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A SINTAXE DA CIDADE DESAGREGADA CIDADE DIFUSA – É uma herança histórica do nosso território: os pousos CIDADE DISPERSA – É uma manifestação rela8vamente recente, de um mecanismo De formação de cidade por partes dispersas ao longo de redes viárias extraurbanas em meio ao campo. O fenômeno que iremos analisar é justamente o da cidade dispersa, que aparece a par8r do liimite da cidade compacta, em direçao aos limites de uma franja Periurbana. 1-‐ Tipologia dos loteamentos urbanos 1.1-‐ loteamentos residenciais, industriais e comerciais 1.2-‐ sistemas mononucleares conFnuos, derivantes da união de vários sistemas nucleares 1.3-‐ sistema polinucleares, derivantes de vários sistemas mononucleares. 2-‐Tipologia das Vias – estradas, que consFtuem a rede de comunicação da cidade dispersa 3-‐Tipologia dos espaços agricolas dentro das franjas periurbanas A.1-‐ Loteamento residencial compacto A.2-‐ Loteamento residencial arterial A.3-‐ Loteamento residencial ramificado A.4-‐ Loteamento residencial em forma de nuvem 1.1-‐ loteamentos residenciais, industriais e comerciais A.7-‐ Loteamento industrial/comercial arterial A.8-‐Loteamento misto A.5-‐Loteamento residencial em forma de nuvem A.6-‐ Loteamento industrial/comercial compacto A.1-‐ Loteamento residencial compacto: Lotes residenciais ordenados segundo uma re8cula de estrada de acesso a uma unidade individual de tecido compacto; A.2-‐ Loteamento residencial arterial: Lotes residenciais dispostos ao longo de uma artéria de Saída ou distribuição local, de um só lado ou de ambos; A.3-‐ Loteamento residencial ramificado: Lotes residenciais dispostos ao longo de ramificaçoes Viárias que partem de uma artéria de saída; A.4-‐ Lotes residenciais reFculares: disposos em eixos viários (estradas locais ou de saída), que formam entre eles uma reZcula com tecido poroso; A1.5-‐Loteamento residencial em forma de nuvem: Lotes residenciais dispostos ao longo das Estradas que se ramificam variadamente para seguir o andamento de um terreno dando lugar a tecidos porosos. Este componente é caracteris8co de ambientes de colinas e de pé de montanhas. A.6-‐ Loteamento industrial/comercial compacto: ordenados segundo uma re8cula viária de acesso às unividades individuais de forma compacta; A.7-‐ Loteamento industrial/comercial arterial: ordenados ao longo de uma artéria viária de saída ou de distribuição local, só de um lado ou de ambos; A.8-‐Loteamento misto: Lotes residenciais mistros entre industrial e comercial que podem assumir las formas vistas acima: arteriais, ramificadas ou re8culares. B1-‐Núcleo com franja arterial linear B2-‐Núcleo com expansão ramificada radial B3-‐Núcleo com franja em difusão em forma de nuvem B4-‐Núcleo com franja em forma de blocos 1.2 SISTEMAS MONONUCLEARES B1-‐Núcleo com franja arterial linear : Núcleo com expansão em lotes arterial (residencial), industrial/comercial ou mistos) desenvolvido ao longo de eixos viários principais de saída/ entrada do núcleo; B2-‐Núcleo com expansão ramificada radial: Núcleo com expansão em loteamentos ramificados ou re8culares (residenciais, industriais/comerciais ou mistos) desenvolvido ao longo de eixos viários que partem do núcleo central em mais direções dando lugar à caracterís8cas de forma radial; B3-‐Núcleo com franja em difusão em forma de nuvem: Núcleo com expansão em loteamentos em forma de nuvens residenciais de baixa densidade; B4-‐Núcleo com franja em forma de blocos: Núcleos com expansão em loteamentos compactos (residenciais, industriais/comerciais, ou mistos) separada do próprio núcleo. 1.3 SISTEMAS POLINUCLEARES C1-‐ Sistema polinuclear conZnuo C2-‐ Sistema polinuclear em forma de constelação ou reZcula C3-‐ Sistema polinuclear em forma de pente C2-‐ Sistema em forma de nebulosa de extensão territorial C1-‐ Sistema polinuclear con\nuo: conjunto de núcleos densos, alinhados ao longo de eixo viário e dotados de franjas periurbanas que dão con8nuidade ao sistema; C2-‐ Sistema polinuclear em forma de constelação ou re\cula: conjunto de núcleos densos, conexos por uma malha de estradas e dotados de franjas periurbanas que dão con8nuidade ao sistema; C3-‐ Sistema polinuclear em forma de pente: conjunto de núcleos densos, dotados de franjas periurbanas que dão con8nuidade ao sistema e dispostas ao longo das estradas paralelas dispostas ortogonalmente em um sistema linear de ligação; C2-‐ Sistema em forma de nebulosa de extensão territorial: conjunto de núcleos densos de pequena dimensão geradores de formações em forma denuvens de predominância residencial. 