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Disciplina: História da Educação Aula 10: Educação e perspectivas para o futuro Apresentação Chegamos ao final de nossa viagem pela história da Educação. Nesta aula, após olharmos para o passado, vamos nos fixar na projeção do futuro que se corporifica na BNCC. Vamos fazer um exercício para perceber, a partir da LDB n°9394/96, as perspectivas que foram traçadas para a Educação. Para tal é necessário compreender as legislações recentes e atuais para a Educação Brasileira, sem, claro, perder de vista o contexto histórico mundial. Essa comparação é necessária para que possamos enxergar os acertos e avanços, mas também os erros e atrasos da Educação no Brasil. Vamos, então, começar nossa viagem para o futuro recente e longínquo? Objetivos Analisar as várias reformas ocorridas na organização da Educação brasileira a partir da LDB n°9394/96 até o estabelecimento da BNCC; Identificar as perspectivas futuras para Educação compreendendo a necessidade de valorizar a história construída e a urgência de construir a história futura; Comparar a Educação Brasileira e suas perspectivas futuras com os modelos educacionais de outros países. A Educação e as perspectivas para o futuro Para projetar perspectivas futuras para a Educação, é indispensável o conhecimento dos rumos da Educação a partir da Lei das Diretrizes e Bases (LDB n°9394/96), que foi assinada pelo, então, Ministro Paulo Renato de Sousa e pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 20 de dezembro de 1996. Essa LDB está fundamentada nos princípios da Constituição de 1988 que inaugurou o tempo da democracia, substituindo a Lei n°5692/71 que foi implementada no período da Ditadura Militar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 aponta em seu artigo 22 para uma formação do indivíduo que atenda três dimensões de sua condição humana: a cidadania, o estudo e o trabalho. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. As reformas ocorridas a partir de 1996 no sistema educacional brasileiro trouxeram como novidade, a ideia de desenvolvimento de habilidades e competências: Competência e habilidade são dois conceitos que estão relacionados. A habilidade é conseguir pôr em prática as teorias e conceitos mentais que foram adquiridos, enquanto a competência é mais ampla e consiste na junção e coordenação de conhecimentos, atitudes e habilidades. Criação dos PCN Com a criação dos PCN, (incluindo os PCNEM: Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) pretendeu-se apresentar, um canal de auxílio aos professores, desempenhando, assim, como afirmado na Introdução (p.2): “(…) o duplo papel de difundir os princípios da reforma curricular e orientar o professor, na busca de novas abordagens e metodologias”. Os mesmos foram organizados no bojo do processo de redemocratização nacional impulsionados pela Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. As questões envolvendo a Ética, a Cidadania e a Identidade são pontos contundentes nos mesmos, pois creditaram à educação básica, composta pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, a promoção de tais comportamentos. Os Parâmetros podem ser qualificados como orientações explicitamente práticas da Legislação, pois servem de um importante referencial para aquilo que oficialmente se espera da Educação, do professor e do aluno — muito embora a essa sua função não corresponda à necessária clareza conceitual do documento. 1 Leitura Leia os documentos: PCN – Introdução <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf> ; PCN - Educação Infantil <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf> ; PCN - 1ª a 4ª série <http://portal.mec.gov.br/pnpd/195-secretarias- 112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12640-parametros- curriculares-nacionais-1o-a-4o-series> ; PCN5ª a 8ª série <http://portal.mec.gov.br/component/content/article? id=12657:parametros-curriculares-nacionais-5o-a-8o-series> ; PCNEM <http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de- avaliacao-da-educacao-superior/195-secretarias-112877938/seb- educacao-basica-2007048997/12598-publicacoes-sp-265002211> . A chegada dos PCN marcou as reformas pensadas para a Educação Básica. Outras mudanças pensadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso permanecem atualmente, entre elas o aumento de vagas nas escolas, o financiamento de Projetos Educacionais, o incentivo à formação docente através do FUNDEF (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental) — substituído pelo FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) — e o Exame Nacional do Ensino Médio. Dentre todas as propostas, os PCN marcaram a época e, de certa forma, ainda que não tenha força de lei, permearam as ações pedagógicas ajudando a redimensionar os objetivos da Educação. Saiba mais Veja estes dois vídeos e reflita sobre os rumos da Educação. “A escola que os alunos querem ter - Escola Concept <https://www.youtube.com/watch?v=h6lctBl2pIg> ”; “Para que serve o que aprendemos na