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Doença Renal na Infância Profª. Larissa Cantele Saúde da Criança e do Adolescente Objetivos Compreender Insuficiência Renal Crônica e Aguda Compreender Infecção Urinária na Infância Compreender a SHU – Síndrome Hemolítica Urêmica Conhecer a Diálise Peritoneal Estabelecer estratégias para o manejo do paciente com distúrbios renais Infecção Urinária Infecção Urinária (MACHADO, 2018) Infecção Urinária (SIMÕES, 2015) Infecção Urinária Aspecto urina Punção suprapúbica (GOOGLE IMAGENS- 2019) Insuficiência Renal aguda Abordagem terapêutica: Cateterização vesical: controle rigosoro de diurese Administração de líquidos Correção de Hiperpotassemia Correção de Hipocalcemia Correção de Acidose Abordagem Farmacológica: Diuréticos (furosemida) Vasodilatadores – na vigência de HAS Insuficiência Renal aguda Terapia de Substituição Renal: Indicação – Hiperpotassemia Acidose metabólica Sintomas neurológicos Hiperfosfatemia Sobre carga hídrica e necessidade de suporte nutricional, ICC e edema pulmonar Encefalopatia, perocardite, hiperuricemia, acidemia orgânica e elevação da amônia Intoxicação por lactato, amônia, barbitúricos, salicilatos e teofilina Insuficiência Renal Crônica A IRC é uma síndrome clínica que ocorre após a perda superior a 50% da massa de néfrons do paciente, sendo reversível e progressiva. A incidência em crianças não é claramente conhecida. Tem sido avalida com base no n de crianças aceitas em programa de diálise e transplante. Estima-se que a incidência anual de IRC seja de 5-10 pacte/ milhão hab. Substituição renal: dialise peritoneal e hemodiálise A diálise peritoneal está indicada para pacientes que apresentam quadros de insuficiência renal aguda ou crônica. Quadro Clínico; Dosagem de ureia e creatinina no sangue; Dosagem de potássio no sangue; Dosagem de ácidos no sangue; Quantidade de urina produzida durante um dia e uma noite (urina de 24 horas); Cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de creatinina e ureia); Avaliação de anemia (hemograma, dosagem de ferro, saturação de ferro e ferritina). Diálise peritoneal O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. (UNA-SUS/UFMA) Diálise peritoneal É uma opção de tratamento através do qual o peritônio age como um filtro , substituindo a função É uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). Diálise peritoneal A solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim. Diálise peritoneal Escolhido solução dialisante de acordo com os exames laboratoriais do paciente. Inclusive podendo acrescentar manualmente: NaCl 10% Kcl 20 % Heparina Bicarbonato de Sódio 8,¨4% Preparo e instalação é atividade privativa do enfermeiro!!!! Diálise peritoneal Prescrição Médica: Volume a ser infundido Tempo de permanência Tempo de drenagem EX: Infundir 150 ml, manter 20 min em permanência e drenar em 30 min. Manter ciclos contínuos (GOOGLE IMAGENS- 2019) Diálise peritoneal Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC): Realizada diariamente e de forma manual pelo paciente e/ou familiar. Geralmente 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), sendo que o tempo de troca leva aproximadamente 30 minutos. No período entre as trocas, o paciente fica livre das bolsas. (GOOGLE IMAGENS- 2019) Diálise peritoneal Diálise Peritoneal Automatizada (DPA): Utilizando uma pequena máquina cicladora, que infunde e drena o líquido, fazendo as trocas do líquido. A drenagem é realizada conectando a linha de saída a um ralo sanitário e/ou recipiente rígido para grandes volumes. Durante o dia, se necessário, podem ser programadas “trocas manuais”. DPAC / DPA AMBIENTE HOSPITALAR x DOMÉSTICO (GOOGLE IMAGENS- 2019) Hemodiálise A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. Filtração realizada através de uma máquina que filtra o sangue liberando resíduos prejudiciais a saúde, controla a pressão arterial e mantém o equilíbrio eletrolítico. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais. Hemodiálise Cateteres de Shilley Fístulas arterio-venosas Prisma flex Complicações das hemodiálises Diálise Peritoneal: Peritonite Hipoalbuminemia Esclerose Peritoneal Hemodiálise: Infecção Cateter Hipotensão Embolia Gasosa Caimbras referências MACHADO, P. A; WILHELM, E.A; LUCHESE, C. Prevalência de infecções do trato urinário e perfil de susceptibilidade a antimicrobianos de bactérias isoladas. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 18, n. 2, p. 271-287, 2018. SIMÕES, A. C., & OLIVEIRA, E. A. (2015). Atualização da abordagem de infecção do trato urinário na infância. Jornal de Pediatria, 91(1), S2-S10. WONG, D. L. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro : Elsevier, 2014. PADILHA et al. Enfermagem em UTI: Cuidado do Paciente Crítico. Barueri, SP: Manole, 2016. PIVA, J. P; CARVALHO, W. B. Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. Artmed.2009.
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