetos, quando foi assumido o projeto do Conjunto Habitacional Real Parque já havia um projeto, pertencente aos anos de 1990, que propunha prédios de 12 andares, com elevador, porém, o projeto chegou à outra solução, que dispensava esta necessidade.
Quando se iniciou o projeto, em conjunto com o arquiteto Eduardo Colonelli, um importante acréscimo de área foi obtido pela desapropriação de um grande terreno ao lado da favela, no local onde foram projetadas as quadras H e I. O partido arquitetônico se deu a partir do espaço, que trouxe ao projeto a possibilidade de reduzir a altura dos prédios, sem deixar de acomodar o mesmo número de famílias do programa.
Dessa forma, a topografia acidentada do terreno permitiu a criação de acessos em andares intermediários, sem a necessidade do uso do elevador. É o resultado do desenho urbano e da necessidade de promover conexões e interligações entre os espaços públicos e os condomínios habitacionais. A cobertura serve à circulação pública e articula o sistema viário. A solução resulta da acomodação à topografia de declividades acentuadas. O edifício tem planta regular, é composto pela cobertura como via de passagem, tem dois pavimentos intermediários destinados a programa educativo-cultural, um pavimento em pilotis integrado ao Parque e o Espaço de Uso Múltiplo no nível da Praça. A circulação vertical é feita por rampas que permitem a circulação pública desde a praça até a via-cobertura, conectando todos os pavimentos independentemente do seu funcionamento.
Figura 2 - Desapropriação dos terrenos, ano de 2009. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Acesso em: 24 de agosto de 2014.
3- RELAÇÕES COM O ENTORNO
3.1- Inserções de HIS
O Conjunto Habitacional Real Parque está inserido em um bairro nobre no distrito do Morumbi, localizado na zona oeste da Cidade de São Paulo. O mesmo limita-se com os bairros: Jardim Leonor, Jardim Panorama e Brooklin Novo. O distrito tem a maior concentração de renda e uns dos mais elevados índices de desenvolvimento da capital, seus moradores têm o maior poder aquisitivo da cidade.
Trata-se de um bairro extremamente verticalizado e arborizado. É composto por ruas e avenidas com larguras mínimas para os padrões da cidade, e do próprio distrito do Morumbi. 
Por se tratar de um bairro nobre, o Conjunto Habitacional Real Parque causa um grande contraste urbano, não só pelo próprio bairro, como também pela região em si. A comunidade sofre com problemas de reintegração de posse, o que tem gerado diversos confrontos ao longo dos anos.
3.2- Localização do Empreendimento Real Parque em relação ao município de São Paulo
Figura 3 - Locação do empreendimento Real Parque em relação a cidade de São Paulo. Disponível em: <maps.google.com>. Desenhos do autor. Acesso em: 22 de agosto de 2014.
3.3- Vistas
Figura 4 - Vista aérea do empreendimento Real Parque. Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/politica.html>. Acesso em: 24 de agosto de 2014
Figura 5 - Vista aérea do empreendimento Real Parque. Disponível em: < http://noticias.terra.com.br/brasil/politica.html>. Acesso em: 24 de agosto de 2014.
3.4- O entorno
Por se tratar de uma área nobre, com moradores de alto poder aquisitivo, os institutos educacionais e de saúde encontrados no local são particulares e afastados, com exceção do EMEF José de Alcântara Machado Filho, esta por sua vez é pública e abriga as crianças do conjunto em questão. Porém, quando o assunto é a saúde, os moradores do conjunto são encaminhados para a Sociedade de Reabilitação Amigos do Bairro, associação pertencente ao próprio Conjunto Habitacional Real Parque, os demais centros de saúde encontrados são particulares. A presença da arborização no bairro chama a atenção, uma vez que o número de praças e de áreas verdes é considerativo. Em todo o seu entorno, há uma estação de metrô e poucos centros de cultura.
Figura 6 - Locação do empreendimento Real Parque em relação a cidade de São Paulo. Disponível em: < www.google.com/earth/download-earth.html>. Desenhos do autor. Acesso em: 22 de agosto de 2014.
