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Anatomia palpatoria Membros superiores parte óssea osso esterno incisura Jugular paciente: sentado ou em DD terapeuta: em pé com a polpa do indicador, palpe a extremidade esternal da clavícula; desloque-o em sentido medial, até encontrar uma concavidade voltada cranialmente Manúbrio paciente: sentado ou em DD terapeuta: em pé palpe a incisura jugular e a partir dela, deslize os seus dedos em sentido caudal, para palpar o manúbrio. Para melhor delimitar o manúbrio, coloque quatro ou cinco dedos transversos sobre ele. Corpo do Esterno paciente: sentado ou em DD terapeuta: em pé posicione três ou quatro dedos transversos sobre o corpo do esterno, no sentido de seu comprimento, para delimitar a sua largura. Processo Xifoide paciente: em DD terapeuta: em pé Inicie a palpação pela porção mais distal do corpo do esterno. A partir dessa referência, deslizará os seus dedos em sentido caudal até perceber ou uma pequena depressão, ou uma superfície óssea bem mais estreita que a do corpo do esterno. Aprofunde a palpação vagarosamente, para poder palpar o processo Xifoide. Costelas Primeira costela paciente: sentado. terapeuta: em pé, atrás do paciente. Posicione as polpas de seus dedos na saboneteira anatômica, lateralmente à porção clavicular do músculo esternocleidomastóideo. Aprofunde a palpação, até perceber que não é mais possível aprofundá-la. Alcançará uma resistência óssea. Peça ao paciente que inspire, para tentar perceber a elevação do arco anterior da 1 costela durante o movimento respiratório. Segunda costela paciente: sentado ou em DD. terapeuta: em pé. Inicie a palpação pelo manúbrio, movimente o dedo em sentido caudal, até encontrar um pequeno sulco transversal, que corresponde ao ângulo de Louis. A partir dele, desloque o seu dedo lateralmente, para palpar a cartilagem da 2 costela. Clavícula Extremidade Esternal da Clavícula paciente: sentado. terapeuta: em pé, de frente para o paciente. Inicie a palpação pelo terço medial da clavícula e desloque o dedo em sentido medial até alcançar a sua extremidade esternal. Logo após a extremidade esternal, situa-se a incisura jugular. Mobilização da Extremidade Estemal da Clavícula paciente: sentado, com a articulação escapuloumeral a 90º terapeuta: em pé, atrás do paciente. Com a mão contralateral à palpação, o terapeuta palpará a extremidade esternal da clavícula. A outra mão irá segurar o antebraço do paciente, para realizar os movimentos de ante e retropulsão do ombro, estando a palma da mão do paciente voltada para o chão. No movimento de retropulsão do ombro, isto é, quando o antebraço é conduzido para trás, a extremidade esternal da clavícula se anterioriza; no movimento de antepulsão, ela retoma à sua posição original. Na presença de uma restrição de mobilidade articular, os movimentos acima descritos podem estar diminuídos ou ausentes. Extremidade Acromial da Clavícula paciente: sentado. terapeuta: em pé, de frente para o paciente. Acompanhe a face cranial do terço lateral da clavícula, em sua região mais anterior, com a polpa de seu indicador, até encontrar uma pequena depressão, que representa a articulação acromioclavicular. Para se certificar da palpação, o terapeuta poderá posicionar o ombro a 90º e realizar os movimentos de rotações lateral e medial dessa articulação. Escápula Borda Medial do Acrômio paciente: sentado. terapeuta: em pé, à frente do paciente. inicie palpação pelo ápice do acrômio, com a polpa de seu indicador. Desloque dedo ligeiramente, em sentido medial, para palpar a borda medial do acrômio. Ângulo Acromial paciente: sentado. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. palpe a espinha da escápula, em seu lábio inferior, com os polegares. Deslize dedos lateralmente, sem perder contato com o osso, até perceber uma mudança brusca de direção da espinha da escápula, que passa a se orientar para a frente, formando com a borda lateral do acrômio o ângulo acromial. Borda lateral do acrômio paciente: sentado. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. A partir do ângulo acromial, o terapeuta deverá acompanhar o formato do osso, até perceber que, na região anterior do acrômio, há uma superfície convexa, voltada ventralmente; terá alcançado o seu ápice e, dessa forma, delimitado a sua borda lateral, que se estende do ângulo acromial ao ápice do acrômio. Ápice do acrômio paciente: sentado. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. Palpe com o polegar de sua mão homolateral à palpação, o ângulo acromial. Os outros dedos da mesma mão irão se posicionar sobre a borda lateral do acrômio, posicionados, de forma consecutiva, lateralmente ao polegar, fazendo com que o 5° dedo alcance o ápice do acrômio. Borda medial da escápula paciente: sentado. terapeuta: em pé, atrás do paciente. Conduza o ombro do paciente para trás, com a sua mão homolateral à palpação, mantendo o seu braço ao lado do tronco, para que a escápula se aproxime da coluna vertebral Borda Superior da Escápula paciente: sentado. terapeuta: em pé, à frente do paciente. A partir da espinha da escápula, recue os dedos, posicione-os aproximadamente a dois ou três dedos transversos superiormente à espinha da escápula. Nessa região, irá aprofundar a palpação para tentar sentir, na profundidade, a borda superior da escápula. Para se certificar da palpação, pedirá ao paciente que faça os movimentos de elevação e abaixamento da escápula. Borda Axilar da Escápula paciente: sentado ou em DV, com braço a 90o. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. Posicione as polpas de seus dedos na região lateral à escápula. Deslize os dedos até encontrar uma "barreira óssea", aprofundando a palpação, para não palpar os músculos rotadores do ombro. Ângulo Inferior da Escápula paciente: sentado, com o antebraço apoiado no dorso. terapeuta: em pé, atrás do paciente. O terapeuta "abraçará", com o polegar e o indicador, o ângulo inferior da escápula. Processo Coracoide paciente: sentado ou em DO. terapeuta: em pé, à frente do paciente. Posicione as polpas dos dedos aproximadamente a um dedo e meio transverso, sob o terço lateral da clavícula. Cabeça do Úmero paciente: sentado ou em DD. terapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente. Posicione o 3º dedo da mão homolateral à palpação, no ápice do processo coracoide. O 2° dedo será posicionado aproximadamente a um dedo transverso lateral e superiormente ao anterior. Solicite os movimentos de rotação lateral e medial do braço. Perceba sob o 3° dedo o movimento da cabeça do úmero. Tubérculo Maior do Úmero Examinado: sentado, braço ao longo do coro, cotovelo a 90º em rotação neutra Examinador: ao lado ou em frente paciente: sentado, membro superior em posição anatômica. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. Posicione o polegar e indicador na borda lateral do acrômio. Desloque os dedos aproximadamente a um dedo transverso, em direção caudal. Encontre uma estrutura rígida, relativamente grande, de formato arredondado. Solicite rotação medial. Tubérculo menor do úmero paciente: sentado, membro superior em rotação lateral. terapeuta: em pé, ao lado do paciente. Posicione o 3° dedo no ápice do processo coracoide. Coloque o indicador aproximadamente a um dedo transverso lateralmente ao anterior. Solicite rotação lateral. Parte muscular Deltoide - Porção Anterior paciente: sentado ou em DD. terapeuta: em pé, de frente para o paciente. Resista a adução horizontal do braço do paciente. Com a sua outra mão, delimite a porção anterior. Deltóide – porção média paciente: sentado ou em DL. terapeuta: em pé, atrás ou à frente do paciente. resista à abdução do braço. O deltoide médio ficará tenso e poderá ser visualizado. Deltoide - Porção Posterior paciente: em DL, sentado ou em pé, ombro a 90º terapeuta: em pé, atrás do paciente. Resista à extensão horizontal do braço. Subescapular paciente: em DL, como braço abduzido. terapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente. Coloque seus dedos na região axilar, dorsalmente ao peitoral maior e ventralmente ao grande dorsal. Solicite que desfaça a abdução e aprofunde a palpação, indo na direção da faceanterior da escápula. Solicite rotação medial do braço. Supraespinhal paciente: sentado, com a cabeça inclinada para o lado da palpação terapeuta: em pé, atrás do paciente. Posicione o 2° e 3° dedos de sua mão contralateral, superiormente à espinha da escápula, na fossa supraespinhal. Com a mão homolateral posicionada no braço do paciente, resistirá à sua abdução (20°). Perceba a contração sob a mão contralateral. Infraespinhal paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90° terapeuta: em pé. Repouse os dedos abaixo da espinha da escápula, seguindo a orientação das fibras do infraespinhal: de trajeto ascendente, no sentido medial para lateral. Com a outra mão no antebraço do paciente, resista à rotação lateral do braço. Redondo Maior paciente: em DL. terapeuta: em pé, à frente ou atrás do paciente. Posicione os dedos lateral e superiormente ao ângulo inferior da escápula, situando-os abaixo do redondo menor. Resista, com a outra mão posicionada no antebraço do paciente, à adução combinada à rotação medial do braço. Redondo Menor paciente: em DL, cotovelo flexionado a 90o. terapeuta: em pé, atrás do paciente. Trace uma linha imaginária entre o ângulo inferior da escápula e o ombro do paciente. Posicione as polpas de seu 2° e 3° dedos sobre a linha imaginária, mais precisamente inferiormente ao deltoide e superiormente ao redondo maior. Posicione a outra mão no antebraço do paciente e resista à rotação lateral Peitoral Maior paciente: sentado ou em pé, braços em abdução de 90o. terapeuta: em pé, à frente do paciente. Resista, com uma de suas mãos, à adução combinada à rotação medial do braço do paciente. As porções clavicular e esternal do peitoral maior ficarão bem pronunciadas. Peitoral Menor paciente: em DD ou em DL. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. Solicite abdução de braço. Com a borda ulnar de sua mão homolateral à palpação, entrará sob a massa muscular do peitoral maior, vagarosamente. Aprofunde a palpação até encontrar uma barreira muscular, que corresponde às fibras do peitoral menor. A mão contralateral à palpação estará posicionada no cotovelo do paciente. Solicite abaixamento do ombro, fazendo força contra a mão do terapeuta posicionada sob seu cotovelo, em direção aos próprios pés. Bíceps Braquial paciente: sentado. terapeuta: em pé ou sentado. resista à flexão do antebraço sobre o braço combinada à sua supinação. O bíceps braquial ficará proeminente. Tendão Distal do Bíceps Braquial paciente: sentado ou em DD, com o braço abduzido. terapeuta: em pé. Solicite flexão de cotovelo. O tendão distal do bíceps braquial ficará evidenciado. Se necessário, resista a flexão de cotovelo Braquial paciente: sentado, com o antebraço pronado, apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. Posicione as polpas de seus dedos a cada lado do terço distal da porção carnosa do bíceps braquial. Solicite uma leve flexão do cotovelo. Tríceps Braquial paciente: em DD, com o braço flexionado a 90° terapeuta: em pé. Resista à extensão do cotovelo do paciente posicionando uma de suas mãos em seu antebraço. Com a sua outra mão, palpará a porção longa do tríceps braquial, na região posteromedial do braço. paciente: sentado ou em pé, com o braço afastado do corpo. terapeuta: em pé, atrás do paciente. Resista à extensão do cotovelo com uma de suas mãos. Com a outra mão, palpe a porção longa do músculo tríceps braquial. Tendão Distal do Tríceps Braquial paciente: sentado, ombro e cotovelo flexionados. terapeuta: em pé, atrás do paciente. Posicione as polpas do polegar e do indicador, ligeiramente afastadas, na região posterior do terço distal do braço, próximo ao olécrano. Solicite extensão do cotovelo. Perceba a tensão. Coracobraquial paciente: em DD, braço em abdução. terapeuta: em pé, de frente para o braço do paciente. Posicione as polpas de seus dedos logo abaixo da porção curta do bíceps braquial, que se situa sob o peitoral maior. Com a sua outra mão, irá resistir à flexão e à adução horizontal do braço. Parte ossea do cotovelo Epicôndilo Medial paciente: sentado, com o cotovelo flexionado. terapeuta: em pé, de frente para a região medial do braço do paciente. Inicie a palpação pela borda medial do braço do paciente. Deslize em sentido distal, até encontrar uma eminência óssea. Epicôndilo Lateral Paciente: sentado, com o cotovelo flexionado. terapeuta: em pé, de frente para a região lateral do braço do paciente. Palpe a borda lateral do úmero, em seu terço distal. Desloque os dedos em sentido distal, passando pela crista supracondilar, até encontrar uma eminência óssea, não tão bem demarcada quanto a do epicôndilo medial. Solicite pronossupinação do antebraço; , o epicôndilo lateral não se movimenta. Cabeça