Buscar

Aula_12

Prévia do material em texto

O AMBIENTE E AS DOENÇAS DO TRABALHO 
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO, 
 OLHOS E OUVIDOS RELACIONADAS 
COM O TRABALHO
DOENÇAS DO TRABALHO
CLASSIFICAÇÃO PROPOSTA POR SCHILLING (1984)
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
DOENÇA RENAL HIPERTENSIVA OU NEFROSCLEROSE 
Conjunto de alterações renais associadas com a hipertensão arterial crônica, caracterizada por comprometimento vascular, glomerular e túbulo- intersticial dos rins. 
Faz parte do processo de envelhecimento normal, mas pode ser exacerbada pela hipertensão arterial e diabetes mellitus. 
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
O chumbo possui um efeito de constrição arteriolar diretamente sobre as artérias renais, estando, a intoxicação pelo chumbo, relacionada com a hipertensão arterial.
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO
Condições de trabalho estressogênicas, como exposição ao ruído, podem contribuir para a exacerbação da doença renal hipertensiva.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
PROBLEMAS RELACIONADOS COM O EMPREGO E O DESEMPREGO: condições de trabalho estressogênicas podem contribuir para a exacerbação da doença renal hipertensiva. Ex.: motoristas de ônibus urbano de grandes metrópoles e trabalhadores que ultrapassam 48 horas de trabalho por semana.
MECÚRIO
Ação nefrotóxica direta exacerbando a doença renal hipertensiva.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
HIPERTENSÃO ARTERIAL 
SULFETO DE CARBONO
Utilizado na indústria do Raiom e da Viscose, solvente volátil, utilizado na síntese química da borracha. 
Exposição a altos níveis em curto prazo podem causar desde alterações de humor até delirium e psicose. 
A exposição crônica pode causar sintomas semelhantes ao Parkinson. 
O efeito aterogênico sobre as paredes dos vasos contribui para a exacerbação da doença renal hipertensiva.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ANGINA PECTORIS 
É a dor precordial ou na região anterior do tórax que causada pela falta de oxigenação no coração (isquemia).
A principal causa da angina pectoris é a doença ateroesclerótica das artérias do coração (artérias coronárias), sendo mais comum após 50 anos de idade..
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) 
O infarto agudo do Miocárdio tem causas e sintomatologia semelhante ao de angina pectoris, sendo que se diferencia por haver lesão e necrose do miocárdio. 
Geralmente, ocorre por instabilidade das placas ateroscleróticas que ao sofrerem hemorragias intramurais e fissuras, causam obstrução da coronária, redução do fluxo sanguíneo, hipóxia e consequentemente o infarto.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ANGINA PECTORIS / IAM 
MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
Exposição ocupacional quando produzido pela combustão da gasolina (mecânicos), soldagem acetilênica e a arco, caldeiras, siderurgia, fundição (metalurgia), mineração de subsolo (mineiros), controle de incêndios (bombeiros), controle de tráfego, construção de túneis e cervejarias. 
O monóxido de carbono possui uma afinidade pela hemoglobina 300 vezes maior do que o oxigênio, elevando os níveis da carboxihemoglobina no sangue, o que reduz a capacidade de condução do oxigênio do sangue e consequente hipóxia. 
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ANGINA PECTORIS / IAM 
SULFETO DE CARBONO
O efeito aterogênico sobre as paredes dos vasos contribui para a exacerbação da doença renal hipertensiva e o comprometimento das artérias coronárias aumentando em cerca de cinco vezes a incidência de angina pectoris e infarto agudo do miocárdio (IAM).
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ANGINA PECTORIS / IAM 
NITROGLICERINA - OUTROS ÉSTERES /ÁCIDO NÍTRICO
A exposição crônica aos nitratos promove vasoconstrição arterial compensatória, mediada por resposta do sistema nervoso simpático e por ativação do sistema renina-angiotensina. 
Se a exposição aos nitratos é cessada, prevalece a ação destes sistemas compensatórios (sistema nervoso simpático e sistema renina-angiotensina), que deixam de ser contrapostos pela ação dos nitratos, levando à isquemia miocárdica e arritmias cardíacas, manifestadas clinicamente por angina pectoris, infarto do miocárdio e morte súbita
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
COR PULMONALE OU 
DOENÇA CARDIOPULMONAR CRÔNICA 
É a doença do ventrículo direito do coração causada pelo pulmão. Ocorre uma dilatação ou hipertrofia, secundária a uma hipertensão pulmonar causada por doenças do parênquima pulmonar ou dos vasos pulmonares.
Complicação evolutiva das pneumoconioses graves, principalmente Silicose: Trabalhadores expostos a sílica podem desenvolver Silicose, que é uma pneumoconiose. Quando grave, a Silicose pode evoluir com hipertensão pulmonar e consequente Cor Pulmonale.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
PLACAS EPICÁRDICAS OU PERICÁRDICAS 
ASBESTOSE
A exposição ocupacional ao asbesto pode desencadear uma pneumoconiose fibrótica chamada asbestose. 
