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Exame Físico do Cotovelo, Punho e Mão (DR FERNANDES)

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–
 
Exame Físico do Cotovelo, Punho e Mão
Mão é uma parte do membro superior distal ao 
antebraço. 
Punho se situa na junção da mão com o antebraço. 
✓ O carpo (punho) é a região proximal da 
mão que consiste em 8 ossos pequenos, os 
ossos carpais, unidos uns aos outros por 
ligamentos. 
✓ As articulações entre os ossos carpais são 
chamadas articulações intercarpais. 
✓ Os ossos carpais estão dispostos em duas 
fileiras transversas de quatro ossos cada 
uma. Seus nomes refletem seus formatos. 
✓ Os ossos carpais na fileira proximal, de 
lateral para medial são: escafoide, 
semilunar, piramidal e pisiforme 
✓ A fileira proximal dos ossos carpais se 
articula com as extremidades distais da 
ulna e do rádio para formar a articulação 
radiocarpal. 
✓ Os ossos carpais na fileira distal, de lateral 
para medial, são: trapézio, trapezoide, 
capitato e hamato. 
✓ O capitato é o maior osso carpal; sua 
projeção arredondada, a cabeça, se 
articula com o semilunar. 
✓ O hamato recebe essa nomenclatura por 
conta de uma grande projeção em forma 
de gancho em sua face anterior. 
✓ O espaço côncavo anterior formado pelo 
pisiforme e hamato (no lado ulnar) e 
escafoide e trapézio (no lado radial), com a 
cobertura superior do retináculo dos 
músculos flexores (fortes feixes fibrosos de 
tecido conjuntivo), consiste no túnel do 
carpo. 
 
✓ Os longos tendões dos flexores dos dedos 
e do polegar, além do nervo mediano, 
passam pelo túnel do carpo. 
✓ O estreitamento desse túnel, em 
decorrência de fatores como inflamação, 
pode dar origem a uma condição chamada 
de síndrome do túnel do carpo. 
 
✓ O metacarpo, ou palma da mão, é a região 
intermediária da mão que consiste em 
cinco ossos chamados metacarpais. 
✓ Cada osso metacarpal é formado por uma 
base proximal, uma diáfise intermediária e 
uma cabeça distal. 
✓ Os ossos metacarpais são numerados de I 
a V, começando no polegar, no sentido de 
lateral para medial. 
✓ As bases se articulam com a fileira distal 
dos ossos carpais para formar as 
articulações carpometacarpais. 
✓ As cabeças se articulam com as falanges 
proximais para formar as articulações 
metacarpofalângicas. 
✓ As cabeças dos metacarpais, comumente 
chamadas de “nós” são facilmente visíveis 
quando a mão está fechada. 
 
 
–
 
✓ As falanges, ou ossos dos dedos, formam a 
parte distal da mão. Há 14 falanges nos 
cinco dedos de cada mão e, assim como os 
metacarpais, os dedos são numerados de I 
a V, começando do polegar, no sentido de 
lateral para medial. 
✓ Um único osso de um dedo é chamado 
falange. 
✓ Cada falange consiste em uma base 
proximal, uma diáfise intermediária e uma 
cabeça distal. 
✓ O polegar possui duas falanges chamadas 
de falange proximal e falange distal. 
✓ Os outros 4 dedos apresentam três 
falanges, chamadas falange proximal, 
média e distal. 
✓ Em ordem a partir do polegar, esses outros 
4 dedos são comumente chamados dedo 
indicador, dedo médio, dedo anular e dedo 
mínimo. 
✓ As falanges proximais de todos os dedos se 
articulam com os ossos metacarpais. 
✓ As falanges médias dos dedos (II ao V) se 
articulam com suas falanges distais. (A 
falange proximal do polegar [I] se articula 
com sua falange distal.) 
✓ As articulações entre as falanges são 
chamadas articulações interfalângicas. 
A pele da palma tem várias pregas de flexão mais 
ou menos constantes, onde a pele está 
firmemente unida à fáscia muscular, que ajuda a 
localizar lesões palmares e estruturas adjacentes. 
✓ Pregas do punho – proximal, média, 
distal. A prega distal do punho indica a 
margem proximal do retináculo dos 
músculos flexores 
✓ Pregas palmares – transversal, 
longitudinal. As pregas longitudinais 
aprofundam-se com a oposição do 
polegar; as pregas transversais 
aprofundam-se durante a flexão das 
articulações metacarpofalângicas 
- Prega longitudinal radial (a “linha da 
vida” da quiromancia): circunda 
parcialmente a eminência tenar, 
formada pelos músculos curtos do 
polegar 
- Prega palmar proximal (transversal): 
começa na margem lateral da palma, 
superficial à cabeça do osso metacarpal 
II; estende-se em sentido medial e 
ligeiramente proximal através da palma, 
–
 
