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Insalubridade - Aspectos Técnicos e Práticos

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Insalubridade
Aspectos Técnicos e Práticos – NR 15 
Prof. Jéssika Borba
Eng. De Segurança do Trabalho
Insalubridade
São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que:
• Desenvolvem-se acima dos limites de tolerância dos anexos 1, 2, 3, 5, 
8, 11 e 12 (critério quantitativo);
• São mencionadas nos anexos 6, 13 e 14;
• São comprovadas por meio de laudo de inspeção nos locais de 
trabalho, constantes dos anexos 7, 9, e 10 (critério qualitativo).
Insalubridade
Insalubridade
• A NR 15 estabelece que a eliminação ou a neutralização da 
insalubridade deverá ocorrer:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o 
ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) Com a utilização de equipamentos de proteção individual. 
Insalubridade
1. RUÍDO – Anexos 1 e 2
a) Ruído Contínuo ou Intermitente
Anexo 1
Insalubridade
• Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em
decibéis (dB), com instrumento de nível de pressão sonora operando
no circuito de compensação ‘A’ e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
• Não é permitida a exposição acima de 115 dB (risco grave e iminente).
• Se durante a jornada de trabalho oferecerem dois ou mais períodos de
exposição a diferentes níveis deve ser considerado a soma das
seguintes frações: C1/ T1 + C2/T2+ ... +Cn/Tn
Insalubridade
Ressalta-se que, para um trabalhador exposto a nível de ruído de 90 dB
– valor obtido com decibelímetro – sem proteção adequada, nada se
pode afirmar sobre insalubridade sem que seja mencionado o tempo
de exposição já que a NR 15 permite trabalhar até 4 horas por dia.
No entanto se o Leq ( nível equivalente de ruído) foi de 90 dB, conclui-
se que a atividade é insalubre, pois os tempos de exposição já foram
computados na soma das frações dos efeitos combinados.
Insalubridade
b) Ruído de Impacto
• Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1
segundo.
• Os níveis de impacto deverão ser avaliados em dB, com medidor de
nível de pressão sonora operando no circuito linear e no circuito de
resposta para impacto. O limite de tolerância para ruído de impacto é
de 130 dB.
• Se caso a leitura for feita no circuito de resposta rápida (FAST) o limite
de tolerância será de 120 dB.
Insalubridade
• Níveis de pico máximo admissível em função do número de impactos
Obs: quando o número de impactos diários exceder a 10.000, o ruído 
será considerado como contínuo ou intermitente.
Nível de pressão sonora dB Número de impactos permitidos por dia
140 100
130 1.000
120 10.000
Insalubridade
• Devido a omissão da NR 15, quando o trabalhador receber somente
um impacto acima do estabelecido, o limite de tolerância já terá sido
ultrapassado e então estará caracterizada a insalubridade. Sendo assim
o profissional deverá recorrer a NHO 1 da FUNDACENTRO e definir o
possível risco em função do nível e quantidade de impactos diários.
• O anexo 2 da NR 15 determina que no caso de exposição a impactos
superiores a 140 dB (linear) ou 130 dB (C) sem proteção adequada, a
atividade é de risco grave e iminente, podendo o TEM interditar a
operação parcial ou totalmente.
Insalubridade
Eliminação / Neutralização 
• O ruído pode ser controlado de três formas: na fonte, na trajetória e
no homem.
• Não sendo possível a adoção de medidas de controle no ambiente,
uma das alternativas é o uso do EPI.
Obs: em locais com muita poeira ou atividades que envolvem óleo e
graxa o protetor de inserção não é recomendável, pois exige cuidadosa
higienização para não causar infecções no ouvido. Em locais confinados
ou muito quentes o protetor circum-auricular torna-se desconfortável.
Insalubridade
2. CALOR – Anexo 3
• A NR 15 adotou o IBUTG – Índice de Bulbo úmido Termômetro de Globo –
para verificação da exposição ocupacional ao calor e, consequentemente,
caracterização de possível insalubridade.
• O (IBUTG) é definido pelas equações que seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar:
Tbn = temperatura de bulbo úmido natural
Tg = temperatura de globo
Tbs = temperatura de bulbo seco
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Insalubridade
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com 
períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço
• Em função do índice obtido, o regime será definido:
REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE 
COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL DE 
TRABALHO (POR HORA)
TIPO DE ATIVIDADE EM IBUTG EM º C
LEVE MODERADA PESADA
Trabalho contínuo. Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos de trabalho.
