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Fruticultura I

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FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO
CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA “MANOEL CARLOS GONÇALVES”
Trabalho de Compensação de Faltas na Disciplina de Fruticultura I
Diogo
Espírito Santo do Pinhal – SP
Abril de 2018
1 INTRODUÇÃO
A fruticultura é um dos setores de maior destaque do agronegócio brasileiro. Através de uma grande variedade de culturas, produzidas em todo o país e em diversos climas, a fruticultura conquista resultados expressivos e gera oportunidades para os pequenos negócios brasileiros. O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, ficando atrás apenas de China e Índia, o que mostra a relevância do setor para a economia brasileira (SEBRAE, 2015).
A produção mundial de frutas tem apresentado um crescimento contínuo. No triênio 89/91 era de 420,0 milhões de toneladas, ultrapassou as 500,0 milhões de toneladas em 1996 e em 2014 colheu-se um volume de 830,4 milhões de toneladas (ANDRADE, 2017).
Além de problemas como a crise hídrica que vem afetando diretamente as áreas de cultivo, e do aumento dos custos de produção, o fruticultor brasileiro que comercializa sua produção no mercado interno deverá continuar enfrentando dificuldades, uma vez que, com os problemas na conjuntura econômica do país e a consequente redução do poder de compra do brasileiro, a tendência é que o consumo de frutas, que ainda é considerado um produto caro pela maioria dos brasileiros, sofra uma redução significativa no próximo ano (FRUTAS DO BRASIL, 2016).
A fruticultura é um dos segmentos da economia brasileira que mais tem se destacado nos últimos anos e continua em plena evolução tanto no que diz respeito à produção de frutas in natura, como na industrialização de sucos e néctar (DECICINO, 2007).
O objetivo do trabalho é mostrar a distribuição da fruticultura no mundo, sua exportação e importação e sua importância para sociedade brasileira.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 DISTRIBUIÇÃO DE FRUTÍFERAS PELO CLIMA
As frutíferas de clima tropical são amplamente cultivadas na América do Sul, seus frutos possuem elevado valor econômico, havendo vários plantios comerciais em diferentes países como Brasil, Equador, Argentina, Uruguai, entre outros. Espécies inclusas no grupo das frutíferas de clima tropical adaptam-se a regiões com temperatura média anual superior a 22ºC, não tolerando longos períodos com temperatura baixa, exigindo precipitação bem distribuídas durante as quatro estações do ano. É característico destas frutíferas apresentarem crescimento quase que contínuo, com vários “surtos de crescimento” durante o ano e possuem folhas persistentes (não caem no inverno) (FRONZA/ HAMANN, 2015).
As frutíferas de clima subtropical são cultivadas em todo o Brasil, dadas às condições climáticas do país e a adaptabilidade das espécies. Estas frutíferas caracterizam-se por apresentar menor tolerância a períodos com temperatura baixa, desenvolvendo-se bem numa faixa de temperatura situada entre 15ºC e 22ºC e apresentam mais de um surto de crescimento em um ciclo. Algumas plantas pertencentes a este grupo não possuem hábito caducifólio, fato este importante para o manejo fitossanitário em pomares comerciais. A maioria das frutíferas subtropicais apresentam área foliar permanente, como a goiabeira e os citros) (FRONZA/ HAMANN, 2015).
Muitos erros nas escolhas das variedades ocorreram devido a deficiência de informações sobre as espécies e também pelo desconhecimento de condições climáticas, sendo as horas de frio necessárias para cada variedade o fator limitante para o zoneamento destas frutíferas. O clima é de vital importância para estas culturas e a quantificação das horas de frio favorece a escolha das espécies e das variedades a serem cultivadas nos locais. As temperaturas baixas são de extrema importância para a vida destas culturas sendo que a quantidade de frio depende da espécie e da variedade. Uma das características marcantes destas espécies é a dormência e as plantas paralisam as suas atividades reduzindo seu metabolismo. A dormência ocorre na estação fria, ocorrendo queda das folhas e acumulo de substancias de reservas nas raízes. Hoje já existem variedades destas espécies principalmente de maça, pêra, pêssego e ameixa com necessidades mais baixas de acúmulos de horas de frio o que tem favorecido o cultivo em locais com poucas horas de frio. Exigências climáticas de frutíferas de clima temperado: Fruticultura de Clima Temperado Fruticultura Subtropical e Temperada – Prof. Harumi Hamamura Uma medida que é utilizada para delimitar plantios de frutíferas temperadas é o número de horas de frio de uma determinada região. É muito importante conhecer as necessidades mínimas das variedades e realizar uma correlação com as condições climáticas do local para a locação de pomares de frutíferas de clima temperado. Muitos problemas ocorrem em regiões que não apresentam tais condições ideais de atender as necessidades fisiológicas das plantas. Segundo Petri et al.,1996, em frutas que apresentam caroço frequentemente ocorre a queda de gemas, bem como de florescimento e a frutificação sem a emissão de folhas (HAMAMURA, s.d.).
