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Terapia Familiar Sistêmica
Profa Elaine Parrela
Genograma
O Genograma muitas vezes é conhecido como a árvore familiar. Seu uso tem diversos objetivos e sua execução fácil pode ser variável e criativa; vale dizer que não há um jeito único de fazê-lo. O importante é reconhecer que se trata de uma representação gráfica, um desenho, que apresenta a organização multigeracional de forma rápida e sintética, mostrando as complexas dinâmicas familiares. O Genograma contribui para o entendimento das “normas” familiares, colabora na compreensão dos conflitos e/ou problemas, mostrando sua evolução ao longo do tempo e auxilia no levantamento de hipóteses, assim como explicita o modo de operar da família. 
O Genograma em si é algo simples. Se olharmos apenas um aspecto, podemos dizer que ele é uma forma de representar graficamente a composição de uma família, ao longo de duas ou mais gerações, ou seja, algo como a árvore genealógica. O Genograma não é uma foto, pois o objetivo de sua realização é possibilitar uma (re) conexão com a família de origem de cada um, revendo ou resgatando histórias perdidas ao longo do tempo, assim como visualizar padrões que podem ou não ser mantidos e ressignificar a narrativa da história de cada um. O Genograma também inclui os aspectos relacionais, as linhas de tensões, conflitos, de aproximação entre os diferentes membros da família. 
Determine seu motivo para criar um genograma
Entenda pelo que você está procurando
 Decida quantas gerações você precisa representar no seu genograma.
 Desenvolva uma série de perguntas para fazer 
Anote o que você já sabe.
Fale com os familiares.
Aprenda sobre os relacionamentos familiares.
Aprenda sobre os relacionamentos emocionais.
As perguntas como ferramentas clínicas
Manter-se em uma postura reflexiva e facilitadora como terapeuta; criar um espaço dialógico, um contexto organizador e de incorporação das informações periféricas à história oficial; focar mais o modo como o cliente lida com as perguntas e os efeitos que elas provocam, do que as respostas em si.; ampliar a permeabilidade ao novo, as competências e recursos para mudança; mobilizar a reflexão e a construção de novas narrativas; pressupor que não existe uma boa pergunta “a priori”; levar em conta que uma pergunta por si mesma não a transforma em uma pergunta reflexiva; contextualizar a terapia enquanto espaço colaborativo e criativo, norteado pela curiosidade, ética, estética, incluindo a legitimidade do outro, sem posições privilegiadas (CESAR, 2005b). 
O genograma de cada família é único, pois cada um tem a sua história, suas crenças, seus padrões. Ele auxilia o profissional a conhecer as particularidades de cada família, e as informações coletadas também vão se diferenciar de acordo com o que for relevante no atendimento. É um recurso que pode ser utilizado por psicólogos nas diferentes modalidades de atendimento psicoterapêutico, ou seja, individual, casal, família; e também por profissionais de saúde em geral em diversos contextos: clínico/ambulatorial, SUS, SUAS, hospitais e de diversas formas: desenhado junto com a família e/ou pessoa atendida, na própria consulta, feito apenas pelo profissional após o atendimento. Porém, essa última forma limita as conexões que podem acontecer in loco com a família/casal/indivíduo a partir da investigação da história familiar. (BARRETO, CREPALDI, 2017, p. 81) 
Exercício 
ELABORE UM GENOGRAMA DA FAMÍLIA DE ARIOVALDO COM BASE NAS INFORMAÇÕES À SEGUIR:
 A Família: 
Ariovaldo (Valdo) Carpaccio Rondelli, 62 anos, é de uma família de origem italiana, seus pais Adelmo Rondelli e Ângela Carpacio Rondelli tiveram três filhos (Antônio, 64; Ariovaldo 62, e Diógenes 56), e duas filhas (Antônia, 60; e Camila, 58). Todos os irmãos e irmãs de Ariovaldo são casados, e pequenos agricultores, morando na região de Santa Fé. 
Adelmo Rondelli era hipertenso e diabético, e faleceu de acidente na lavoura, quando o trator em que trabalhava tombou. Angela Rondelli faleceu de câncer de pulmão. Era tabagista. 
Marilda Pessegueiro Tupi, 59 anos, é filha de Casemiro Tupi e Lindaura Pessegueiro Tupi, migrantes da região da fronteira para Santa Fé. Casemiro e Lindaura casaram cedo e tiveram nove filhos: Marilda (59), Mateus (57), Rute (55), Adão (54), Eraldo (53), Rodrigo (53), Sergio (52), Eva (50), Marina (49). E dois abortos espontâneos: um antes de Rute e outro depois de Sergio. Eraldo e Rodrigo são gêmeos. Idênticos. Casemiro Tupi teve um AVC aos 45 anos, quando se descobriu hipertenso. Ficou com sequelas graves, paresia à esquerda e dificuldade para falar e deglutir. Marilda como filha mais velha era quem ajudava no cuidado com o pai. Lindaura Pessegueiro Tupi ainda vive em companhia da filha Marina. 
Ariovaldo e Marilda se conheceram numa quermesse de São João. Namoraram e casaram em seis meses. Logo depois Casemiro Tupi faleceu. O casal tem quatro filhos: Claudio (28a), Marta (27a), Tarcísio (25a) e Hebe (24a). 
Claudio é casado com Laura (25a), tem um casal de filhos (Ana, 3a e Luiza, 1ª) e trabalha na contabilidade da fábrica de joias; Marta esta separada de Rafael (32), e tem 1 filho (Rafael,4a). Tarcísio, trabalha no comercio, é casado com Mônica (25a) e tem um filho (Carlo, 1a), Hebe é manicure durante o dia e à noite é caixa na pizzaria, e namora Ediclei (26a), usuário de maconha. 
O relacionamento do casal não apresenta problemas. Marilda não tem simpatia pela nora Laura, Claudio já teve problemas com álcool, e esta em abstinência. Hebe, desde a adolescência tem conflitos com o pai por não aceitar as regras da casa e com as restrições do pai a suas escolhas de namoro. 
Em geral, se reúnem aos domingos para almoço de família, onde as divergências afloram. 
O contexto
A família mora no Bairro Velha Guabiroba, em casa de mista, sendo um chalé de madeira com área ampliada de alvenaria, com alpendre, com três quartos, sala, cozinha e banheiro. A casa tem um pátio onde plantam algumas verduras e hortaliças e criam galinhas. Tem um cachorro de guarda chamado Bugre. Nos fundos do pátio tem um galpão/garagem. Ariovaldo é católico, devoto de Santa Terezinha, e agora que esta restrito a casa recebe a visita do pessoal da igreja regularmente.
 Depois do acidente, sente ressentimento com a empresa, pois depois de ferido e incapacitado não recebeu apoio senão os garantidos pela legislação. As vezes tem vontade de acionar a justiça. 
Tem recebido poucas visitas dos filhos e netos. Os almoços de domingo são cada vez mais esparsos.

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