15 minutos de descanso.
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 minutos de trabalho.
30 minutos de descanso.
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
15 minutos de trabalho.
45 minutos de descanso.
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
Não é permitido o trabalho, sem a adoção 
de medidas de controle.
Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
Insalubridade
• As medições devem ser feitas no local onde permanece o trabalhador, 
à altura da região do corpo mais atingida.
• Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para 
todos os efeitos legais
• A determinação do tipo de atividade é feita consultando-se o quadro 
3. 
Insalubridade
• Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro 2:
M – taxa de metabolismo média ponderada.
Mt – taxa de metabolismo no local de trabalho.
Tt – tempos em minutos que se permanece em trabalho.
Md – taxa de metabolismo no local de descanso.
Td – tempos em minutos que se permanece no local de 
descanso. 
M (Kcal/h) MÁXIMO IBUTG (ºC)
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
𝑀 =
𝑀𝑡𝑥𝑇𝑡 + 𝑀𝑑𝑥𝑇𝑡
60
Insalubridade
IBUTG é o valor médio ponderado para uma hora determinado pela 
seguinte fórmula:
Sendo:
IBUTGt – valor do IBUTG no local de trabalho.
IBUTGd – valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td – como anteriormente definidos.
𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺 =
𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺 𝑥 𝑇𝑡 + 𝐼𝐵𝑈𝑇𝐺𝑑 𝑥 𝑇𝑑
60
Insalubridade
As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o quadro 3
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE:
Sentado, movimentos moderados com os braços e tronco. (Ex: datilografia)
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas. (Ex: dirigir)
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços.
125
150
150
TRABALHO MODERADO:
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas.
De pé, trabalho leve em máquinas ou bancada, com alguma movimentação.
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar.
180
175
220
300
TRABALHO PESADO:
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos. (Ex.: remoção com a 
pá).
Trabalho fatigante.
440
550
Insalubridade
a) Instrumentos de avaliação
Os instrumentos utilizados na determinação do IBUTG são: termômetro de
bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio
comum (bulbo seco).
1. Termômetro de Bulbo Úmido Natural (Tbn)
Constituído por um termômetro de mercúrio comum de escala de 10 a 50
ºC e subdivisões de 0,1ºC, com bulbo totalmente recoberto por um pavio
de tecido de algodão na cor branco e com alto poder de absorção de água,
é inicialmente umedecido, e sua extremidade alongada, imersa em um
erlnenmeyer de 125 ml contendo água destilada.
Insalubridade
2. Termômetro de Globo (TG)
Utilizado para quantificar o calor radiante, é constituído de um
termômetro de mercúrio comum,com escala de 0 a 150 ºC e
subdivisões de 0,1ºC, localizado no centro de uma esfera oca de cobre
de dimensões padronizadas e pintada externamente de preto fosco.
3. Termômetro de Bulbo Seco (Tbs)
Utilizado para quantificar a temperatura do ar, é constituído de um
termômetro de mercúrio comum com escala de 10 a 100ºC e
subdivisões de 0,1ºC.
Insalubridade
• Caracterização da Insalubridade
Na avaliação da exposição ao calor, o índice deverá levar em conta os 
fatores ambientais, o metabolismo e o tempo de exposição. 
Insalubridade
Eliminação/Neutralização
A insalubridade por calor só poderá ser eliminada por meio de medidas
aplicadas no ambiente reduzindo-se o tempo de permanência junto às
fontes de calor, de forma que o metabolismo fique compatível com o
IBUTG.
Insalubridade
3. ILUMINAÇÃO – Anexo 4 (revogado)
A Portaria n. 3.751/1991 incluiu a iluminação como condição de
conforto no ambiente de trabalho na NR 17, que trata de ergonomia.
Essa norma adotou os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR
5413 que substituída pela norma NBR ISSO/CIE 8995-1:2013. A
empresa deverá adequar os níveis de iluminamento de acordo com o
tipo de atividade, sob pena de ser autuada pelo MTE, porem, a
atividade do trabalhador não será considerada insalubre.
Insalubridade
4. RADIAÇÕES IONIZANTES – Anexo 5
Nas atividades ou operações onde os trabalhadores ficam expostos a
radiações ionizantes, os limites de tolerância são os constantes da
Resolução – CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) n 12/1988,
NORMAS BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA.
