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Terapia periodontal fases

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FASE I - Terapia Inicial relacionada a causa
Essa fase visa medidas para eliminar ou controlar a inflamação periodontal onde instrui-se o paciente sobre controle mecânico da placa bacteriana, raspagem e alisamento radicular, controle de cárie 
*Sequencia: Anamnese, exame clínico intra oral e extra oral, sondagem peridodontal, diagnostico, THO, RAR 
	 REAVALIAÇÃO
A próxima consulta do paciente ao consultório é determinado pelo profissional o qual decidira isso seguindo o grau de necessidade de cada paciente em questão
 Aqui são avaliados os resultados alcançados com relação a redução de profundidade de sondagem e inflamação, mobilidade dentária, resultado de tratamentos endodônticos e lesões cariosas.
O resultado dessa reavaliação forma a base para a necessidade ou não de uma terapia adicional (fase II) 
Após o término da fase inicial, a reavaliação será feita, e a partir daí o caso ou será finalizado ( Fase IV TPS), ou irá para uma fase cirúrgica (Fase II) ou retornará para terapia inicial (fase I) até a resolução dos fatores não-solucionados. Portanto:
Terapia inicial Reavaliação Terapia adicional
Terapia inicial 
OBS: A reavaliação periodontal de um caso clínico deveria ocorrer quatro (04) semanas após o término dos procedimentos de raspagem e alisamentos radiculares. Esse período permite que tanto o tecido epitelial como o conjuntivo cicatrizem, além de fornecer tempo suficiente ao paciente p/ praticar os métodos de higiene oral com maior eficiência 
	FASE II – Cirúrgica (tratamento especializado)
Cirurgia periodontal em áreas onde a inflamação não foi resolvida ou furcas que persistem com sinais clínicos de inflamação
Tipos de cirurgias que podem ser feitas:
X Cirurgia de redução de bolsa: 
- Ressectiva: gengivectomia, retalho deslocado apicalmente e retalho não deslocado com ou sem ressecção óssea
- Regenerativas: retalho com enxertos, membranas etc.
X Correção de defeitos anatômicos/morfológicos:
- Tecnica de cirurgia plástica p/ alargar a gengiva inserida: enxertos gengivais livres e outras técnicas etc.
- Cirurgia estética: recobrimento radicular, recriação da papila gengival
- Técnicas pré-protéticas: aumento de coroa clinica, aumento de rebordo, aprofundamento vestibular
- Colocação de impl. Dente., incluindo as técnicas p/ desenvolvimento do local p/ impl: regeneração óssea guidada, levantamento de seio
	FASE III - Terapia Adicional ou Corretiva (Dentís, prótese, endo)
Após o término do tratamento inicial, é feita a reavaliação, e se for mostrado que a doença periodontal foi controlada, o tratamento adicional poderá ser realizada, onde o CD deve avaliar a necessidade de:
Extrações de dentes que não poderão ser mantidos
Tratamento endodôntico adicional; 
Tratamento protético e restaurador definitivo.
	Nas visitas de manutenção, os seguintes procedimentos serão realizados:
- avaliação do padrão de higiene oral;
- raspagem e polimento coronário se estiverem indicados para a ocasião;
- reinstrução de higiene oral, se necessário;
- sondagem de bolsas e áreas de furca em busca de sangramento;
- avaliação da mobilidade dentária.
	FASE IV- Manutenção ou terapia periodontal de suporte
 Após o término do tratamento ativo, o paciente deve ser envolvido em um sistema de manutenção para que os resultados alcançados com o tratamento não sejam perdidos e sim mantidos
O intervalo de tempo entre as consultas irá variar de acordo com o grau de destreza do paciente em manter um controle adequado de placa bacteriana.
Dados de estudos científicos mostram que um intervalo de 2 ou 3 meses é adequado para a quase totalidade dos pacientes.
A cada retorno do paciente, este é reavaliado quanto ao controle de placa e o tempo até o próximo retorno é reavaliado.
O tempo de rechamada é projetado individualmente, alguns pacientes deverão retornar todo mês, enquanto outros necessitam apenas de um retorno por ano.
 