2-‐TIPOLOGIA DAS ESTRADAS E VIAS QUE CONSTITUEM A REDE DE COMUNICAÇÃO DA CIDADE DISPERSA D1-‐VIA -‐ superlcie por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. D2. VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO -‐ aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. D3-‐ VIA ARTERIAL -‐ aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. D4-‐ VIA COLETORA -‐ aquela des8nada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. D5-‐ VIA LOCAL -‐ aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, des8nada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. D6-‐ VIA RURAL -‐ estradas e rodovias. D7= VIA URBANA -‐ ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. D8-‐VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES -‐ vias ou conjunto de vias des8nadas à circulação prioritária de pedestres. D9-‐ VIADUTO -‐ obra de construção civil des8nada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior. 3-‐TIPOLOGIA DOS ESPAÇOS AGRICOLAS DENTRO DAS FRANJAS PERIURBANAS E1-‐ Mosaicos fortemente insularizados: mosaicos agrícolas cujo perímetro é totalmente cons8tuído pelo construído (edilcios e infraestruturas); E2-‐ Mosaicos de cinturão agrícola entre a área habitada e estradas; E3-‐ Mosaico – faixas obrigatórias ao longo de infraestrutura ou equipamentos; E4-‐ Mosaico formados por áreas potencialmente que podem ser corredores verdes entre áreas habitadas; E5-‐ Mosaicos fortemente fragmentados em re8culas construídas; E6-‐Mosaico de coroa: espaços agrícolas com pequeno grau de insularização e em conexão direta com espaços abertos do campo; E1-‐ Mosaicos fortemente insularizados: mosaicos agrícolas cujo perímetro é totalmente cons8tuído pelo construído (edilcios e infraestruturas); E2-‐ Mosaicos de cinturão agrícola entre a área habitada e estradas; E3-‐ Mosaico – faixas obrigatórias ao longo de infraestrutura ou equipamentos; E4-‐ Mosaico formados por áreas potencialmente que podem ser corredores verdes entre áreas habitadas; E5-‐ Mosaicos fortemente fragmentados em re8culas construídas; E6-‐Mosaico de coroa: espaços agrícolas com pequeno grau de insularização e em conexão direta com espaços abertos do campo; ELEMENTOS ESTRUTURADORES DA PAISAGEM Os elementos estruturadores da paisagem buscam, através de terminologias universais de fácil compreensão, descrever e comparar paisagens diferentes a par8r de princípios básicos (FORMAN, 2008b, p. 18). a) Matrizes – São considerados os elementos que cons8tuem o ecossistema dominante (em extensão), aquele com maior conec8vidade ou capaz de exercer maior influencia sobre os demais (FORMAN e GODRON, 1986, p. 159-‐165; FORMAN, 1995, p. 39). Sua delimitação depende do recorte e da escala em análise. Podem ser áreas de plantações, florestas ou mesmo áreas urbanizadas (PERLMAN e MILDER, 2004, p. 97-‐98). Quanto à forma da matriz, devemos analisar se a mesma é homogênea ou heterogênea, divida ou unificada, perfurada ou compactada (FORMAN, 2008b, p. 18). De acordo com sua forma e conec8vidade, a matriz pode atuar como barreira, dividindo os ecossistemas presentes em outros elementos do mosaico, ou como conduto, quando sua conexão se dá por trechos alongados, propiciando a migração em seu sistema interno. Quando engloba completamente um elemento (como quando se localiza ao redor de uma determinada mancha) a matriz pode convertê-‐lo em uma ilha, isolando seu ecossistema interno. b) Manchas – São áreas rela8vamente homogêneas, com formas não lineares, as quais possuem caracterís8cas que as diferem de seu entorno (FORMAN, 1995, p. 39). As mesmas podem variar de formato e escala. Perlman e Milder (2004, p. 99-‐102) indicam as manchas como sendo elementos decorrentes da ação humana, naturalmente criados por delimitações climá8cas e desastres naturais, entre outros. Dentro do perímetro urbano estas geralmente são parques e praças, resquícios de ambiente natural preservados, os quais servem como refúgio para fauna silvestre em épocas de migração ou como abrigo de espécies adaptadas ao convívio com os seres humanos (BROCANELI, 2008, p. 226). c) Corredores – São formas alongadas com caracterís8cas homogêneas as quais diferem de seu entorno. Possuem diversas funções entre as quais citam-‐se a ligação(condução) e a barreira entre diferentes habitats (FORMAN, 1995, p. 39; PERLMAN e MILDER, 2004, p. 102-‐110). Podem ser faixas verdes implantadas ao longo dos sistemas hídricos ou componentes antrópicos, como estradas, ferrovias etc. (PERLMAN e MILDER, 2004, p. 102-‐110). Os corredores atuam como condutores do fluxo de animais, plantas, águas, pessoas, nutrientes etc. Além disso, em alguns casos podem atuar como restrição à comunicação entre as partes circundantes, reduzindo ou até mesmo eliminando as interações entre os diferentes lados dos corredores (ibid.).
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