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trabalho reforma previdência e políticas fiscais

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Nome: Rebeca Lysias Abreu Silva Matrícula: 201901173534 ADM- Noturno
Reforma da Previdência e as Políticas Fiscais
A Reforma da Previdência ainda é um assunto bem polêmico e discutido, que divide opiniões entre toda a população. E para melhor entender, existe uma visão panorâmica sobre o tema.
A Reforma Previdenciária foi bem recebida por analistas e investidores e passará por votação pelo congresso e senado ainda este ano, segundo o Presidente da República (Jair Bolsonaro) ; pois foi colocada como prioridade para o atual governo.
O mesmo diz sobre o assunto: “gostaríamos de não ter que fazer a reforma da previdência, mas somos obrigados” – Jair Bolsonaro. Essa notícia saiu no site da Globo - G1, no dia 09/04/2019.
O resultado da votação, pode definir o futuro do país e rendimento ativo dos mercados financeiros, pois, já foram realizadas mudanças nos anos anteriores (mandatos), porém o rombo chegou à R$: 290,2 bilhões em 2018. E caso não haja reforma, a tendência é de que o déficit aumente, e de acordo com a Consultoria Legislativa Do Senado, em 2026, as despesas com aposentadorias deverá consumir cerca de 80% do orçamento federal.
A proposta para a reforma pode sofrer alterações na votação, e foi arquivada em 2018 por fatores como quantidade insuficiente de votos, falta de apoio populacional e intervenção Federal no Rio de Janeiro
Sobre Política Fiscal/Orçamental
A reforma da Previdência visa ajustar o sistema previdenciário atual, datado em 1988, sendo assim, vista como uma das alternativas para a recuperação sólida do país.
A economia estimada é de 1,16 trilhões de reais em 10 anos, fazendo com que as expectativas sejam positivas para 2019, em relação ao PIB, aumento de empregos e juros sob controle.
Uma questão que muitas pessoas ainda possuem dúvida, é se a reforma da previdência, vai afetar o ajuste fiscal, que é a tentativa do governo gastar menos do que arrecada, e tanto o governo Temer, quanto o governo atual de Jair Messias Bolsonaro, afirmam ser o melhor caminho para a diminuição da dívida pública e déficit orçamentário. 
Contudo, um novo mandato presidencial começou e, junto dele, uma nova reforma da Previdência. A nova PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ainda terá muito caminho a percorrer, tanto que a reforma e o ajuste fiscal devem dominar a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal do Brasil) e a CFT (Cadastro Técnico Federal) em 2019, de acordo com a Rádio Agência, mas, antes mesmo de ser enviada à Câmara, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, disse que não há ajuste fiscal sem reforma da Previdência.
Mudanças com a reforma da previdência 
Será compatível com a expectativa de vida do brasileiro
Irá modernizar o sistema previdenciário 
Hoje a população economicamente ativa (trabalhadores e empregados) não conseguem sustentar a aposentadoria da geração que está envelhecendo e se aposentando
Foi afirmado que existem mais gastos com aposentados do setor privado, e que nos últimos anos, esse número subiu pra 7%.
Regra Atual x Nova Regra
	Idade mínima
	Regra Atual 
	Nova Regra
	
	
	
	Trabalhadores do setor privado 
	H: 65 M:60
	H: 65 M:62
	Servidor Público
	H: 60 M:55
	H: 65 M:62
	Policiais e agentes penitenciários
	Tempo de Contribuição
	H: 55 M:55
	Professores
	H: 55 M:50
	H: 60 M:60
	Rurais
	H: 60 M:55
	H: 60 M:60
	Tempo de contribuição 
	
	Trabalhador setor privado
	H: 35 anos M: 30 anos
	20 anos: aposentadoria parcial (60%) 40 anos: benefício total 
	Servidor Público
	H: 35 anos M: 30 anos
	25 anos: aposentadoria parcial (60%) 50 anos: benefício total 
	Policiais e agentes penitenciários 
	Tempo de Contribuição
	20 anos: trabalhador setor privado 25 anos: servidor público
Cálculo Aposentadoria
Na regra atual depende do tipo escolhido, pois o tempo de contribuição é utilizada a regra 85/95, que dá direito à parcela total. O fator previdenciário diminui a alíquota recebida, e com o critério de idade mínima, o aposentado recebe 70% da média dos salários atuais, mais 1% por cada ano pago a previdência.
Já a nova regra, propõe o desuso das regras acima; e par receber 100%, é necessário contribuir por 40 anos, caso contrário recebe-se o valor parcial, que se inicia em 20 anos de contribuição com 60% dos anos médios dos anos trabalhados.
A cada ano a mais contribuído, o valor da aposentadoria sobe 2%; então para receber 100%, o contribuinte terá que pagar por 40 anos, e se contribuir mais, pode receber acima de 100%.
Regra de Transição
A maioria dos trabalhadores iniciou no regime atual e será submetido ao novo; já quem entrar agora, terá a oportunidade de escolher um sistema de capitalização própria.
Proposta de transição 1 - tempo de contribuição + idade: fórmula 86/96, bem parecida com a atual; o trabalhador terá que alcançar uma pontuação entre idade e tempo de contribuição.
Proposta de transição 2 – tempo de contribuição + idade mínima: idade mínima para homens será de 65 anos e para mulheres de 62. O tempo de transição ficará em 8 anos para homens e 12 para mulheres.
Proposta de transição 3 – tempo de contribuição: regra aplicada para trabalhadores que necessitam cerca de 2 anos para completar tempo mínimo de contribuição de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. Neste caso haverá pedágio de 50% sobre o tempo restante. Assim, se uma pessoa necessita 2 anos para se aposentar, ela terá que trabalhar durante 3.
Benefício de Prestação Continuada
A proposta indica que idosos terão que aguardar até os 70 anos para receber o BPC. Para deficientes, a regra continua a mesma.
O governo propõe pagamento de 400 reais mensais à partir dos 60 anos para pessoas com renda mensal per capita inferior à ¼ do salário mínimo.
Multa 40% (FGTS)
A nova proposta prevê que o empregador não terá mais obrigação do pagamento de 40% sobre o saldo do FGTS.
Novo sistema de capitalização
Trabalhador possui escolha de como sua aposentadoria será capitalizada
Bancos irão oferecer previdências privadas para competir com o sistema de captação atual.
Mudança de alíquota
A regra é basicamente de quem ganha mais, paga uma fatia maior para receber sua aposentadoria.
Além disso, foram criadas mais faixas de contribuição em relação aos salários. Para os trabalhadores do regime privado, atualmente, funciona da seguinte forma
	Faixa salarial 
	Alíquota 
	Até R$ 1.751,81
	8%
	De R$ 1.751,82 até R$ 2.919,72
	9%
	De R$ 2.919,73 até R$ 5.839,45
	11%
A reforma da previdência prevê as seguintes mudanças:
	Faixa salarial
	Alíquota
	Até R$ 998,00
	7,5%
	De R$ 998,01 até R$ 2 mil
	7,5% a 8,25%
	De R$ 2.001 até R$ 3 mil
	8,25% a 9,5%
	De R$ 3.001 até R$ 5.839,45
	9,5% a 11,68%

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