2.2 IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE FRUTÍFERAS
A abertura comercial, que se consolidou na década de 90 e permanece até os dias atuais, impulsionou a transação de uma série de produtos, incluindo o envio de alho e cebola da Argentina para o Brasil. No caso das frutas, a importação cresceu mesmo nos anos 2000. Dados da Secex indicam que houve aumentos gradativos a partir de 2003, com um grande impulso após 2008. Isso se explica pelo fortalecimento do mercado consumidor brasileiro, beneficiado pelo aumento do poder aquisitivo da população nos últimos anos. Ao mesmo tempo, houve enfraquecimento dos grandes compradores internacionais de hortifrutis frescos como a Europa e os Estados Unidos, por conta da crise econômica que afetou esses países. Assim, o mercado brasileiro, que estava aquecido neste período, atraiu países exportadores como Argentina e Chile, que passaram a enviar ao Brasil parte da fruta que, em meio à crise, não estava sendo bem absorvido (VIANA/ JULIAO, s.d.).
Dentre os principais parceiros comerciais do Brasil, o principal fornecedor de frutas e hortaliças frescas é a Argentina. No último triênio (2010-12), o país vizinho recebeu 52% de todo o valor gasto pelo Brasil com importação dos produtos mais representativos em compras do exterior. Além de ser o grande fornecedor externo de cebola e alho, a Argentina também envia pera, maçã, uva e as frutas de caroço ao mercado brasileiro. Em segundo lugar em valor gasto vem a China, fornecedora apenas de alho. O Chile tem participação crescente e ocupa terceiro lugar neste ranking ao fornecer uva, maçã, frutas de caroço e kiwi. Mas o peso da Argentina como grande fornecedora ao Brasil está diminuindo. O setor produtivo do país tem passado por sérios problemas como conflitos trabalhistas e dificuldades de estabilização da mão de obra. Houve também expressivo aumento de custo de produção via alta da energia elétrica, frete e insumos. A Argentina tem passado ainda por problemas econômicos, com descontrole da inflação, o que reduz a atratividade de investimento e pressiona o consumo local (VIANA/ JULIAO, s.d.).
Nesta semana o Brasil ganhou uma nova meta: exportar US$ 1 bilhão em frutas até o final de 2019. A projeção para este ano é fechar 2017 em US$ 870 milhões, segundo a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas) (AGRONEGOCIO, s.d.).
Atualmente, o Brasil é o 3º maior produtor mundial de frutas e apenas o 23º exportador. Para mudar essa realidade, o convênio entre as associações prevê aportes de R$ 8 milhões na promoção de defesa dos interesses dos produtores e busca colocar o Brasil entre os dez maiores exportadores em uma década. Os benefícios da expansão, vão além do comércio exterior, colaborando para a melhoria da qualidade dos produtos, a redução do desperdício e um incentivo a mais para um setorque emprega, em média, 2,5 trabalhadores por hectare de produção (AGRONEGOCIO, s.d.).
2.3 IMPORTÂNCIA DA FRUTICULTURA
	As frutas são produzidas em todas as regiões do Brasil, com uma especialização regional em função do clima, já que regiões como Nordeste e Norte têm maior importância na produção de frutas de clima tropical, como o abacaxi, banana, coco, cacau, caju, mamão, melão e o maracujá, enquanto as regiões Sudeste e Sul destacam-se na produção de frutas de clima temperado e subtropical, como citros, goiaba, figo, pêra, pêssego, maçã e uva. Neste aspecto, porém, a região Nordeste tem ampliado grandemente a produção de frutas temperadas e subtropicais, como de uva, laranja, limão e goiaba, no sistema de Produção Integrada. No Centro-Oeste, especializado na produção de grãos, a produção de frutas ainda é incipiente (NUNES, 2008).