do Rádio paciente: sentado, com o antebraço pronado e apoiado na maca. terapeuta: em pé ou sentado. Com a polpa do polegar e do indicador, palpe a cabeça do rádio, aproximadamente a um dedo transverso distalmente ao epicôndilo lateral. Borda Dorsal da Ulna paciente: sentado, com o cotovelo flexionado. terapeuta: em pé ou sentado, de frente para o paciente. Visualize o sulco existente entre o rádio e a ulna na região posterior do antebraço do paciente; coloque as polpas de seus dedos no lado medial desse sulco para palpar a borda dorsal da ulna. Cabeça da ulna e processo estilóide Paciente: posição ortostática com cotovelo flexionado Com a mão homolateral, envolva a mão do paciente como se fosse cumprimentá-lo, mas, só que pelo dorso de sua mão. Seu dedo indicador cairá logo em cima de uma eminência arredondada na borda medial da ulna, que é a cabeça da ulna. Para a palpação do processo estilóide, o examinador fará passivamente uma supinação, onde perceberá uma estrutura menor que a cabeça da ulna deslizando sobre seu dedo. Processo estilóide do rádio Paciente: posição ortostática com cotovelo flexionado Com a mão homolateral, envolva a mão do paciente com sua mão, como se fosse cumprimentá-lo, tocando a palma de sua mão. Seu dedo indicador cairá logo em cima da extremidade inferior do radio. Para a palpação do processo estiloide, o examinador fará passivamente um desvio ulnar, onde perceberá uma estrutura menor que a extremidade inferior do rádio deslizando sobre seu dedo. Em direção ao polegar. Parte muscular do antebraço Pronador Redondo paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. Resista ao movimento de pronação do antebraço. Com as polpas dos dedos de sua outra mão, palpará, logo abaixo da prega do cotovelo, no lado medial do antebraço, o pronador redondo. Flexor Radial do Carpo paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. Solicite os movimentos de flexão e de desvio radial da mão. Tendão distal do Palmar Longo paciente: sentado, com o cotovelo apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. Solicite que o paciente faça o movimento simultâneo de flexão da mão e de oposição do polegar com o 5° dedo. Palpe o palmar longo no terço distal do antebraço. Porção Carnosa do Flexor Ulnar do Carpo paciente: sentado, com o cotovelo apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. O paciente furá o movimento simultâneo de flexão da mão e de desvio ulnar. palpe em "forma de pinça" ao longo da borda ulnar do antebraço. Tendão Distal paciente: sentado, com o cotovelo apoiado na maca. terapeuta: sentado, de frente para o paciente. O paciente fará o movimento simultâneo de flexão e de desvio ulnar da mão. O tendão do músculo ficará proeminente no terço distal da borda ulnar do antebraço do paciente. Flexor Superficial dos Dedos paciente: sentado, com o antebraço apoiado na maca. terapeuta: de pé ou sentado. Solicite flexão dos dedos, mantendo as falanges distais estendidas. Posicione os seus 2° e 3° dedos entre os tendões do palmar longo e flexor radial ulnar do carpo. Solicite movimentos de dedilhar para que a tensão dos tendões do flexor superficial dos dedos possa ser percebida. Braquiorradial paciente: sentado,com o antebraço em posição neutra e apoiado na maca. terapeuta: sentado. posicione uma de suas mãos no terço distal do antebraço do paciente, para resistir ao movimento de flexão do cotovelo. O músculo ficará evidenciado em toda a borda radial do antebraço e poderá ser palpado desde a sua origem até a sua inserção. Porção carnosa do extensor radial longo do carpo paciente: sentado, com o antebraço pronado e apoiado na maca. terapeuta: de pé ou sentado. Resista aos movimentos de extensão do 2° metacarpo e peça ao paciente que realize o desvio radial da mão. Com as polpas de seus dedos, o terapeuta palpará a porção carnosa do músculo, próximo ao cotovelo do paciente, mediaimente ao músculo braquiorradial. Tendão Distal do Extensor Radial Longo do Carpo paciente: sentado, com o antebraço pronado e apoiado na maca. terapeuta: sentado. O paciente resistirá à extensão (dorsiflexão) de sua própria mão. O terapeuta poderá palpar o tendão do músculo tanto nos dois terços distais do antebraço quanto próximo à base do 2° metacarpo.
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