 Objetivos da fase cirúrgica
 O objetivo da terapia cirúrgica da bolsa periodontal é eliminar as alterações patológicas nas paredes da bolsa; criar um estado estável com fácil manutenção; e se possível promover regeneração periodontal.
 Para preencher esses objetivos as técnicas que aumentam o acesso as superfícies radiculares tornando possível a remoção de todos os agentes irritantes; reduzem ou eliminam a profundidade de bolsa periodontal tornando possível para o paciente a manutenção da superfície radicular livre da placa e remodelam os tecidos moles e duros a fim de se obter uma topografia harmoniosa
A redução cirúrgica da bolsa visa a redução da sua profundidade através de meios ressectivos ou regenerativos ou frequentemente por uma combinação dos dois métodos
 O segundo objetivo da fase cirúrgica da terapia periodontal é a correção de defeitos morfológicos que podem favorecer o acúmulo de placa e a recidiva da bolsa ou comprometer a estética. É importante compreender que estes procedimentos não são direcionados ao tratamento da doença, mas alterar os tecidos gengivais e mucos, a fim de corrigir defeitos que possam predispor à doença. Eles são executados em tecidos não inflamados e na ausência de bolsas periodontais. Três tipos de técnicas se encaixam nessa categoria, como se segue:
Técnica de cirurgia plástica são usadas para criar ou aumentar a gengiva inserida através da colocação de enxertos de vários tipos. 
Técnicas de cirurgia estética são usadas para cobrir raízes desnudas e para recriar papilas perdidas. 
Técnicas pré-protética são usadas para adaptar o periodonto e os tecidos circunvizinhos para receber substitutos protéticos; estas incluem aumento de coroa, aumento de rebordo e aprofundamento de vestíbulo
Além disso, as técnicas cirúrgicas p colocação de implantes dentários tbm estão disponíveis
Terapia cirúrgica da bolsa periodontal
A terapia cirúrgica da bolsa periodontal pode ser direcionada para (1)o acesso cirúrgico para assegurar a remoção de todos os irritantes da superfície do dente e (2) eliminar ou reduzir a profundidade da bolsa periodontal. 
A eficiência da terapia periodontal é afirmada no sucesso da completa eliminação de cálculo, placa e cemento alterado da superfície dentária. Numerosos estudos mostraram que a dificuldade dessa tarefa aumenta quando as bolsas são mais profundas. A presença de irregularidades na superfície radicular também aumenta a dificuldade do procedimento. Quanto mais profunda for a bolsa periodontal, maior a superfície a ser raspada, mais irregularidades aparecem sobre a sup. radicular e o acesso é dificultado; a presença do envolvimento de furca, algumas vezes, cria problemas insuperáveis. 
Todos esses problemas podem ser reduzidos pela eliminação ou pelo deslocamento da parede de tecido mole da bolsa periodontal, aumentando dessa forma a visibilidade e o acesso à superfície radicular. A abordagem através de um Retalho e a técnica de gengivectomia obtém esse resultado.
A necessidade de reduzir ou eliminar a profundidade da bolsa periodontal é outra consideração importante. A eliminação da mesma consiste em transformar a profundidade de bolsas periodontais em sulcos fisiológicos, possibilitando a higienização do paciente. Através de uma seleção adequada do caso, ambas as técnicas ressectivas regenerativas podem ser utilizadas para atingir essa meta. A presença de uma bolsa periodontal produz áreas que são impossíveis para o paciente manter limpas, o que estabelece um circulo vicioso
 Acumulo de placa inflamação gengival 
 
 aprofundamento da bolsa
Após a fase I da terapia, as mudanças inflamatórias na parede da bolsa periodontal diminuem, tornando a bolsa inativa e reduzindo suaprofundidade. A extensão dessa redução depende da profundidade antes do tratamento e o grau desta é o resultado do componente edematoso e inflamatório da parede da mesma. A bolsa periodontal pode permanecer inativa, dependendo de sua profundidade, de características individuais dos componentes da placa e da resposta do hospedeiro. A recorrência da atividade inicial é provável.
 As bolsas inativas podem, algumas vezes, cicatrizar através do epitélio juncional longo, no entanto essa condição também pode ser instável, e a chance de recidiva e retorno da bolsa periodontal original está sempre presente, porque a união entre o epitélio e o dente é frágil. Contudo, um estudo em Macacos mostrou que a união por meio de um epitélio juncional longo pode ser tão resistente à infecção por placa quanto uma inserção do tecido conjuntivo ao normal.

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