o_cerebro_e_a_matematica_livro

Prévia do material em texto

O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O desenvolvimento da matemáticaO desenvolvimento da matemática
História
O desenvolvimento da matemáticaO desenvolvimento da matemática
As bases anatômicasAs bases anatômicas
As bases NeuropsicológicasAs bases Neuropsicológicas
NeuroimagemNeuroimagemNeuroimagemNeuroimagem
DiscalculiaDiscalculia
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
O SISTEMA DECIMAL HÍNDUO SISTEMA DECIMAL HÍNDUO SISTEMA DECIMAL HÍNDUO SISTEMA DECIMAL HÍNDU
11 Li it ãLi it ã dd í b lí b l é ié i dd11.. LimitaçãoLimitação dosdos símbolossímbolos numéricosnuméricos emem dezdez
22.. OO usouso dodo zerozero indicandoindicando aa faltafalta dede forçaforça
33.. OO princípioprincípio nono qual,qual, oo valorvalor numériconumérico mudamuda dede
acordoacordo comcom oo posicionamentoposicionamento dodo símbolosímbolo dentrodentroacordoacordo comcom oo posicionamentoposicionamento dodo símbolo,símbolo, dentrodentro
dada anotaçãoanotação numéricanumérica..
MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
IMPORTÂNCIA DO TEMA
1. 3 a 6% discalculia do desenvolvimento.
(Shalev R 2001)(Shalev.R, 2001)
2 Avaliação do aprendizado de matemática2. Avaliação do aprendizado de matemática
no Brasil (Saeb 95 97 99 2001 2003 e 2005)no Brasil. (Saeb, 95, 97, 99, 2001, 2003 e 2005)
MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
IMPORTÂNCIA DO TEMA
E t 41 í t d d B il fi 37º lEntre os 41 países estudados o Brasil ficou em 37º lugar
d l it últi d it étina prova de leitura e em último na prova de aritmética. 
U 2002Unesco 2002 
80 % dos alunos de SP não sabem matemática80 % dos alunos de SP não sabem matemática
4ª Série do fundamental4 Série do fundamental
80,8 % Abaixo do adequado
17,4% Adequado
1,7% Avançado
Fonte: Folha de S. Paulo 14/3/08
Saresp 2008
A 
FRENOLOGIA
G ll 1796Gall, 1796
Cálculo
Superfície lateral do cérebro, mostrando as principais Superfície lateral do cérebro, mostrando as principais 
áreas envolvidas no cálculo e raciocínio matemático.áreas envolvidas no cálculo e raciocínio matemático.áreas envolvidas no cálculo e raciocínio matemático. áreas envolvidas no cálculo e raciocínio matemático. 
Sulco pré-central
Giros operculares: frontal (F),p ( ),
Frontoparietal (FP) Giro supramarginal
Lóbulo parietal superior
Sulco intraparietal
Lóbulo parietal inferior
Giro angular
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Efeito hormonal no desenvolvimento cerebralEfeito hormonal no desenvolvimento cerebral
XX XY
Antígeno H-YEstrogênios Progesterona e gonadotrofinas g
Testículo
Estrogênios, Progesterona e gonadotrofinas, 
Testosterona
Gallaburda,Geschwind ;Arch Neurol(1985)
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Efeito hormonal no desenvolvimento cerebralEfeito hormonal no desenvolvimento cerebral
XX XY
Habilidades espaciaisHabilidades verbais
Gallaburda,Geschwind ;Arch Neurol(1985)
O CÉREBRO E A MATEMÁTICAO CÉREBRO E A MATEMÁTICA
Cálculo X Combinação de letras
Hemisfério Esquerdo Vista de cima Hemisfério Direito 
Cál l t ú Cál l t ú dCálculos exatos, números pequenos Cálculos exatos,números grandes
Aproximação, números pequenos Aproximação, números grandesAproximação, números pequenos Aproximação, números grandes 
R.Stanescu-Cosson et al;Brain(2000)
SÍNDROME DE TURNERSÍNDROME DE TURNER
Variantes normais em três indivíduos controles
Variantes normais do sulco intraparietal direito em três indivíduos controles.
Interrupção incomum da porção horizontal do SIP direito em três pacientes com ST
Forma anormal e segmentação do SIP direito em três pacientes com ST.
