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1
promoção?
O que falta para
você conquistar sua
2
Resumo do que 
você vai ler 
Quer crescer na carreira? Talvez seja hora 
de prestar mais atenção às soft skills. 
Habilidades como empatia, senso crítico, 
análise e comunicação tornaram-se 
cruciais para as empresas e, portanto, para 
profissionais que querem ser reconhecidos 
e promovidos. Você pode identificar 
seus pontos fortes e fracos nessas áreas 
e, conscientemente, desenvolver suas 
capacidades. Veja a seguir o que são soft 
skills, por que são importantes e como 
você pode usá-las para fazer um trabalho 
melhor e ganhar mais.
3
Introdução
O que são soft skills?
Soft skills intrapessoais
Quais são as soft skills mais 
importantes?
Cooperação
Convergência
Como habilidades técnicas e soft 
skills se complementam?
Humanos X máquinas
Por que as soft skills são 
importantes para quem quer 
crescer na carreira?
Como você pode desenvolver 
suas soft skills?
Seus próximos passos
05
08
10
11
12
13
14
16
18
23
31
Saiba mais sobre soft skills 32
4
Sobre o Veduca
O Veduca é uma plataforma de cursos online focados 
em desenvolvimento humano com base nas habilidades 
do século 21. São temas como liderança, comunicação, 
diversidade, produtividade entre outros.
 
Habilidades também conhecidas como soft skills ou 
competências socioemocionais, cada vez mais valorizadas 
em profissionais e na cultura das organizações.
 
Todos os cursos são baseados em videoaulas, com 
materiais complementares e quizzes para melhor 
assimilação dos conteúdos.
 
Ao final dos cursos, os inscritos têm duas chances para 
realizar uma avaliação final, para comprovar conhecimento 
e conquistar um certificado online.
 
Acesse a lista completa de cursos online e comece a 
estudar agora!
4
5
Introdução 
As máquinas de costura na fábrica da Shahi Exports, maior exportadora de roupas da Índia, 
na metrópole de Bangalore, ao sul do país, são, em geral, operadas por mulheres com 
formação escolar limitada. O trabalho delas é relativamente repetitivo e não exige alto nível 
de especialização, mas é fundamental para que a empresa atenda à demanda de clientes 
como Gap, Walmart e Target.
Nesse cenário, um professor da Escola de Administração da Universidade do Michigan, 
Achyuta Adhvaryu, resolveu fazer uma experiência. Em conjunto com colegas de outros 
centros de pesquisa, ele coordenou um treinamento para um grupo de funcionárias 
dessa fábrica em temas como comunicação, gestão de equipe, finanças e resolução de 
problemas. As participantes eram escolhidas por sorteio, ou seja, aleatoriamente.
Pela natureza do trabalho das costureiras, não era óbvio que esse tipo de treinamento 
faria alguma diferença no desempenho delas, mas, nove meses depois de concluído o 
treinamento, os professores constataram que a produtividade das profissionais desse 
grupo era 12% maior do que a das colegas que não haviam recebido o treinamento. 
5
6
Os pesquisadores também avaliaram que os 
ganhos de produtividade trouxeram para a 
companhia um retorno de 256% sobre o valor 
investido no curso, como mostra este resumo 
publicado pela Universidade do Michigan, 
em 2017.
A milhares de quilômetros das costureiras de 
Bangalore, pesquisadores de universidades nos 
estados americanos de Ohio e Indiana também 
resolveram medir a eficiência de treinamentos 
em habilidades que pouco tinham a ver com 
o conhecimento técnico dos profissionais 
participantes.
Dessa vez, o público escolhido foi um grupo 
de médicos altamente especializados em 
suas áreas de atuação, que trabalhavam no 
Cleveland Clinic, um hospital de referência 
no nordeste dos Estados Unidos. Eles 
passaram por aulas e grupos de discussão 
sobre como estabelecer uma melhor 
comunicação com os pacientes e tornar o 
atendimento mais empático.
Depois do curso, os pesquisadores 
universitários constataram que o grupo de 
médicos que recebeu o treinamento obteve 
uma melhora na avaliação dos pacientes 
quanto à qualidade do serviço. Outros efeitos 
do treinamento foram uma diminuição nos níveis 
de cansaço dos profissionais participantes e um 
aumento na sua satisfação com o trabalho.
6
7
Embora tenham operado de maneira independente e com objetos de 
estudo completamente diferentes — um grupo de trabalhadoras de baixa 
renda e instrução, na Índia, e uma equipe de médicos com elevado grau 
de especialização, em um hospital de prestígio nos Estados Unidos —, os 
pesquisadores de ambos os casos chegaram a conclusões semelhantes.
