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Questão 1/5 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“O romântico não teme as demasias do sentimento nem os riscos da ênfase patriótica, nem falseia de propósito a realidade, como anacronicamente se poderia hoje inferir: é a sua forma mental que está saturada de projeções e identificações violentas, resultando-lhe natural a mitização dos temas que escolhe. Ora, é esse complexo ideoafetivo que vai cedendo a um processo de crítica na literatura dita ‘realista’. Há um esforço, por parte do escritor antirromântico, de acercar-se impessoalmente dos objetos, das pessoas. E uma sede de objetividade que responde aos métodos científicos cada vez mais exatos nas últimas décadas do século”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1996, p. 167
Levando-se em consideração a citação e as informações do livro-base História da Literatura Universal sobre as características do Realismo, assinale a única alternativa correta
	
	A
	O Realismo procura fazer uma análise subjetiva e idealizada da sociedade.
	
	B
	A linguagem rebuscada e ornamental representa a complexidade com que os escritores realistas buscavam retratar a realidade de seu contexto sócio-histórico.
	
	C
	Os romances realistas são marcados por uma valorização da Igreja, da família e da monarquia.
	
	D
	O pensamento cientificista que orientou os escritores realistas fez com que estes percebessem o homem como produto do seu meio e, por esse motivo, buscaram uma arte mais comprometida com a crítica social.
	
	E
	O Naturalismo foi uma corrente literária que surgiu juntamente com o Realismo e que se opôs fortemente a ele, por manter o sentimentalismo romântico na abordagem da realidade.
 
Questão 2/5 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia os fragmentos de poemas abaixo:
“[A luta] desperta até o indolente para o trabalho:
pois um sente desejo de trabalho tendo visto o outro
rico apressado em plantar, semear e a casa
beneficiar; o vizinho inveja ao vizinho apressado atrás
de riqueza; boa Luta para os homens esta é, o oleiro
ao oleiro cobiça, o carpinteiro ao carpinteiro, o
mendigo ao mendigo inveja e o aedo ao aedo.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de C. N. Lafer. São Paulo: Iluminuras, 2006, p. 21, 22.
“Fala-me, Musa, do homem astuto que tanto vagueou, depois
que de Troia destruiu a cidadela sagrada.
Muitos foram os povos cujas cidades observou,
cujos espíritos conheceu; e foram muitos no mar
os sofrimentos por que passou para salvar a vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Odisseia. Trad. Frederico Lourenço. São Paulo: Penguin Classics/ Cia. das Letras, 2011, p. 119.
A literatura grega é a formadora da literatura Ocidental. As obras de Homero e Hesíodo estão entre aquelas que influenciaram escritores e povos que os sucederam. Considerando os versos citados e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal a respeito da Odisseia, de Homero, e dos Trabalhos e os dias, de Hesíodo, assinale a única alternativa correta.
	
	A
	Graças à obra de Homero, a palavra odisseia adquiriu o significado de “viagem longa e atribulada”.
	
	B
	Os trabalhos e os dias tratam das origens do cosmo e dos deuses, além de guerras e aventuras entre reis e entidades mitológicas.
	
	C
	A Odisseia narra as aventuras de Ulisses durante a guerra de Troia, como sua luta com Heitor, herói troiano morto por ele.
	
	D
	Os textos de Homero têm função quase didática, pois são obras que ensinam técnicas de cultivo, regras de educação e se voltam para as camadas mais humildes da população grega da época.
	
	E
	A obra Os trabalhos e os dias de Hesíodo pode ser considerada uma sequência da Odisseia por ambas terem estrutura, tema e estilo semelhantes.
Questão 3/5 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Kitâb el-Mayytûn, literalmente Livro dos Mortos, foi o nome árabe empregado pelos violadores das necrópoles dos faraós para todo rolo de papiro encontrado nas tumbas. Nome muito genérico evidentemente, pois os papiros tratavam dos mais variados assuntos, de receituário mágico a contrato de cessão de terras, de projeto arquitetônico a estudos médicos ou matemáticos. Este termo foi acolhido no século passado [séc. XIX] pelos pioneiros das pesquisas de egiptologia e assim convencionalmente permaneceu, limitado, contudo, à miscelânea de fórmulas, difundidas no Novo Império [egípcio], voltadas para proteger o defunto contra os perigos do reino dos mortos, além de ser um texto útil para os vivos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RACHEWILTZ, Boris de (introdução, notas e tradução). Il Libro dei Morti degli antichi egizi. 2ªed. Roma: 2001, p. 11 (trad. autor da questão).
Tendo como referência as informações mencionadas e a leitura de seu livro-base História da Literatura Universal, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Os egípcios passaram a comportarem-se temendo o veredito de Anúbis, o deus que apontava quem ia ou não para Aaru, o paraíso.
	
