Buscar

membrana plasmatica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O complexo de Golgi
O complexo de Golgi, também conhecido como aparelho de Golgi ou dictiossomo é uma organela citoplasmática, constituída por vesículas com formato de sacos achatados, que está presente nas células eucarióticas. Tem por funções armazenamento, transformação e empacotamento de substâncias que são produzidas na síntese celular. 
Ao serem aderidas pelo citoesqueleto, as vesículas são movidas no interior da célula até a região de base da membrana plasmática, daí irá se difundir à membrana da célula e eliminará um conteúdo para o meio externo à célula
O muco é uma das substâncias processadas e eliminadas pelo aparelho de Golgi, ela tem papel de lubrificante a age no interior do nosso corpo. Assim, o complexo de Golgi está principalmente relacionado ao processo de secreção celular.
As enzimas digestivas do pâncreas também são processadas pelo complexo de Golgi, elas são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e depois são levas até o aparelho de Golgi, sendo empacotadas neste e após isso acumuladas em um dos polos da célula pancreática. Ao chegar um aviso de alimento que está para passar por processo de digestão, essas bolsas se movem até a membrana plasmática, onde se fundirão nela e eliminarão todo seu conteúdo. Este é um dos exemplos de função do complexo de Golgi na secreção celular, mas, existem muitos outros casos de secreção celular onde há participação dessa organela.
A formação dos espermatozoides também é realizada a partir do aparelho de Golgi, que tem uma função importante no processo. Ele possui uma bolsa contendo enzimas digestivas, chamada de acrossomo, cujo termo significa ‘’corpo localizado no topo do espermatozoide’’, que perfuram as membranas presentes no óvulo, para assim, permitir a fecundação.
Em células vegetais, a formação da primeira membrana que irá separar células recém-formadas após o processo de divisão celular é promovida em parte pelo complexo de Golgi. Os dictiossomos acumulam a pectina, um polissacarídeo, que será eliminado entre as células recém-formadas, conhecidas como células-irmãs.
O aparelho de golgi também é responsável por dar origem aos lisossomos, que podem ser encontrados na maior parte das células eucariontes.
  Informar erro 
Lisossomos
O lisossomo é uma organela membranosa presente nas células eucariontes. Sua função é digerir substâncias para a célula, processo que ocorre graças às inúmeras enzimas digestivas que contem. 
Estrutura dos Lisossomos
Uma célula com seus lisossomos e outras organelas.
Os lisossomos são estruturas esféricas delimitadas pela membrana formada por uma camada lipoproteica. Essas organelas contêm muitas enzimas que lhes permite degradar um grande número de substâncias. As enzimas são peptidases (digerem aminoácidos), nucleases (digerem ácidos nucleicos), lipases (digerem lipídios), entre outras. Como essas enzimas hidrolases funcionam em ambiente ácido, a digestão ocorre dentro dos lisossomos para não prejudicar a célula.
Lisossomos Primários e Secundários
No Complexo de Golgi são formadas vesículas que se soltam originando os lisossomos primários. Esses lisossomos ficam no citoplasma até que a célula realize endocitose(fagocitose ou pinocitose) e englobe alguma partícula externa. Nesse processo, a partícula é interiorizada dentro de uma vesícula, chamada endossomo, que se funde com o lisossomo primário formando o lisossomo secundário, que é uma espécie de vacúolo digestivo.
Os lisossomos
Os lisossomos são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não em todas, na grande maior parte das células eucariontes. Essas organelas se tratam de estruturas que surgem a partir do complexo de Golgi, ou seja, algumas vesículas que se destacam do aparelho Golgiense acabam se tornando lisossomos. Eles estão presentes por todo o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos compostos.
Estrutura
Os lisossomos são vesículas delimitadas por uma membrana celular que, assim como as demais membranas das células, é composta pela bicamada lipídica associada a proteínas que acaba por exercer o controle do que entra e sai dessa organela.
Lisossomos
Os lisossomos são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não em todas, na grande maior parte das células eucariontes. Essas organelas se tratam de estruturas que surgem a partir do complexo de Golgi, ou seja, algumas vesículas que se destacam do aparelho Golgiense acabam se tornando lisossomos. Eles estão presentes por todo o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos compostos.
Estrutura
Os lisossomos são vesículas delimitadas por uma membrana celular que, assim como as demais membranas das células, é composta pela bicamada lipídica associada a proteínas que acaba por exercer o controle do que entra e sai dessa organela.
O interior dessas vesículas é composto por diversas enzimas, como as que degradam proteínas, lipídeos, entre outras, que realizam a quebra ou a digestão dos compostos que ali entrarem. Essas enzimas, assim como diversas outras, possuem atividade regulada por algumas características do meio, como temperatura, pressão, pH, etc. Isso quer dizer que elas atuam mais efetivamente em uma condição específica. Sabendo dessa característica das enzimas, essas que estão presentes no interior dos lisossomos possuem atividade mais eficaz quando estão em um meio com características ácidas. Assim, é bastante razoável afirmar que o interior dessas organelas possui um caráter ácido, ou seja, com um pH abaixo de 7, que é o pH neutro.
Em relação às enzimas mencionadas no parágrafo anterior, elas têm sua origem nos ribossomosassociados ao retículo endoplasmático. Isso é bastante simples de se compreender quando analisamos todo o “caminho” dessas. Veja bem, os ribossomos produzem as proteínas que são transferidas para o retículo endoplasmático rugoso. Lá podem ocorrer transformações ou simplesmente serem transportadas para o complexo de Golgi por vesículas de transporte que transitam entre essas organelas. No aparelho de Golgi, as proteínas podem sofrer algum tipo de processamento e, então, ficam disponíveis para se associarem a alguma vesícula que, ao se destacar da estrutura, se tornará um lisossomo.
Funções
Como citado anteriormente, os lisossomos têm sua função associada à digestão intracelular, ou seja, uma degradação de diversos compostos que ocorre dentro da célula. Entretanto, é importante ressaltar que o lisossomo, em condições normais, não realiza sua atividade de maneira arbitrária ou caótica. As estruturas que devem ser digeridas são devidamente sinalizadas com marcadores celulares, como algumas proteínas citosólicas, por exemplo.