Uma das percepções dos estudiosos, útil para gestores de empresas, 
é que treinamentos em habilidades não-técnicas podem ser muito 
benéficos para a organização. Já para os profissionais, esses estudos são 
relevantes na medida em que ajudam a explicar por que as companhias 
estão cada vez mais interessadas em contratar e promover pessoas que 
não sejam boas apenas nos requisitos técnicos das suas profissões, mas 
também nos aspectos mais “humanos” de qualquer trabalho.
Em outras palavras, o que pesquisas como essas e tantas outras têm 
demonstrado é que habilidades não-técnicas são fundamentais para a 
produtividade, a alta performance e a inovação, em qualquer setor e em 
todos os níveis de hierarquia. Exemplos dessas habilidades são: saber 
construir relacionamentos, escutar verdadeiramente os outros, analisar 
uma situação com todas as suas nuances, tomar decisões com base em 
explicações racionais e criar soluções inéditas, entre outras.
A essas capacidades “humanas”, ligadas a fatores como 
autoconhecimento, relacionamento e criatividade, os especialistas em 
gestão e carreira têm dado o nome de soft skills, o que em inglês significa 
algo como “habilidades sutis”.
Quem estuda o mundo do trabalho está cada vez mais convencido de 
que as soft skills são tão importantes para o sucesso profissional quanto as 
habilidades técnicas e que, além disso, elas tendem a ser, cada vez mais, 
os fatores decisivos para promoções e contratações.
É por isso que, se 
você quer crescer 
na carreira e ainda 
não pensou em 
como desenvolver 
suas soft skills, 
está na hora 
de prestar mais 
atenção ao tema. 
Esse pode ser o 
elemento que está 
faltando para você 
conquistar sua 
promoção.
8
O que são 
soft skills?
O consultor em 
liderança e CEO da 
Unani.me Ricardo 
Mallet: soft skills 
como cooperação 
e convergência 
são fundamentais 
em qualquer setor 
profissional
Para nos ajudar a entender melhor as soft skills, conversamos com um especialista 
em Gestão, Ricardo Mallet. Ele é CEO da Unani.me, empresa que oferece 
consultorias e cursos sobre Liderança para companhias, e possui 25 anos de 
experiência no mercado de treinamentos e palestras, com atuação em países como 
Brasil, Argentina, Portugal, França e Itália.
Mallet também tem graduação em Gestão Empresarial com extensão em Estilo de 
Gestão e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e certificação internacional 
em Coaching, Mentoring e Holomentoring® do Sistema ISOR®.
Segundo Mallet, não existe uma definição definitiva sobre o que são soft skills, mas 
um ponto básico para entendê-las é saber que esse conceito surgiu em oposição às 
hard skills, ou seja, às “habilidades densas”, como são conhecidas as competências 
técnicas.
Justamente por terem uma definição tão aberta, as soft skills acabam contemplando 
um conjunto extenso de habilidades.
Segundo Mallet, é comum, inclusive, que existam as “soft skills da moda”, aquelas 
capacidades que, de repente, todo mundo começa a mencionar em entrevistas e 
conversas e que viram clichê.
9
“Houve uma época em que ‘proatividade’ era a palavra da moda. Depois, vieram o 
‘protagonismo’ e a ‘resiliência’. Agora, estamos falando da capacidade de conviver 
com o diversoe do empoderamento. Esses termos variam de acordo com o 
momento do mercado. São todos importantes, sem dúvida, mas é interessante 
observar como esse grupo de habilidades é extenso”, observa Mallet.
Para facilitar a 
navegação em um 
campo tão amplo, 
Mallet costuma 
classificar as 
soft skills como 
intrapessoais ou 
interpessoais.
As intrapessoais são aquelas que dizem respeito à relação que o indivíduo tem consigo 
mesmo. Por exemplo, a forma como ele compreende, controla e aproveita seus 
sentimentos e desejos, suas expectativas e frustrações. Também entram nesse grupo 
capacidades como a de manter o entusiasmo diante das dificuldades e a disciplina.
Já as soft skills interpessoais abrangem o relacionamento do indivíduo com outros 
indivíduos e com os grupos que fazem parte do seu convívio. Essa categoria abarca 
habilidades como a empatia (ser capaz de se colocar no lugar do outro), a facilidade 
em manter um diálogo interessante e produtivo, o poder de influenciar as pessoas 
por meio da argumentação e o carisma.