A exposição ocorre principalmente nos trabalhos de extração e beneficiamento, além da fibrose pulmonar, causa inflamação, fibrose da pleura e placas pleurais calcificadas. Podem evoluir para Mesotelioma.
Também podem surgir placas epicárdicas ou pericárdicas, geralmente assintomáticas.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
PARADA CARDÍACA (PCR) 
Várias causas, cardíacas e não-cardíacas, podem terminar em PCR, entre elas a obstrução de vias aéreas, depressão respiratória, pneumopatias, convulsões, embolia pulmonar, aspiração pulmonar, IAM , arritmias cardíacas, tamponamento cardíaco, choques, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, etc.
Ocupacionalmente, os acidentes elétricos e as Intoxicações agudas severas por substâncias tóxicas como solventes, monóxido de carbono, e outros agentes potencialmente causadores de arritmias cardíacas podem cursar com parada cardíaca ou parada cardiorrespiratória (PCR).
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ARRITMIAS CARDÍACAS 
ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS ARSENICAIS
Dividido em compostos orgânicos e inorgânicos, sendo os últimos mais tóxicos. Apresenta-se como pó branco, sem sabor, o que facilita o envenenamento por via oral. Entre os efeitos agudos mais importantes está a cardiotoxicidade causando arritmias cardíacas.
CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
Além de relacionado com a hipertensão arterial, Há, na literatura, relatos de alterações eletrocardiográficas e de casos de miocardite, que se apresentaram com bradicardia, distúrbios de repolarização e bloqueio atrioventricular de primeiro grau.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ARRITMIAS CARDÍACAS 
DERIVADOS HALOGENADOS DOS HIDROCARBONETOS ALIFÁTICOS 
Podem causar algum grau de sensibilização miocárdica aos efeitos da epinefrina. A quantidade de epinefrina necessária para produzir taquicardia ou fibrilação ventricular é menor quando existe a exposição a baixas doses de solventes e propelentes.
MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
Toxicidade direta cardíaca causando disturbios de condução, repolarização e do ritmo cardíaco, e consequentemente arritmias.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ARRITMIAS CARDÍACAS 
MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
A intoxicação pelo monóxido de carbono prejudica o transporte de oxigênio pelo sangue e diminui a sua liberação tissular produzindo hipóxia. Distúrbios da formação dos impulsos (extrassístoles atriais e ventriculares, fibrilação atrial, fibrilação ventricular) e distúrbios de sua condução (bloqueio infranodal e intraventricular, prolongamento do intervalo QT).
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A COBALTO
Toxicidade direta cardíaca causando disturbios de condução, repolarização e do ritmo cardíaco, e consequentemente arritmias.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ARRITMIAS CARDÍACAS 
AGROTÓXICOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS
O diagnóstico da intoxicação por inseticidas organofosforados e carbamatos é feito através da anamnese e a confirmação laboratorial é feita pela dosagem da enzima acetilcolinesterase. 
A intoxicação resultaem acúmulo de acetilcolina, podendo provocar taquicardia decorrente da estimulação de receptores nicotínicos, ou bradicardia secundária à estimulação de receptores muscarínicos. 
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ARRITMIAS CARDÍACAS 
NITROGLICERINA - OUTROS ÉSTERES /ÁCIDO NÍTRICO
A exposição crônica aos nitratos promove vasoconstrição arterial compensatória, mediada por resposta do sistema nervoso simpático e por ativação do sistema renina-angiotensina. 
Se a exposição aos nitratos é cessada, prevalece a ação destes sistemas compensatórios (sistema nervoso simpático e sistema renina-angiotensina), que deixam de ser contrapostos pela ação dos nitratos (dilatação), levando à isquemia miocárdica e a arritmias cardíacas, manifestadas clinicamente por angina pectoris, infarto do miocárdio e morte súbita.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
DOENÇA DE RAYNAUD 
Caracteriza-se por crises de palidez seguido de cianose dos dedos, em resposta ao frio ou à emoção e que, à medida que a crise regride, as alterações da coloração são substituídas por eritema. 
1 – branco (palidez)
2 – azul (cianose)
3 – vermelho (eritema)
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_YpglDLZkbqY/TTPFkHwEi0I/AAAAAAAAALM/kEK9rcvO660/s1600/Figura+11.+Fenómeno+de+Raynaud.JPG
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
SÍNDROME DE RAYNAUD 
CLORETO DE VINILA (CLOROETENO, CLOROETILENO OU MONOCLOROETILENO)
É um composto sintético usado como monômero do processo de polimerização do Policloreto de Vinila (PVC). 