LEGENDA:
 Cultura: (1) Escola Música Mania; (2) Instituto Lina Bo Bardi.
 Educacional: (1) EMEF José de Alcântara Machado Filho; (2) Atividade Livre e Natação; (3) D.Kurs Idiomas Brooklin 
 Saúde: (1) Hospital Albert Einstein; (2) Clínica Geriatria de Reabilitação Saint Marie; (3) Sociedade de Reabilitação Amigos do Bairro. 
 Transporte: (1) Estação de metro Berrini.
 Áreas Verdes: (1) Praça Visc. De Porto Seguro; (2) Praça José de BarrosPoyares Sobr; (3) Praça Lions Clube Morumbi; (4) Praça Mário Garnero; (5) Praça Comunidade da Vila Arouca; (6) Praça Academia Brasileira de Ar; (7) Praça Des. Vieira Neto; (8) Praça Poeta Carlos Drummond de Andrade; (9) Praça Professor João Alves da Silva; (10) Praça Real; (11) Praça Visc. Cunha Boeno; (12) Praça João Rothschild; (13) Praça do Crepúsculo; (14) Praça Rotary Morumbi; (15) Praça Klaus Valter Zulauf; (16) Praça José F. Nobre; (17) Praça Serventes; (18) Praça Seis; (19) Praça Dr. Joseph Feher; (20) Praça Mariana Eid Farhat; (21) Praça Olimar Feder Agosti; (22) Praça Elias Gabriel Cury; (23) Praça Vereador Valdemar Pinto; (24) Praça Armando Teixeira Monteiro; (25) Praça Tomás Marinho de Andrade; (26) Praça Celso Weizmann; (27) Praça Victória Regia; (28) Praça Capatari; (29) Praça Sem. Auro Soares de Moura Andrade; (30) Praça Augusto Rademaker Grunew; (31) Praça do Cancioneiro; (32) Praça Procópio Ferreira; (33) Praça Acibe Ballan Camasmie; (34) Praça Prof. James Lanes; (35) Praça Gen. Sodré e Silva; (36) Praça João Duran Alonso; (37) Praça Gen. Enéias Martins Nogue; (38) Praça Osvaldo Mauricio Varela; (39) Praça Depa. Maria da Conceição; (40) Praça Gen. Gentil Falcão; (41) Praça Dr. Antônio Pereira Lima; (42) Praça Jacinto Prado; (43) Praça Lions Monções; (44) Praça James Max Well; (45) Praça Sir. Willian Crooke; (46) Praça Arlindo Rossi; (47) Praça José Antero Guedes.
3.5- Transporte Coletivo
Metrô
Sobre o metro as estações mais próximas são:
- Estação Berrini – Marginal Pinheiro (Linha 3 – Verde) – 2,7 km; 
- Estação Palmeiras – Barra Funda (Linha 3 – Vermelha) – 5km
Aeroportos
A Favela Real parte fica próximo aos grandes aeroportos da região: a 6,9 km do Aeroporto de Congonhas, e está a 37,3 km do Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos) e a 99,2 km do Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas).
Ônibus
Passa próximo ao Conjunto Habitacional Real Parque inúmeras linhas de ônibus, com destino a vários pontos da cidade de São Paulo. Para ter acesso a esses ônibus, são encontrados quatro pontos de ônibus na Av. Duquesa de Goiás, a 400m, 650m, 850m, 1 km respectivamente; dois na Rua Dauro Cavallaro, 600m e 750m; Um na Av. Boaventura José Rodrigues Neto, 850m; Dois na Rua Barão de Castro Lima, 550m e 750m; Um na Rua Adalívia de Toledo, aproximadamente 1 km, e Av. Boaventura José Rodrigues Neto, o primeiro ponto a 850m, o segundo a 1,3km e o terceiro a 1,5km do conjunto.
3.6- Uso do Solo 
Tratam-se o uso e ocupação do solo por mecanismos de planejamento urbano, podendo-se construir o conceito de que o uso do solo é o rebatimento da reprodução social no plano do espaço urbano e a ocupação do solo, por sua vez, é a maneira pela qual a edificação pode ocupar terreno urbano, em função dos índices urbanísticos incidentes sobre o mesmo.
O uso e ocupação do solo de um modo geral têm por principais finalidades: Organizar o território as aptidões, as compatibilidades, as contiguidades, as complementariedades, de atividades urbanas; controlar a densidade populacional e a ocupação do solo pelas construções; Otimizar os deslocamentos e a melhorar a mobilidade urbana; Evitar as incompatibilidades entre funções urbanas e rurais; Eliminar possibilidades de desastres ambientais; e preservar o meio-ambiente e a qualidade de vida da população.
No entorno do Conjunto Habitacional Real Parque, a maioria das quadras e lotes é ocupada por edifícios residenciais. Como se trata de uma das áreas nobres da cidade a maioria das áreas institucionais são particulares, existe apenas uma escola pública. O Posto de saúde Paulo Mangabeira Albernaz filho que atente polo SUS está a 600 metros do conjunto habitacional. Há também alguns comércios ao redor do real parque, porém, poucos.