10
Soft skills 
intrapessoais
No trabalho, as soft skills intrapessoais entram cena, por 
exemplo, em situações nas quais o profissional precisa reagir às 
dificuldades e oportunidades que surgem e sobre as quais ele 
não tem muito controle.
Vamos imaginar que a economia do país entre em recessão 
e o plano de expansão que o gestor de uma empresa precisa 
colocar em prática fique ainda mais desafiador. Surge, nesse 
caso, um belo teste para a sua capacidade de entender os 
novos cenários econômicos, avaliar se é o caso de mudar de 
estratégia ou de manter o plano, cultivar sua própria animação 
com o trabalho e se empenhar para chegar um pouco mais 
cedo ao escritório para refazer as planilhas de metas.
As hard skills seriam, nesse caso, o entendimento dos 
indicadores de mercado (que índices representam o que, 
como eles são calculados, quais são suas médias históricas) 
ou a habilidade em criar as planilhas que ajudarão a guiar os 
demais departamentos. Já as soft skills seriam, por exemplo, a 
capacidade de tomar decisões com base nas novidades que 
se apresentam e a disciplina necessária para trabalhar duro e 
manter o planejamento da área em dia.
10
11
Quais são as 
soft skills mais 
importantes?
Ricardo Mallet ressalta que todas as soft skills são importantes, 
mas que seu grau de relevância varia conforme o contexto.
“A questão é o que é importante para você como profissional, 
para sua equipe e para o seu momento. Em uma área de 
atendimento ao cliente, a empatia é fundamental, mas em um 
time de desenvolvimento de softwares, isso tende a ser menos 
importante do que a capacidade analítica”, ele explica.
De modo geral, 
porém, Mallet 
acredita que duas 
habilidades são 
importantes em 
qualquer situação: 
cooperação e 
convergência.
12
Cooperação
“Quando falamos de trabalho em equipe, cooperação é 
obviamente fundamental, Se eu estou no barco, tenho que 
estar disposto a remar junto, e não fazer de conta que estou 
remando e esperar que alguém reme por mim”, ele afirma.
O consultor explica que há pessoas naturalmente mais 
cooperativas, enquanto outras tendem a ser mais competitivas. 
Ambos os comportamentos podem ser úteis, mas mesmo 
quem é competitivo precisa ser capaz de trabalhar bem em 
equipe, em algum grau, para crescer dentro de uma empresa.
“Competição e cooperação não são necessariamente 
antagônicas, mas é possível definir uma escala de quem 
naturalmente se posiciona mais em uma ponta e quem está 
em outra”, explica Mallet.
Nessa escala, ele diz, é importante saber buscar o ponto 
adequado a cada situação. Trocando em miúdos, mesmo a 
pessoa ultracompetitiva precisa ter algum grau de habilidade 
em cooperação, para usá-la quando a situação exigir.
12
13
Convergência
13
A segunda soft skill que Ricardo Mallet destaca como essencial para qualquer 
profissional em qualquer área é a convergência. Nas palavras dele, isso significa 
“comportar-se de forma respeitosa e sincera com todas as pessoas com quem se 
convive”.
“Estar disposto a ouvir o ponto de vista alheio de forma isenta, sem julgamentos, 
é uma capacidade essencial. Além disso, junto com esse respeito, é importante a 
capacidade de se posicionar, porque a pessoa que não faz isso fica apática, o que 
não ajuda em nada a equipe”, ele aponta.
Ricardo arremata a explicação dizendo que, se a primeira habilidade que ele 
mencionou, a da cooperação, significa que todo mundo precisa remar junto, 
a segunda, a da convergência, mostra que todo mundo tem que remar para o 
mesmo lado.
“Em todas as empresas em que dou treinamento, os problemas que não são 
relacionados a estratégia ou a produtos, ou seja, que têm a ver com pessoas, estão no 
ego inflado. O egoísmo faz uma pessoa entrar no barco e preferir que alguém reme por ela 
ou que ela reme para o lado que prefere, sem importar para onde os outros estão remando. 
Quem consegue superar isso, adquire uma visão grandiosa do mercado, do outro e até da 
vida”, ele resume.
Quem não desenvolve cooperação e convergência trabalha, portanto, em um patamar abaixo 
do que poderia e ainda puxa o grupo todo para baixo. Sabe aquele profissional que todo 
mundo diz que é ótimo no que faz, entende muito do assunto de sua especialidade, mas que 
não sabe ser chefe, briga com todo mundo e nunca coopera? Pois é, provavelmente, o que 
falta para essa pessoa são as soft skills mais básicas, cooperação e convergência. Isso limita o 
crescimento profissional dela e torna a vida dos outros um inferno.