escola? - Escola Concept <https://www.youtube.com/watch?v=plGaj9ItKFM> ”. Ensino por competências e área de conhecimento Assim como constatado na introdução, os PCNEM responderam pela intenção de estabelecer uma base curricular nacional comum e introduz o que passou a ser designado de ensino por competências. Considerando exatamente com o termo parâmetros, os PCNEM têm como princípio servir de referência básica e geral aos professores, coordenadores pedagógicos etc. na organização e implementação do projeto educativo das escolas, no intuito de garantir uma base nacional comum ao currículo da educação básica. Essa proposta contempla, ainda, uma parte diversificada para o desenvolvimento de projetos e atividades de acordo com as necessidades específicas de cada localidade. Comentário Se por um lado esses parâmetros curriculares exigem que se contemplem determinados conteúdos julgados indispensáveis a uma formação que se quer básica e que prepare para o exercício da cidadania, por ouro apresenta uma flexibilidade tal que permite sua adaptação às diferentes realidades brasileiras e aos diferentes projetos educativos existentes. 1 1997 Foram lançados os Parâmetros Curriculares Nacionais referentes às quatro primeiras séries da Educação Fundamental. 2 1999 Vieram os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, preparado para cada disciplina. 3 2000 Foram apresentados os PCN para o Ensino Médio, configurados pelas áreas de linguagens, códigos e suas tecnologias. A Educação Infantil ainda não era legislada como componente da Educação Básica. As disciplinas no PCNEM foram distribuídas de forma que as variadas áreas do conhecimento fossem contempladas. O próprio termo tecnologias caracteriza as contribuições de cada uma das áreas para a proposta curricular. São elas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Inclui as disciplinas conhecidas pelas denominações de Língua Portuguesa, Literatura e Língua Estrangeira, bem como Artes, Educação Física e Informática. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Fazem parte as disciplinas Biologia, Física, Química e Matemática. Ciências Humanas e suas Tecnologias Inclui o conteúdo das disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia, dialogando metodologicamente com as demais áreas das Ciências Sociais. A leitura interdisciplinar dos fenômenos sociais permite a articulação de fatos, conceitos, processos e tendências de forma contextualizada, ressaltando-se especificidades. “Novos desafios do mundo contemporâneo” A primeira e principal alusão manifestada pelos PCNEM se refere à preparação para lidar com os chamados “novos desafiosdo mundo contemporâneo”, que envolvem o conhecimento de novas tecnologias e a competitividade crescente no mercado de trabalho. Nas Bases Legais dos PCNEM, a reafirmação constante de que a educação não deve ser estruturada a partir do acúmulo de conhecimentos, mas na preparação do aluno para o desenvolvimento da capacidade de lidar com os desafios da sociedade tecnológica: O volume de informações, produzido em decorrência das novas tecnologias, é constantemente superado, colocando novos parâmetros para a formação dos cidadãos. Não se trata de acumular conhecimentos. A formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias reativas às áreas de atuação. Curriculares Nacionais do Ensino Médio, p. 15. Saiba mais Assista ao vídeo “A educação do futuro é agora - Escola Concept <https://www.youtube.com/watch?v=J2NTQfqvE_U> ”: A preocupação dos PCNEM com a formação da cidadania acompanha o que prevê a LDB n° 9394/96 em seu artigo 2: Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Os temas transversais Os PCNEM indicaram ao professor um caminho facilitador para tornar concretos os conhecimentos mais abstratos. Neste sentido, os PCN postulam os temas transversais, que são canais para tal contextualização. Os temas transversais devem conduzir o professor, em sua ação educativa, a sintonizar o cotidiano do aluno com a aprendizagem cognitiva. São eles: 1 Ética 2 Pluralidade cultural 3 Meio ambiente 4 Saúde 5 Orientação sexual 6 Trabalho e consumo Os temas transversais anunciaram a responsabilidade de formar o indivíduo para a vivência cidadã, em todas essas dimensões. A ética é compreendida como o principal tema e permeia os demais. “Educação um Tesouro a Descobrir” Para elucidar ainda mais a questão, vele lembrar do Documento: Educação um Tesouro a Descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI <http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf> . Ele foi solicitado à equipe liderada por Jacques Delors, para que pudesse refletir os caminhos da nossa Educação nos anseios e fins da Educação nos países que são ligados à ONU. O documento é de 1996 e inspirou a construção do documento que legisla e reflete a Educação por todo o mundo nos países ligados à ONU. No Brasil, o documento influenciou, de forma intensa e definitiva os rumos da nossa Educação. Jacques Delors, presidente da comissão do relatório. Disponível em: wikimedia <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delors_01.jpg> . Acesso em: 14 set. 2018. Veja o que elucida o prefácio: Ante os múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social. Ao terminar os seus trabalhos a Comissão faz, pois, questão de afirmar a sua fé no papel essencial da educação no desenvolvimento contínuo, tanto das pessoas como das sociedades. Não como um “remédio milagroso”, não como um “abre-te sésamo” de um mundo que atingiu a realização de todos os seus ideais mas, entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduza a um desenvolvimento humano mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões, as guerras... É evidente, nem seria necessário recordá-lo, que a Comissão pensou, antes de mais nada, nas crianças e nos adolescentes, naqueles que amanhã receberão o testemunho das mãos dos adultos, os quais tendem a concentrar-se demasiado sobre os seus próprios problemas. A educação é, também, um grito de amor à infância e à juventude, que devemos acolher nas nossas sociedades, dando- lhes o espaço que lhes cabe no sistema educativo, sem dúvida, mas também na família, na comunidade de base, na nação. UNESCO, 1996, P.19-20. Quatro pilares da Educação segundo a UNESCO A Comissão definiu e a UNESCO aceitou e divulgou que a Educação deve ser prevista em quatro pilares: 1 Trata-se de aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento acerca dos outros, da sua história, tradições e espiritualidade. E, a partir daí, criar um espírito novo que, graças precisamente a esta percepção das nossas crescentes interdependências, graças a uma análise partilhada dos riscos e dos desafios do futuro, conduza à realização de projetos comuns ou, então, a uma gestão inteligente e apaziguadora dos inevitáveis conflitos. Utopia, pensarão alguns, mas utopia necessária, utopia vital para sair do ciclo perigoso que se alimenta do cinismo e da resignação. Sim, a Comissão sonha com uma educação capaz de fazer surgir este espírito novo. Contudo, não esquece os três outros sustentáculos da educação que fornecem, de algum modo, os elementos básicos para aprender a viver juntos. 2 Em primeiro lugar, aprender a conhecer. Mas, tendo em conta as rápidas alterações provocadas pelo progresso científico e as novas formas de atividade econômica e social, há que conciliar uma cultura geral suficientemente vasta, com a possibilidade de dominar, profundamente, um reduzido número de assuntos. Esta cultura geral constitui, de certa maneira, o passaporte para uma educação permanente, na medida em que fornece o gosto e as bases para a aprendizagem ao longo de toda a vida. 3 Em seguida, aprender a fazer. Além da aprendizagem de uma profissão, há que adquirir uma competência mais ampla, que prepare o indivíduo para enfrentar numerosas situações, muitas delas imprevisíveis, e que facilite o trabalho em equipe, dimensão atualmente muito negligenciada pelos métodos pedagógicos. Estas competências e qualificações tornam-se, muitas vezes, mais acessíveis, se quem estuda tiver possibilidade de se pôr à prova e de se enriquecer, tomando parte em atividades profissionais e sociais, em paralelo com os estudos. Daqui, a necessidade de atribuir cada vez maior importância às diferentes formas de alternância entre escola e trabalho. 4 Finalmente e acima de tudo, aprender a ser. Era este o tema dominante do relatório Edgar Faure, publicado em 1972 sob os auspícios da UNESCO. As suas recomendações continuam a ter grande atualidade, dado que o século XXI exigirá de todos nós grande capacidade de autonomia e de discernimento, juntamente com o reforço da responsabilidade pessoal, na realização de um destino coletivo. E ainda, por causa de outra exigência para a qual o relatório chama a atenção: não deixar por explorar nenhum dos talentos que constituem como que tesouros escondidos no interior de cada ser humano. Memória, raciocínio, imaginação, capacidades físicas, sentido estético, facilidade de comunicação com os outros, carisma natural para animador e não pretendemos ser exaustivos. O que só vem confirmar a necessidade de cada um se conhecer e compreender melhor. A Base Nacional Curricular Comum e as perspectivas para a Educação Após os Parâmetros Curriculares Nacionais, a grande novidade para a Educação Brasileira se tornou a BNCC (Base Nacional Curricular Comum). Trata-se de um documento normativo para a Educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio). A BNCC, ao ser elaborada, teve os PCN e as DCNEB (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica <http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013- pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file> ) como pano de fundo. No caso das Diretrizes, qualquer documento ou legislação elaborada para a Educação brasileira deve levar em conta a mesma. No entanto, a Base determina e explicita com mais clareza os objetivosde aprendizagem de cada ano escolar. Ela será obrigatória em todos os currículos de todas as redes do país, públicas e particulares, ao contrário dos