Essa atividade digestiva desempenhada pelos lisossomos pode ser autofágica ou heterofágica. Isso quer dizer que os lisossomos podem destruir tanto estruturas da própria célula quanto alguns compostos que vêm de fora, como nutrientes ou, até mesmo, microrganismos.
Na digestão de estruturas da célula isso ocorre por que elas podem não estar desempenhando seu papel de maneira correta ou eficiente. Assim, elas são sinalizadas e, então, englobadas pelos lisossomos. A partir daí, elas são digeridas para que possa surgir outra, auxiliando na reciclagem do material citoplasmático.
Já com relação à digestão heterofágica, o que ocorre é a entrada de moléculas ou microrganismos na célula por fagocitose ou pinocitose. Após essa internalização, esse material fica contido em um vacúolo que, por sua vez, se funde ao lisossomo. Após isso, as enzimas da organela podem realizar o seu “serviço” e degradar o conteúdo. Após essa digestão, caso existam resíduos, eles são eliminados ou reaproveitados pela célula.
Ribossomos
Os Ribossomos, também chamados de Ribossomas, são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão presentes nas células procariontes e eucariontes.
Eles são fundamentais para o crescimento, a regeneração celular e o controle metabólico.
Função dos Ribossomos
A função dos ribossomos é auxiliar na produção e na síntese das proteínasnas células. Além dele, participam desse processo as moléculas de DNA e RNA.
Os ribossomos reúnem diversos aminoácidos durante a síntese proteica através de uma ligação química chamada de ligação peptídica.
Saiba mais sobre o tema com a leitura dos artigos:
Aminoácidos ,Proteínas,Síntese Proteica,Peptídeos e Ligações Peptídicas
Estrutura e composição dos Ribossomos
Representação do ribossomos no núcleo celular
A estrutura dos ribossomos assemelha-se a um grânulo, por isso possui uma forma arredondada.
É formado por moléculas de RNA ribossômico dobrado, associado às proteínas. Assim, são formados por proteínas (mais de 80 tipos) e ácido ribonucleico (RNA).
Eles estão presentes em grande parte no citoplasma (ribossomos livres). No entanto, podem ser encontrados nas mitocôndrias, nos cloroplastos e no retículo endoplasmático.
Quando associados à superfície dos retículos endoplasmáticos, eles formam os retículos endoplasmáticos rugosos (ou granulares).
VEJA TAMBÉM: Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso
Quando associados ao RNA mensageiro (RNAm) na síntese de proteínas, eles formam os polissomos ou polirobossomos.
Representação da célula e suas organelas
Os ribossomos não possuem membrana, e, por esse motivo, não são considerados organelas celulares citoplasmáticas por muitos estudiosos do tema.
Para outros, os ribossomos podem ser considerados organelas celulares não membranosas de forma que permanecem livres no citoplasma (hialoplasma) das células.
VEJA TAMBÉM: Organelas Celulares
Complexo de Golgi e Lisossomos
O complexo de golgi, também chamado de aparelho de golgi, é uma organela celular responsável por exportar proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso.
Ela modifica e armazena proteínas e outras substâncias. Além disso, elas originam outra estrutura celular: os lisossomos.
Célula com os lisossomos e o Complexo de Golgi
Os lisossomos são organelas celulares esféricas formadas por diversas enzimas. Por esse motivo, auxiliam a digerir diversas substâncias para a célula (digestão intracelular), tal como lipídios, carboidratos, proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA). Em relação aos ribossomos, esses são bem maiores.
Peroxissomos
O peroxissomos são organelas celulares semelhantes aos lisossomos quanto à sua função. São estruturas responsáveis por digerir diversas substâncias, visto a quantidade de enzimas que contém.
O que os difere dos lisossomos é o tipo de enzima que apresentam (enzimas oxidases).
Curiosidade sobre os ribossomos
Você sabia que os ribossomos estão presentes em todas as células do corpo humano, exceto nos espermatozoides (células sexuais masculinas).
Qual é a função da membrana plasmática?
Você não pode enxergá-la em um microscópio comum, mas apesar de seu tamanho extremamente pequeno, a membrana plasmática é uma das estruturas mais importantes para o correto funcionamento celular e, consequentemente, para garantir a manutenção da vida. Entendê-la é, portanto, essencial para compreender os diversos fundamentos da citologia. Que tal conhecê-la melhor?
O que é a membrana plasmática?
A membrana plasmática, também chamada de membrana celular ou plasmalema, é um tecido presente ao redor de todas as células, tanto procariontes quanto eucariontes. De uma maneira geral, suas funções são revestir a estrutura do organismo celular, separando os meios interno e externo da célula, e controlar a entrada e saída de diversas substâncias conforme diferentes necessidades químicas.
Suas principais características são:
Permeabilidade seletiva. A membrana plasmática é considerada semipermeável e, portanto, é capaz de selecionar quais os fluidos que entram ou saem do interior das células. Essa é considerada sua característica mais importante.
Proteção e delimitação. A membrana plasmática, presente ao redor das células, é capaz de proteger as estruturas celulares e delimitar quais são intracelulares ou extracelulares.
Transporte de substâncias. É também papel da membrana plasmática auxiliar no transporte de diferentes substâncias essenciais ao metabolismo celular.
Reconhecimento de substâncias. Essa estrutura celular é capaz de reconhecer e sinalizar as diferentes substâncias presentes no organismo. Tal percepção é possível devido à presença de receptores específicos em sua composição.
Como a membrana plasmática é formada?
A membrana plasmática foi estudada de perto pela primeira vez há pouco mais de 45 anos: a estrutura, extremamente fina, pôde ser observada de fato apenas em 1972, devido ao avanço da tecnologia capaz de desenvolver a microscopia eletrônica. Jonathan Singer e Garth L. Nicolson foram os biólogos responsáveis pela primeira análise da estrutura, uma fina membrana com tamanho aproximado de 6 a 9 nanômetros.
Inicialmente, a estrutura da membrana foi batizada como “modelo de mosaico fluido”, devido às suas características formais flexíveis e interdependentes. A membrana plasmática é classificada como uma composição lipoprotéica, por isso ela é quimicamente formada por uma dupla camada de lipídios (glicolipídios, colesterol e fosfolipídios) e também conta com a presença de proteínas em sua estrutura.