14
Já vimos que as soft skills 
são necessárias, mas isso 
não significa, é claro, que 
as habilidades técnicas estão 
deixando de ser importantes. 
O profissional com mais 
chances de ascensão, segundo 
os especialistas, é aquele que 
transita bem nos dois mundos, o 
do conhecimento específico e o 
das habilidades mais amplas.
Como habilidades 
técnicas e soft skills 
se complementam?
15
Até porque as fronteiras entre esses polos devem ficar ainda mais difíceis de definir, com o avanço da tecnologia.
“Essa oposição entre hard skills e soft skills é só por uma questão de densidade, ou seja, algumas habilidades 
são mais concretas, enquanto outras são mais sutis, mas vemos que existe uma graduação entre os 
extremos”, afirma Ricardo Mallet.
Isso significa, por exemplo, que conhecimentos técnicos estão se tornando cada vez mais indissociáveis das 
habilidades de análise, criatividade e relacionamento. Por exemplo, para uma profissional de Marketing, conhecer 
os recursos de um software de design pode ser extremamente útil na criação de uma campanha, mas para 
escolher as ferramentas mais adequadas para a foto de um anúncio, ela precisará relacionar esse aspecto técnico 
com reflexões sobre a identidade visual do cliente, com suas próprias referências culturais e com o briefing 
indicado nas reuniões.
Em resumo, sem saber manejar o software, ela não terá uma compreensão tão boa sobre as possibilidades visuais 
na criação, mas sem a capacidade de extrair um briefing claro do cliente e de usar seu repertório cultural de forma 
sensível, o aprendizado sobre a ferramenta tecnológica não terá servido para muita coisa.
15
16
Humanos X máquinas
Além de notar que soft skill e hard skills se complementam, também é importante saber que essas fronteiras 
estão em constante redefinição porque as máquinas estão avançando.
“Uma forma interessante de pensar em hard skills e soft skills é se perguntar o que um computador conseguiria 
fazer ou não. Jogar xadrez é hard ou soft? Talvez fosse visto como soft, um tempo atrás, mas já vimos que 
computadores programados para fazer cálculos quase sempre conseguem vencer seres humanos, hoje. Eu diria 
que essa habilidade é uma hard skill, portanto”, reflete Ricardo Mallet.
O que máquinas ainda não conseguemfazer muito bem é lidar com criatividade e empatia, por exemplo.
“Como é que a máquina sente? Ela emula, copia uma emoção e a demonstra, quando é programada para 
identificar que é hora de demonstrar aquela emoção, mas ela não sente aquilo de verdade. Nós, humanos, temos 
uma estrutura orgânica que nos permite vivenciar coisas como alegria, simpatia, encantamento, carisma. Todo 
esse conjunto, essa inteligência mais relacional, ainda é muito humana”, explica o especialista.
16
17
Nesse sentido, 
portanto, as soft 
skills também 
podem ser vistas 
como aquilo 
que as máquinas 
não conseguem 
fazer tão bem ou 
melhor do que 
um ser humano – 
pelo menos por 
enquanto.
Veja abaixo alguns exemplos de como as 
hard skills e as soft skills são diferentes, 
mas também se complementam.
Efetuar corretamente 
um cálculo
Ensinar um profissional da equipe 
a usar as planilhas como insumos 
para a tomada de decisões
Usar corretamente 
o bisturi em uma 
cirurgia
Convencer o cliente a investir 
em anúncios nas redes sociais 
usando argumentos aos quais 
ele é sensível
Oferecer informações 
a um cliente com base 
em palavras-chave 
identificadas nas 
mensagens que ele envia
2
3
4
5
6
1
Coordenar, em conjunto com 
a equipe, a definição de que 
cálculos são relevantes para o 
projeto
Construir planilhas 
de custos
Escrever textos com 
a grafia correta das 
palavras
Ouvir um paciente que está 
nervoso em uma cirurgia e 
acalmá-lo
Conhecer a dinâmica 
de custos de um 
anúncio nas redes 
sociais
Demonstrar empatia com o 
problema do cliente e oferecer 
uma sugestão criativa de como ele 
pode resolver um problema
Hard skills Soft Skills 
Criar textos agradáveis e originais
17
18
Por que as 
soft skills são 
importantes 
para quem 
quer crescer 
na carreira?
Como vimos no começo deste e-book, as soft 
skills estão se tornando cada vez mais importantes 
para quem tem a aspiração de ser reconhecido 
profissionalmente porque elas são fundamentais para 
que o trabalho seja eficiente e agradável, algo que 
toda empresa valoriza, é claro.