Figura 7 - Mapa da predominância do uso do solo do solo ao redor do empreendimento real parque.. Disponível em: < www.google.com/earth/download-earth.html>. Desenhos do autor. Acesso em: 26 de agosto de 2014.
3.7- Ocupação do Solo – Gabarito de Altura
O gabarito de altura é uma das limitações ao direito de construir e visa, especificamente, estabelecer a verticalização máxima de edificações. Tal limitação pode ser definida diretamente no Plano Diretor, ou como é mais comum, nos Códigos que regulamentam este e sempre devem ser combinada com o coeficiente de aproveitamento básico e máximo para melhor proteger o interesse da coletividade. Vale lembrar que quanto mais alto o prédio, além de maior adensamento construtivo e populacional na área de implantação do prédio (principalmente se este é residencial) e seus consequentes problemas, maior serão a poluição visual, o aquecimento térmico (que também depende dos coeficientes de aproveitamento e de ocupação) e os problemas relacionados à segurança dos moradores da edificação.
Ao analisarmos o gabarito de altura do entorno do Conjunto habitacional Real parque, percebemos que há a predominância de edificações acima de 5 pavimentos. A maioria deles são prédios residências.
Figura 8 - Mapa da predominância da ocupação do solo – gabarito de altura, ao redor do empreendimento real parque.. Disponível em: < www.google.com/earth/download-earth.html>. Desenhos do autor. Acesso em: 26 de agosto de 2014.
3.8- Acessos, Fluxos e Percursos.
Há diferentes maneiras de ter acesso ao Conjunto Habitacional Real Parque. As ruas e avenidas próximas ao conjunto adquirem mão dupla, facilitando a transição de veículos. Nos acessos secundários é encontrada a (1) Avenida Barão de Campos Gerais; (2) Rua Visconde de Nacar; (3) Rua Mattia Filizzola; (4) Travessa Barão de Iguatemi; (5) Rua Dauro Cavallaro; (6) Rua Boaventura José Rodrigo Neto; (7) Avenida Magalhães de Castro; (8) Avenida Marginal Pinheiros; (9) Rua São Paulo Antigo, etc. 
As principais ruas de acesso ao Conjunto Habitacional Real Parque, ou seja, as ruas que circulam o conjunto são: (1) Rua Cesar Vallejo; (2) Rua Barão de Castro Lima; (3) Rua Conde de Itaguaí; (4) Rua Paulo Bourroul e pela (5) Avenida Duquesa de Goiás. 
Figura 9 - Acessos ao empreendimento Real. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 26 de agosto de 2014.
 Acessos Secundários Acessos Principais
 Há também diferentes percursos, entre eles o acesso pela Avenida Magalhães de Castro, seguido pela Avenida Dauro Cavallaro e Duquesa de Goiás. Além do acesso que se dá pela Avenida Morumbi, seguido pela Rua Ministro Nelson Hungria e Avenida Duquesa de Goiás.
4- FUNCIONALIDADE
4.1- Setorização
O estudo de uso de casas é dividido em, quatro áreas: área privativa, área de uso comum, área de serviço e a área de circulação. A área privativa é formada pelos quartos, suítes, banheiros, e sacada nos dormitórios. É uma área da qual só os moradores devem ter acesso, ou algum visitante que for convidado, deve ser uma área reservada a privacidade dos moradores. A área de uso comum é formada pela sala de TV, sala de estar, lavabo, sala de jantar, espaço living, etc. é uma área propriamente designada a visitas e a um momento mais em família (nem tanto particular). É uma área na maioria das vezes confortável, um espaço pra relaxar, com aparelhos para diversão. Descontração, entretenimento e ás vezes usada para comemorações. A área de serviços é formada pela cozinha, área de serviço varandas, despensa, despejo, garagem. é uma área destinada a serviços domésticos, como: cozinhar, lavar, passar, é uma área destinada a guardar coisas, entre outros. E enfim a ultima área, a de circulação, que é formada por halls, corredores, é a área em que os moradores ou visitantes circulam para chegar até o cômodo desejado, é a área que separa, por exemplo: os quartos, da sala, para que a área privativa não seja exposta.
Apartamento tipo 1-2
 