Dehaene,Cohen et al;Neuro(2003)
OBJETIVOSOBJETIVOS
11-- DISCUTIR AS HABILIDADES NUMÉRICAS INERENTES A TODAS AS ESPÉCIES DISCUTIR AS HABILIDADES NUMÉRICAS INERENTES A TODAS AS ESPÉCIES 
22-- INTRODUZIR UM MODELO EDUCACIONAL DE MATEMÁTICA BASEADA NO INTRODUZIR UM MODELO EDUCACIONAL DE MATEMÁTICA BASEADA NO 
CÉREBRO IDENTIFICANDO TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS QUE FORMATAM NÚMEROS NO CÉREBROCÉREBRO IDENTIFICANDO TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS QUE FORMATAM NÚMEROS NO CÉREBROCÉREBRO, IDENTIFICANDO TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS QUE FORMATAM NÚMEROS NO CÉREBROCÉREBRO, IDENTIFICANDO TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS QUE FORMATAM NÚMEROS NO CÉREBRO
33 EXPLORAR O PAPEL DOS VÁRIOS CONSTRUTOS INCLUINDO MEMÓRIA DEEXPLORAR O PAPEL DOS VÁRIOS CONSTRUTOS INCLUINDO MEMÓRIA DE33-- EXPLORAR O PAPEL DOS VÁRIOS CONSTRUTOS, INCLUINDO MEMÓRIA DE EXPLORAR O PAPEL DOS VÁRIOS CONSTRUTOS, INCLUINDO MEMÓRIA DE 
TRABALHO, FUNÇÃO VISO ESPACIAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS, COM RESPEITO AS HABILIDADES DETRABALHO, FUNÇÃO VISO ESPACIAL E FUNÇÕES EXECUTIVAS, COM RESPEITO AS HABILIDADES DE
RESOLVER PROLEMAS MATEMÁTICOSRESOLVER PROLEMAS MATEMÁTICOSRESOLVER PROLEMAS MATEMÁTICOSRESOLVER PROLEMAS MATEMÁTICOS
44 EXPLORAR O PAPEL DA ANSIEDADE E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENÇAS SEXUAIS NASEXPLORAR O PAPEL DA ANSIEDADE E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENÇAS SEXUAIS NAS44-- EXPLORAR O PAPEL DA ANSIEDADE E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENÇAS SEXUAIS NAS EXPLORAR O PAPEL DA ANSIEDADE E SUA RELAÇÃO COM AS DIFERENÇAS SEXUAIS NAS 
APTIDÕES EM MATEMÁTICAAPTIDÕES EM MATEMÁTICA
55-- INTRODUZIR UM MODELO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM MATEMÁTICAINTRODUZIR UM MODELO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM MATEMÁTICA
MOTIVOS ASSOCIADOS AO FRACASSO EM MATEMÁTICAMOTIVOS ASSOCIADOS AO FRACASSO EM MATEMÁTICA
11 LINGUAGEM DAS QUESTÕES MATEMÁTICASLINGUAGEM DAS QUESTÕES MATEMÁTICAS: CONSTRUÇÃO DAS CONEXÕES NUMÉRICAS: CONSTRUÇÃO DAS CONEXÕES NUMÉRICAS11-- LINGUAGEM DAS QUESTÕES MATEMÁTICASLINGUAGEM DAS QUESTÕES MATEMÁTICAS: CONSTRUÇÃO DAS CONEXÕES NUMÉRICAS : CONSTRUÇÃO DAS CONEXÕES NUMÉRICAS 
CENTRADAS EM REDOR DO PRINCIPIO DECIMAL CRUCIAL NO DESENVOLVIMENTO DA CENTRADAS EM REDOR DO PRINCIPIO DECIMAL CRUCIAL NO DESENVOLVIMENTO DA 
EFICIÊNCIA MATEMÁTICA DURANTE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMASEFICIÊNCIA MATEMÁTICA DURANTE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
22-- RIGIDEZ E MATERIAL ENFADONHORIGIDEZ E MATERIAL ENFADONHO: A CONSTRUÇÃO DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS : A CONSTRUÇÃO DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS 
PRECISAM SER ALEGRES, E POR TANTO PRECISAM SER APRESENTADAS NO FORMATO DE PRECISAM SER ALEGRES, E POR TANTO PRECISAM SER APRESENTADAS NO FORMATO DE 
JOSGOS E ATIVIDADES JOSGOS E ATIVIDADES 
33-- MUITO FOCO NAS PERGUNTASMUITO FOCO NAS PERGUNTAS: USAR FACILITADORES DE CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS, OS : USAR FACILITADORES DE CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS, OS 
ESTUDANTES DEVERIAM PRATICAR MULTIPLOS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, ESTUDANTES DEVERIAM PRATICAR MULTIPLOS MÉTODOS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, 
TANTO A ABORDAGEM VISUO ESPACIAL COMO VERBALTANTO A ABORDAGEM VISUO ESPACIAL COMO VERBALTANTO A ABORDAGEM VISUO ESPACIAL COMO VERBALTANTO A ABORDAGEM VISUO ESPACIAL COMO VERBAL
44-- TEMPO DA TAREFATEMPO DA TAREFA: A MAIORIA DAS INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ELEMENTARES OCORREM A: A MAIORIA DAS INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ELEMENTARES OCORREM A44 TEMPO DA TAREFATEMPO DA TAREFA: A MAIORIA DAS INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ELEMENTARES OCORREM A : A MAIORIA DAS INSTRUÇÕES MATEMÁTICAS ELEMENTARES OCORREM A 
TARDE, SOMENTE 45 MINUTOS POR DIATARDE, SOMENTE 45 MINUTOS POR DIA
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
11 AS HABILIDADES MATEMÁTICAS SÃO PRODUTOS DO QIAS HABILIDADES MATEMÁTICAS SÃO PRODUTOS DO QI11-- AS HABILIDADESMATEMÁTICAS SÃO PRODUTOS DO QIAS HABILIDADES MATEMÁTICAS SÃO PRODUTOS DO QI
-- A maioria dos animais fazem “subitizing”, estimativas numéricas A maioria dos animais fazem “subitizing”, estimativas numéricas 
e compreendem mais e menos comparáveis as crianças (Lakoff ee compreendem mais e menos comparáveis as crianças (Lakoff ee compreendem mais e menos, comparáveis as crianças (Lakoff e e compreendem mais e menos, comparáveis as crianças (Lakoff e 
Nunez, 2000)Nunez, 2000)
-- As habilidades numéricas nos bebes incluem discriminaçãoAs habilidades numéricas nos bebes incluem discriminaçãoAs habilidades numéricas nos bebes incluem discriminação As habilidades numéricas nos bebes incluem discriminação 
acima de 4 objetos. Bebes de 1 semana são sensíveis aacima de 4 objetos. Bebes de 1 semana são sensíveis a
numerosidade (Antell e Keating, 1983)numerosidade (Antell e Keating, 1983)
-- Em Chimpanzés, a memória numérica e sentido de numerosidadeEm Chimpanzés, a memória numérica e sentido de numerosidade
equivalem a maioria das crianças pré escolares (Kawai e equivalem a maioria das crianças pré escolares (Kawai e 
Mtsuzawa, 2000)Mtsuzawa, 2000), ), )
-- Cálculos calendricosCálculos calendricos
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