A inalação pelos trabalhadores do monômero cloreto de vinila (VC) foi associada com o surgimento de acroosteólise ou osteólise das falanges distais, a lesões hepáticas e o desencadeamento de câncer de fígado (angiossarcoma), e Fenômeno de Raynaud, caracterizado por crises de palidez dos dedos, seguida de cianose e eritema.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
SÍNDROME DE RAYNAUD 
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS
A Síndrome de Raynaud é relacionada com trabalhos que exigem compressão palmar de repetição associado a esforço físico intenso e vibrações.
TRABALHOS EM BAIXAS TEMPERATURAS
É clássica a relação do trabalho em baixas temperaturas com o Fenômeno de Raynaud, causando acrocianose e acroparestesia.
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
ACROCIANOSE 
ARSÊNIO
Lesão arterial na intoxicação crônica, levando a insuficiência vascular periférica e acrocianose.
Fonte: http://www.vivendosaudavel.com/wp-content/uploads/2010/02/Acrocianose-150x150.jpg
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
BLEFARITE 
Inflamação crônica das bordas livres das pálpebras, geralmente bilateral.
Causas Ocupacionais: Arsênio, Radiações Ionizantes, Cimento, Radiação Infravermelha (siderurgia, forjadores)
Fonte: http://www.abc.med.br/fmfiles/index.asp/::places::/abcmed/Blefarite-cuidados-que-uma-pessoa-com-blefarite-deve-ter.jpg
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
CONJUNTIVITE 
Inflamação da conjuntiva, que se manifesta por hiperemia e lacrimejamento. 
Causas Ocupacionais: Arsênio, PCB (Askarel), Cimento, Radiações Ionizantes, Berílio, Radiação Infravermelha (siderurgia, forjadores), etc.
Fonte: https://static.tuasaude.com/img/co/mo/como-identificar-e-tratar-a-conjuntivite-viral-1-640-427.jpg
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
QUERATITE OU CERATITE 
É uma inflamação da córnea. O sintoma principal é a dor ocular, associada com lacrimejamento e fotofobia..
Causas Ocupacionais: Arsênio, Sulfeto de Hidrogênio - H2S (gás sulfídrico), Radiação infravermelha e ultravioleta.
Fonte: http://blogdosancarvalho.com.br/wp-content/uploads/2015/09/queratite.jpg
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
CATARATA
Opacificação parcial ou completa do cristalino, em um ou ambos os olhos.
Causas Ocupacionais: Radiação infravermelha (fornos de fundições e laminação a quente de metais)
Radiação ionizante (tempo de latência de 2 a 3 anos)
Fonte: http://www.visarerio.com.br/catarata/
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
INFLAMAÇÃO CORIORETINIANA
Inflamação da retina e do trato uveal, causando olho vermelho (hiperemia ciliar pericorneana), redução da acuidade visual, dor, fotofobia e lacrimejamento.
 Retinocoroidopatia central serosa
Causas Ocupacionais: Manganês
Fonte: https://thumbs.dreamstime.com/z/anatomia-do-olho-humano-retina-37535317.jpg
Fonte: http://www.institutoderetina.com.br/home/wp-content/uploads/retino-300x239.jpg
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS
NEURITE ÓTICA
Inflamação, degeneração ou desmielinização do nervo óptico, tendo como sintoma principal a perda de função.
Metanol (álcool metílico): utilizado como solvente, combustível e na produção de formaldeído e ácido acético. 
É metabolizado no fígado em formaldeído pela enzima álcool desidrogenase e em ácido fórmico, pela ação da enzima aldeído desidrogenase. 
A intoxicação é geralmente por via oral, por confusão acidental ou criminosa com o álcool etílico. 
O ácido fórmico causa cegueira após um período de latência de 6 a 30 horas (efeito tardio). 
DOENÇAS DO OUVIDO
OTITE MÉDIA NÃO SUPURATIVA 
BAROTRAUMA DO OUVIDO MÉDIO 
Se apresenta como sangramento da mucosa do ouvido médio e da membrana timpânica, ou até mesmo a ruptura da membrana timpânica ou da membrana da janela redonda, que ocorre por alteração súbita da pressão ambiental, com abaulamento da membrana timpânica do exterior para o interior da caixa do tímpano.
Fonte: http://www.manuaismsd.pt/images/thumbnail/p_1040.gif
DOENÇAS DO OUVIDO
OTITE MÉDIA NÃO SUPURATIVA 
BAROTRAUMA DO OUVIDO MÉDIO 
I
Mergulhadores: principalmente durante a fase descendente do mergulho, quando há um aumento na pressão ambiente de 1A (uma atmosfera) para cada dez metros de profundidade, ficando, a pressão do ouvido médio, negativa em relação ao ambiente;
Funcionários da construção civil que trabalham em tubulão pneumático, ou túnel pressurizado; 
Profissionais que atuam na medicina em recompressão terapêutica e oxigenoterapia hiperbárica.