Figura 10 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
Apartamento tipo 3
 
Figura 11 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimentoReal Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
Apartamento tipo 4
 
Figura 12 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
Apartamento tipo 5 
 
Figura 13 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
Apartamento tipo 6 
 
Figura 14 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
Duplex
 
Figura 15 – Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 31 de agosto de 2014.
 
Figura 16 – Corte - Setorização das unidades habitacionais do empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 2 de agosto de 2014.
4.2 - Distribuição de espaços comerciais
Figura 17 – Distribuição dos espaços comerciais no empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 1 de agosto de 2014.
Detalhamento
 
Figura 18 – Distribuição dos espaços comerciais no empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 1 de agosto de 2014.
4.3 - Fluxos
Por se tratar de uma área que abrange uma quantidade grande de famílias e um enorme fluxo de pessoas, crianças, deficientes físicos e idosos, foram planejadas e realizadas quatro entradas; uma pela Rua Cesar Vallejo, duas pela Rua Barão de Castro Lima e a outra pela Rua Conde de Itaguai, todas com rampas e escadas. 
4.3.1- Circulação de carros
Figura 19 - Fluxos de carro nas ruas de acesso ao empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 28 de agosto de 2014.
4.3.2- Fluxo de Pedestres
Figura 20 - Fluxos de pedestres no empreendimento Real Parque. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
4.4 - Circulações Verticais e Horizontais
A circulação vertical é feita por rampas que permitem a circulação pública desde a praça até a via-cobertura, conectando todos os pavimentos independentes do seu funcionamento. Há também o acesso por escadas.
A circulação horizontal é bastante ampla, e neste caso também são encontradas as rampas que ligam um prédio a outro, ideais para a locomoção dos habitantes do conjunto, bem como corredores e halls. 
Figura 21 - Acessos verticais e horizontais. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
 
Figura 22 - Acessos verticais e horizontais. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
Figura 23 - Acessos verticais e horizontais. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014
 