A fruticultura é considerada uma das atividades mais dinâmicas da economia brasileira, apresentando uma evolução contínua. Atende o mercado interno e vem ganhando espaço no mercado internacional, com frutas tropicais, subtropicais e de clima temperado, aumentando o volume das exportações, o número de empresas exportadoras, as variedades de frutas exportadas e os países de destino das exportações (NUNES, 2008).
Esta atividade econômica contribui de quatro formas para o crescimento brasileiro: É fonte de alimentação, sendo esta uma questão de segurança nacional; É geradora de emprego para a população, pois cada hectare plantado com fruticultura gera em média dois empregos diretos. Atualmente o país tem em torno de 2,5 milhões de hectares plantados com frutas, o que proporcionaria em torno de 5 milhões de empregos diretos nas propriedades envolvidas. Além disto, existe a geração de empregos indiretos, gerados antes e depois das colheitas; É geradora de divisas, através das exportações de suco de laranja e de frutas frescas e secas; O valor da produção da fruticultura é superior a 10 bilhões de reais anuais (NUNES, 2008).
Em função de sua importância, o setor apresenta importantes conquistas, como a criação das Câmaras Setoriais da Fruticultura (em 2003) e da Citricultura (em 2004), o avanço da Produção Integrada de Frutas (PIF) no país, a instalação da biofábrica Moscamed Brasil em Juazeiro (Bahia), a expansão do seguro rural para importantes fruteiras, a inclusão do setor de fruticultura no Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, as campanhas de promoção de nossas frutas no exterior sob uma única marca e a abertura, embora lenta, de novos mercados para o escoamento da produção nacional de frutas (NUNES, 2008).
REFERÊNCIAS 
DECICINO, R. Fruticultura no Brasil: importância econômica para o pais. 2007. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/fruticultura-no-brasil-importancia-economica-para-o-pais.htm. Acesso em: 19 abr. 2018.
SEBRAE. Mercado de fruticultura. Boletem inteligência, 2005. Disponível em: http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/64ab878c176e5103877bfd3f92a2a68f/$File/5791.pdf. Acesso em: 19 abr. 2018.
ANDRADE, P. F. de S. Fruticultura. 2017. Disponível em: http://www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/2017/Fruticultura_2016_17.pdf. Acesso em: 19 abr. 2018.
FRUTAS DO BRASIL. Momento delicado para o mercado interno. 2016. Disponível em: http://www.frutasdobrasil.org/index.php/pt-br/o-setor/no-brasil. Acesso em: 19 abr. 2018.
FRONZA, D.; HAMANN, J. J. Frutíferas de clima tropical e subtropical. 2015. Disponível em: http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_fruticultura/quinta_etapa/frutiferas_clima_tropical.pdf. Acesso em: 19 abr. 2018.
HAMAMURA, H. Fruticultura de clima temperado. Sem data. Disponível em: http://www.unisalesiano.edu.br/salaEstudo/materiais/p296820d7717/material2.pdf. Acesso em: 19 abr. 2018.
VIANA, M. M.; JULIAO, L. Importação. Sem data. Disponível em: http://www.hfbrasil.org.br/br/revista/acessar/capa/importacao-um-negocio-que-representa-ameacas-mas-tambem-oportunidades.aspx. Acesso em: 19 abr. 2018.
AGRONEGOCIO. Frutas brasileiras quase não são consumidas em outros países. Sem data. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/agricultura/fruticultura/frutas-brasileiras-quase-nao-sao-consumidas-em-outros-paises-e4dzbrexe7bhhpx1ggfl3q5wh. Acesso em: 19 abr. 2018.
NUNES, J. L. da S. Perspectivas da fruticultura brasileira. 2008. Disponível em: https://www.agrolink.com.br/noticias/perspectivas-da-fruticultura-brasileira_81113.html. Acesso em: 19 abr.2018.

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