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Aula-1-Historia-tipos-e-graus-de-autismo

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Introdução e �
História do TEA
1 
O que é o TEA?�
�
Transtorno do Espectro do Autismo
TEA
Déficit na 
interação e 
comunicação 
social
Comportamentos 
restritos e 
repetitivos
1799-1800 - França
Victor de Aveyron
1920-1929 - Índia
Amala e Kamala
Eugene Bleuler, 1908
 Leo Kanner, 1943
Autismo como um dos sintomas 
da esquizofrenia 
Notou que autismo não era 
 esquizofrenia 
Hans Asperger, 1944
 DSM-I – 1952-2013
Bruno Betelheim, 1967 
 Michael Rutter, 1978
Lorna Wing, 1977-1981
 Dr. Ivar Loovas, 1988
Atualmente
Já sabemos que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta, 
DE DIFERENTES FORMAS, a capacidade da pessoa em se comunicar, estabelecer 
relacionamentos e a responder apropriadamente ao ambiente em que vive
TEA
Ainda não há biomarcadores para o TEA e seu 
diagnóstico é somente clínico. Hoje, já sabemos 
que o TEA é POLIGÊNICO e MULTIFATORIAL, 
envolvendo fatores genéticos, epigenéticos e 
ambientais. 
Prevalência
Fonte: Sfari Gene
7.200%	˜ 
Critérios diagnóstico
A. Déficits persistentes na comunicação social e na 
interação social em múltiplos contextos, conforme 
manifestado, atualmente, ou por história prévia;
12 
B. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, 
interesses ou atividades, conforme manifestado 
atualmente ou por história prévia;
TEA no DSM-5
C. Os sintomas devem estar presentes precocemente 
no período do desenvolvimento (mas podem não se 
tornar plenamente manifestos até que as demandas 
sociais excedam as capacidades limitadas ou podem 
ser mascarados por estratégias aprendidas mais tarde 
na vida). 
D. Os sintomas causam prejuízo clinicamente 
significativo no funcionamento social, profissional ou 
em outras áreas importantes da vida do indivíduo no 
presente. 
TEA no DSM-5
Nota: Indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de 
transtorno autista, transtorno de Asperger ou transtorno global do 
desenvolvimento sem outra especificação devem receber o diagnóstico de 
transtorno do espectro autista. Indivíduos com déficits acentuados na 
comunicação social, cujos sintomas, porém, não atendam, de outra forma, 
critérios de TEA, devem ser avaliados em relação a transtorno da 
comunicação social (pragmática). 
TEA no DSM-5
Como especificar o grau?
Especificar a gravidade atual: A gravidade baseia-se em prejuízos na 
comunicação social e em padrões de comportamento restritos e repetitivos 
(ver Tabela 2).
TEA no DSM-5
Especificadores
•  Descrever a gravidade da sintomatologia atual (que pode situar-se 
aquém do nível 1), com o reconhecimento de que a gravidade pode 
variar de acordo com o contexto ou oscilar com o tempo.
•  A gravidade de dificuldades de comunicação social e de 
comportamentos restritos e repetitivos deve ser classificada em 
separado. 
•  As categorias descritivas de gravidade não devem ser usadas para 
determinar a escolha e a provisão de serviços; isso somente pode ser 
definido de forma individual e mediante a discussão de prioridades e 
metas pessoais.
TEA no DSM-5
TABELA 2 
Níveis de gravidade para transtorno do espectro autista 
Nível 3 "Exigindo apoio muito substancial' 
- Comunicação social: Déficits graves nas habilidades de 
comunicação social verbal e não verbal;
- Comportamentos restritos e repetitivos: Inflexibilidade de 
comportamento e grande sofrimento/dificuldade para mudar o 
foco ou as ações. 
 
TABELA 2 
Níveis de gravidade para transtorno do espectro autista 
Nível 2 "Exigindo apoio substancial' 
- Comunicação social: Déficits graves nas habilidades de 
comunicação social verbal e não verbal; prejuízos sociais 
aparentes mesmo na presença de apoio; limitação em dar início 
a interações sociais;
- Comportamentos restritos e repetitivos: Inflexibilidade do 
comportamento, dificuldade de lidar com a mudança e 
sofrimento e/ou dificuldade de mudar o foco ou as ações. 
 
 
TABELA 2 
Níveis de gravidade para transtorno do espectro autista 
Nível 1 "Exigindo apoio" 
- Comunicação social: Na ausência de apoio, déficits na 
comunicação social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para 
iniciar interações sociais e exemplos claros de respostas atípicas 
ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros. Interesse reduzido 
por interações sociais.
- Comportamentos restritos e repetitivos: Inflexibilidade de 
comportamento causa interferência significativa no funcionamento 
em um ou mais contextos. Dificuldade em trocar de atividade. 
Problemas para organização e planejamento são obstáculos à 
independência.
O TEA pode variar de pessoa para pessoa 
e, por se tratar de um espectro, ainda 
não há um tratamento único!
”

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