Estruturas que formam a membrana plasmática | Adaptado do Shutterstock
É a relação entre ambas as substâncias formativas que garante o seu aspecto similar ao de um pequeno mosaico: a camada lipídica apresenta um aspecto fluido, enquanto as proteínas costumam movimentar-se de maneira constante, sempre formando novas combinações. Mas como essa estrutura se organiza de fato?
O papel dos lipídios na membrana plasmática
Como acabamos de perceber, os lipídios são responsáveis pela porção fluida da membrana plasmática, assim como é sua função mantê-la bem estruturada.
O principal tipo de lipídio presente na membrana é o fosfolipídio, um tipo de molécula considerada alongada e complexa. Ela se origina da associação entre uma molécula de lipídio e uma molécula de fosfato.
Esse tipo de molécula é responsável pela composição de uma camada dupla, chamada de bicamada lipídica. A bicamada é diretamente ligada às gorduras e proteínas que compõem a membrana celular, auxiliando a formá-la. Ambas as camadas movem-se em conjunto, garantindo elasticidade.
O interessante de se destacar é que essa substância possui dois tipos de polaridades, e essa dupla afinidade com a água é chamada de anfipatia. Isso significa que a região externa da molécula constitui uma porção de polaridade positiva, ou seja, é hidrofílica - capaz de absorver água. Já a sua região interna é apolar e, consequentemente, hidrofóbica - que repele a água.
Devido à presença de água na composição dos meios intra e extracelulares, tais características anfipáticas da bicamada lipídica seriam um grande obstáculo para a troca de substâncias variadas e essenciais para a manutenção da vida. Por isso, o papel das proteínas é essencial para a estrutura da membrana plasmática, permitindo que, com a sua ajuda, muitas substâncias possam entrar e sair das células de maneira correta.
As proteínas na membrana plasmática
As proteínas são responsáveis por constituir a porção sólida da membrana plasmática, representando até metade da sua composição total. Elas podem ser imersas ou associadas diretamente à bicamada lipídica, e são representadas por enzimas, como as glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos. A principal função dos corpos protéicos presentes na membrana é atuar como catalisadores, ou seja, são eles as estruturas responsáveis por incentivar diversas reações dentro e fora da própria célula.
Cada tipo de membrana apresenta diferentes proteínas em sua constituição, e isso acontece porque cada proteína apresenta variadas funções no organismo. Suas principais funções são: atuar como mecanismo de transporte intra e extracelular, atuar como receptores de substâncias, permitir a adesão de células adjacentes ao tecido, ou set ancoragem para o citoesqueleto.
Vale ressaltar que devido á fluidez da bicamada lipídica, as proteínas costumam mudar de posição o tempo todo - garantindo, maisuma vez, o aspecto de mosaico proposto por Singer e Nicolson.
De maneira geral, as estruturas proteicas presentes na membrana celular dividem-se em:
Proteínas transmembranas: são as proteínas que que atravessam a bicamada lipídica de lado a lado, porque são capazes de se ligar aos próprios lipídios.
Proteínas periféricas: tendem a se concentrar apenas em um dos lados da bicamada, associando-se aos lipídios de maneira superficial.
Os carboidratos
Além das camadas de lipídios e as demais proteínas atreladas a elas, a membrana plasmática conta ainda com a presença de moléculas de carboidratos. Esta substância se concentra ao lado externo da membrana, ligando-se aos lipídios e proteínas e originando as glicoproteínas. No caso dos lipídios, os carboidratos formam os glicolipídios e, com as proteínas, as glicoproteínas. Juntas, as ligações originam o glicocálice.
Como ocorre o transporte de substâncias através da membrana plasmática?
A permeabilidade de uma membrana é definida, essencialmente, pelas substâncias que podem ou não atravessá-la. Caracterizada como membrana seletivamente permeável, a membrana plasmática é capaz de reconhecer e permitir a passagem de substâncias consideradas pequenas e impedir o avanço das moléculas grandes para dentro da célula.
Portanto, apenas os solventes e determinados tipos de soluto podem entrar e sair das células envoltas por ela, pois a membrana plasmática atua como um tipo de filtro e busca o equilíbrio dos meios intra e -0 extracelular.
Tratando-se da membrana plasmática, a passagem das substâncias ocorre, normalmente, de maneira aleatória, priorizando as substâncias que vão do meio de maior concentração para o de menor concentração. Esse processo se mantém contínuo até o momento em que a célula atinge a proporcionalidade entre o seu meio intracelular e o extracelular.
Vale frisar que esse transporte de substâncias pode acontecer de algumas maneiras distintas. Confira:
Transporte passivo de substâncias
O processo recebe esse nome pois uma substância migra do meio com maior concentração para aquele de menor concentração, sem a necessidade de gastar energia celular. Divide-se em três tipos:
Difusão simples
É a passagem das partículas de um meio com maior concentração para outro de menor concentração. O processo ocorre até que a célula alcance o equilíbrio com o meio extracelular. Normalmente, é um processo lento, mas pode ser mais intenso caso a diferença entre as concentrações seja muito grande ou a distância a ser percorrida seja pequena.
Difusão facilitada
É a passagem de uma substância não solúvel em lipídios para o interior da célula. Esse processo ocorre sem o gasto energético e é incentivado pela ação de uma proteína. Chamada de Permease, essa substância proteica atua como um carreador e permite a passagem de determinadas substâncias, equilibrando os meios intra e extracelular.
Normalmente, a difusão facilitada ocorre para permitir a migração de substâncias conforme o gradiente de concentração, incluindo aquelas que seriam naturalmente impermeáveis à membrana.
Osmose
Constitui na passagem da água através da membrana plasmática. A substância migra do meio hipotônico (menor concentração de soluto) para o meio hipertônico (maior concentração de soluto). A pressão com que a água atravessa de um meio a outro recebe o nome de pressão osmótica. Nesse caso, a troca de um meio para outro é influenciada, principalmente, pelo número de partículas de um meio, e não necessariamente pela natureza de seu soluto. O objetivo é equilibrar a pressão osmótica em ambos os meios.
Quando duas soluções apresentam o mesmo número de partículas por unidade de volume, dizemos que esta solução é isotônica, ou seja, a concentração entre o meio e a célula é semelhante e há um fluxo natural de água em ambos os sentidos. Já nas situações nas quais o número de partículas entre os meios é diferente, há um fluxo de água no sentido do meio menos concentrado para o mais concentrado. A solução com maior concentração de soluto apresenta, portanto, maior pressão osmótica, e é chamada de hipertônica. A solução com menor volume de soluto recebe o nome de hipotônica.