22 MATEMÁTICA É UMA TAREFA DO HEMISFÉRIO DIREITOMATEMÁTICA É UMA TAREFA DO HEMISFÉRIO DIREITO
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
22-- MATEMÁTICA É UMA TAREFA DO HEMISFÉRIO DIREITOMATEMÁTICA É UMA TAREFA DO HEMISFÉRIO DIREITO
-- O modelo do triplo código de matemática sugere que múltiplas redesO modelo do triplo código de matemática sugere que múltiplas redesp g g q pp g g q p
neurais estão envolvidas no processamento e armazenamento doneurais estão envolvidas no processamento e armazenamento do
conhecimento quantitativo (Dehaene e Cohen, 1997)conhecimento quantitativo (Dehaene e Cohen, 1997)
-- O hemisfério dominante esquerdo para a maiorias das tarefas O hemisfério dominante esquerdo para a maiorias das tarefas 
acadêmicas inclui a matemáticaacadêmicas inclui a matemática
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
33 OS MENINOS SUPERAM AS MENINAS EM MATEMÁTICAOS MENINOS SUPERAM AS MENINAS EM MATEMÁTICA
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
33-- OS MENINOS SUPERAM AS MENINAS EM MATEMÁTICAOS MENINOS SUPERAM AS MENINAS EM MATEMÁTICA
-- Nenhuma evidência no nível elementar, embora diferenças entreNenhuma evidência no nível elementar, embora diferenças entre, ç, ç
os sexos emergem mais tarde no ensino médio e superior (Hyde eos sexos emergem mais tarde no ensino médio e superior (Hyde e
col, 1990)col, 1990)
-- Estudos mostram que as diferenças entre meninos e meninas Estudos mostram que as diferenças entre meninos e meninas 
evidentes no nível médio tem diminuído bastante nos últimos dez anosevidentes no nível médio tem diminuído bastante nos últimos dez anos
-- Meninos representam os rendimentos extremos em matemática, alto ouMeninos representam os rendimentos extremos em matemática, alto ou
baixo (Casey e col, 1997)baixo (Casey e col, 1997)baixo (Casey e col, 1997)baixo (Casey e col, 1997)
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
44 MATEMÁTICA É INDEPENDENTE DA LINGUAGEMMATEMÁTICA É INDEPENDENTE DA LINGUAGEM
MITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICAMITOS ASSOCIADOS COM MATEMÁTICA
44-- MATEMÁTICA É INDEPENDENTE DA LINGUAGEMMATEMÁTICA É INDEPENDENTE DA LINGUAGEM
-- A memória verbal para arquivar informações é vital para o A memória verbal para arquivar informações é vital para o p q ç pp q ç p
aprendizado dos fatos, tais como tabuada de multiplicação,aprendizado dos fatos, tais como tabuada de multiplicação,
adição básica e subtraçãoadição básica e subtração
-- A linguagem da matemática é critica para compreender A linguagem da matemática é critica para compreender 
problemas escritos básicos (Levine e Reed, 1999)problemas escritos básicos (Levine e Reed, 1999)
-- Matemática é interdependente da linguagemMatemática é interdependente da linguagem
QUATRO DIREÇÕES BIOLÓGICAS DE GEARY QUATRO DIREÇÕES BIOLÓGICAS DE GEARY 
PARA HABILIDADES QUANTITATIVAS (PRÉPARA HABILIDADES QUANTITATIVAS (PRÉPARA HABILIDADES QUANTITATIVAS (PRÉ PARA HABILIDADES QUANTITATIVAS (PRÉ 
VERBAL)VERBAL)
11-- SUBITIZING: HABILIDADE PARA DETERMINAR A QUANTIDADE DE PEQUENAS SUBITIZING: HABILIDADE PARA DETERMINAR A QUANTIDADE DE PEQUENAS 
CENAS SEM CONTAR (MÁXIMO = 4)CENAS SEM CONTAR (MÁXIMO = 4)
22-- ORDINALIDADE: COMPREENSÃO BÁSICA DE MAIS OU MENOS, ORDINALIDADE: COMPREENSÃO BÁSICA DE MAIS OU MENOS, 
COMPARTILHADA PELA MAIORIA DOS ANIMAISCOMPARTILHADA PELA MAIORIA DOS ANIMAIS
33-- CONTAR: SISTEMA DE CONTAGEM PRÉ VERBAL ACIMA DE 4 OBJETOS. CONTAR: SISTEMA DE CONTAGEM PRÉ VERBAL ACIMA DE 4 OBJETOS. 
CONTAGEM EM SÉRIE REPRESENTA UMA SINTAXE DE NÚMEROS INATA DE CONTAGEM EM SÉRIE REPRESENTA UMA SINTAXE DE NÚMEROS INATA DE 
MATEMÁTICAMATEMÁTICAMATEMÁTICAMATEMÁTICA
44-- ARITMÉTICA: SENSIBILIDADE PARA COMBINAR E DIMINUIR QUANTIDADES ARITMÉTICA: SENSIBILIDADE PARA COMBINAR E DIMINUIR QUANTIDADES 
EM PEQUENAS CENASEM PEQUENAS CENASEM PEQUENAS CENASEM PEQUENAS CENAS
O SISTEMA DE LINGUAGEM MELHORA TODAS ESTAS HABILIDADES INATASO SISTEMA DE LINGUAGEM MELHORA TODAS ESTAS HABILIDADES INATAS
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
TERMINOLOGIA BASICATERMINOLOGIA BASICATERMINOLOGIA BASICA:TERMINOLOGIA BASICA:
„„ INABILIDADE EM MATEMÁTICA (DISCALCULIA)INABILIDADE EM MATEMÁTICA (DISCALCULIA)„„ INABILIDADE EM MATEMÁTICA (DISCALCULIA)INABILIDADE EM MATEMÁTICA (DISCALCULIA)
RefereRefere--se a crianças com habilidades acentuadamente pobres e para se a crianças com habilidades acentuadamente pobres e para 
desenvolver os processos computacionais básicos usado para desenvolver os processos computacionais básicos usado para 
l i õ (H k ll 2000) I t i l i défi itl i õ (H k ll 2000) I t i l i défi itsolucionar equações (Haskell, 2000). Isto inclui déficits em: solucionar equações (Haskell, 2000). Isto inclui déficits em: 
11-- Linguagem e habilidade de memória verbal pobresLinguagem e habilidade de memória verbal pobres
22-- Habilidade de memória de trabalhoHabilidade de memória de trabalho22 Habilidade de memória de trabalho Habilidade de memória de trabalho 
33-- Habilidade em funções executivasHabilidade em funções executivas
44-- Deficiência nas habilidades viso Deficiência nas habilidades viso -- espaciais espaciais 
AMÁQUINA NEURAL DAMATEMÁTICAAMÁQUINA NEURAL DAMATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
HABILIDADES LINGUISTICAS (LOBOS TEMPORAIS)HABILIDADES LINGUISTICAS (LOBOS TEMPORAIS)HABILIDADES LINGUISTICAS (LOBOS TEMPORAIS)HABILIDADES LINGUISTICAS (LOBOS TEMPORAIS)
„„ HABILIDADES MATEMÁTICAS PRECOCES TENDEM A SER CODIFICADAS HABILIDADES MATEMÁTICAS PRECOCES TENDEM A SER CODIFICADAS 
VERBALMENTE.VERBALMENTE.VERBALMENTE.VERBALMENTE.
