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ESTUDO DIRIGIDO SAUDE DO ADULTO

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ESTUDO DIRIGIDO – N2 2020 SAUDE DO ADULTO
1. Cite quais são as características que definem uma boa conduta de ressuscitação cardiopulmonar.
A pessoa em parada cardíaca deve ficar posicionada para cima. Em seguida, o socorrista precisa abrir as vias respiratórias. Para isso, o reanimador deve observar o nariz e garganta e perceber se há algum objeto que esteja obstruindo as vias. Caso sim, deve remover. Ainda não havendo qualquer sinal de respiração, o reanimador deve inclinar a cabeça do indivíduo em parada cardíaca. Na sequência, deve mover a língua da pessoa para abrir as vias respiratórias. As compressões do tórax devem ser feitas com o corpo inclinado ao da pessoa em parada cardíaca. E, então, colocar uma mão sobre a outra. Estas são posicionadas sobre a parte inferior do osso esterno, comprimindo-o a uma profundidade de 5 cm. Isso também é chamado de processo xifoide.
• Reconhecimento de ausência de respiração e circulação;
• Suporte básico à vida, com compressões torácicas e respiração de resgate; 
• Suporte vital cardíaco avançado (SACV) com controle definitivo das vias respiratórias e do ritmo;
• Cuidados pós-reanimação: Início imediato da compressão torácica ininterrupta e desfibrilação precoce (quando indicada) são as chaves para o sucesso. Velocidade, eficiência e aplicação adequada de RCP com o mínimo possível de interrupções determinam o sucesso do resultado; a rara exceção é a hipotermia profunda causada por imersão em água gelada, na qual a reanimação pode ser realizada com sucesso mesmo após uma parada prolongada (até 60 minutos).
2. Quais os passos a serem seguidos na avaliação de uma paciente com suspeita de PCR?
Em uma PCR, um mnemônica pode ser usado para lembrar os passos do SBV – “CABDE” : 
• C = Checar responsividade e a respiração da vítima, checar o pulso da vítima, compressões torácicas (30 compressões), pedir ajuda. 
• A = Abertura das vias aéreas. 
• B = Boa ventilação.
• D = Desfibrilação e Avaliação neurológica.
• E = Exposição.
1. Checar a segurança
O primeiro passo é avaliar a segurança do local. O local deve estar seguro para o socorrista e para a vítima, a fim de evitar uma próxima vítima. Caso o local não seja seguro (por exemplo, um prédio com risco de desmoronamento, uma via de trânsito), deve-se tornar o local seguro ou remover a vítima para um local seguro. Se o local estiver seguro, pode-se prosseguir com o atendimento.
2. Avaliação e ação
– Avaliação da responsividade: A avaliação da responsividade da vítima consiste em checar a consciência. Deve-se chamar a vítima (em voz alta) e realizar estímulo tátil tocando-a pelos ombros. Se a vítima responder, se apresente, ofereça ajuda. Caso não responda, o próximo passo é chamar por ajuda.
– Chamar ajuda: Deve-se dar prioridade ao contato com o serviço local de emergência (por exemplo, Sistema de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192) e, se um DEA estiver disponível no local, providenciar. Se não estiver sozinho, peça para uma pessoa ligar e conseguir um DEA, enquanto continua o atendimento à vítima. É importante designar pessoas para que sejam responsáveis em realizar essas funções.
3. Quais as diferenças de desfibrilação e cardioversão?
Desfibrilação = A desfibrilação é um procedimento de emergência que consiste na aplicação de um choque não sincronizado de corrente elétrica no tórax do paciente (desfibrilação externa) ou diretamente sobre o músculo cardíaco (desfibrilação interna) com o objetivo de reverter a fibrilação ventricular ou a taquicardia ventricular sem pulso.
Cardioversão = A cardioversão, neste contexto, é a aplicação de um choque elétrico sobre o tórax com o objetivo de despolarizar todas ou quase todas as fibras cardíacas de maneira simultânea. Ele visa restaurar o impulso do coração de forma coordenada. É um procedimento eletivo ou de emergência que necessita de sincronização e é classicamente indicado nos casos de taquicardias instáveis ou a critério médico.
4. Qual a definição de choque? Cite e explique, resumidamente, os tipos de choque e seus mecanismos fisiopatológicos?
Choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos. É uma condição de alta mortalidade que deve ser identificada e tratada imediatamente. Abaixo discutiremos sobre os tipos, suas características e o manejo.