	B
	Os textos que integram o Livro dos mortos foram escritos por um único autor e são todos da mesma época histórica.
	
	C
	Apesar da existência do Livro dos Mortos, os egípcios davam pouca importância para o destino de suas almas.
	
	D
	Depois de ser embalsamado por Anúbis, que entoava cantos para sua ressuscitação, Osíris se tornou senhor dos mortos. Correta
	
	E
	Curiosamente, os escritos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não fazem nenhuma referência ao deus Osíris.
Questão 4/5 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“Do outro lado da cerca, pelos espaços entre as flores curvas, eles estavam tacando. Eles foram para o lugar onde estava a bandeira e eu fui seguindo junto à cerca. Luster estava procurado na grama perto da árvore florida. Eles tiraram a bandeira e a tacaram outra vez. Então puseram a bandeira de novo e foram até a mesa, ele tacou e o outro tacou. Então eles andaram e eu fui seguindo junto à cerca. Luster veio da árvore florida e nós seguimos junto à cerca e eles pararam e nós paramos e eu fiquei olhando através da cerca enquanto Luster procurava na grama”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAULKNER, William. O som e a fúria. Trad. Paulo Henriques Brito. São Paulo: CosacNaify, 2004, p. 5.
O fragmento reproduz o início do romance de Faulkner, O som e a fúria. Nesse início de romance, o narrador é alguém que sofre de deficiência mental. No decorrer do livro, aparecerão outros narradores, cujas histórias não correm linearmente nem em espaços comuns. Esses recursos de alguma forma buscavam exprimir a falta de sentido decorrente dos efeitos da Primeira Guerra Mundial, da crise econômica, entre outros eventos que abalaram a vida na Europa e nas Américas nas primeiras décadas do século XX.  Considerando essas informações, o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o Modernismo, assinale a alternativa correta:
	
	A
	O Modernismo reforçou o uso de um formato literário muito semelhante ao do Romantismo.
	
	B
	O romance de Faulkner, O som e a fúria, utiliza uma cronologia narrativa tradicional, marcada por uma linearidade que busca dar sentido ao caos gerado pelas duas grandes guerras mundiais.
	
	C
	O Modernismo foi marcado pelo sentimento de saudosismo e melancolia em relação ao passado.
	
	D
	As obras modernistas valorizavam a vida no campo (bucolismo) e criticavam a vida nos centros urbanos.
	
	E
	O desejo de ruptura com o passado foi uma das marcas do Modernismo.
Questão 5/5 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto abaixo:“O convés, tanto na coberta como na tolda, apresentava o aspecto de um acampamento nômade. A marinhagem, entorpecida pelo trabalho, caíra numa sonolência profunda, espalhada por ali ao relento, numa desordem geral de ciganos que não escolhem terreno para repousar. Pouco lhe importavam o chão úmido, as correntes de ar, as constipações, o beribéri. Embaixo era maior o atravancamento. Macas de lona suspensas em varais de ferro, umas sobre outras, encardidas como panos de cozinha, oscilavam à luz moribunda e macilenta das lanternas. Imagine-se o porão de um navio mercante carregado de miséria. No intervalo das peças, na meia escuridão dos recôncavos moviam-se os corpos seminus, indistintos. Respiravam um odor nauseabundo de cárcere, um cheiro acre de suor humano diluído em urina e alcatrão. Negros, de boca aberta, roncavam profundamente, contorcendo-se na inconsciência do sono. Viam-se torsos nus abraçando o convés, aspectos indecorosos que a luz evidenciava cruelmente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAMINHA, Adolfo. Bom crioulo. Domínio Público, p. 20. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000052.pdf>. Acesso em: 28/07/2017. 
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira sobre o romance naturalista Bom crioulo (1898), de Adolfo Caminha (1867-1897), é correto afirmar que:
	
	A
	Além da temática homossexual, o romance denuncia os maus-tratos dispensados aos marinheiros engajados nas Forças Armadas Brasileiras.
	
	B
	o romance revela as condições precárias de certa parcela da população nordestina e o mundo violento, sem lei nem rei, do qual as personagens fazem parte.
	
	C
	o cortiço, onde se passa o romance, é apresentado de tal forma que surge diante dos olhos do leitor como mais uma personagem do romance.
	
	D
	o romance apresenta a mulher independente, caracterizada na figura de Maria das Hortaliças.
	
	E
	além da temática homossexual, o romance retrata os problemas da periferia do Recife e as viagens de trem pelo interior do país.

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