Figura 24 - Acessos verticais e horizontais. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
4.5 - Fachada - Circulação Horizontal
Figura 25 - Acesso horizontal no Conjunto Habitacional Real Parque . Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
4.6 - Corte - Circulação Vertical
Figura 26 - Acesso vertical no Conjunto Habitacional Real Parque . Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
4.7 - Programa de Necessidades
 No processo de projeto, seja ele em qualquer área de aplicação, é importante levantar em primeiro lugar as necessidades do cliente e formular a partir destes os requisitos funcionais do produto. Em arquitetura, o processo de projeto também se inicia com o levantamento das características e exigências do cliente e do contexto. Desta forma, o programa de necessidades é sinônimo do programa arquitetônico. Por definição, a programação arquitetônica implica em levantar, compreender e organizar as informações necessárias para o desenvolvimento do projeto do edifício.
Por conseguinte, o Conjunto Habitacional Real Parque tem como característica incentivar a recuperação dos passeios e equipamentos urbanos, a criação de áreas de lazer, mobiliário e arborização. Assim como áreas de lazer cobertas e descobertas e áreas permeáveis e vegetadas.
A edificação abriga junto às construções residenciais usos para comércio, serviços, instituições educacionais, além de uma creche. Dessa forma, o morador do conjunto não terá necessidade de se deslocar por longas distâncias para suprir suas necessidades. 
Cada unidade habitacional tem aproximadamente 50,00m2 mais 2 terraços de 4.20m2, totalizando 54,20m2, além de 2 dormitórios de 8.50m2 cada, 1 sala de 15,48m2, 1 cozinha de 5,72m2, 1 banheiro de 2,67m2 e 1 lavanderia de 2,55m2. A medição de energia elétrica, água e gás são individualizados. 
Não há fundos de corredores, acessos a coberturas, acessos coletivos por sacadas e áreas coletivas sem uso definido, uma vez que na existência dessas situações poderiam gerar conflitos entre os condomínios e comprometer a estabilidade do empreendimento.
Com relação às pessoas com mobilidade reduzida foram projetados apartamentos com acessos facilitados, com desníveis de no máximo 0,90cm do nível do acesso junto à rua. São, ao todo, 3% das unidades habitacionais destinadas as pessoas com necessidades especiais. As cores claras usadas como revestimento foram optadas para atenuar a absorção de calor.
O edifício tem planta regular, é composto pela cobertura como via de passagem, tem dois pavimentos intermediários destinados a programa educativo-cultural. Um pavimento em pilotis integrado ao Parque e o Espaço de Uso Múltiplo no nível da praça.
5 - SISTEMA CONSTRUTIVO
5.1- Sistema construtivo
O sistema construtivo adotado para o Conjunto Habitacional Real Parque foi à alvenaria estrutural com blocos de concreto. Segundo Sugay a solução tem sido sempre recomendada pela prefeitura, uma vez que o sistema evita “surpresas” durante a obra, além da rapidez proporcionada durante a execução.
Figura 27 - Fase construtiva do empreendimento Real Parque. Disponível em: < http://archinect.com/lourencora/project/real-parque-favela-escrit-rio-paulistano-sao-paulo-2011>. Acesso em: 25 de agosto de 2014
Figura 28 - Fase construtiva do empreendimento Real Parque. Disponível em: < http://archinect.com/lourencora/project/real-parque-favela-escrit-rio-paulistano-sao-paulo-2011>. Acesso em: 25 de agosto de 2014.
5.2- Identificação do caminho das forças
A estrutura dos edifícios é constituída pelos elementos de barras verticais – pilares, elementos de barras horizontais – vigas, elementos de placas horizontais e lajes. Basicamente as ações verticais, que atuam nas lajes dos diferentes andares do Conjunto Habitacional Real Parque e, são constituídas pelas ações permanentes diretas e ações variáveis normais, são transferidas para as vigas, que por sua vez, após receberem as ações permanentes das alvenarias, se houverem, as distribuem por flexão para os pilares. Os pilares tem a função de receber as ações das vigas dos vários andares e distribuí-las as fundações. Além disso, contribui para a ação das resistências horizontais e ações de estabilidade global.
Figura 29 - Caminho das forças na estrutura do empreendimento. Disponível em: Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 24 de agosto de 2014.
5.3- Relação entre a solução estrutural e a forma arquitetônica
Um Edifício nasce de uma concepção arquitetônica, através de uma série de desenhos que explicam o espaço que seráconstruído. Um edifício não pode existir sem uma estrutura, logo a estrutura nasce da concepção arquitetônica, onde a forma do objeto concebido corresponde automaticamente à sua própria estrutura, ou seja, conscientemente ou inconscientemente a arquitetura e a estrutura nascem juntas (REBELLO, 2003). 
No Conjunto Habitacional Real Parque a relação entre a solução estrutural e a forma arquitetônica se deu através da modulação. Este processo racionaliza o projeto já que estabelece uma limitação às medidas aplicáveis aos componentes e ao projeto como um todo, além de facilitar e flexibilizar a combinação dessas medidas, a fabricação dos materiais e a facilidade na execução da obra.
5.4- Materiais utilizados
Dentre os principais materiais empregados estão os blocos de concreto, o ferro, o aço, a pedra, a areia, o cimento, as argamassas, e demais agregados.
6- SOLUÇÕES PLÁSTICAS
O projeto possui quatro quadras com blocos de apartamentos distintos que foram utilizados cores para decorar e diferenciar esses blocos, a linguagem arquitetônica entre as torres e os equipamentos da praça é coerente e forma um conjunto de interesse visual de fácil leitura (figura 29).
Figura 30 - Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: : Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
A cor predominante é clara, para passar menor aquecimento à edificação. Existem cobogos para ventilação e iluminação natural, tirando a visibilidade direta(figura 31); a iluminação é uniforme passando maior segurança.(figura 32).
 