• Choque hipovolêmico: O choque hipovolêmico é causado por uma redução do volume sanguíneo (hipovolemia). É o tipo mais frequente de choque. Essa redução do volume pode ser devida a uma hemorragia (causa mais frequente) em que há perda tanto de eritrócitos quanto de plasma, ou a uma perda isolada de plasma, que ocorre em casos mais específicos. De uma forma ou de outra, o que ocorre é uma queda na pressão de enchimento capilar (PEC) ou pressão hidrostática. A hemorragia pode ser externa (traumas etc.) ou interna (úlcera perfurada etc.). A fim de recuperar a perfusão tecidual o organismo lança mão de estratégias fisiológicas como a ativação simpática. Essa ativação desencadeia três respostas principais. A primeira é a contração das arteríolas, que aumenta a resistência vascular periférica (RVP). A segunda é a contração das veias, que aumenta o retorno venoso e, consequentemente a pré-carga. E a terceira são os efeitos cardíacos diretos: o aumento da frequência cardíaca (efeito cronotrópico positivo) e o aumento da força de contração do coração (efeito inotrópico positivo).
• Choque cardiogênico: O choque cardiogênico é aquele em que a má perfusão tecidual é resultado do baixo débito cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca propriamente dita. A causa mais comum é o infarto agudo do miocárdio (IAM), em que há falência da bomba cardíaca ocasionada pela necrose de parede ventricular produzida pelo infarto. No entanto, há causas mecânicas, como doenças valvares (orovalvopatias), que também podem comprometer de forma significativa o débito cardíaco, levando ao choque cardiogênico. Assim como ocorre no choque hipovolêmico, no choque cardiogênico também haverá ativação Simpática desencadeada pelos barorrecetores e quimiorreceptores. No entanto, é importante ressaltar que neste tipo de choque, a bomba de propulsão (coração) está comprometida. Isso porque, o IAM, por exemplo, se desenvolve exatamente por uma diminuição da oferta de oxigênio pelas artérias coronárias, que nutrem o músculo cardíaco. Com os efeitos simpáticos sobre o coração, este quadro se agrava. Além de a oferta estar diminuída, a demanda metabólica do miocárdio aumentará, já que a contração e a frequência cardíaca aumentadas consumirão ainda mais oxigênio.
• Choque distributivo: No choque distributivo, a má perfusão é resultado de uma vasodilatação periférica global que ocasiona drástica redução da PEC, comprometendo o fornecimento de oxigênio pelos capilares e a captura de oxigênio pelos tecidos. Nesse caso, o débito cardíaco encontra-se preservado, dado que não há qualquer problema nem com a bomba cardíaca, nem com o volume circulante de sangue. É importante observar que o choque distributivo é a única modalidade de choque em que ocorre vasodilatação.
• Choque séptico: O choque séptico é decorrente de uma infecção grave, disseminada para todo o organismo. Ocorre normalmente em ambiente hospitalar e acomete indivíduos com o sistema imune comprometido ou aqueles que realizaram procedimentos invasivos. Neste tipo de choque, uma infecção local é transmitida a outros tecidos pela corrente sanguínea, adquirindo assim caráter sistêmico (sepse). Os agentes causadores da infecção são produtores de toxinas que induzem à produção de mediadores inflamatórios como interleucinas, bem como a síntese de óxido nítrico. Os mediadores inflamatórios liberados durante a sepse condicionam também um aumento da permeabilidade vascular. Isso resulta numa perda de plasma para os espaços intersticiais, além de uma perda concomitante de proteínas. Essa última diminui a pressão coloidosmótica nos capilares e induz a uma perda ainda maior de plasma, agravando o choque.
• Choque anafilático: A má perfusão tecidualno choque anafilático também é resultado de uma vasodilatação generalizada e tem hemodinâmica semelhante ao choque séptico. No entanto, a causa é distinta, pois no choque séptico a causa é infecção, enquanto no choque anafilático a causa é alergia. De fato, no choque anafilático, o paciente sofre uma reação alérgica ao ser exposto a um antígeno, a que é previamente sensível. A interação antígeno-anticorpo, mediada pela imunoglobulina E, é extremamente significativa e provoca a degranulação de mastócitos com consequente liberação de histamina (dentre outros mediadores). A histamina produz venodilatação, diminuindo o retorno venoso; vasodilatação arteriolar, diminuindo a resistência vascular periférica; e aumento da permeabilidade vascular, causando extravasamento de plasma e proteínas dos capilares para os espaços intersticiais. O grande aumento da permeabilidade pode produzir o edema de glote, que muitas vezes leva ao óbito antes mesmo que o choque circulatório se instale.