superficial aos corpos dos ossos 
metacarpais III a V 
✓ Prega palmar distal (transversal): A prega 
palmar distal começa na fenda entre os 
dedos indicador e médio, ou perto dela; 
cruza a palma com leve convexidade, 
superficial à cabeça do osso metacarpal III 
e depois proximal às cabeças dos ossos 
metacarpais IV e V. 
–
 
Obs: saber identificar principalmente a prega 
distal ou inferior, prega média e prega proximal ou 
superior. 
 
Os músculos intrínsecos da mão estão localizados 
em cinco compartimentos: 
- Músculos tenares no compartimento tenar: 
1. abdutor curto do polegar 
2. flexor curto do polegar 
3. oponente do polegar 
- Músculo adutor do polegar no compartimento 
adutor 
- Músculos hipotenares no compartimento 
hipotenar: 
1. abdutor do dedo mínimo 
2. flexor curto do dedo mínimo 
3. oponente do dedo mínimo 
 
- Músculos curtos da mão, os lumbricais, estão 
no compartimento central com os tendões dos 
músculos flexores longos 
- Músculos interósseos situam-se 
em compartimento interósseos separados entre 
os metacarpais. 
 
–
 
 
Zona dos flexores da mão: 
 
Passos do Exame Físico: 
1. Inspeção 
2. Palpação de partes moles e ósseas 
3. movimentos passivos e ativos 
4. exame neurológico 
5. testes especiais 
 
✓ Paciente sentado 
✓ Membro superior todo exposto 
✓ Cotovelos apoiados sobre a mesa 
 
✓ Examinador a frente do paciente 
✓ Exame SEMPRE comparativo!!! 
✓ Avaliar Pele: escoriações, abrasões, pêlos, 
cor (infecção), pregas cutâneas 
✓ Unha: doenças sistêmicas, infecções 
fungos ou bactérias 
✓ Saliências e depressões: fraturas, atrofias 
musculares 
✓ Atitude dos dedos: lesão tendinosa 
✓ Deformidades (trauma) ou má-formação 
✓ Cicatrizes, retrações, calosidades 
✓ Aumento de volume: edema, sinovite, 
tumoração 
✓ Tumores: cistos sinoviais, encondroma 
 
Posição da mão em repouso: 
–
 
 
 
Deformidades específicas visualizadas na 
inspeção: 
Dedo em martelo 
 
Dedo em botoeira 
 
Deformidade em pescoço de cisne 
 
Alguns aspectos que podem ser avaliados na 
palpação: 
✓ Aumento de temperatura → processo 
inflamatório ou infeccioso (AR, 
tenossinovite, infecções) 
✓ Pele seca: anidrose por lesão nervosa 
✓ Deformidade, crepitações e estalos, 
edema 
✓ Tumorações: localização e consistência 
(mole, fibrosa, dura), cistos 
PARTES MOLES: 
✓ Compartimentos extensores 
✓ Flexores: ulnar do carpo, palmar longo, 
radial do carpo 
✓ Eminência tenar e hipotênar 
–
 