„„ A MAIORIA DAS LÍNGUAS ASIÁTICAS TEM UM SITEMA DE CONTAGEM EM A MAIORIA DAS LÍNGUAS ASIÁTICAS TEM UM SITEMA DE CONTAGEM EM 
BASE DEZ MAIS (DEZ UM, DEZ DOIS, ETC), ENQUANTO O NOSSO SISTEMA BASE DEZ MAIS (DEZ UM, DEZ DOIS, ETC), ENQUANTO O NOSSO SISTEMA 
SE DESVIOU DA BASESE DESVIOU DA BASE DEZDEZSE DESVIOU DA BASESE DESVIOU DA BASE--DEZ.DEZ.
„„ CRIANÇAS COM INABILIDADES EM MATEMÁTICA TEM FREQUENTEMENTE CRIANÇAS COM INABILIDADES EM MATEMÁTICA TEM FREQUENTEMENTE 
ATRASO NO SEU DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM (SHALEV ET ALATRASO NO SEU DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM (SHALEV ET ALATRASO NO SEU DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM (SHALEV ET AL, ATRASO NO SEU DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM (SHALEV ET AL, 
2000).2000).
„„ PROBLEMAS COM PALAVRAS OFERECEM UMA INTRINCADA RELAÇÃO PROBLEMAS COM PALAVRAS OFERECEM UMA INTRINCADA RELAÇÃO 
ÁÁ
ÇÇ
ENTRE LINGUAGEM E MATEMÁTICA. TERMOS TAIS COMO: TODOS, ALGUNS, ENTRE LINGUAGEM E MATEMÁTICA.TERMOS TAIS COMO: TODOS, ALGUNS, 
NENHUM, SOMA, ETC, PODEM SE CONFUNDIR QUANDO ENVOLVIDAS NA NENHUM, SOMA, ETC, PODEM SE CONFUNDIR QUANDO ENVOLVIDAS NA 
COMPLEXIDADE GRAMATICAL PROBLEMAS COM PALAVRAS.COMPLEXIDADE GRAMATICAL PROBLEMAS COM PALAVRAS.
COMPLEXIDADES LINGUISTICAS EM COMPLEXIDADES LINGUISTICAS EM 
PROBLEMAS COM PALAVRAS PROBLEMAS COM PALAVRAS 
1 – AFIRMAÇÕES DIRETAS
2 – AFIRMAÇÕES INDIRETASÇ
3 – SEQUÊNCIAS INVERTIDAS
4 – SINTAXE INVERTIDA4 – SINTAXE INVERTIDA
5 – MUITAS INFORMAÇÕES
Â6 – AMBIGUIDADE SEMÂNTICA
7 – IMPORTÂNCIA DE PALAVRAS PEQUENAS
8 – PASSOS MÚLTIPLOS
9 – INFORMAÇÕES IMPLICITAS 
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
HABILIDADES DE MEMÓRIA DE TRABALHO (BADDELEY 1998)HABILIDADES DE MEMÓRIA DE TRABALHO (BADDELEY 1998)
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
HABILIDADES DE MEMÓRIA DE TRABALHO (BADDELEY, 1998)HABILIDADES DE MEMÓRIA DE TRABALHO (BADDELEY, 1998)
„„ LAÇO FONOLÓGICO LAÇO FONOLÓGICO –– Armazena e manipula informações acústicas. Armazena e manipula informações acústicas. 
Localizada no lobo temporal esquerdoLocalizada no lobo temporal esquerdoLocalizada no lobo temporal esquerdo.Localizada no lobo temporal esquerdo.
„„ ORIENTAÇÃO VISOORIENTAÇÃO VISO--ESPACIAL ESPACIAL –– Armazena informações visuais, espaciais e Armazena informações visuais, espaciais e 
sinestésicas de forma temporária através de imagens mentais Localizadassinestésicas de forma temporária através de imagens mentais Localizadassinestésicas de forma temporária através de imagens mentais. Localizadas sinestésicas de forma temporária através de imagens mentais. Localizadas 
na porção inferior do lobo parietal direito.na porção inferior do lobo parietal direito.