DOENÇAS DO OUVIDO
PERDA DA AUDIÇÃO INDUZIDA PELO RUÍDO (PAIR)
I
Pode causar a Perda Auditiva Neurossensorial, por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora (acima de 85 dB), e por Trauma Acústico, que é a perda súbita da acuidade auditiva, causada por uma exposição sonora intensa ou por trauma físico.
A PAIR é irreversível e tem progressão gradual com o tempo de exposição ao risco. O acometimento ocorre, inicialmente, nos limiares auditivos em uma ou mais frequências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. A progressão da redução auditiva é interrompida com a interrupção da exposição.
DOENÇAS DO OUVIDO
HIPOACUSIA OTOTÓXICA 
A perda da audição ocupacional por toxinas exógenas pode ocorrer em trabalhadores expostos a diversos produtos químicos, destacando-se o Tolueno e o Xileno. 
Quando há exposição concomitante ao ruído, ocorre sinergismo, agravando a perda auditiva neurossensorial.
DOENÇAS DO OUVIDO
SÍNDROME DEVIDA AO DESLOCAMENTO DE AR DE UMA EXPLOSÃO
Corresponde ao trauma acústico, somado a efeitos mecânicos sobre a estrutura anatômica da orelha e ouvido. 
Pode ocorrer em trabalhadores expostos a explosões, ruídos de tiros de arma de fogo, etc. Os sintomas são dor no ouvido afetado, tinido contínuo acentuado e surdez. 
A recuperação geralmente ocorre em cerca de uma semana.
Em explosões pode ocorrer perfuração da membrana timpânica.
DOENÇAS DO OUVIDO
TÓPICOS ESTUDADOS
Hipertensão arterial (chumbo, mercúrio, sulfeto de carbono)
Angina Pectoris e IAM (CO, sulfeto de carbono, nitroglicerina
Cor pulmonale (silicose)
Placas pericárdicas (asbestose)
Parada cardíaca (CO, solventes)
Arritmias cardíacas (CO, arsênio, chumbo, mercúrio, solventes, cobalto, organofosforados e carbamatos)
Síndrome de Raunaud (cloreto de vinila, vibrações)
Acrocianose (arsênio)
Blefarite (arsênio, cimento, radiações infravermelhas e ionizantes)
Conjuntivite (= blefarite + PCB e Berílio)
DOENÇAS DO OUVIDO
TÓPICOS ESTUDADOS
Queratite ou ceratite(arsênio, sulfeto de hidrogênio- H2S, radiações infravermelhas e ultravioletas)
Catarata (radiações infravermelhas e ionizantes)
Inflamação corioretiniana (manganês)
Neurite ótica (metanol)
Otite média não supurativa (mergulhadores, tubulão pneumático ou túnel pressurizado)
Síndrome devida ao deslocamento de ar de uma explosão (explosões, ruídos d tiros de arma de fogo) 
O primeiro grupo tem uma baixa frequência na atualidade, mas as DORT tem tido uma importância cada vez maior na incidência de patologias relacionadas ao trabalho. 
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
A intoxicação por organofosforados pode precipitar arritmias ventriculares complexas, um aspecto frequentemente negligenciado e potencialmente letal dessa condição. do ritmo cardíaco, e consequentemente arritmias.
*
*
Doença de Raynaud:
*
*
*
*
*
*
*
Descrita em trabalhadores da indústria nuclear, fabricação de tubos de raios-X, radiologistas. 
*
Setas circundando o descolamento da retina. 
*
O ácido fórmico é toxico para o nervo ótico quando o metanol é ingerido em pequenas quantidades (10- 15 ml), causando cegueira após um período de latência de 6 a 30 horas (efeito tardio). Ingestão de 30 ml, ou mais, costuma ser fatal. O tratamento é realizado com o antagonista fomepizol, que inibe a enzima álcool desidrogenase, impedindo a transformação do metanol em formaldeído e, consequentemente, em seu metabólito tóxico (ácido fórmico). O etanol (álcool etílico) compete com o metanol pela enzima álcool desidrogenase, impedindo a metabolização a seu metabólito tóxico.
*
*
Profissionais que apresentam infecção de vias aéreas superiores, com exsudato em tuba auditiva (Trompa de Eustáquio), têm dificuldade na manutenção do equilíbrio da pressão do ar entre ambos os lados da membrana timpânica, estando mais propensos a esta patologia. A manobra de Valsalva, que consiste em forçar a passagem do ar pela tuba auditiva, através da tentativa de exalar o ar com o nariz e a boca fechados, é utilizada para equilibrar as pressões e prevenir a ruptura das membranas timpânica, oval e redonda.
*
*
*
*
*
*

Continue navegando