 
✓ Aponeurose palmar 
 
PARTES ÓSSEAS: 
✓ Estiloide do rádio 
✓ Tubérculo de lister 
✓ Ossos do carpo 
✓ Estiloide da ulna 
 
(1) Processo estiloide do rádio; (2) Tubérculo de 
Lister. (10) Cabeça da ulna 
1º Passivos: realizado pelo próprio paciente 
2º Ativo: com auxílio de um profissional 
Prono-supinação: 
✓ variação de 80 a 90º 
✓ cotovelo fletido a 90º junto ao corpo 
(imobilizar o ombro) 
 
–
 
✓ Flexão palmar (variação de 70-80º) e 
extensão dorsal (60-70º) 
 
✓ Desvio ulnar (adução) e desvio radial 
(abdução) 
 
Avaliar a força muscular da mão: 
✓ Extensão e flexão dos dedos 
✓ Abdução e adução dedos (interósseos) 
✓ Extensão, flexão e abdução polegar 
 
Procedimento: teste de abdução do polegar 
Condição detectada: integridade do nervo 
mediano 
 
 
A sensibilidade pode ser avaliada da seguinte 
maneira: Polpa do dedo indicador – nervo 
mediano; Polpa do quinto dedo – nervo ulna; 
Espaço interdigital dorsal do polegar e do dedo 
indicador – nervo radial. 
 
 
TESTE DE FINKELSTEIN 
✓ Indica: Síndrome de De Quervain 
(Tenossinovite do extensor curto e 
abdutor longo do polegar). 
✓ Paciente: sentado ou em pé 
✓ Como realizar: O examinador orienta o 
paciente a fechar a mão com o polegar 
flexionado na superfície palmar da mão e 
forçar o punho ou desvioulnar 
medialmente. Isso força o tendão do 
abdutor longo do polegar e extensor curto 
do polegar. 
✓ Positivo: dor distal ao processo estiloide 
do rádio 
–
 
 
 
TESTE DE PHALEN E PHALEN INVERTIDO: 
✓ Indica: síndrome do túnel do carpo 
✓ Paciente: sentado ou em pé 
✓ Como realizar: Solicita-se ao paciente que 
mantenha seus punhos em flexão 
completa e forçada (empurrando as 
superfícies dorsais de ambas mãos juntas) 
por 30-60 segundos. Essa manobra 
aumenta moderadamente a pressão no 
túnel do carpo e possui o efeito de prensar 
o nervo mediano entre a borda proximal 
do ligamento transverso do carpo e a 
borda anterior da porção distal do rádio. 
✓ Positivo: formigamento ou dormência na 
região do nervo mediano 
 
SINAL DE TINEL 
✓ Indica: síndrome do túnel do carpo 
✓ Paciente: sentado 
✓ Como realizar: Com o antebraço supinado, 
estabilizar o punho com uma mão. Com a 
sua mão oposta, bater na superfície palmar 
(nervo mediano) do punho com um 
martelo de reflexo ou com a polpa dos 
dedos. 
✓ Positivo: Formigamento/sensação de 
choque elétrico que se irradia distalmente 
mão ao longo da distribuição do nervo 
mediano. 
 
TESTE DE DURKAN 
É mais específico para síndrome do túnel do carpo 
na qual o examinador pressiona com os 2 
polegares a região do carpo por 30 segundos. O 
reste será positivo se houver dor no trajeto do 
nervo mediano. 
–
 
 
TESTE DE ALLEN 
Avalia a potencias das artérias radial e ulnar. 
Pressiona-se as artérias e eleva o membro. 
Liberando a artéria medial, verifica-se o fluxo 
arterial pela coloração da mão. Repete-se o teste 
liberando a artéria ulnar. 
 
É positivo se não houver rápido enchimento 
arterial. 
TESTE PARA FLEXOR SUPERFICIAL DOS 
DEDOS: 
Examinador segura os dedos laterais deixando 
apenas um dedo livre para fazer o movimento. 
Solicita-se ao paciente para movimentar o dedo. 
 