SISTEMA EXECUTIVO CENTRALSISTEMA EXECUTIVO CENTRAL Envio de comando para controle de doisEnvio de comando para controle de dois„„ SISTEMA EXECUTIVO CENTRAL SISTEMA EXECUTIVO CENTRAL –– Envio de comando para controle de dois Envio de comando para controle de dois 
sistemas escravos. Divide recursos atencionais, deste modo duas tarefas sistemas escravos. Divide recursos atencionais, deste modo duas tarefas 
cognitivas podem ser executadas. Região do cíngulo anterior dos lobos cognitivas podem ser executadas. Região do cíngulo anterior dos lobos 
frontaisfrontais
-- O sistema executivo central serve para inibir qualquer distrator negativo O sistema executivo central serve para inibir qualquer distrator negativo 
durante resolução de problemas (Hopko, 1998)durante resolução de problemas (Hopko, 1998)
MEMÓRIA DE TRABALHO NO CÉREBROMEMÓRIA DE TRABALHO NO CÉREBRO
ÓA – LAÇO FONOLÓGICO 
(ESQUERDO) B-ORIENTAÇÃO VISUO ESPACIAL 
AREA DE BROCA
(DIREITO)
Ã
CENTRAL EXECUTIVA
ORIENTAÇÃO VISUO ESPACIAL
ESTÁGIO FONOLÓGICO 
( )
CENTRAL EXECUTIVA
(FALA INTERNA)
Estágio fonológico
Inner voice
Área de Broca
Orientação visuo-espacial
Central Executiva Central Executiva
MEMÓRIA DE TRABALHO NO MEMÓRIA DE TRABALHO NO 
CÉREBROCÉREBRO
SISTEMA DE MEMÓRIA DE TRABALHOSISTEMA DE MEMÓRIA DE TRABALHO HABILIDADE MATEMÁTICAHABILIDADE MATEMÁTICASISTEMA DE MEMÓRIA DE TRABALHOSISTEMA DE MEMÓRIA DE TRABALHO
LAÇO FONOLÓGICOLAÇO FONOLÓGICO
HABILIDADE MATEMÁTICAHABILIDADE MATEMÁTICA
MEMÓRIA DE FATOS MATEMÁTICOSMEMÓRIA DE FATOS MATEMÁTICOS
ÚÚ
ORIENTAÇÃO VISUO ESPACIALORIENTAÇÃO VISUO ESPACIAL
ESCRITA DE NÚMEROS SOB DITADOESCRITA DE NÚMEROS SOB DITADO
MATEMÁTICA MENTALMATEMÁTICA MENTAL
SISTEMA EXECUTIVO CENTRALSISTEMA EXECUTIVO CENTRAL
MAGNITUDE DE COMPARAÇÃOMAGNITUDE DE COMPARAÇÃO
PROVAS GEOMÉTRICASPROVAS GEOMÉTRICAS
TRANSCODIFICAÇÃO DE OPERAÇÕESTRANSCODIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES
MENTAISMENTAIS
DECIFRAR PROBLEMAS COM PALAVRASDECIFRAR PROBLEMAS COM PALAVRASDECIFRAR PROBLEMAS COM PALAVRASDECIFRAR PROBLEMAS COM PALAVRAS
DETERMINAÇÃO DA PLAUSIBILIDADEDETERMINAÇÃO DA PLAUSIBILIDADE
DO RESULTADODO RESULTADO
A MÁQUINA NEURAL DA A MÁQUINA NEURAL DA 
FUNÇÕES EXECUTIVASFUNÇÕES EXECUTIVAS
MATEMÁTICAMATEMÁTICA
FUNÇÕES EXECUTIVASFUNÇÕES EXECUTIVAS
„„ CÓRTEX DORSO LATERALCÓRTEX DORSO LATERAL –– Ajuda na organização da respostaAjuda na organização da resposta„„ CÓRTEX DORSO LATERAL CÓRTEX DORSO LATERAL Ajuda na organização da resposta Ajuda na organização da resposta 
comportamental para solução de problemas complexos durante resolução comportamental para solução de problemas complexos durante resolução 
de tarefas.de tarefas.
„„ CÓRTEX ORBITO FRONTAL CÓRTEX ORBITO FRONTAL –– Interconexões ricas com regiões límbicas e Interconexões ricas com regiões límbicas e 
ajuda a modular resolução de problemas afetivos, julgamento.ajuda a modular resolução de problemas afetivos, julgamento.
„„ CÓRTEX CÍNGULO ANTERIOR CÓRTEX CÍNGULO ANTERIOR –– Divide recursos de atenção e modula a Divide recursos de atenção e modula a 
motivação.motivação.
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
CÓRTEX FRONTALCÓRTEX FRONTAL
CÓRTEX PRÉ FRONTAL
CÓRTEX FRONTAL ORBITALCÓRTEX FRONTAL ORBITAL
CÓRTEX PRÉ FRONTAL DORSO LATERAL
CÓRTEX PRÉ FRONTAL VENTRO LATERALCÓRTEX PRÉ FRONTAL VENTRO LATERAL
SULCO CENTRAL
• CÓRTEX FRONTAL ORBITAL É O PONTO FINAL DA VIA VENTRAL• CÓRTEX FRONTAL ORBITAL É O PONTO FINAL DA VIA VENTRAL
• CÓRTEX DORSAL LATERAL É O PONTO FINAL PARA A VIA DORSAL
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL HABILIDADE MATEMÁTICA
• ATENÇÃO SELETIVA • CÍNGULO ANTERIOR • PROCEDIMENTO / ALGORÍTMO
CONHECIMENTO COMPROMETIDO
• POBRE ATENÇÃO PARA OS SINAIS
OPERACIONAIS MATEMÁTICOSOPERACIONAIS MATEMÁTICOS
• MAU ALINHAMENTO NA COLOCA-
ÇÃO DOS VALORES
• PLANEJAMENTO DE
HABILIDADES
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL • POBRE ESTIMATIVA • COMPROMETIMENTO NO PROCES-
SO DE SELEÇÃO DE MATEMÁTICAHABILIDADES DORSO LATERAL SO DE SELEÇÃO DE MATEMÁTICA
• DIFICULDADE EM DETERMINAR
AS INFORMAÇÕES PRINCIPAIS
NOS PROBLEMAS COM PALAVRASNOS PROBLEMAS COM PALAVRAS
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL
HABILIDADE MATEMÁTICA
ALINHAMENTO INCONSISTENTE
NAS EQUAÇÕES MATEMÁTICAS
• ORGANIZAÇÃO
DE HABILIDADES
DORSO LATERAL
Q Ç
• CORREÇÕES FREQUENTES
• DIFICULDADE PARA MONTAR 
PROBLEMAS