Normalmente empregadores que utilizam fontes radiativas ou
equipamentos que emitem radiação monitoram trabalhadores por
meio de dosímetro, além de ter o programa de radioproteção.
Insalubridade
5. TRABALHO EM CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS – Anexo 6
Insalubridade devida em Grau Máximo portanto inerente a atividade 
não ocorrendo eliminação ou neutralização (avaliação qualitativa). 
Insalubridade
6. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES – Anexo 7
O MTE determinou a avaliação qualitativa para a atividade em que o 
empregado fica exposto a tal agente. Devem ser observados:
• Tempo de exposição do trabalhador a radiação
• Distância do empregado à fonte
• Tipo de proteção usada
• Medição da intensidade da radiação (ACGIH)
Insalubridade
Eliminação/Neutralização
O Anexo 7 estabelece que a insalubridade por atividades com radiação
não ionizante será caracterizada quando o trabalhador se expuser a
esse agente, sem proteção adequada.
EPIs: luvas, aventais, protetores faciais com lentes filtrantes, entre
outros.
Insalubridade
7. VIBRAÇÃO – ANEXO 8
A avaliação da vibração é realizada através do método quantitativo. O
anexo 8 da NR 15 adota limites de exposição ocupacional para
Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo Inteiro (VCI).
Os procedimentos técnicos para a avaliação quantitativa das VCI e VMB
são os estabelecidos nas Normas de Higiene Ocupacional da
FUNDACENTRO (NHO 9).
Insalubridade
• Caracteriza-se a condição insalubre caso seja superado o limite de
exposição ocupacional diária a VMB correspondente a um valor de
aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s2.
• Caracteriza-se a condição insalubre caso sejam superados quaisquer
dos limites de exposição ocupacional diária a VCI:
a) valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de
1,1 m/s2;
b) valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 21,0 m/s1,75.
Insalubridade
VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO
a) Aceleração Normalizada
A Norma ISO 2631-1:1997, anexo B, determina que a caracterização da
exposição diária deve ser medida ou calculada por meio da equação da
referida norma, ou seja, aceleração normalizada para jornada de
trabalho de oito horas deve ser calculada da seguinte maneira:
Aeq = valor equivalente resultante das variações das acelerações no período de medição
T = tempo de duração da exposição durante a jornada de trabalho
𝐴 8 = 𝐴𝑒𝑞𝑥
𝑇
8
Insalubridade
A NHO 9 da Fundacentro recomenda para avaliação da exposição
ocupacional à vibração de corpo inteiro os seguintes valores de
referência:
• Nível de ação: aceleração resultante de exposição normalizada (aren)
igual a 0,50 m/s2 e valor de dose de vibração resultante (VDVR) de 9,1
m/s1,75.
• Limite de exposição ocupacional diária: aceleração resultante de
exposição normalizada (aren) de 1,1 m/s2 e valor dose de vibração
resultante (VDVR) de 21 m/s1,75.
Insalubridade
VIBRAÇÃO DE MÃOS E BRAÇOS OU LOCALIZADA
O valor de referência utilizado para vibração localizada é estabelecido pela 
ISO 5349/1986. A NHO 10 da FUNDACENTRO recomenda valores para nível 
de ação e limite de exposição ocupacional diária à vibração de mãos e 
braços: 
• 2,5 m/𝑠2 - nível de ação
• 5,0 m/𝑠2 - limite de exposição para jornada de 8 horas
O valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren), are ou
AEQ são obtidos de acordo com as mesmas equações utilizadas na vibração
de corpo inteiro.
Insalubridade
• A insalubridade será caracterizada quando o aren superar o limite de 
exposição ocupacional para vibrações de mãos e braços. Na vibração 
de corpo inteiro a insalubridade será caracterizada quando o aren ou 
VDVR superar os limites de exposição.
• A minimização ou a neutralização da exposição a vibrações pode ser 
conseguida com medidas aplicadas ao ambiente, como, o uso de 
materiais antivibratórios em máquina e equipamentos. A limitação do 
tempo de exposição constitui medida fundamental no controle da 
vibração. 
Insalubridade
8. FRIO – ANEXO 9
Além do Anexo 9 da NR 15 o art. 253 da CLT, referente a serviços frigoríficos
estabelece que:
• Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e
para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o
frio e vice-versa, depois de 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, será
assegurado um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo
como de trabalho efetivo.
• Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente
artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do
mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º, na
quarta zona a 12º, e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º.
Insalubridade
• A jornada de trabalho em locais frigoríficos deve obedecer a seguinte 
tabela (NR 29 subitem 29.3.16.2): 
FAIXA DE 
TEMPERATURA DE 
BULBO SECO (ºC) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL PARA PESSOAS ADEQUADAMENTE VESTIDAS 
PARA EXPOSIÇÃO AO FRIO
15,0 a – 17,9 
12,0 a – 17,9
10,0 a – 17,9
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro períodos
de uma hora e 40 minutos, alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica,
fora do ambiente frio.
- 18,0 a – 33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se uma hora de trabalho
com uma hora para recuperação térmica fora do ambiente frio.
- 34,0 a – 56,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de uma hora, sendo dois períodos de trinta 
minutos com separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.
- 57,0 a – 73,0 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada 
cumprida obrigatoriamente fora do ambiente frio.
Abaixo de – 73,0 Não é permitida exposição ao ambiente frio, seja qual for a vestimenta utilizada.
Insalubridade
• O objetivo do TLV (limite de tolerância) de acordo com a ACGIH, é
permitir que a temperatura interna do corpo caia abaixo dos 36ºC.
• A limitação do tempo de exposição dentro das câmaras poderá
eliminar a insalubridade, devendo essa medida ser complementada
com o uso do EPI.
Insalubridade
9. UMIDADE – ANEXO 10
As atividades ou operações executadas em locais alagadosou
encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à
saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em
decorrência de laudo de inspeção realizado no local de trabalho.
Insalubridade
Deve-se observar os seguintes fatores: 
• O local deverá ter um volume de água significativo, capaz de molhar o 
trabalhador exposto.
• O tempo de exposição é um fator importante para a ocorrência da 
doença ocupacional, conforme os princípios da Higiene Industrial e o 
conceito de insalubridade dado pelo art. 189 da CLT.
• Se o tipo de proteção usada é capaz de eliminar o risco, isto é, se o 
uso de botas de borracha e de roupas impermeáveis é capaz de 
impedir o contato habitual e permanente do trabalhador com água.
Insalubridade
10. GASES E VAPORES – ANEXO 11
2. Todos os valores fixados no Quadro nº 1 - Tabela de Limites de
Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória.
3. Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como "Asfixiantes Simples"
determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas
substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18% em
volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo
deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.
4. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes químicos cujos
limites de tolerância não podem ser ultrapassados em momento algum da
jornada de trabalho.
Insalubridade
5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão assinalados os
agentes químicos que podem ser absorvidos, por via cutânea, e
portanto exigindo na sua manipulação o uso da luvas adequadas, além
do EPI necessário à proteção de outras partes do corpo.
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de
métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá
ser feita pelo menos em 10 amostragens, para cada ponto - ao nível
respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá
haver um intervalo de, no mínimo, 20 minutos.
Insalubridade
7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não
deverá ultrapassar os valores obtidos na equação abaixo, sob pena de
ser considerada situação de grave e iminente risco.
Onde : LT – limite de tolerância para o agente químico, segundo o quadro 1.
FD= fator de desvio, segundo definido no quadro 2.
Valor máximo = LT x FD
LT (ppm ou mg/𝒎𝟑) FD
0 a 1 3,0
1 a 10 2,0
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
Acima de 1000 1,10
Insalubridade
8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a média aritmética
das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro n° 1.
9. Para os agentes químicos que tenham "VALOR TETO" assinalado no Quadro
n° 1 (Tabela de Limites de Tolerância) considerar-se-á excedido o limite de
tolerância, quando qualquer uma das concentrações obtidas nas amostragens
ultrapassar os valores fixados no mesmo quadro.
10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos para jornadas de
trabalho de até 48 horas por semana, inclusive.
10.1 Para jornadas de trabalho que excedam as 48 horas semanais dever-se-á
cumprir o disposto no art. 60 da CLT.
1. Quem tem direito a insalubridade?
2. Qual a diferença do LTCAT e Laudo de Insalubridade?
3. Qual valor do adicional de periculosidade?
4. Quais Normas do MTE regulamentam Insalubridade e Periculosidade?
O adicional de insalubridade pode ser retirado da folha de pagamento do 
empregado se for eliminada a insalubridade?
1. Descreva a importância da implementação da NR 8.

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