A percepção de que as habilidades sutis serão cada 
vez mais importantes para as organizações já tem 
aparecido, há algum tempo, nos principais espaços 
de informação e debate sobre o mundo corporativo.
18
19
A consultoria Deloitte, uma das mais 
reconhecidas companhias em seu setor, incluiu 
essa discussão em um de seus relatórios 
globais de tendências do mercado de trabalho, 
o 2019 Deloitte Global Human Capital Trends.
Nessa publicação, a consultoria explica que 
uma mudança central para as empresas da 
nossa época é a consolidação de novos tipos 
de vagas de trabalho, que a empresa nomeou 
de “híbridas”.
O termo se deve ao fato de essas posições 
misturarem características das vagas 
tradicionais, em que os desafios a serem 
resolvidos são basicamente os mesmos o 
tempo todo, e os postos de trabalho do futuro, 
em que os desafios estarão em mutação 
permanente.
Essas vagas híbridas já estão tomando conta 
do mercado e são as que pagam melhor e 
oferecem oportunidades mais interessantes de 
desenvolvimento. Ou seja, provavelmente, são 
as vagas que você quer conquistar!
Veja ao lado como a Deloitte descreve essas 
“vagas híbridas”.
“As pesquisas demonstram 
que os postos pelos quais há 
maior demanda das empresas e 
aqueles com crescimento mais 
acelerado em termos salariais 
são os chamados “ trabalhos 
híbridos”. Ele combinam 
habilidades técnicas, incluindo 
operações de tecnologia e 
análise de interpretação de 
dados, com soft skills em áreas 
como comunicação, serviços e 
colaboração”.
20
Outra publicação que recentemente deu 
destaque às soft skills foi a The Economist, uma 
das mais respeitadas revistas de economia do 
mundo. A unidade de inteligência do grupo (EIU) 
publicou, em 2018, um estudo sobre como as 
dificuldades de Comunicação afetam empresas 
nos Estados Unidos.
Os pesquisadores ouviram mais de 400 
executivos e membros de sua equipe, em 
organizações de diferentes tamanhos e setores. 
Confira ao lado a principal conclusão
“Instruções pouco claras dos superiores, 
reuniões inúteis e outros problemas 
de comunicação podem se desdobrar 
em problemas maiores, com pesados 
impactos nos negócios. Segundo os 
participantes, barreiras de comunicação 
estão levando a atrasos ou falhas 
na conclusão de projetos (44% deles 
disseram isso), baixa moral no time (31%), 
incapacidade de alcançar objetivos 
(25%) e até mesmo perda de receita 
(18%), às vezes no valor de centenas de 
milhares de dólares”.
21
Entre as causas mencionadas para esses dificuldades estão as diferenças no estilo de se comunicar (42%), 
a definição pouco clara de responsabilidades (34%) e as pressões dos prazos (31%). Tudo isso indica que a 
capacidade de se comunicar com efetividade não só torna a vida mais fácil e agradável no local de trabalho, mas 
também evita perdas para as companhias.
As pesquisas confirmam 
o que todo mundo que 
trabalha já percebeu 
na prática. Quem nunca 
perdeu uma ótima 
oportunidade porque 
“entendeu errado” o que 
o colega quis dizer ou 
vice-versa? É por isso 
que as empresas estão 
aprendendo a valorizar, 
de forma ainda mais 
marcante, as soft skills.
21
22
Na tradução para a sua vida cotidiana, isso significa que se você souber demonstrar 
que é um profissional “bom de relacionamento”, criativo, empático, colaborativo e 
inspirador, seu/sua chefe e o/a chefe dele/a muito provavelmente vão enxergar 
em você a capacidade de assumir responsabilidades ainda mais complexas do que 
as que você tem hoje.
Agora, você deve estar se perguntando: “Como, afinal, eu posso desenvolver 
minhas soft skills e demonstrar que estou preparado para um novo cargo?”.
Nós também ficamos ansiosos por uma resposta a essa 
questão! Levamos a pergunta, mais uma vez, ao Ricardo 
Mallet, e ele nos ajudou a pensar em formas simples de 
fazer isso.
Resumimos abaixo, em quatro passos, algumas das 
sugestões do Veduca para você desenvolver suas 
soft skills. Confira!
22
23
Como posso desenvolver 
minhas soft skills?
Defina expectativas reais e pontos mínimos de 
melhoria quanto a seus pontos fracos
Um primeiro passo, segundo o consultor Ricardo Mallet, é saber que cada indivíduo tem um conjunto de 
capacidades diferentes e que essas características naturais precisam ser seu ponto de partida para ganhar 
musculatura nas soft skills.