Transporte ativo de substâncias
Esse processo consiste no transporte de substâncias com gasto de energia celular, chamado de hidrólise de ATP. Nesse caso, as substâncias podem ir em ambos os sentidos - do meio com maior concentração para o de menor concentração, ou do meio de menor concentração para o de maior concentração. Possui um único tipo reação química:
Bomba de sódio e potássio
Consiste na passagem de íons de potássio e sódio para dentro e fora da célula, variando de acordo com as diferentes concentrações entre os meios. Essa reação se dá em resposta a um gradiente de concentração cuja origem pode ser química ou elétrica.
Em condições usuais, a concentração de sódio é mais baixa dentro da célula e maior no meio extracelular. Já o potássio apresenta uma concentração grande dentro da estrutura celular e menor no meio externo. Por isso, a cada íon de sódio que entra na célula, um íon de potássio sai - como foi abordado anteriormente, essa regra obedece à difusão simples.
No entanto, é importante que a célula mantenha as suas corretas concentrações de cada molécula. Por isso, ocorre o que é chamado de bomba de sódio e potássio, um tipo de transporte ativo pautado nas ligações entre ambos os íons.
Endocitose
É um processo que envolve a migração de grandes partículas para o meio intracelular. Divide-se em dois processos distintos.
Pinocitose
É o movimento de ingestão de partículas líquidas por uma célula, através de uma pequena vesícula chamada pinossomo. Este processo é comum em quase todas as células eucariontes e envolve gastos de energia. Normalmente, implica na entrada de substâncias diluídas e específicas, como sais, aminoácidos e determinadas proteínas.
Fagocitose
Apesar de o funcionamento deste processo ser similar ao da pinocitose, a fagocitose não envolve a necessidade de uma substância diluída. Muitos organismos vivos não efetuam a fagocitose, apesar de esteser um mecanismo comum entre os protistas para a ingestão de alimentos.
No caso dos glóbulos brancos, a fagocitose é utilizada para envolver corpos estranhos ao organismo, degradando-os até um formato considerado inofensivo ao sistema imunológico.
Exocitose
Processo inverso à endocitose, a exocitose envolve o transporte de grandes partículas para o meio extracelular. Após ser levada ao interior da célula, a substância sofre todas as transformações químicas necessárias, sendo uma parte absorvida pelo corpo celular. Os componentes que sobram na pequena vesícula são posteriormente exocitados. De maneira geral, esse processo é de extrema importância por permitir a excreção de material celular.
Entender as funções e a composição química da membrana plasmática é essencial para dar continuidade aos estudos da citologia e, logo, conquistar ainda mais conhecimentos no campo da biologia. Se você curtiu o tema, nós separamos mais alguns posts que você pode achar interessantes. 
Citoplasma
O citoplasma é a região da célula onde se encontra o núcleo e as organelas, além de outras estruturas com funções específicas. É constituído de substância fluida denominada citosol.
Membrana, Citoplasma e Núcleo
Estrutura de uma célula eucariota, com microfilamentos e microtúbulos que compõem o citoesqueleto.
O modelo básico de célula que se conhece desde os primeiros estudos da citologia é composto dessas 3 estruturas: membrana, citoplasma e núcleo.
A membrana é o que delimita a substância fluida e viscosa, chamada citoplasma, onde ficam as organelas e o núcleo, que por sua vez contem o material genético (DNA e RNA).
Não devemos esquecer que nas células procariontes, típicas de bactérias e arqueas, não há núcleo e o material genético fica espalhado pelo citoplasma.
Citosol e Citoesqueleto
Atualmente, com a evolução da biologia molecular, já se sabe que o citoplasma de células eucariontes pode conter diversas estruturas com funções específicas. Desse modo,sabemos que há duas regiões no citoplasma: o citosol e o citoesqueleto.
A região que é mais fluida chamada hialoplasma, é onde ficam mergulhadas muitas estruturas membranosas chamadas organelas citoplasmáticas, além de grânulos compostos de RNA e proteínas, os ribossomos.
E na região denominada citoesqueleto, está presente uma complexa estrutura de redes formadas por microtúbulos e microfilamentos, que podem ser compostos de moléculasde proteína ou de actina (como no caso dos músculos).
Funções
No citosol acontece a maior parte das atividades celulares, sempre associado às organelas. A síntese de proteínas, por exemplo, é uma das reações mais importantes.
No processo de produção da cadeia polipeptídica, participam o ribossomo e as moléculas de DNA e RNA. Outra atividade essencial é a respiração celular que produz a energia que será utilizada pelas células do corpo, parte desse processo ocorre no citoplasma e outra parte dentro das mitocôndrias, como no Ciclo de Krebs.
Os filamentos do citoesqueleto são uma espécie de armação ou esqueleto que tem como funções dar forma à célula e permitir movimentos tanto de organelas como da célulacomo um todo.
Composição Química
O citoplasma é composto em grande parte por água, mas também por moléculas orgânicas, em especial macromoléculas como proteínas e enzimas. Além disso, também estão presentes lipídios e polissacarídios. As enzimas têm papel essencial catalisando diversas reações que acontecem no citosol.
Retículo endoplasmático :O aspecto morfológico do retículo endoplasmáticoO retículo endoplasmático ou ergastoplasma, formado a partir da invaginação da membrana plasmática, constitui uma rede membranosa que pode ter morfologia tubular ou de pilhas achatadas.
Existem dois tipos de retículos, classificados pela conjugação ou ausência de ribossomos em sua superfície: o retículo endoplasmático granular, associado aos ribossomos, e o retículo endoplasmático agranular (liso) sem ribossomos, cada uma com suas específicas funções.
O retículo endoplasmático granulosos desempenha, essencialmente, a síntese de proteínas. A mensagem genética traduzida pelos ribossomos é lançada nos canais do retículo para serem processadas e armazenadas na luz do retículo (cavidade interior), posteriormente exportada para o citoplasma da célula.