Figura 31, 32 - Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: : Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
Existem pisos com desenhos e cores diferenciando e delimitando espaços e áreas permeáveis (figura 33).
Figura 33 - Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: : Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
Para uma interessante solução topográfica foi empregado passarelas para melhorar o acesso aos apartamentos superiores (figura 33).
Figura 34 - Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: : Fau – USP, 26 de novembro de 2013. Desenhos do autor. Acesso em: 30 de agosto de 2014.
7- PARTE 2 - ESTUDO DO TERRENO
7.1 - I
O terreno em estudo responsável pela localização do futuro desenvolvimento de um Conjunto Habitacional de Interesse Social está inserido no bairro Vila Bancário, zona central da cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo. O mesmo limita-se com os bairros: Jardim Alvorada, Vila Imperial, Vila Redentora, Vila Nossa Senhora da Paz e Jardim Alto Rio Preto, que juntos somam aproximadamente vinte e cinco mil habitantes.
O bairro é composto por ruas e avenidas com larguras mínimas para os padrões da cidade, já a arborização é pouca ou quase nula. 
7.2 - Localização do terreno em estudo em relação a cidade de São José do Rio Preto
Figura 35 - Locação do terreno em estudo em relação a cidade de São José do Rio Preto. Disponível em: <maps.google.com>. Desenhos do autor. Acesso em29 de agosto de 2014.
7.3 - Vistas
 Figura 36 - Vista do terreno em estudo pela Rua Pedro Vaz de Camões. Disponível em: < maps.google.com >. Acesso em: 29 de agosto de 2014.
Figura 37- Vista do terreno em estudo pela Rua Pedro Vaz de Camões. Disponível em: < maps.google.com >. Acesso em: 29 de agosto de 2014.
7.4 - Topografia
A Topografia tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização, orientação e variações no relevo. A primeira etapa na execução de uma obra é solicitar um serviço de levantamento plani-altimétrico do terreno. Este serviço é que vai mostrar a situação do terreno, seus declives, imperfeições, necessidades de aterro ou corte. Portanto, para os engenheiros e arquitetos o levantamento topográfico do terreno é imprescindível e indispensável.
Contudo, para um estudo mais aprofundado sobre o terreno de São José do Rio Preto é necessário obter as cotas de nível do local, as medidas precisas do terreno, o seu nível em relação á rua e construções adjacentes, existência de córregos, etc. 
7.5 - O entorno
Próximo ao terreno em estudo está localizado a Escola Oscar Arantes Pires, responsável pelo aprendizado do 1º ao 5º ano. A escola se encontra aproximadamente 400m de distância o que levaria de carro em torno de um minuto e a pé 5 minutos.
Um pouco mais distante estão localizadas as seguintes escolas: Soldadinho de Chumbo, ELL Chapeuzinho Vermelho, Escola Municipal Ezequiel Campos, Escola Municipal de Educação Infantil e a Creche Júlio Passebon.
Com relação a área da saúde são encontrados o UBS Central e o HB Saúde, a 3,0 e 2,0km aproximadamente.
Figura 38 - Locação do terreno em estudo em relação a cidade de São José do Rio Preto. Disponível em: < www.google.com/earth/download-earth.html>. Desenhos do autor. Acesso em: 22 de agosto de 2014.
