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3 - Capacidade tributária passiva, domicílio e solidariedade

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Capacidade tributária passiva
Aptidão para ser sujeito passivo (devedor) da relação jurídico-tributária.
Não se confunde com a capacidade do Direito Civil
Direito Civil – todos tem direitos e deveres
Exercício pessoal de direito – capazes, relativamente incapazes e absolutamente incapazes
Lei define + Fato Gerador
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
 - Não tem capacidade tributária passiva APENAS as coisas, animais e os mortos.
Criança de 10 anos proprietária de um imóvel na cidade – sujeito passivo do IPTU
 Privação ou limitação de atividades – OAB proíbe auditor-fiscal de advogar
Se advogar há irregularidade, sujeita a punição, mas ainda deve recolher o imposto sobre o que ganhar
Princípio do non olet / pecunia non olet
Imperador romano Vespasiano – banheiros públicos
Pessoa jurídica devidamente constituída – não precisa
Pessoa jurídica nasce com o registro dos atos constitutivos
Basta a atividade econômica
Não há pessoa jurídica, logo quem responde são os sócios
Há uma confusão patrimonial
Domicílio tributário
Em qual lugar deve-se cobrar o tributo ou encontrar o sujeito passivo
Em regra, aquele indicado pelo contribuinte – ele elege seu domicílio
Se o Fisco encaminhar notificação para endereço distinto do indicado há nulidade - Fere o direito de defesa do contribuinte
Embora a regra seja a escolha, o Fisco pode recusar este (art. 127, §2º)
- Impossibilita ou dificulta a arrecadação ou a fiscalização do tributo
Prova da impossibilidade ou dificuldade é do Fisco
Recusa deve ser fundamentada
Se o contribuinte não indica, ou o Fisco rejeita a indicação, usam-se as hipóteses do art. 127 do CTN
Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.
Não se consegui enquadrar a situação em nenhum dos incisos, usa-se o §1º
§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação. 
Ex.: artista de rua
Apesar da liberdade, o legislador ordinário está restringindo este direito
A jurisprudência está admitindo esta restrição com base nas peculiaridades de cada tributo
Ex.: ITR – Município em que se localiza o imóvel
Fundamento: Dificuldade da eleição de outro domicílio, vez que os elementos relativos à base cálculo estão no próprio imóvel.
SOLIDARIEDADE
Art. 264 Código Civil
Há solidariedade quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Solidariedade ativa – mais de um credor que pode receber a dívida toda
Solidariedade passiva – mais de um devedor que deve pagar a dívida toda
Direito tributário – credor é definido por lei
Não é possível solidariedade ativa
Ex.: União e Estado cobrar o mesmo tributo
Solidariedade NUNCA se presume
Decorre da lei ou da vontade das partes
Direito tributário – apenas da lei
Logo, apenas passiva e sempre decorrente de lei
Art. 124 CTN – traz 2 grupos
Fato – o CTN é a lei
Direito – outras leis tributárias ou aquelas que instituem o tributo
Solidariedade de fato
Geralmente quando um bem possui mais de um proprietário.
Todos devem ter participado da relação que gerou o tributo
3 donos de um imóvel com cotas diferentes. Fisco pode exigir de todos ao mesmo tempo ou de apenas 1 a totalidade. Depois há direito de regresso.
Fisco pode cobrar a dívida toda de qualquer um deles, até mesmo do Rafael.
Depois ele cobra, no âmbito cível, a diferença dos outros.
Solidariedade de direito
A legislação permite a cobrança integral contra apenas 1
Art. 30. A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas:
[…]
VI - o proprietário, o incorporador definido na Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, o dono da obra ou condômino da unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, são solidários com o construtor, e estes com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.
Características da solidariedade
Art. 124, parágrafo único, CTN – não comporta benefício de ordem – não há devedor principal – cobra de qualquer 1
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
Rafael deposita a sua parte R$ 100,00
Estado pode cobrar os outros R$ 900,00 dele
Os R$ 100,00 dele aproveitam aos demais, não extingue a sua solidariedade
Se há perdão da dívida, por exemplo, este aproveita todos, salvo se concedido em caráter pessoal. Neste caso a solidariedade remanesce para os demais.
Isenção e remissão podem ser concedidas com base em requisitos objetivos (reais) ou subjetivos (pessoais)
Ex. 1: área do imóvel
Ex. 2: doença incurável
Prescrição
Aproveita ou prejudica a todos.
Há 02 casos
1º – constituiu, não entrou com a ação cobrando em 05 anos, o Estado perde o direito de ajuizar a execução fiscal.
Aproveita a todos os credores, ninguém precisa pagar.
2º – pessoa pagou, errado ou a maior, tem 05 anos para requerer a restituição.
Não o fez, todos perdem o direito de receber a restituição.
Prejudica a todos.

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