• Choque neurogênico: O choque neurogênico culmina na má perfusão tecidual pela perda súbita do tônus vascular. Tônus vascular é um estado de ligeira contração mantido nos vasos sanguíneos pelo sistema nervoso autônomo, e é crucial para a manutenção da PA e da PEC. A perda desse tônus de forma sistêmica causa dilatação das arteríolas – diminuição da RVP -, e das vênulas – diminuindo o retorno venoso. Esse desequilíbrio hemodinâmico causa o choque, semelhante ao anafilático e ao séptico. O choque neurogênico ocorre devido à injúria no centro vasomotor no sistema nervoso central. Tal injúria pode ser proveniente de anestesia geral profunda (por excessiva depressão do centro vasomotor), uso de drogas ou fármacos que deprimem o sistema nervoso central, anestesia espinhal (por bloqueio da descarga simpática acima da medula espinhal) ou por lesão cerebral difusaque cause paralisia vasomotora.
• Choque obstrutivo: O choque obstrutivo é ocasionado por uma obstrução ou uma compressão dos grandes vasos ou do próprio coração. Tamponamento cardíaco: trauma, uremia, câncer, doenças autoimunes, tuberculose. Obstrução do débito de VD: embolia pulmonar, hipertensão pulmonar aguda. Aumento da pressão intratorácica: pneumotórax hipertensivo, ventilação mecânica com altos valores de PEEP. Obstrução extrínseca ou de estruturas adjacentes ao coração: síndrome da veia cava superior, tumores mediastinais.
5. Quais os cuidados de enfermagem ao pacientem em choque hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico, séptico e anafilático?
• Controlar a glicemia capilar;
• Verificar o monitor multiparamêtrico;
• Coletar exames laboratoriais;
• Realizar oxigenoterapia;
• Verificar a dor e realizar o controle;
• Determinar o decúbito, sempre de acordo com o tipo de choque (hipovolêmico, cardiogênico e circulatório);
• Realizar acesso venoso calibroso.
6. Qual a importância da monitorização hemodinâmica no paciente em estado de choque?
O suporte hemodinâmico adequado dos pacientes em choque é crucial para evitar o agravamento da disfunção e a falência múltipla de órgãos.
7. O que caracteriza um acidente vascular encefálico de origem isquêmica e de origem hemorrágica?
- Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos de AVC. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais);
- Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como conseqüência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos indices de mortalidade.
8. Quais as diferenças fisiopatológicas de um acidente isquêmico transitório e um acidente vascular encefálico de origem isquêmica?
O AVC isquêmico é causado por uma obstrução súbita do fluxo arterial encefálico. Enquanto que o AVC hemorrágico é consequência de uma ruptura de estruturas vasculares cerebrais.
9. Quais os fatores de risco para um AVE isquêmico?
O tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC. Isso acontece por conta do enrijecimento dos vasos e aterosclerose, comuns em hipertensos, que pode levar à obstrução arterial. Os pacientes diabéticos também devem controlar as taxas de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior se comparado ao de pessoas não diabéticas.
10. Quais as principais limitações para aplicação da escala de coma de Glasgow?
Álcool, drogas, medicações, distúrbios psiquiátricos, edema e hematoma palpebral, trauma ocular, incubação orotraqueal, distúrbios da falta, trauma de face e outro idioma.
11. Descreva, como deve ser feito o exame neurológico de um paciente com suspeita de AVE isquêmico, o que observar e qual o significado clinico dos achados.
O exame neurológico deve ser breve e direcionado, através do uso de escalas específicas. Recomenda-se a utilização das escalas Escala de Coma de Glasgow, para avaliação de nível de consciência e a Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS). A escala NIHSS tem por objetivo avaliar dinamicamente a intensidade do déficit durante a evolução do AVCI, sendo esta escala a mais utilizada atualmente em detrimento de outras, principalmente pela orientação para o uso de trombolítico nos pacientes com AVCI.