7.6 - Uso do solo
Como visto anteriormente o uso do solo é uma combinação de um tipo de uso (atividade) e de um tipo de assentamento (edificação).
O uso do solo assim admite uma variedade tão grande quanto às atividades da própria sociedade. Se categorias de uso do solo são criadas, é principalmente com a finalidade de classificação das atividades e tipos de assentamento para efeito de sua regulação e controle através de leis de zoneamento, ou leis de uso do solo. Dessa forma, como o terreno em estudo está localizado em uma área comercial, a quantidade de comércios é considerativo, principalmente na Avenida Bady Bassitt, mas também são encontrados estabelecimentos de serviço e instituições. Nas quadras vizinhas e afastadas da avenida principal se encontram os lotes residenciais.
Figura 39 - Mapa da predominância do uso do solo do solo ao redor do terreno em estudo. Desenhos do autor. 
 Legenda
7.7 - Ocupação do solo – Gabarito de altura
Como vimos, O gabarito de altura limita o direito de construir e tem como objetivo estabelecer a verticalização máxima de edificações. 
O centro de São José do Rio Preto é a área que possui o gabarito mais alto da cidade. No entanto, o gabarito de altura ao redor do terreno possui em sua maioria edificações térreas e de até 2 pavimentos. Existe no decorrer dos quarteirões edificações de 3 até 5 pavimentos, porém, em número reduzido. Acima de 5 pavimentos são encontrados os edifícios habitacionais.
Figura 40 - Mapa da predominância da ocupação do solo – gabarito de altura, ao redor do terreno em estudo. Desenhos do autor.
Legenda
7.8 - Mobiliário Urbano
Mobiliário urbano é um termo coletivo para objetos e equipamentos instalados em ruas e estradas para diversos propósitos. De modo geral, são peças e equipamentos instalados em meio público, para uso dos cidadãos.
No entorno do terreno analisado são encontrados postes de energia elétrica, placas de sinalização e um ponto de ônibus. Um pouco mais a frente estão os semáforos e as palmeiras no canteiro central da Avenida Bady Bassitt.
Figura 41 - Disposição do mobiliário urbano no entorno do terreno analisado. Desenhos do autor
7.8.1 - Ponto de ônibus
Figura 42 - Locação do ponto de ônibus do terreno analisado em São José do Rio Preto. Disponível em: <maps.google.com>. Desenhos do autor. Acesso em29 de agosto de 2014.
7.9 - Acessos, fluxos e percursos
Há diferentes maneiras de ter acesso ao terreno de estudo, o principal acesso, entretanto, se dá pela Avenida Bady Bassitt, considerada uma das principais vias da cidade de São José de Rio Preto. 
No entorno do terreno ainda são encontradas as ruas: Rua Luiz Vaz de Camões, Rua Rio Preto e Rua Professor Jamil Kauan, além da Rua Santo Agostinho.
Figura 43 - Locação do terreno em estudo em relação a cidade de São José do Rio Preto e seus possíveis acessos. Disponível em: <maps.google.com>. Desenhos do autor. Acesso em 30 de agosto de 2014.
7.10 - Transporte coletivo
	LOCAIS
	CARRO (KM)
	TEMPO
	A PÉ
(KM)
	TEMPO
	Terminal Rodoviário
			3,2
	5min2,5
	30min.
	Aeroporto Estadual Prof. Eribelto Manoel Reino.
	