O retículo endoplasmático não granuloso sintetiza, principalmente, lipídeos, os que constituem a bicamada lipídica da membrana (fosfolipídios), e os esteroides, base molecular para a formação dos hormônios sexuais produzidos nas gônadas (estrógeno, progesterona e testosterona).
Conforme a demanda de alguns órgãos, essa estrutura pode ser mais ou menos desenvolvida. As células que formam o fígado possuem grande concentração de retículo liso, secretando substâncias que realizam a desintoxicação do organismo.
Já o retículo granuloso é mais encontrado, por exemplo, nas células do pâncreas, sintetizando e secretando a insulina e o glucagon para regulação do teor de glicose na corrente sanguínea
Núcleo Celular
O núcleo é a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos organismos tanto unicelulares como multicelulares.
O núcleo é o que caracteriza os organismos eucariontes e os diferencia dos procariontes que não possuem núcleo.
Função
O núcleo é como o "cérebro" da célula, pois é a partir dele que partem as "decisões". É onde se localizam os cromossomos compostos de moléculas de ácido desoxirribonucleico, DNA, que carrega toda a informação sobre as características da espécie e participa dos mecanismos hereditários.
Cada região do DNA é composto por genes que codificam as informações para a síntese de proteínas, que ocorre nos ribossomos. De acordo com o gene codificado, será sintetizada um tipo de proteína, que será usada para fins específicos.
Representação do processo de síntese proteica que começa no núcleo e depois acontece no citoplasma.
Além disso, quando o organismo precisa crescer ou se reproduzir a célula passa por divisões que acontecem também no núcleo.
Componentes do Núcleo
O núcleo contém nucleoplasma, substância onde fica mergulhado o material genético e as estruturas que são importantes para que desempenhe suas funções, como os nucléolos.
E também há a carioteca ou membrana celular, que delimita o núcleo e envolve o material genético.
Representação da estrutura do núcleo e sua ligação com o retículo e os ribossomos.
Carioteca
A membrana que envolve o núcleo é chamada de carioteca, tem natureza semelhante às restante membranas celulares, ou seja, dupla camada de lipídios e proteínas.
A membrana mais externa está ligada ao retículo endoplasmático e muitas vezes possui ribossomos aderidos.
No lado interno da membrana interior há uma rede de proteínas (lâmina nuclear) que ajudam na sustentação da carioteca e participam do processo de divisão celular, contribuindo para a fragmentação e reconstituição do núcleo.
Existem poros na carioteca que são importantes para controlar a entrada e saída de substâncias.
Cromatina
As moléculas de DNA associadas às proteínas histonas compõem a cromatina. A cromatina pode estar mais densa, mais enrolada, sendo chamada heterocromatina que se diferencia da região de consistência mais frouxa, a eucromatina.
O conjuntos dos cromossomos que constituem cada espécie é o cariótipo; no ser humano, por exemplo, são 22 pares de cromossomos autossômicos e 1 par de cromossomos sexuais.
Os cromossomos humanos, por exemplo, têm forma e tamanho típicos o que facilita a sua identificação.
Nucléolos
Os nucléolos são corpos densos e arredondados compostos de proteínas, com RNA e DNA associados.
É nessa região do núcleo onde são fabricadas as moléculas de RNA ribossômico que se associam a certas proteínas para formar as subunidades que compõem os ribossomos.
Essas subunidades ribossômicas ficam armazenadas no nucléolo e saem no momento de realização da síntese proteica.
Divisão Celular
Nos organismos unicelulares a divisão celular representa a reprodução desses seres. Já nos multicelulares a divisão é importante para o crescimento e desenvolvimento do organismo. O surgimento de uma nova célula e todo processo de divisão é chamado de ciclo celular.
Foto de mitoses que estão ocorrendo nas células de cebola observadas ao microscópio.
A divisão celular em que a célula origina duas células-filhas idênticas é denominado mitose. Os cromossomos se tornam tão condensados que podem inclusive ser vistos ao microscópio. Depois ocorrem diversas fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase até que são originadas duas novas células. Já quando na divisão a célula origina células-filhas com a metade do número de cromossomos o processo é chamado de meiose. Na meiose acontecem dois ciclos de divisões consecutivas, chamadas de Meiose I e Meiose II.
Mitocôndrias: Estrutura, Função e Importância
As mitocôndrias são organelas complexas presentes apenas em células eucarióticas.
A sua função é produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de respiração celular.
O tamanho, a forma, a quantidade e a distribuição das mitocôndrias variam de acordo com o tipo de célula. Elas ainda possuem o seu próprio material genético.
Estrutura da mitocôndria
Representação do esquema da mitocôndria
As mitocôndrias são formadas por duas membranas lipoproteicas, sendo uma externa e outra interna:
Membrana externa: semelhante a de outras organelas, lisa e composta de lipídeos e proteínas chamadas deporinas, que controlam a entrada de moléculas, permitindo a passagem de algumas relativamente grandes.
Membrana interna:é menos permeável e apresenta numerosas dobras, chamadas de cristas mitocondriais.
As cristas mitocondriais se projetam para a parte interna da mitocôndria, um espaço central chamado matriz mitocondrial, que é preenchida por uma substância viscosa onde estão enzimas respiratórias que participam do processo de produção de energia.
Na matriz são encontrados os ribossomos, organelas que produzem proteínas necessárias à mitocôndria.Eles são diferentes daqueles encontrados no citoplasma celular e mais parecidos com o das bactérias. Outra característica comum a bactérias e mitocôndrias é a presença de moléculas circulares de DNA.
VEJA TAMBÉM: Organelas Celulares
Respiração Celular
Esquema da Respiração Celular
A respiração celular é um processo de oxidação de moléculas orgânicas, tais como ácidos graxos e glicídeos, em especial a glicose, que é a principal fonte de energia utilizada pelos organismos heterotróficos.
A glicose é proveniente da alimentação (sendo produzida pelos organismos autotróficos através da fotossíntese) e convertida em gás carbônico e água, produzindo moléculas de ATP(adenosina trifosfato), as quais são usadas em diversas atividades celulares.
Esse modo de produção de energia é muito eficiente, pois se tem um saldo de 38 ATP, por cada molécula de glicose, ao fim do processo.
VEJA TAMBÉM: Metabolismo Energético
A degradação da glicose envolve diversas moléculas, enzimas e íons e acontece em 3 etapas: Glicólise, Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. As duas últimas fases são as que mais produzem energia e ocorrem na mitocôndria, enquanto a glicólise acontece no citoplasma.