• CHEGAGEM DUPLA LIMITADA
DO TRABALHO
• AUTO 
MONITORIZAÇAO
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL
DORSO LATERAL
• DESATENTO A PLAUSIBILIDADE
DA RESPOSTA
• INABILIDADE EM TRANSCODIFICAR
OPERAÇÕES TAIS COMOOPERAÇÕES TAIS COMO
(4 X 9) = (4 X 10) - 4
A MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICAA MÁQUINA NEURAL DA MATEMÁTICA
DISFUNÇÃO EXECUTIVA REGIÃO CEREBRAL HABILIDADE MATEMÁTICA
LENTIDÃO DA MEMÓRIA DOS• FLUENCIA DE MEMÓRIA • CÓRTEX PRÉ FRONTAL
ORBITAL
• CÍNGULO ANTERIOR
• LENTIDÃO DA MEMÓRIA DOS 
FATOS APRENDIDOS
• ACURÁCIA DE LEMBRAR• CÍNGULO ANTERIOR
• CÓRTEX PRÉ FRONTAL
DORSO LATERAL
ACURÁCIA DE LEMBRAR 
FATOS APRENDIDOS SÃO 
INCONSISTENTES
(IMPOSTO POR ESTRA
TÉGIA E ESFORÇO)
FLUÊNCIA MATEMÁTICAFLUÊNCIA MATEMÁTICA
(RUSSELL, 1999)(RUSSELL, 1999)
EFICIÊNCIA: O ESTUDANTE NÃO CONSEGUE
EXECUTAR OS VÁRIOS PASSOS OU ESQUECE ACURÁCIA: O CONHECIMENTO DOS FATOS
(MEMÓRIA DE TRABALHO)
EXECUTAR OS VÁRIOS PASSOS OU ESQUECE
OS CAMINHOS LÓGICOS OU ESTRATÉGIAS
ACURÁCIA: O CONHECIMENTO DOS FATOS
NUMÉRICOS, COMBINAÇÕES E OUTRAS
IMPORTANTES RELAÇÕES NUMÉRICAS
(MEMÓRIA AUTOMÁTICA)FLUÊNCIA
FLEXIBILIDADE: É O 
CONHECIMENTO DE MAIS DE UMA 
ABORDAGEM PARA RESOLVER 
PROBLEMA PERMITE O ESTUDANTEPROBLEMA. PERMITE O ESTUDANTE 
ESCOLHER UMA ESTRATÉGIA 
APROPRIADA E CHECAR O 
TRABALHO DUPLAMENTE.
(FUNÇÃO EXECUTIVA)
ANÁLISE DOS ERROS DOS FATOS MATEMÁTICOS
Tipo de erro
Erro no fato matemático6+5= 10 Memória verbal
Erro operacional 6 5 11 Erro no procedimento devidoErro operacional 6-5= 11 Erro no procedimento devido
primariamente a atenção pobre
ou disfunção executiva.
Erro no algoritmo 123 procedimento a pobre memória
- 87 
44 de trabalho44 de trabalho
Erro na colocação do valor 70 procedimento a pobre memória
+75 de trabalho75 de trabalho
145
Dificuldades em problemas escritos Disfunção verbal
( Déficits semânticos podem ser notados)
MODELO DE DEHAENE e COHENMODELO DE DEHAENE e COHEN
Estimativa
Sistema pré- verbal de 
raciocínio
“Subitizing”
Representação Representação 
analógica de analógica de 
magnitudemagnitude
Cálculo 
raciocínio 
Cálculo 
aproximado
Cálculo 
aproximadoComparaçãoComparação
magnitudemagnitude
Módulo para processamento 
de linguagem 
VerbalVerbal
Leitura do número 
arábico
“Input” da 
escrita
“O t t” d
VisualVisual
Número na Número na 
formaforma
arábicaarábica
(13)(13)
Número na Número na 
Forma de Forma de 
palavrapalavra
(treze)(treze)
E it d ú
“Output” da 
escrita
“Output” da fala( )( ) ( )( )
Escrita do número 
arábico Tabuadas
de adição e 
multiplicação
Tabuadas
de adição e 
multiplicação
Operações
de
multidígitos
Operações
de
multidígitos
ParidadeParidade
ContarContar
u t p caçãou t p caçãou t d g tosu t d g tos
Dehaene, 1991Dehaene, 1991
TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO 
Código verbal Os números são codificados como seqüência de palavrasCódigo verbal. Os números são codificados como seqüência de palavras
(vinte e quatro invés de 24)
Região perisilviana esquerda do lobo temporalRegião perisilviana esquerda do lobo temporal
Não necessário compreender conceito quantitativo.
Principal estratégia usada por crianças novas para aprender fatos
matemáticos básicos (dois mais dois igual a quatro)
Critico para a memorização de fatos superiores, tais como fatos de
multiplicação(nove vezes nove igual a oitenta e um). Lobo parietal
Lobo frontalLobo frontal
Região perisilviana
Lobo temporal
Lobo occipital
TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO 
ó ú ã í2- Código de procedimento- Os números são codificados como símbolos fixos
representando alguma quantidade, e seqüenciada
numa ordem particular.
- Lobos occipto-temporais bilateralmente.
Critica para identificação das habilidades numéricas- Critica para identificação das habilidades numéricas. 
-Circuito envolve o arranjo sintáxico dos números. Nossa linha numérica interna.
-Critica na execução dos procedimentos matemáticos para equações não 
comprometida com a rota de memória.(P.ex: subtração com reagrupamento).
L b i t lLobo frontal Lobo parietal
Lobo temporal
Região temporo-occipital Lobo occipital
TRÊS CÓDIGOS NEURAIS BÁSICOS PARA FORMATO NUMÉRICOS NO CÉREBRO 
3- Código de magnitude- Os números são codificados como quantidades 
analógicas Permite julgamento para valores tais como 9 é maior que 4analógicas. Permite julgamento para valores, tais como 9 é maior que 4.