12. Quais os cuidados de enfermagem na trombólise cerebral?
Cabe ao enfermeiro na abordagem inicial uma ação rápida, realizando avaliação clínica, exame físico, monitorização multiparamétrica, punção venosa calibrosa, avaliação do Eletrocardiograma (ECG), coleta e interpretação dos marcadores de necrose miocárdica e intervenção farmacológica inicial.
13. O que é um aneurisma cerebral?
O aneurisma cerebral é definido como dilatação focal da parede cerebrovascular que exibe perda da lamina elástica interna, afilamento da túnica média e subsequente remodelação e degradação da matriz proteica extracelular.
14. Quais as principais causas do AVE hemorrágico?
• HAS (70 – 80%);
• Transformação hemorrágica no AVE isquêmico;
• Trauma;
• Tumores;
• MAV;
• Doenças hematológicas e reumatológicas;
• Agentes anticoagulantes e fibrinolítico;
• Angioma cavernoso e aneurisma Sacular.
15-Cite e explique as alterações fisiológicas encontradas na hipertensão intracraniana
 A hipertensão intracraniana é a pressão no interior do crânio (80% encéfalo , 10% sangue e 10% licor ) causada pelo aumento do volume de um ou mais componentes naturais:
· LCR hidrocefalia
· Sangue vasodilatação
· Parênquima edema
· Acréscimo de processo expansivo ( neoplasia, abcessos hematomas, granulomas 
A consequência é a diminuição da oxigenação cerebral (isquemia) e herniação encefálica.
16-Explique qual o mecanismo responsável pela vasodilatação e vasoconstrição cerebral e qual a importância da assistência de enfermagem nesse processo.
 A diminuição da Pressão intravascular leva a vasodilatação, já o aumento ,leva a vasoconstrição .O enfermeiro deve monitorar o paciente,verificando seus sinais vitais, e realizando intervenções ou administrando medicamentos para evitar o agravamento desse quadro.
17-Quais os mecanismos compensatórios ao aumento do volume intracraniano?
 Há, de início, diminuição do espaço subaracnóideo periencefálico seguida de redução das cavidades ventriculares por diminuição do LCR. Posteriormente, caso essa medida não seja suficiente, há uma diminuição do volume sanguíneo e, finalmente,se não for suficiente, há redução do parênquima encefálico por compressão e atrofia.
18.	Como avaliar o paciente com hipertensão intracraniana?
Aplicar a Escala de Coma de Glasgow e avaliar os sintomas de HIC, como: confusão mental, inquietação sem causa aparente, irregularidade respiratória, letargia, sonolência, respiração atáxica, cefaleia, pulso lento, pressão de pulso alargada, diminuição do nível de consciência, vômitos em jato, temperatura elevada, aumento da pressão arterial, membros flácidos, reflexos abolidos, torpor e midríase.
19.	Cite e explique as principais condutas de enfermagem na assistência a um paciente vítima de hipertensão intracraniana.
• Manter a cabeceira elevada a 30º com alinhamento dos segmentos corpóreos.
• Manter as vias aéreas permeáveis.
• Manter a regularidade da eliminação intestinal.
• Manter temperatura corpórea normal.
• Controlar crises convulsivas.
• Avaliação de sinais vitais e Neurológica frequentes.
• Fazer balanço hídrico.
• Cuidados de higiene e conforto.
• Aspiração endotraqueal superior a 10-15 segundos, sem hiperventilação e hiperoxigenação.
• Procedimentos para esvaziar o conteúdo fecal que provocam a manobra de Valsava.
• Execução de movimentos que provocam a contração muscular isométrica (ex. descerebrarão).
• A rotação da cabeça e pescoço.
• Associação (agrupamento) de cuidados que alteram a PIC .
20.	Quais as principais funções hepáticas?
Armazenamento de substâncias: O fígado armazena várias substâncias como as vitaminas A, D, E, K (lipossolúveis, principalmente armazenadas nas celúlas de Ito), vitamina B12, ferro, ácido fólico, entre outras. Para algumas destas substâncias as reservas hepáticas permitem meses a anos de privação sem consequências clínicas evidenciáveis. 
Função endócrina: Apesar de o fígado não ser considerado um órgão do sistema endócrino tem a capacidade de converter importantes hormonas e vitaminas numa forma mais ativa. Destaca-se a hidroxilação inicial da vitamina D, a desiodinização da tiroxina (T4) em triiodotironina (T3) e a síntese de IGF-1 em resposta à hormona de crescimento produzida na hipófise. Para além disso, tem também um papel importante na degradação de diversas hormonas. 