A equação química geral do processo é representada da seguinte forma:
C6H12O6 + 6 O2 ⇒ 6 CO2 + 6 H2O + Energia
VEJA TAMBÉM: Metabolismo Celular
Como surgiram as mitocôndrias?
As mitocôndrias possuem características bioquímicas e moleculares semelhantes às bactérias, como a presença de DNA circular e ribossomos. Por esse motivo, os cientistas acreditam que a sua origem esteja relacionada com seres procarióticos ancestrais.
Segundo a Teoria Endossimbiótica ou Endossimbiogênese, organismos procariotas antigos teriam se hospedado com sucesso dentro das células eucariotas de organismos primitivos, evoluindo para as atuais mitocôndrias.
O mesmo teria acontecido com os cloroplastos, que se assemelham às mitocôndrias pela presença de membrana dupla e sua capacidade de autoduplicação.
Curiosidades
A palavra mitocôndria deriva do grego, mitos (linha/fio) + chondros (grânulo/grão).
As mitocôndrias são esféricas ou alongadas e possuem dimensões aproximadas de 0,5 a 1 µm de diâmetro. Elas podem representar até 20 % do volume celular total.
O DNA das mitocôndrias é de origem exclusivamente materna.
As mitocôndrias também estão relacionadas com o processo de morte celular por apoptose.
Centríolos
Os centríolos são pequenas estruturas cilíndricas que estão presentes nas células eucarióticas.
Trata-se de um tipo de organela citoplasmática que exerce uma função muito importante nas células animais e em em células de vegetais inferiores (musgos e samambaias).
Função
Os centríolos são estruturas celulares que auxiliam na divisão celular (mitose e meiose).
Possuem, portanto, a capacidade de duplicação durante o ciclo da divisão celular, organizando o fuso acromático.
Após o processo de duplicação, os centríolos migram em direção aos polos da célula. Além disso, eles auxiliam na formação dos cílios e dos flagelos.
Saiba mais sobre os processos de divisão celular: Mitose e a Meiose.
Estrutura
Os centríolos têm uma estrutura simples de formato cilíndrico não revestida de membrana. São formados por nove microtúbulos triplos ocos.
Representação dos Centríolos
Eles são constituídos de proteínas e estão localizados perto do núcleo, local denominado centrossomo ou centro celular.
Saiba mais sobre as Organelas Celulares e o Núcleo Celular.
Centríolos, Cílios e Flagelos
Nos protozoários (ciliados e flagelados), os centríolos auxiliam na formação de dois filamentos chamados cílios e flagelos.
Os cílios são estruturas filamentosas curtas e numerosas que auxiliam na locomoção. No corpo humano, os cílios estão presentes na traqueia e têm o objetivo de captar e remover as impurezas advindas da respiração.
Da mesma maneira, os flagelos auxiliam na locomoção e ainda na alimentação de alguns protozoários (flagelados). No entanto, eles são menos numerosos que os cílios.
Representação de Protozoários Flagelado e Ciliado
Os flagelos possuem uma forma alongada, que se assemelha a um chicote. No corpo humano, os gametas masculinos (espermatozoides) são formados por flagelos.
Saiba tudo sobre as células nos artigos
Significado de Célula
Compartilhar
Enviar
O que é Célula:
Célula é a ​menor unidade estrutural e funcional básica do ser vivo, sendo considerada a menor porção de uma matéria viva.
Foi descoberta em 1665 pelo matemático inglês Robert Hooke, que observou células de cortiça através do microscópio. Foi ele quem deu o nome "célula", do latim cella = pequena cavidade, compartimento ou peça de uma casa.
As células são envolvidas por uma membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas chamado citoplasma, onde se encontram organelas dispersas.
Existem 2 tipos de células: 
Células Procariontes: Não possuem carioteca (membrana nuclear). Fazem parte deste grupo as bactérias (arqueobactérias e eubactérias);
Células Eucariontes: Apresentam o núcleo separado do citoplasma pela carioteca. Compõem a maioria dos seres vivos (protozoários, fungos, plantas e animais).
Os seres vivos podem ser classificados como unicelulares ou pluricelulares, de acordo com o seu número de células:
Unicelulares: Formados apenas por uma única célula. São eles as bactérias, as cianofitas, os protozoários, as algas unicelulares e as leveduras;
Pluricelulares: Formados por várias células. São os fungos, as esponjas, os vegetais e os animais.
Em alguns seres pluricelulares as células organizam-se e formam tecidos, que são conjuntos de células que atuam coordenadamente para executar determinada função. Os tecidos, por sua vez, agrupam-se e formam os órgãos, que compõem os sistemas (digestivo, nervoso, respiratório, circulatório)
O citoesqueleto é formado por uma rede intricada de filamentos de três tipos: microfilamentos, filamentos intermediários e microtúbulos.
Filamentos intermediários
Os filamentos intermediários são assim chamados por terem um diâmetro intermediário - cerca de 10 nm - em relação aos outros dois tipos de filamentos protéicos.
Nas células que revestem a camada mais externa da pele, existe uma grande quantidade de um tipo de filamento intermediário chamado queratina. Um dos papeis desse filamento é impedir que as células desse tecido se separem ou rompam ao serem submetidas, por exemplo, a um estiramento.
Além de estarem espalhadas pelo interior das células, armando-as, moléculas de queratina promovem uma “amarração” entre elas em determinados pontos, o que garante a estabilidade do tecido no caso da ação de algum agente externo que tente separá-las. Esse papel é parecido ao das barras de ferro que são utilizadas na construção de uma coluna de concreto. Outras células possuem apreciável quantidade de outros filamentos intermediários. É o caso das componentes dos tecidos conjuntivos e dos neurofilamentos encontrados no interior das células nervosas.
Resumo
Próximo: Centríolos
Vesículas Transportadoras
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este conteúdo0:00100%AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Cílios e Flagelos
A função desempenhada pelos cílios e flagelos é basicamente locomotora. Eles são estruturas citoplasmáticas ligadas à membrana plasmática das células.