-Lobo parietal inferior bilateralmenteLobo parietal inferior bilateralmente.
-Permite a compressão da semântica dos conceitos numéricos e procedimentos.Permite a compressão da semântica dos conceitos numéricos e procedimentos.
-Permite a avaliação da plausibilidade da resposta. (9 X 4= 94ç p p (
-Permite a transcodificação de tarefas mais complexas em mais simples.
(15% de 80 torna-se 10% de 80 mais metade do valor.
L b i t l
(
Lobo frontal Lobo parietal
Chocon, e cols 1999
Lobo temporal
Lobo occipitalLobo parietal inferior
RESUMO DO MODELO DO TRIPLO CÓDIGO
Habilidade matemática Região cerebralg
Fatos de adição Região perisilviana hemisfério cerebral E 
Fatos de multiplicação
Habilidade para reagrupar
Divisão longa Região occipto-temporal bilateral
Habilidade para estimativa
Lobo parietal inferior bilateralLobo parietal inferior bilateral
Provas geométricas
FraçõesFrações
Subtipos de inabilidades matemáticas
1- Discalculia verbal
O principal déficit é a automatização na memória dos fatos numéricos que
devem ser armazenados no código lingüístico.g g
-Multiplicação e soma freqüentemente comprometidas.ç
-Pobreza nos testes de fluência matemática.
-Algoritmos matemáticos freqüentemente conservados.
-Freqüentemente tem distúrbio de aprendizado da fala, em artes vão bem. 
Comprometimento da memória verbal.o p o o da ó a ba
Subtipos de inabilidades matemáticas
2- Discalculia de procedimento
Falha em compreender o papel da sintaxe no processamento e decodificação
da informação numérica.
Freqüentemente associada a déficit na memória de trabalho.Freqüentemente associada a déficit na memória de trabalho.
Dificuldade para escrever números sob ditado.p
Subtração e divisão freqüentemente comprometida.
Lembranças de fatos matemáticos e comparação de magnitude preservadas.
Memória de trabalho e ansiedade.
Subtipos de inabilidades matemáticas
2- Discalculia semântica.
Falha na compreensão de representação de magnitude entre números e
compreensão das propriedades espaciais das relações numéricas. Pode
Estar relacionado com QI baixo e disfunção em habilidades executivas.
Dificuldade em avaliar plausibilidade da resposta(P.ex. 2 X 4= 24
Inabilidade em t ansfo ma ope ações matemáticas em fo mas mais palatá eisInabilidade em transformar operações matemáticas em formas mais palatáveis.
(Por.ex. 9X4= (4X10) – 4).
Pobre comparação de magnitudePobre comparação de magnitude.
Baixo QI, disfunção executiva e desorientação espacial
O cérebro ansioso e a matemática
Ansiedade matemática + pressão de tempo = Pobre performance.
Os homens são menos ansiosos para matemática do que as mulheres.
Teste de rotação mental de Vandenberg, 1978.
As meninas são mais ansiosas e menos seguras nas tarefas que envolvem 
ãorientação espacial.
O cérebro ansioso e a matemáticaO cérebro ansioso e a matemática
A ansiedade isolada não é a única responsável pela diferença de rendimento
entre meninos e meninas. 
Estudantes com flexibilidade cognitiva para usar estratégias verbais e visuo-
espaciais durante resolução de problemas tem menos chance de se tornar
i d t d t t ú i t té iansioso do que estudantes que tem uma única estratégia.
A ansiedade pode se tornar uma espada dupla em que quanto mais ansiososA ansiedade pode se tornar uma espada dupla em que quanto mais ansiosos
somos, menos flexibilidade cognitiva usamos para alternativas de resolução
de problemas. 
O cérebro ansioso e a matemática
Memória de trabalho e ansiedade:
Estudantes que tem maior ansiedade para matemática tem performance
menor em todos os níveis de resolução de problemas matemáticos.
O sistema executivo central que inibe os distratores negativos, está 
freqüentemente menos eficaz quando ansioso.(Cíngulo anterior). Istofreqüentemente menos eficaz quando ansioso.(Cíngulo anterior). Isto
leva a preocupação e pensamentos negativos que sobrecarregam o sistema.
MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
Primárias
Acalculia
Discalculia do desenvolvimento
Deficiência mental.
Dislexia.
CAUSAS 
NEUROLÓGICAS Dislexia.
T D A H.
Epilepsia.
NEUROLÓGICAS
Secundárias
Síndrome de Turner.
Fenilcetonúria tratada.
Portadores do X FrágilPortadores do X Frágil. 
Síndrome de Williams
Síndrome fetal alcoólica.
Baixo peso.
Outros.
MAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICAMAU RENDIMENTO EM MATEMÁTICA
Fatores escolares
CAUSAS NÃO
Fatores escolares
CAUSAS NÃO
NEUROLÓGICAS Fatores sociaisNEUROLÓGICASAnsiedade para matemática
DISCALCULIA DO DESENVOLVIMENTO
DEFINIÇÃO: É a capacidade abaixo da média
para a realização de operaçõespara a realização de operações
aritméticas, apesar do nível de
inteligência normal, oportunidade
escolar, motivação e estabilidade, ç
emocional.
INCIDÊNCIA DO DISTÚRBIO INCIDÊNCIA DO DISTÚRBIO 
DISCALCULICODISCALCULICO
R. Shalev et al. (1996)R. Shalev et al. (1996)
N: 3029N: 3029N: 3029N: 3029
Idade: 10/11 anos (V Idade: 10/11 anos (V 
l t )l t )elementar.)elementar.)