Função Imunológica: As células de Kupffer hepáticas correspondem a cerca de 80-90% da população fixa de macrófagos do sistema reticuloendotelial. Providenciam um importante mecanismo de filtro para a circulação sistémica não só por removerem do sangue partículas exógenas estranhas como bactérias, endotoxinas, parasitas mas também partículas endógenas como os eritrócitos senescentes.
Formação e secreção de bile: Função hepática mais importante no que se refere ao sistema digestivo. Para que o fígado possa captar substâncias do plasma através da sua membrana basolateral e posteriormente secretá-las na sua forma modificada para a bile através da membrana apical é necessário diversos transportadores membranares, muitos dos quais ainda não identificados.
21.	Quais as principais manifestações clinicas de uma insuficiência hepática?
Anorexia; náuseas; vômitos; desconforto abdominal; icterícia; aumento das bilirrubinas; hipoglicemia; baixa concentração de albumina, causando edemas; odor “bolorento” no corpo; acidose lática; distúrbios da coagulação do sangue como insuficiência renal e hemorragias gastrointestinais.
22.	Quais os mecanismos envolvidos nas hepatopatias?
•	Reações de alta energia no citocromo P450 comprometendo a homeostase do cálcio com a ruptura de fibrilas intracelulares e lise de hepatócitos.
•	Disfunção de proteínas transportadoras relacionadas com o fluxo de ácidos biliares (mecanismo proposto para a toxicidade hepática dos fibratos).
•	Reações imunes geradas pela formação de metabólitos das drogas hipolipemiantes formados no fígado.
•	Hepatoxicidade promovida por células T com inflamação adicional mediada por neutrófilos.
•	Apoptose mediada por TNF e Faz (imune-mediada).
•	Estresse oxidativo gerado por dano a organelas intracelulares.
23.	Explique o que é hipertensão portal e quais os sinais e sintomas apresentados pelo paciente.
Hipertensão Portal ocorre através do aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica no sistema venoso portal. As principais manifestações clínicas da hipertensão portal são: esplenomegalia, circulação colateral abdominal superficial, varizes de esôfago, estômago e reto, varizes ectópicas, gastroenteropatia hipertensiva, ascite e encefalopatia hepática.
24.	Quais as diferenças da hemorragia digestiva alta e da hemorragia digestiva baixa?
Hemorragia Digestiva ALTA – HDA: Esôfago, estômago e intestino delgado
Hemorragia Digestiva BAIXA – HDB: Intestino grosso
25) Correlacione os sinais e sintomas apresentados pelo paciente com hepatopatia a seu mecanismo fisiopatológico.
	Sinais, Sintomas e Fisiopatologia.
	ICTERÍCIA
Elevação da bilirrubina no soro, em níveis superiores a	2mg/100ml (mg/dl) -> coloração amarelada da esclerótica, mucosas, pele e líquidos orgânicos, prurido
e pele seca.
	ASCITE
Aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão oncótica no sistema venoso portal (hipertensão portal), retenção de sódio e hipoalbuminemia.
	HIPERTENSÃO PORTAL E HIPOALBUMINEMIA
Aumento da pressão hidrostática e diminuição da	pressão no sistema venoso portal (hipertensão portal), retenção de sódio e hipoalbuminemia.
	ENCEFALOPATIA
Deterioração da função intelectual, comportamento e nível de consciência: avaliação pela escala de estágios da encefalopatia hepática - alteração na produção de fatores de coagulação - risco de sangramento alteração na
produção de fatores de coagulação - comprometimento do parênquima hepático.
	HIPERTENSÃO PORTAL
Aumento	na	resistência	ao	fluxo	sanguíneo	➔ Hipertensão	portal	➔
vasodilatação d e toda a rede portal (varizes).
Dilatação e diminuição da espessura da parede vascular ➔ ruptura.
	NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA MENOR DO QUE AS NECESSIDADES CORPORAIS
Anormalidade metabolismo dos aminoácidos e dos carboidratos, formação inadequada, uso e reservas de vitaminas (Vit. A, C e K), infecções persistentes, perdas das proteínas, ingestão inadequada e náuseas.
26) O que é a paracentese e quais os cuidados de enfermagem relacionados a esse procedimento?
Paracentese é um procedimento privativo do médico que consiste na retirada do líquido presente na cavidade por meio de uma punção com auxilio de uma agulha.