Publicado por: Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca Ribeiro em Células
 
A vista frontal da estrutura ciliar. Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar.CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este conteúdo0:00AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Os cílios e os flagelos são estruturas citoplasmáticas anexas à membrana plasmática das células, tendo origem a partir do prolongamento dos centríolos, constituídos de proteínas motoras (dineínas) formando um conjunto de microtúbulos.
O comprimento é variado, sendo os cílios mais curtos e em maior quantidade na superfície da célula, enquanto os flagelos são mais longos e geralmente pouco numerosos.
A função desempenhada pelos cílios e os flagelos é basicamente locomotora, a exemplo dos organismos unicelulares protistas e espermatozóide. Contudo, os cílios também estão presentes em tecidos do trato respiratório (na traquéia), onde realizam função de defesa (retenção e eliminação de partículas e microorganismos)
A composição de ambos é similar, partindo da extremidade basal (cinetossomo ou corpúsculo basal) três grupos de filamentos protéicos, os microtúbulos. Da região mediana em diante, apenas dois desses filamentos se estendem, permitindo maior flexibilidade ao movimento.
Em seu interior, dois feixes de microtúbulos centrais dão sustentabilidade e resistência ao trabalho despendido pelo metabolismo.
As vesículas de transporte brotam a partir de regiões revestidas e especializadas da membrana, podendo ser esféricas ou tubulares.
Proteínas que revestem vesículas
Transporte seletivo por vesículas cobertas por clatrina. As proteínas adaptinas ligam-se à receptores de carga e às clatrinas.
Vesículas cobertas por COPI- e COPII medeiam, comumente, o transporte do RE e Golgi
Esses revestimentos são de proteínas específicas com diferentes funções, que podem formar:
Vesículas revestidas por clatrina: são produzidas pela membrana plasmática por endocitose ou brotam da rede trans do Golgi.
Esta vesícula possui também outra proteína, a adaptina, necessária para a conexão da clatrina à membrana da vesícula e aprisionamento de moléculas específicas.
Vesículas revestidas por COPI e COPII (coatâmero): medeiam o transporte a partir do RE e das cisternas do Golgi.
Revestimento Vesicular
Exisem 3 tipos de vesículas cobertas bem caracterizadas, que diferem na capa protéica que possuem: vesículas cobertas por clatrina, cobertas por COPI- e cobertas por COPII.
Cobertas por clatrina (Transporte seletivo de receptores transmembrana, receptor M6P na memb do TransGolgi Network, receptor de LDL da MP).
Fonte: wwww.ufmt.br
Vesículas Transportadoras
Vesículas envolvidas em transportar carga do interior da célula para a superfície celular, da superfície celular para o interior, através da célula ou ao redor da célula para vários locais.
As vesículas formadas no retículo endoplasmático são transportados para a região do cis-Golgi e não se fundem com a membrana do presente, e esvaziar o seu conteúdo para dentro do lúmen. Uma vez no interior, as moléculas são modificados, rotulados e dirigida para o seu destino final. O aparelho de Golgi tende a ser maior e mais numerosos nas células que sintetizam e segregam substâncias continuamente, tais como os linfócitos B e células secretoras de anticorpos.
Essas proteínas destinadas a áreas remotas do aparelho de Golgi são movidos para a região trans, entrando em uma complexa rede de membranas e vesículas associadas chamados região trans-Golgi.
Esta região é muitas proteínas que são etiquetados e enviados para os respectivos destinos por qualquer um destes três tipos diferentes de vesículas, tal como o marcador, como se segue:
	Tipo
	Descrição
	Exemplo
	Vesícula exocitose (Constituinte)
	Essas vesículas contendo proteínas para ser liberado para o meio extracelular.Depois de as proteínas internalizadas, vesícula fecha e passa imediatamente para a membrana do plasma , com o qual se encontra fundido, libertando assim o seu conteúdo para o meio extracelular. Este processo é chamado de secreção constitutiva.
	Os anticorpos liberados por linfócitos B ativados.
	Vesículas secretoras
(Regulamentado)
	Essas vesículas contêm também proteínas, destinados a ser lançado para o meio extracelular. No entanto, neste caso, a formação de vesículas é seguido pelo armazenamento na célula e aí mantidas aguardando o seu correspondente sinal para activar. Quando isto acontece, que a cabeça para a membrana plasmática e libertam o seu conteúdo, como no caso anterior. Este processo é chamado de secreção regulada.
	Liberação de neurotransmissores de neurônios .
	Vesículas lisossomais
	Essas vesículas que transportam proteínas destinadas para os lisossomos , pequena degradação de organelas em que abrigar muitos hidrolases de depósito lisossômico ácida.Estas proteínas podem ser de ambas as enzimas digestivas e as proteínas da membrana. Os fusíveis vesícula com um endossomo tardio e, portanto, transfere o seu conteúdo para o lisossomo através de mecanismos ainda desconhecidos.
	Proteases digestivos, desti
Vesículas de transporte
Os mecanismos de transporte que as proteínas usam para se mover através do aparelho de Golgi não são claras ainda, então existem várias hipóteses para explicar o desvio. Atualmente, existem dois modelos predominantes não são mutuamente exclusivos, a ponto de ser por vezes referido como o modelo combinado.
Tanques de maturação Modelo: tanques Golgi realizar um movimento unidireccional da região cis, onde são formados, para a região trans, onde são destruídos.
As vesículas do retículo endoplasmático dictiossomas fundir com a região cis para dar origem a novos reservatórios, o que pode gerar o movimento do tanque, através do aparelho de Golgi como novos reservatórios são formadas na região cis. Este modelo é suportada pelo facto de ter sido observada em microscópicas estruturas maiores do que as vesículas de transporte, tais como fibras de colagénio , movendo-se através do aparelho de Golgi. Inicialmente, esta hipótese foi bem recebido e foi a mais aceita até os anos 80. Estudos recentes realizados pela Universidade de Tóquio e da Universidade de Chicago, com a tecnologia mais avançada têm permitido observar mais detalhadamente os compartimentos eo processo de maturação de Golgi. Existe também evidência de movimento retrógrado (em direção cis) de certos tipos de vesículas (COP1), que a proteína de transporte do retículo endoplasmático, através do reconhecimento de péptidos sinal.
Esquema de transporte em um dictiossomos.
1: vesículas do retículo endoplasmático. 
2: vesículas exocitótico. 
3: Tanker. 