2,2
	
7min
	
 1,7
	
24min
Tabela 01 – Quilometragem e tempo gastos dos principais pontos de transporte coletivo da cidade até o terreno em estudo. Desenhos do autor.
7.11 - Orientação Solar
Com relação à orientação solar é necessário entender a sua relação e determinação no projeto, e para isso é preciso saber sobre o clima de São José do Rio Preto, a dizer: clima tropical subquente e úmido com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 23,6°C, com invernos secos e frios e verões chuvosos com temperaturas altas. Essas informações são de total importância para a implementação do projeto, uma vez que contribuem para a realização do projeto de conforto térmico, bem como permite fazer o aproveitamento necessário de energia solar, contribuindo assim para um bom desempenho energético do local.
A Orientação solar também é de legítima importância na hora de projetar os ambientes de acordo com a sua funcionalidade.
Levando-se em consideração o entorno, a quantidade de árvores no local em que está inserido o terreno é muito reduzida. Da mesma forma há edificações altas próximas ao mesmo e eles intervirão na incidência do sol no ambiente. O sol nascente não incidirá totalmente na construção nas primeiras horas do dia pela razão de haver um edifício de gabarito médio próximo ao terreno, enquanto o sol poente incidirá totalmente ao entardecer, quando o sol estiver se pondo.
 
Figura 44 - Croqui de representação da incidência do nascer ao por do sol no terreno em estudo. Desenhos do autor.
8 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o Conjunto Habitacional Real Parque, e a Análise do Terreno de São José do Rio Preto foram de suma importância para o entendimento do tema, uma vez que contribuirá para as próximas atividades pedagógicas desenvolvidas em salas de aula. Nos fez compreender quais são os condicionantes necessários para a realização de um projeto, como por exemplo, o local onde se pretende construir uma edificação e sua relação com o município. Bem como o entendimento da orientação solar e seus condicionantes, o sistema construtivo, levando-se em consideração as técnicas e os materiais utilizados na construção e o partido que deverá ser adotado para a elaboração do projeto. 
 
9 - BIBLIOGRAFIA
EPAULISTANO. Real Parque. Disponível em: <http://www.epaulistano.com.br/pr_real_parque_d.html >. Acesso em: 24 de agosto de 2014.
ENSAIO ARQUITETOS. Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: <http://www.pedrovannucchi.com/site/ensaioArquitetos.php?id=52&idArquiteto=37>. Acesso em: 24 de agosto de 2014.
PREFEITURA – SP. Conjunto Habitacional Real Parque. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/releases/?p=141610>. Acesso em: 25 de agosto de 2014.
FAU. USP. Real Parque. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0278/2013.2/Fau_26nov2013.pdf>. Acesso em: 26 de agosto de 2014.
GLOBO RÁDIO. Reurbanização transforma a vida dos moradores do Real Parque. Disponível em: <http://cbn.globoradio.globo.com/boletins/seu-bairro,-nossa-cidade-sp/2013/04/25/REURBANIZACAO-TRANSFORMA-VIDA-DOS-MORADORES-DA-FAVELA-DO-REAL-PARQUE.htm>. Acesso em: 26 de agosto de 2014.
UFSC. Zoneamento de risco geológico na área da favela Real Parque, São Paulo. Disponível em: <http://www.cfh.ufsc.br/~gedn/sibraden/cd/EIXO%202_OK/2-23.pdf>. Acesso em: 27 de agosto de 2014.

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