documentos anteriores, que devem continuar existindo, mas apenas como documentos orientadores não obrigatórios. Atenção Diferente da BNCC, os PCN foram Orientações e não Legislação. Eles não geraram uma Base Comum, mas apontaram sugestões para um currículo escolar diversificado e significativo, levando em conta o respeito às diversidades regionais, culturais e políticas. Após 21 anos os PCN dão lugar à BNCC. Leia mais sobre a Base Nacional Curricular Comum e as perspectivas para a Educação <galeria/aula10/anexo/bncc.pdf> . Competências na Base Nacional Curricular Comum A palavra-chave da Base Nacional Curricular Comum é competências . Ela propõe o desenvolvimento de dez competências que estão distribuídas nas disciplinas curriculares e que devem, por meio do desenvolvimento das diversas habilidades, serem respondidas pelas atitudes concretas do aluno em todos os locais de sua convivência. Ao longo da Educação básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Cada área do conhecimento tem competências específicas que foram traçadas a partir dessas dez Competências Gerais. 2 3 Atenção Vale lembrar que as competências não estão separadas como um dos componentes curriculares, elas estarão na transversalidade do currículo permitindo fazer links com todo conhecimento adquirido, sejam eles teóricos ou práticos. As dez competências gerais, conjunto de habilidades e competências que devem ser desenvolvidas, apresentadas na Introdução da BNCC, para a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio), são: 1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico- cultural. 4 Utilizar diferentes linguagens — verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital —, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 8 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Saiba mais Assista ao vídeo As Competências Gerais da BNCC <https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk&t=628s> . As Competências Gerais da Educação Básica estão apresentadas em cada uma das Cinco Áreas de Conhecimento de acordo com o Parecer CNE/CEB nº 11/201025: 1 Linguagem Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa 2 Matemática Matemática 3 Ciências da Natureza Ciências 4 Ciências Humanas Geografia, História 5 Ensino Religioso Ensino Religioso As competências previstas devem ser desenvolvidas nas atividades que serão realizadas nas salas de aula. Dessa forma, haverá uma sintonia entre o que se espera alcançar em longo prazo e em curto prazo. Por isso, a BNCC aponta os Eixos Estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica. Todas as competências são igualmente importantes. Atividade 1. As disciplinas nos PCNEM foram distribuídas de forma que as variadas áreas do conhecimento fossem contempladas. O próprio termo tecnologias caracteriza as contribuições de cada uma das áreas para a proposta curricular. Como as áreas do conhecimento foram organizadas? 2. Após os Parâmetros Curriculares Nacionais, a grande novidade para a Educação Brasileira se tornou a BNCC (Base Nacional Curricular Comum). Qual a diferença essencial entre a BNCC e os PCN? Notas Competência Competência é o substantivo feminino com origem no termo em latim competere que significa uma aptidão para cumprir alguma tarefa ou função. Também é uma palavra usada como sinônimo de cultura, conhecimento e jurisdição. Em muitos casos, esta palavra indica um atributo legal de um juiz ou funcionário que revela a sua capacidade de julgar uma determinada causa. Também pode indicar aptidão, conhecimento ou capacidade em alguma área específica. Competências Na introdução da BNCC, competência é definida como: Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Competências específicas As Competências Específicas devem influenciar diretamente às habilidades que se pretendem formar ao estudar os componentes curriculares. Referências 1 2 3 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Base Nacional Curricular Comum. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base> . Acesso em: 10 set. 2018. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 1999. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: referentes às quatro primeiras séries da Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1997. _____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000. _____. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> . Acesso em: 10 set. 2018. DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir (Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI). São Paulo: Cortez, UNESCO e MEC, 2001. Explore mais Pesquise na internet, sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Acesse os seguintes portais e pesquise sobre os assuntos estudados na nossa última aula: MEC <http://portal.mec.gov.br> ; BNCC <http://basenacionalcomum.mec.gov.br> ; UNESCO <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia> . Depois assista ao vídeo Educação.doc - Escola do Futuro <https://www.youtube.com/watch?v=kVlhNT_7_zs> .
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