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� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM AUDITORIA, PERÍCIA E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL RESENHA CRÍTICA Mechelle Bonese Parente dos Santos Rodrigues Trabalho da disciplina de Direito Processual Ambiental Tutor: Prof. MARIA CAROLINA CANCELLA DE AMORIM Ananindeua 2019 TEMA: O Novo CPC e a mediação. Reflexões e ponderações ______________________________________________________________________ Fonte: Revista de informação legislativa, v. 48, n. 190 t.1, p. 219-235, abr./jun. 2011. Responsabilidade: Humberto Dalla Bernardina de Pinho Disponível em: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/242895/000923117.pdf Foi possível observar discussões e ponderações a mecanismos capazes de dar solução adequada a certos tipos de conflitos, buscando efetivamente usar alternativas realmente eficazes num sistema processual constitucionalizado, passando a tecer algumas considerações sobre a mediação, como processo para a busca de uma solução de pacificação do litígio. O tema discorre sobre a importância da introdução do mecanismo de mediação que começa a ganhar forma legislativa com o Projeto Lei n° 4.827/98, o qual estabelece sua definição e elenca algumas disposições a respeito, e vem ganhando espaço em seu contexto, principalmente quando se fala no novo Código de Processo Civil (CPC) em que traz não só a mediação como também a conciliação como forma de resolução de conflitos, fazendo uma distinção teórica entre elas, tendo como base a postura de um “terceiro” encarregado de compor a ação judicial. Existem Critérios fundamentais que podem fazer a diferenciação dos referidos mecanismos, são quanto a finalidade, método e aos vínculos. A Mediação visa resolver o conflito auxiliando os envolvidos a identificarem a causa e alternativas de benefício mútuo, sendo considerado um facilitador na comunicação entre as partes, se abstendo de tomar qualquer decisão e livre de qualquer vínculo, por ser uma atividade privada. Já o conciliador, pelo contrário, pode sugerir soluções para o litígio, considerando apenas a posição apresentada pelos envolvidos, participando mais abertamente com as partes, sendo que o conciliador é uma atividade do Poder Judiciário. Com o implemento dessas ideias haverá um grande avanço no processo de desenvolvimento social no Brasil e, ao mesmo tempo, levando à intensificação de uma preocupação que já ocupa a mente dos juristas. Enfim, o desafio será, a partir de então, justificar esse mecanismo alternativo (mediação) para os cidadãos poderem usufruír e assim poder ter um processo mais justo. Com base no texto, os pontos defendidos são de suma importância, porém mesmo que no contexto seja a mediação uma alternativa para a resolução dos conflitos, há controversas entre o Código e a Lei de Mediação, pois mesmo com o novo CPC, ainda se impõe dificuldades interpretativas e práticas decorrentes da ruptura com o velho sistema e a superação do apego ao passado. Mesmo que se considere as novas diretrizes em tempos de Novo CPC, as alterações paradigmáticas não ocorrem imediatamente, tampouco sem desconfortos e dificuldades. Devendo o próprio “Sistema” buscar alternativas que realmente darão certo e mudar a mentalidade, para com isso funcionar efetivamente os inovadores mecanismos, como é o caso da conciliação e a mediação, que vem se destacando na concretização da paz social por meio da solução pacífica das controvérsias, que se dá pelo ajuste de vontades das partes em conflito. Os benefícios são diversos como procedimento célere, a diminuição do desgaste emocional dos conflitantes. Mechelle Bonese Parente dos Santos Rodrigues Curso de Pós-graduação em Auditoria, Perícia e Fiscalização Ambiental �
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