TESTE PARA FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS 
Examinador segura o dedo que se deseja examinar 
deixando livre apenas a falange distal. Solicita-se 
ao paciente para movimentar o dedo. 
 
SEMIOLOGIA DO NERVO ULNAR 
TESTE DE EGAWA: 
É a incapacidade de abduzir radial e ulnarmente o 
dedo médio. 
Segura os dedos laterais de onde o paciente se 
refere dor deixando o dedo médio livre, ai solicita-
se ao paciente pra movimentar o dedo médio. 
 
 
–
 
TESTE DE PITRES TESTRUT 
É a incapacidade de reproduzir com a mão o 
formato de um cone. É feito solicitando ao 
paciente para reproduzir o movimento. 
 
TESTE DE FROMENT 
É a flexão pronunciada da articulação do polegar 
durante a adução em direção ao dedo indicador ao 
segurar firmemente uma folha de papel. 
 
O cotovelo ajuda a posicionar a mão no espaço e 
estabiliza a ação de alavanca do antebraço. A 
articulação do cotovelo é formada pelo úmero e 
pelos dois ossos do antebraço, o rádio e a ulna. 
 
 
Estes ossos apresentam três articulações: a 
articulação umeroulnar, a articulação radioumeral 
e a articulação radioulnar. As três compartilham 
uma grande cavidade articular comum e um 
extenso revestimento sinovial. 
Dezessete músculos cruzam o cotovelo e 
estendem-se até o antebraço e a mão, a maioria 
deles podendo afetar o movimento do cotovelo. 
Por sua vez, a função e a eficiência nos outros 
movimentos que efetuam são afetadas pela 
posição do cotovelo. Os principais músculos 
flexores da articulação do cotovelo são o braquial 
e o bíceps braquial. 
–
 
O principal extensor da articulação do cotovelo é 
o músculo tríceps braquial, sobretudo a cabeça 
medial, com uma pequena ajuda do músculo 
ancôneo. 
 
O antebraço do paciente é apoiado pela mão 
oposta do examinador, de modo que o cotovelo 
fique flexionado em cerca de 70°. 
Identifique os epicôndilos medial e lateral e o 
olécrano da ulna. Inspecione os contornos do 
cotovelo, incluindo a superfície extensora da ulna 
e o olécrano. Verifique se existem nódulos ou 
edema. 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
Avalia o ângulo de carregamento: Este ângulo é 
formado pelos eixos do braço e do antebraço 
quando o cotovelo está completamente 
estendido. 
 
Determina se o cotovelo tem desvio varo (pra fora) 
ou valgo (pra dentro). 
INSPEÇÃO DINÂMICA: 
Avalia movimentos de flexão, extensão, pronação 
e supinação. 
 
 
 
 
 
–
 
TESTE ESPECIAIS 
EPICONDITILITE LATERAL 
 
TESTE DE COZEN 
O paciente relata dor no epicôndilo lateral. 
Manobra: o paciente fecha o punho com força, 
dorsiflexiona-o e mantém uma posição pronada. O 
examinador, pegando o antebraço inferior do 
paciente, aplica uma força flexionadora na postura 
em dorsiflexão do punho do paciente. 
O teste é positivo se reproduzir do aguda na região 
do epicôndilo lateral. 
 
TESTE DE MILLS 
Paciente relata dor no epicôndilo lateral. 
Manobra: o cotovelo, os dedos e o punho do 
paciente são flexionados passivamente, o 
antebraço é pronado e estendido. 
O teste é positivo se a dor no epicôndilo lateral 
aumentar. 
 
EPICONDILITE MEDIAL: 
 
Hipersensibilidade sobre a origem comum dos 
flexores. 
Teste de flexão contra resistência do punho 
reproduzindo a dor: Paciente sentada com o 
cotovelo em flexão 90º e a mão supinada, paciente 
flexiona o punho contra resistência se dor, sinal 
positivo.

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