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OSTEOLOGIA E MIOLOGIA DA MÃO SUPERFÍCIES PALMAR E DORSAL DEDOS DA MÃO OSTEOLOGIA DA MÃO • Podemos dividir os ossos da mão em 3 diferentes grupamentos: – OSSOS DO CARPO – METACARPOS – FALANGES • São ao todo 8 ossos distribuídos em 2 fileiras: ① FILEIRA PROXIMAL • Escafóide • Semilunar • Piramidal • Pisiforme ② FILEIRA DISTAL • Trapézio • Trapezóide • Capitato • Hamato OSSOS DO CARPO REFERÊNCIAS TOPOGRÁFICAS • Podem ser observadas 3 pregas cutâneas situadas na região anterior do punho, podem servir como referência palpatória para a localização de estruturas nesta região. • São elas: ① PREGA DISTAL – corresponde à art. Intercárpica e em seu ponto médio a relação entre os ossos capitato e hamato. ② PREGA INTERMEDIÁRIA – corresponde à art. do punho e processo es_lóide do rádio. ③ PREGA PROXIMAL – corresponde à cabeça da ulna. PALPAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO ANATOMIA PALPATÓRIA PALPAÇÃO DIRETA DA 1ª e 2ª FILEIRAS DOS OSSOS DO CARPO • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço supinado e apoiado na maca. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta posicionará as regiões palmares de seu 2º e 3º dedos sobre os ossos do carpo, fazendo com que seu i nd i cador se pos i c i one , imediatamente, sobre ou distalmente à prega de flexão intermediária do punho. PALPAÇÃO DO OSSO PIRAMIDAL • Posicionamento: – paciente : sentado, com o antebraço supinado e apoiado na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta palpará, com o seu indicador, a borda ulnar da mão; ao mesmo tempo, palpará, com o seu polegar, a borda ulnar do terço distal do antebraço do paciente. • Os dois dedos irão aproximar-se até encontrarem o piramidal. Para se cer_ficar da palpação, pedirá ao paciente que realize o desvio radial: o piramidal ficará mais proeminente; no desvio ulnar, ficará menos saliente. PALPAÇÃO OSSO PISIFORME • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço supinado e apoiado na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta palpará, “em forma de pinça”, o pequeno osso que se localiza sobre o piramidal; estará palpando o pisiforme. PALPAÇÃO DO OSSO ESCAFÓIDE • Posicionamento: – paciente: sentado, com a borda ulnar do antebraço apoiada na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta palpará a base da tabaqueira anatômica com a polpa do indicador; com a polpa do polegar, palpará o tubérculo do escafoide no ponto de interseção entre a prega de flexão distal da mão com o alinhamento do 1º metacarpo. LOCALIZAÇÃO DO OSSO SEMILUNAR • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço supinado e apoiado na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta posicionará a polpa de seu indicador sobre o tubérculo do escafoide ( indicador), e a p o l p a d o 3 o d e d o , imediatamente medial ao indicador; estara ́ na projeção do semilunar. PALPAÇÃO DO OSSO TRAPÉZIO • Posicionamento: – paciente: sentado, com a borda ulnar do antebraço apoiada na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O t e r a p e u t a posicionará a polpa de seu indicador logo após a base do 1º metacarpo. PALPAÇÃO DO OSSO TRAPEZÓIDE • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O t e r a p e u t a posicionará a polpa de seu indicador logo após a base do 2º metacarpo. PALPAÇÃO DO OSSO CAPITATO • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – terapeuta: em pé ou sentado. • O terapeuta posicionará a polpa de seu indicador logo após a base do 3º metacarpo. • Pedirá ao paciente que realize a flexão da mão. Perceberá que o capitato se torna bem saliente. PALPAÇÃO DO OSSO HAMATO • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – t e rapeuta : em pe ́ ou sentado. • O terapeuta posicionará as polpas de seus quatro úl_mos dedos no alinhamento do 4º espaço in termetacárp ico , ligeiramente afastados. • A polpa do indicador encontrará uma superwcie pon_aguda, ao aprofundar a palpação; terá encontrado o processo do hamato. PALPAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR ANATOMIA PALPATÓRIA MÚSCULOS DA MÃO ① REGIÃO PALMAR LATERAL (TENAR) § ABDUTOR CURTO DO POLEGAR § FLEXOR CURTO DO POLEGAR § OPONENTE DO POLEGAR § ADUTOR DO POLEGAR M. ABDUTOR CURTO DO POLEGAR • ORIGEM: escafóide, trapézio e re_náculo dos flexores. • INSERÇÃO: na falange proximal do polegar. • AÇÃO: faz a abdução do polegar (polegar a 90° em re lação à palma da mão). PALPAÇÃO DO M. ABDUTOR CURTO DO POLEGAR • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – terapeuta: em pé. • O terapeuta repousará a face palmar de seu indicador a um dedo transverso superiormente à região inferior da eminência tenar. • Com o indicador de sua outra mão posicionado na borda radial da falange proximal do polegar do paciente, resis_rá à sua abdução. • Sob a face palmar de seu indicador, a contração do abdutor curto do polegar ficará bem ní_da. M. FLEXOR CURTO DO POLEGAR • OR IGEM : t r a p é z i o , trapezóide, capitato e re_náculo dos flexores. • INSERÇÃO : f a l ange proximal do polegar. • AÇÃO: flexiona e aduz o polegar. PALPAÇÃO DO M. FLEXOR CURTO DO POLEGAR • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – terapeuta: em pé. • O terapeuta repousará a face palmar de seu indicador na região superior da eminência tenar. • Com a polpa do indicador de sua outra mão, resis_rá à flexão da falange proximal do polegar do paciente. • Sob a face palmar do indicador será percebida a tensão do flexor curto do polegar. M. ADUTOR DO POLEGAR • ORIGEM: capitato, da b a s e d o 2 º e 3 º metacarpos. • INSERÇÃO : fa lange proximal do polegar. • AÇÃO: aduz o polegar. PALPAÇÃO DO M. ADUTOR DO POLEGAR • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço apoiado na mesa. – terapeuta: em pé. • O terapeuta posicionará a polpa de seu polegar no alinhamento do 2º metacarpo, superiormente ao flexor curto do polegar. Resis_rá à adução do polegar com o indicador de sua outra mão. Sob polpa de seu polegar, será percebida a tensão do músculo. MÚSCULOS DA MÃO ② REGIÃO PALMAR MEDIAL (HIPOTENAR) § PALMAR CURTO § ABDUTOR DO MÍNIMO § FLEXOR CURTO DO MÍNIMO § OPONENTE DO MÍNIMO M. ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO • ORIGEM: pisiforme, do re_náculo dos flexores e do tendão do flexor ulnar do carpo. • INSERÇÃO: na falange prox imal do dedo mínimo. • AÇÃO: abduz e flexiona a falange proximal do 5º dedo da mão. PALPAÇÃO DO M. ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO • Posicionamento: – paciente: sentado, com o braço elevado. – terapeuta: em pé, de frente para a borda ulnar da mão do paciente. • O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos na borda ulnar da mão do paciente. • Com o indicador de sua outra mão, resis_rá à abdução do 5o dedo. • Sob as polpas de seus dedos, a tensão do abdutor do dedomínimo ficará bem evidente. M. FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO • ORIGEM: hâmulo do hamato e do re_náculo dos flexores. • INSERÇÃO: na falange p r o x ima l d o d edo mínimo. • AÇÃO: flexiona MF do dedo mínimo. PALPAÇÃO DO M. FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO • Posicionamento: – paciente: sentado, com o antebraço supinado e apoiado na mesa. – terapeuta: em pé. • O terapeuta posicionará as polpas de seus dedos entre o processo do hamato e a base do 5º dedo da mão do paciente. • Com a polpa do indicador de sua outra mão posicionada na falange proximal do 5o dedo, resis_rá à sua flexão. • Perceberá, sob as polpas de seus dedos, a tensão do flexor curto do dedo mínimo. MÚSCULOS DA MÃO ③ R E G I Ã O P A L M A R M É D I A § LUMBRICAIS § INTERÓSSEOS PALMARES § INTERÓSSEOS DORSAIS
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