4: células plasmáticas na Membra. 
5: A secreção das vesículas.
Vesicular modelo de transporte: transporte vesicular assume que o aparelho de Golgi é uma organela muito estável e estático, dividido em compartimentos que estão dispostas em direção trans-cis. As partículas vesiculares são responsáveis pelo transporte de materiais entre o retículo endoplasmático e aparelho de Golgi e entre os diferentes compartimentos da presente. A evidência experimental apoiando esta hipótese baseia-se na abundância de pequenas vesículas (conhecido tecnicamente como vesículas de transporte), localizados na vizinhança do aparelho de Golgi. A direccionalidade seria dado pela proteína transportada para o interior das vesículas, os quais determinam o destino do movimento para a frente ou para trás, através do aparelho de Golgi, mas também pode acontecer que a direccionalidade não é necessário e a proteína alvo e vir determinada a partir do retículo endoplasmático. Além disso, é provável que o transporte de vesículas é encontrado associado com citoesqueleto filamentos através de actina , a responsabilidade de assegurar a fusão das vesículas com os compartimentos correspondentes.
Endocitose é o processo celular, através da qual a célula move-se para dentro de moléculas grandes (macromoléculas) ou partículas, incluindo-as em uma invaginação da membrana plasmática, que formam uma vesícula que é, em seguida, verter a partirda parede da célula e incorporado no citoplasma. Esta vesícula chamada endossomo então se funde com um lisossomo que realizar a digestão dos conteúdos vesiculares.
Existem dois processos:
Pinocitose: é a ingestão de líquidos e solutos através de pequenas vesículas.
Fagocitose: é a ingestão de grandes partículas que caem em grandes vesículas (Fagossomos) que emergem a partir da membrana celular.
Exocitose
É a expulsão de substâncias como a insulina por meio da fusão das vesículas com a membrana celular.
A exocitose é o processo pelo qual celular localizado em vesículas citoplasmáticas fundir com a membrana plasmática, libertando o seu conteúdo.
Vesículas secretoras: todas as substâncias passam através dos sacos de Golgi e quando atingem a face de dictiossomas trans sob a forma de vesículas secretoras são transportados para o seu destino de fora da célula, através da membrana citoplasmática por exocitose.
Tráfego Vesícula: Os aminoácidos que formam a estrutura primária de uma proteína, cadeias de polipeptídeos são ordenados em ribossomas que estão associados ao retículo endoplasmático rugoso. Polipéptidos passar para o tanque de retícula são sintetizados. Por vezes, a glicose e outros açúcares são adicionados ao polipéptido, enquanto no reservatório. Em seguida, eles seguem para o retículo endoplasmático liso onde são envolvidas por uma vesícula, no final de uma cisterna, sendo fechado por um pequeno pedaço de membrana do retículo. Este vesícula resultante é chamado trânsito porque as moléculas polipeptídicas estão em trânsito entre o retículo e do Golgi. Quando vê sicula tráfego atinge o Golgi funde com a membrana de Golgi, esvaziando o seu conteúdo para dentro do compartimento de Golgi de sáculo.
Vesículas Transportadoras
Processos de troca entre a célula e o meio externo
Categorias de processos de troca:
Processos passivos: ocorrem sem gasto de energia;
Processos ativos: ocorrem com gasto de energia;
Processos mediados por vesículas: ocorrem quando vesículas são utilizadas para a entrada de partículas na célula, ou para a saída de substâncias da mesma
I – Processos Passivos
A substância move-se de uma região em que está em maior concentração para uma em que está em menor concentração, sem gasto de energia.
1. Difusão
É o movimento de partículas do local onde elas estão mais concentradas para onde estão menos concentradas;
Substâncias que sofrem difusão: moléculas pequenas, como oxigênio e gás carbônico
2. Difusão Facilitada
As substâncias atravessam a membrana por meio de proteínas;
As proteínas transportadoras formam canais por onde passam certas substâncias, como glicose, aminoácidos e vitaminas.
3. Osmose
Processo de difusão de moléculas de água por uma membrana semipermeável;
A água difunde-se em maior quantidade da solução hipotônica para a hipertônica.
Osmose em células animais
Célula animal mergulhada em solução hipertônica ao seu citoplasma – perde água por osmose e murcha;
Célula animal mergulhada em solução hipotônica ao seu citoplasma – ganha água por osmose, aumentando seu volume e podendo arrebentar (plasmoptise / se for uma hemácia, é chamado de hemólise).
Osmose em células vegetais
Por possuir parede celular, a célula vegetal nunca sofre plasmoptise;
Célula vegetal mergulhada em solução hipotônica ao seu vacúolo – ganha água por osmose, aumentando seu volume – ocorre turgência e a célula fica túrgida.
Célula vegetal mergulhada em solução hipertônica ao seu vacúolo – perde água por osmose, seu citoplasma e sua membrana se retraem (a parede celular não acompanha a retração) – ocorre plasmólise e a célula fica plasmolisada;
O aumento da célula vegetal, quando essa passa de uma solução hipertônica para uma hipotônica é chamado desplasmólise.
II – Processo Ativo
Movimento de substâncias através da membrana em sentido contrário à difusão e com gasto de energia;
Depende de proteínas especiais que gastam muita energia.
1. Bomba de Sódio e Potássio
III – Processos Mediados por Vesículas
Grandes moléculas orgânicas não conseguem atravessar a membrana celular e sua entrada se dá por endocitose, e sua saída por exocitose.
1. Endocitose
Há dois tipos de endocitose: fagocitose e pinocitose.
Ocorrem com gasto de energia.
1.1. Fagocitose
Processo de ingestão de partículas grandes;
O citoplasma sofre expansões chamadas de pseudópodes, que envolvem o alimento e o colocam em uma cavidade no interior da célula;
O material a ser digerido fica no interior de uma vesícula denominada fagossomo.
1.2. Pinocitose
Processo de ingestão de partículas pequenas dissolvidas em água;
O material a ser digerido fica no interior de uma vesícula denominada pinossomo.
2. Exocitose
Os materiais que são eliminados ficam no interior de vesículas, que fundem-se com a membrana plasmática, eliminando seu conteúdo.
Quando o material eliminado é composto por resíduos, o processo passa a se chamar clasmocitose ou defecação celular.

Continue navegando