Se alguém perguntasse quais são seus pontos fracos, em termos de soft skills, você provavelmente teria a 
resposta na ponta da língua, não teria?
São aquelas características que nós sabemos que às vezes nos atrapalham e que todo mundo reconhece em nós, 
às vezes, até de uma forma incômoda. Pode ser seu pavio curto, sua timidez ou sua inabilidade em administrar o 
tempo, por exemplo.
Esse é o seu calcanhar de Aquiles evidente e, se você concorda que tem esse comportamento, pode começar a 
trabalhar esse ponto admitindo para si mesmo que existe uma certa “zona” que você dificilmente vai ultrapassar, 
no que diz respeito a esse aspecto.
1
24
“Não adianta esperar que alguém com muito pouca habilidade em uma determinada área se destaque 
positivamente, em algum momento da vida, por ter desenvolvido enormemente aquela soft skill. O trabalho dessa 
pessoa provavelmente será o de atenuar os danos que a falta daquela habilidade pode provocar”, ele explica.
Por exemplo, em uma equipe com um número razoável de pessoas, provavelmente haverá algumas com 
habilidade natural para se comunicar. São as mais extrovertidas, as que conseguem manter uma conversa 
agradável e que não se importam em participar de situações que deem visibilidade a elas.
Haverá nesse grupo, também, os profissionais que preferemouvir a falar e que têm pavor de apresentações em 
público. Essas pessoas dificilmente vão se tornar exímias comunicadoras – e está tudo bem quanto a isso! Perfis 
introvertidos podem se destacar de outras maneiras.
O que uma pessoa com essas características não pode, porém, é deixar que sua inabilidade em se expressar de 
forma efetiva seja uma barreira para as situações em que ela necessariamente terá que se comunicar.
Essa pessoa pode, por exemplo, delegar a apresentação do projeto em equipe para o grupo que tem mais 
talento para os palcos e Power Points. Porém, inevitavelmente, ela terá que vender ideias a seu/sua chefe, em 
algum momento, ou expor argumentos a um/a cliente, e é bom que ela dê conta do recado nesses momentos 
incontornáveis.
Por isso, ela pode começar seu desenvolvimento de soft skills pensando em que situações precisará encarar 
minimamente sua dificuldade de se expressar e em como evitar que seu ponto fraco impeça que seus pontos 
fortes sejam vistos. Tudo isso, no entanto, sem a pretensão de se tornar “a rainha do PPT” no escritório.
Mallet explica que esse conceito de “redução de danos” foi desenvolvido pelo autor e consultor britânico Marcus 
Buckingham e ajuda a aliviar a ansiedade, quando reconhecemos nossos pontos de melhoria.
25
Conheça e valorize 
seus pontos fortes
Depois de ajustar suas expectativas quanto a seus pontos fracos e reconhecer, humildemente, que você 
não será o/a melhor em tudo, é hora de levantar um pouco o clima.
Comece a observar mais frequentemente quais são seus pontos fortes evidentes, aquelas características 
que as pessoas reconhecem em você e que ajudam no seu trabalho.
Vamos supor que você seja excelente em trabalhos de criação. Repare, no seu cotidiano, em como isso 
ajuda você e sua equipe. Reúna mentalmente alguns exemplos de ideias que você teve e que foram 
muito valiosas para a empresa. Entenda por que a sua ideia foi considerada inovadora – que ideias tinham 
sido sugeridas até então e não tinham funcionado? Como você chegou à ideia nova? Que ambientes ou 
situações estimularam sua criatividade?
Ao fazer esse raio-X dos seus 
pontos fortes e entender 
em que condições eles 
funcionam melhor, você 
vai, aos poucos, ampliar sua 
consciência a respeito de 
como pode contribuir para 
a equipe e de como isso pode 
qualificar você para novas 
responsabilidades.
2
26
Como consequência, provavelmente você ganhará ainda mais desenvoltura para exercitar sua “fortaleza” e para 
colocá-la em prática quando necessário. Além disso, também será mais capaz de vender seu peixe de forma 
natural para o/a seu/sua chefe ou para um potencial empregador, quando tiver que falar das suas qualidades em 
uma entrevista, por exemplo.
Explore mais profundamente 
como você se comporta
Depois de refletir sobre seus pontos fracos e fortes mais evidentes e observá-los na prática, é hora de conhecer 
também aqueles comportamentos e características que não são tão óbvios para você, mas que compõem o seu 
perfil de soft skills.
Existem formas estruturadas de fazer isso. Ricardo Mallet aponta que há uma série de testes de soft skills 
disponíveis na internet e que você pode explorar um pouco. A literatura sobre o tema também é de fácil acesso.