“Este é o termo mais usado em relação à retirada do líquido que se acumula na cavidade abdominal, o que normalmente na terminologia se chama de ascite ou no popular barriga d’água”.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Lavar as mãos e usar materiais estéreis na hora do procedimento.
· Durante o exame, verificar cor da pele se aspecto amarelado, fáceis, pulso e respiração e queixas de álgicas.
· Verificar e quantificar a saída de líquido, se a paracentese está com sucesso.
· Se	atentar	aos	sinais	vitais,	principalmente	hipotensão	devido	a hipovolemia
· Manter paciente monitorizado nas primeiras horas
· Observar cor e quantidade de líquido drenado.
· Coletar amostra logo após a punção e encaminhar imediatamente uma para analise.
· Se drenagem continua colocar uma coletora para quantificar debito.
· Mensurar o líquido coletado, descrever e registrar os aspectos.
27) Explique a fisiopatologia e os cuidados de enfermagem nas seguintes patologias:
DERRAME PLEURAL
Derrames pleurais são acúmulos de líquido dentro do espaço pleural, seja ele liquido ou pus. Possuindo múltiplas causas e normalmente, são classificados como transudatos e exsudatos.
Se Cuidados de enfermagem:
· Manter sempre decúbito acima de 30°.
· Controlar queixas álgicas a cada 1 hora.
· Monitorar o dreno de tórax, quanto a sua quantidade e aspecto.
· Quantificar dreno e anotar no balanço hídrico.
PNEUMONIA
Doença inflamatória aguda de causa infecciosa que acomete os espaços aéreos e é causada por vírus, bactérias ou fungos. As vias aéreas superiores evitam que partículas potencialmente infecciosas alcancem o trato respiratório inferior.
A pneumonia normalmente surge devido a flora bacteriana presenteem um paciente cuja resistência foi alterada.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Auxiliar o paciente a tossir espontaneamente.
· Acompanhar oferta de alimentos a fim de evitar broncoaspiração.
· Aspirar paciente em casos secrete-vos.
· Encorajar a ingestão de líquidos.
· Manter decúbito elevado.
· Realizar higiene oral criteriosamente
· Fornecer oxigênio, conforme prescrito, em casos de dispneia.
· Monitorar a resposta do paciente à terapia.
· Administrar antibioticoterapia conforme horários prescritos.
· Monitorizar a ingestão e excreção, à pele e os sinais vitais.
· Avaliar exame físico se á presença de ruídos adventícios.
ATELECTASIA
Colapso do tecido pulmonar juntamente com a perda de volume. Os pacientes podem ter dispneia ou insuficiência respiratória se a atelectasia for extensa. Eles também podem desenvolver pneumonia. A atelectasia costuma ser assintomática, porem á casos em que ocorrem a hipoxemia e dor torácica.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Repouso ao leito.
· Decúbito elevado.
· Oferecer dieta hipercalórica e rica em líquidos.
· Atenção a dor.
Realizar mudança de decúbito
· Sempre que possível sentar paciente fora do leito
· Estimular tosse, evitando acúmulo de secreções brônquicas.
· Aferir sinais vitais, principalmente oximetria.
· Observar sinais e sintomas e intercorrências, no caso de hipóxia.
TROMBOEMBOLIA PULMONAR
TEP - Tromboembolismo pulmonar é uma síndrome clínica e fisiopatológica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar por u m ou mais êmbolos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Realizar ausculta pulmonar
· Verificar raio-x de tórax.
· Manter em monitorização cardíaca: Traçado eletrocardiográfico e FC.
· Comunicar se taquicardia e arritmias.
· Realizar ausculta cardíaca. Registrar no prontuário e comunicar ao médico se surgimento da 3ª bulha
· Estar atento para sinais de choque, hipotensão, desorientação, taquicardia, pele fria, pegajosa e palidez.
PNEUMOTÓRAX
É a presença de ar ou líquidos entre as duas camadas da pleura, sendo o resultando do colapso parcial ou total do pulmão.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
· Aspirar vias aéreas quando necessário.
· Manter decúbito elevado.
· Observar sinais sudorese, náuseas e vômitos.
· Oxigenação
· Controle de sinais vitais.
· Controle da dor.
· Avaliar quanto à hipovolemia e perda eletrolítica.
· Observar sinais flogísticos no local da punção
· Controle do dreno e debito.
28) Quando é indicado a toracocentese e quais os cuidados de enfermagem nessa situação?