„„ Discalculia: 6,1%Discalculia: 6,1%Discalculia: 6,1%Discalculia: 6,1%
„„ Dislexia: 6,5%Dislexia: 6,5%
„„ Só Discalculia.: 5,4%Só Discalculia.: 5,4%„„ Só Discalculia.: 5,4%Só Discalculia.: 5,4%
Prevalencia: Homem = Mulher
PERSISTENCIA DO DISTÚRBIO DA DISCALCULIA
„„ N: 123 (50% F; 50% M)N: 123 (50% F; 50% M)( ; )( ; )
„„ I Controle: idade 10/11 anos (VI Controle: idade 10/11 anos (V„„ I Controle: idade 10/11 anos (V I Controle: idade 10/11 anos (V 
elementar.)elementar.)
II controle: idade 12/13 anos (III media)II controle: idade 12/13 anos (III media)
„„ 47% permanecem com discalculia47% permanecem com discalculia
R. Shalev, O. Manor et al.(1997)R. Shalev, O. Manor et al.(1997)
CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO NA CRITÉRIO DE DIAGNÓSTICO NA 
ESCOLAESCOLA
( Diagnóstico precoce )( Diagnóstico precoce )( Diagnóstico precoce )( Diagnóstico precoce )
DISCREPÂNCIA ENTRE INTELIGÊNCIA 
EE 
E ã áEnumeração para trás
Escrita– leitura de números e cifrasEscrita leitura de números e cifras
Imaginação dos fatos aritméticos (soma de números na 
ó i i t d t b d )cópia, e mais tarde tabuadas)
Quando fazer diagnóstico da Quando fazer diagnóstico da 
discalculia evolutiva????discalculia evolutiva????discalculia evolutiva????discalculia evolutiva????
Ao fim do IIIAo fim do III°° elementarelementar
CRITÉRIO PARA DIAGNOSTICO DE CRITÉRIO PARA DIAGNOSTICO DE 
DISCALCULIA EVOLUTIVADISCALCULIA EVOLUTIVA
Ausência de 
Inteligência normal
Distúrbio
Sensorial
Ausência deAusência de 
Distùrbio
Ausência de 
Distúrbio Psiquiátrico
i t tNeurológico importante
INDAGAR SOBRE:INDAGAR SOBRE:
Aprendizado da numerosidade/subitizing
E ã f t / t á
Noção de grandeza entre números
Enumeração para frente/para trás
Calculo mental/fato aritmeticoCalculo mental/fato aritmetico
Transcodificação: leitura/escrita do número
Calculo escrito: procedimento
INSTRUMENTO DIAGNOSTICO PARA INSTRUMENTO DIAGNOSTICO PARA 
DISCALCULIA EVOLUTIVADISCALCULIA EVOLUTIVA
-- NaturezaNatureza extremamenteextremamente heterogeneaheterogenea
-- Simplicidade/complexidadeSimplicidade/complexidade dada provaprova-- Simplicidade/complexidadeSimplicidade/complexidade dada provaprova
CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS
1- Inabilidade em reconhecer e produzir os números elementares.p
(Léxico)
2- Inabilidade para reconhecer e produzir novos números a partir
dos elementares.(Sintaxe)( )
3- Erros na conversão de números na forma arábica para escrita e p
vice-versa.
4- Incapacidade para quantificar maior e menor.
CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS
5- Inabilidade para cálculos simples e complexos nas quatro5 Inabilidade para cálculos simples e complexos nas quatro
operações.
6- Inabilidade em raciocínio matemático em problemas
concretos e abstratos.
LEXICALIZAÇÃOÇ
Erros dos Fatos NuméricosErros dos Fatos Numéricos
DICULDADE PARA APRENDER TABUADAS
Erros de procedimentoErros de procedimento
(Reserva)
F lt d i t ã i lF lt d i t ã i lFalta de orientação espacialFalta de orientação espacial
McCloskey, 1985McCloskey, 1985
Dificuldade no procedimento do cálculoDificuldade no procedimento do cálculoDificuldade no procedimento do cálculoDificuldade no procedimento do cálculo
McCloskey, 1985McCloskey, 1985
MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS 
1- Interrupção direta do processamento 
existente, pela atividade epileptiforme que 
interfere com a habilidade para atender a
informação que chega, processar,estocar ou 
relembrar. Isto pode ser para tarefas específicas. 
MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS 
2 I t ã d d lid ã l l2- Interrupção do processo de consolidação pelo qual
pelo qual a informação é decodificada, estocada e
armazenada, pelas descargas distantes da experiência
aprendida.
MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS 
3- Lesão permanente do tecido nervoso, reduzindo 
suas habilidades para reagir adaptativamente a novas
informações. No cérebro em desenvolvimento isto pode
ser compensado pela plasticidade. Lesões em emser compensado pela plasticidade. Lesões em em 
estruturas maduras podem produzir deteriorização 
cognitiva.
MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOSMECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS 
4- Alterações de funções nervosas relacionadas ao uso
das drogas antiepilépticas.
MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS MECANISMOS NEUROFISIOLÓGICOS 
5- Interrupção direta ou indireta das funções cerebrais
pela ocorrência crônica de descargas freqüentes durante
o sono.
IMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOSIMPORTÂNCIA DOS ESTÍMULOS
Cél l 
Células nervosas
Células nervosas
do córtex 
do córtex 
Ref. Biblio. Cardoso SH;Sabbatini RME. Cérebro & Mente Num. 11.
Out.Dez,2000.
Obedecer os seguintes princípiosObedecer os seguintes princípios
O que procurar ?
Como procurar ?
O que achou ?O que achou ?
AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES EM MATEMÁTICA 
11-- LuriaLuria
22 WISCWISC22-- WISCWISC
33-- Base NeuropsicológicaBase Neuropsicológica
ProtocoloProtocoloProtocoloProtocoloProtocoloProtocoloProtocoloProtocolo
1- Habilidade Léxica.1- Habilidade Léxica.
2- Habilidade Sintáxica.2- Habilidade Sintáxica.
3- Habilidade para quantidades.3- Habilidade para quantidades.
4- Habilidade para cálculos4- Habilidade para cálculos
5- Habilidade em raciocínio matemático.5- Habilidade em raciocínio matemático.
OBRIGADO.OBRIGADO.
FIMFIM