Um dos testes mais conhecidos, segundo o consultor, é o que acompanha o livro Descubra seus Pontos Fortes, 
de Marcus Buckingham e Donald O. Clifton. Baseado em uma pesquisa do instituto Gallup com mais de 2 milhões 
de pessoas, o livro define caminhos para você identificar suas próprias características e, a partir disso, desenvolver 
aquelas que são mais úteis à sua carreira.
Além de ler e pesquisar, você pode contratar um consultor no tema, se estiver a fim de mergulhar nesse universo 
com a ajuda de um profissional.
Porém, se não quiser ou não puder gastar dinheiro com isso, Mallet também indica caminhos mais simples – e 
gratuitos – para quem quer se aprofundar nas suas soft skills.
3
27
Nesse caso, seus colegas de trabalho, amigos e família podem contribuir.
“Como é que a gente consegue identificar como a gente mesmo é? Quando se compara com os outros. Além 
disso, o feedback das outras pessoas também pode ajudar. Uma forcinha externa é bem-vinda, porque quando 
não temos aquela janela de autopercepção muito desenvolvida, quem vai sinalizar para nós sobre nossas 
características são as pessoas com quem convivemos”, explica o consultor.
Um exercício conhecido 
e fácil de aplicar, 
segundo Mallet, é pedir 
a no mínimo 10 amigos 
ou colegas de trabalho 
que listem quais são os 
cinco pontos em que 
você tem qualidades 
mais fortes e os cinco 
em que você pode 
melhorar.
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28
Quanto mais pessoas você puder envolver nesse exercício, melhor, porque a amostra será mais ampla. Lembre-
se, porém, que as pessoas precisam ter uma convivência tal com você que as permita saber como você se 
comporta para além das situações sociais mais superficiais.
Além disso, antes de pedir que elas participem do exercício, certifique-se de que você não vai reagir 
negativamente às respostas dela. Aceite o que elas dizem de coração aberto e não use as respostas para discutir 
a relação imediatamente ou devolver as críticas, dizendo coisas do tipo: “ah, mas nesse dia eu agi assim porque 
você tomou tal atitude”. Aliás, o melhor é nem encarar as observações dos participantes do seu exercício como 
críticas. Pense nos pontos negativos que elas apontarem como oportunidades de se entender melhor e de 
fortalecer suas habilidades.
Outro ponto a se considerar é que uma mesma característica pode ser vista de forma negativa ou positiva de 
acordo com a situação e com quem a descreve. Por isso, não entenda as observações como condenações. 
O que foi apontado como teimosia, por exemplo, em outro contexto poderia ser visto como persistência. Não 
coloque peso demais nas respostas, ao contrário, use-as como ferramenta para entender quando vale atenuar um 
comportamento natural seu e quando vale reforçá-lo.
Por fim, lembre-se que quando falamos de algumas grandes habilidades, podemos ter dificuldade em um ponto e 
facilidade em outros. Ricardo Mallet dá um exemplo.
“Só consegui descobrir que tenho pouca empatia quando fiz um teste desse tipo. Eu sou criativo, comunicativo, 
ou seja, tenho habilidades que poderiam ser vistas como a de uma pessoa que se relaciona bem, mas tenho 
dificuldade em me colocar no lugar dos outros”, ele conta.
Quando você pedir aos participantes do seu teste que descrevam como você é, lembre-se de encorajá-los a 
serem específicos em suas descrições, para que você de fato possa identificar a área problemática.
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Crie e execute um 
plano de ação
A esta altura, depois de conhecer melhor 
suas soft skills, inclusive a partir da 
observação que outras pessoas fizeram de 
você, chegou o momento de criar um plano 
de ação e colocá-lo em prática.
Esse plano pode ser simples. Comece 
definindo uma experiência pela qual você 
queira passar no curto, médio ou longo prazo 
e liste as habilidades que você considera mais 
importantes para essa vivência. Em seguida, 
pense em quais delas você identificou que já 
possui e quais você precisa desenvolver.
Vamos ver um exemplo.
Experiência desejada: coordenar uma 
equipe de vendas
Soft skills fundamentais para isso: a) 
comunicação excelente; b) capacidade 
de motivar pessoas; c) disciplina para 
manter os processos em ordem.
Soft skills em que sou forte: Sou muito 
comunicativo e disciplinado
Soft skills em que sou fraco: Tenho 
dificuldade em motivar pessoas, 
especialmente quando sinto que estão 
acomodadas. Minha tendência é desistir 
delas e focar nas que têm mais energia.
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A partir desse diagnóstico simples,ficará mais 
fácil pensar em oportunidades que ajudem você 
a acentuar as habilidades que identificou como 
“fortalezas” e a amenizar aquelas em que nãose 
sente tão apto.
No exemplo acima, o profissional precisa 
aprender um pouco mais sobre como motivar 
pessoas. Seu plano de ação pode incluir desde 
ações simples, como assistir a palestras no 
YouTube sobre motivação de equipes, até 
iniciativas mais trabalhosas, mas que permitam 
uma imersão no tema, como fazer um curso 
online, estabelecer uma relação de mentoria com 
um gestor reconhecido ou bater um papo com o 
RH da empresa sobre o tema.
Sempre cabe lembrar que planos de ação, como 
você sabe, funcionam melhor quando contam 
com metas específicas, mensuráveis, realistas e 
com prazo definido.
Veja um exemplo, usando o caso que 
descrevemos acima.
Plano de ação para 
desenvolver minhas soft skills
Soft skill desejada: capacidade 
de motivar equipes
Ações:
Assistir a três vídeos por 
semana sobre o tema, em 
plataformas confiáveis, 
como a dos TED Talks, 
nos próximas dois meses. 
O objetivo é conhecer o 
básico do que dizem os 
especialistas e começar 
a refletir sobre como eu 
atuo, quando preciso 
motivar minha equipe.
 Daqui a três meses, 
me matricular em um 
curso online sobre o 
tema, para aprofundar 
meu aprendizado sobre 
técnicas de motivação
Identificar um/a chefe de 
equipe que eu considere 
inspirador/a e verificar se 
ele/a estaria disponível 
para uma relação de 
mentoria, daqui a seis 
meses. Isso me ajudaria a 
discutir questões práticas 
e a exercitar minha 
habilidade como gestor, 
para que eu esteja mais 
habilidoso/a em um 
ano ou dois.
A CB
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Seus próximos 
passos
Gostou dessas sugestões?
Esses são apenas 
alguns pontos iniciais 
sobre o tema das soft 
skills, para inspirar 
você a buscar mais 
informações, refletir 
e encontrar seus 
próprios caminhos 
de desenvolvimento 
profissional.
Continue atento ao que o Veduca tem a oferecer para quem quer expandir suas 
habilidades socioemocionais.
Esperamos seguir em contato com você!
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Saiba mais sobre 
soft skills
No vídeo abaixo, o CEO do Veduca, Marcelo Mejlachowicz, dá mais exemplos do que são soft skills e explica por 
que o Veduca está se dedicando a oferecer oportunidades de desenvolvimento dessas habilidades.
https://www.youtube.com/watch?v=0nDYwP89j1o
• No site da Exame, a sócia-diretora da Companhia de Idiomas, Lígia Crispino, dá exemplos de como soft skills e 
hard skills se complementam. 
• Neste outro post, também do Exame.com, o consultor financeiro Mauro Calil comenta sobre algumas das soft 
skills mais buscadas pelas empresas de áreas como engenharia e finanças.
• Este post do blog da Points Rocket lista os cinco melhores TED Talks para pensar sobre como aumentar o 
engajamento da equipe, uma habilidade importante para quem quer desenvolver soft skills de liderança.
• Em um vídeo na plataforma TED, a percussionista Evelyn Glennie, que perdeu quase toda sua audição aos 12 
anos, explica como ouvir com atenção. Além de interessante, pode ser um bom começo para desenvolver a 
escuta atenta do outro.
• O site Na Prática traz sugestões de como desenvolver soft skills, a partir de trechos do livro Inteligência 
Emocional, um best-seller do mundo corporativo, escrito por Daniel Goleman.
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• Também no site Na Prática, o diretor executivo da Page Personnel, Ricardo Basaglia, afirma que “ não é a 
inteligência artificial que substitui empregos, é a emocional”. Entenda por quê. 
• Para aprender sobre soft skills e, ao mesmo tempo, praticar inglês, leias as seguintes reportagens: a revista 
Forbes explica por que soft skills importam; o site da escola de Negócios do MIT conta quatro coisas que você 
deve saber sobre soft skills; o autor Marcus Buckingham, mencionado por Ricardo Mallet, fala a respeito da 
importância de fortalecermos nossas soft skills, em seu canal no YouTube (confira abaixo) 
https://www.youtube.com/watch?v=HDclGisv57E 
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Somos um negócio social que tem a missão de 
impactar positivamente a vida das pessoas 
por meio de conteúdos de qualidade 
produzidos de forma sustentável, colaborativa, 
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