A toracocentese diagnóstica está indicada para pacientes que tenham derrame pleural de causa obscura e a toracocentese de alívio para quem tenha derrame pleural volumoso ou sintomático que não responda às medidas terapêuticas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Antes
· Realizar meta 1
· Orientar paciente sobre o exame.
· Monitorar sinais vitais.
· Separar material necessário para punção.
· Fazer time out.
· Posicionar paciente e expor a zona de punção.
· Ajudar o paciente a manter-se na posição correta.
· Observar sinais de dor, para evitar estímulos vacais.
· Toracocentese evacuadora não devem ser extraídos mais de 1500 ml
· Coletar amostra e enviar para anatomo.
Após
· Observar e registrar as características do conteúdo drenado
· Realizar curativo seco e oclusivo com técnica estéril.
· Posicionar o paciente para o lado oposto.
· Se ainda possuir debito colocar bolsa coletora.
· Solicitar RX.
29) Qual a definição de doença pulmonar obstrutiva crônica?
O DPOC- Doença pulmonar obstrutiva crônica, trata-se da obstrução da passagem do ar pelos pulmões provocada geralmente pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos. A doença se instala depois que há um quadro persistente de bronquite ou enfisema pulmonar.
30) Quais as diferenças da asma e da bronquite?
Asma é um a doença crônica que não possui cura, causada pela inflamação das vias aéreas inferiores. Quando essa região está inflamada, ocorre o estreitamento dos bronquíolos e a respiração fica mais difícil.
Já a bronquite é o nome que se dá para a inflamação especificamente dos brônquios, que são os órgãos que levam e trazem o ar a cada respiração. A exposição a substâncias químicas, em especial por causa do tabagismo desenvolvendo a bronquite crônica cuja característica é a tosse e o catarro em excesso por um longo período.
31) O que é o enfisema pulmonar e quais os cuidados de enfermagem a esse paciente?
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória na qual os pulmões perdem a elasticidade devido à exposição constante a poluente ou tabaco, principalmente, o que leva à destruição dos alvéolos, que são estruturas responsáveis pela troca de oxigênio. O objetivo do tratamento da asma é melhorar a qualidade de vida da pessoa, por meio do controle dos sintomas e pela melhora da função pulmonar.
Cuidados de enfermagem:
· Manter ambiente arejado e limpo.
· Evitar cortinas e tapetes em sua residência.
· Incentivar a ingestão de líquidos.
· Inalação com SF0,9% para fluidificar.
· Verificar e anotar a temperatura de 4/4 horas;
· Evitar o fumo.
· Umidificar o ambiente.
· Usar lenços de papel na eliminação de secreções.
32) Quais os objetivos do tratamento das crises de exacerbação da asma e do DPOC?
Diminuir falta de ar é objetivo para DPOC. Outro objetivo do tratamento é diminuir o risco das crises .Chamadas pelos médicos de exacerbação e que aumentam a gravidade do quadro .A gente sabe que ,quando o paciente tem muitas crises ,aumenta – se o risco de morte.
33.Qual a importância do raciocínio clinico do enfermeiro para interpretar variações da concentração plasmática de ureia e creatinina? 
Para saber a depuração ou taxa de filtração glomerular, para saber a regulação de ácido base.
34. Quais os mecanismos envolvidos na gênese da insuficiência renal?
 IRA pré-renal
Diminuição débito intravascular: hemorragias, perdas gastrointestinais, perdas renais, perdas insensíveis superiores à ingestão de líquidos (idosos, hipertermia, queimados)
. ↓débito cardíaco: IAM, arritmias, hipertensão arterial maligna, tamponamento cardíaco, miocardiopatias, disfunções valvares, hipertensão pulmonar, TEP, Ventilação assistida com pressão positiva
. ↓volume arterial efetivo: ICC, hipoalbuminemia, perda para terceiro espaço, vasodilatação sistêmica, secundária a agentes externos 
 
 IRA Renal
Yuri Necrose tubular aguda (NTA): isquemia secundária a hipoperfusão renal, toxinas e medicamentos (aminoglicosídeos, antifúngicos, imunossupressores, quimioterápicos, antivirais, AINH, contrastes radiológicos, endotoxinas bacterianas, solventes orgânicos), toxinas endógenas (rabdomiólise, hemólise, hiperuricemia, mieloma)
Nefrites intersticiais: medicamentos (penicilina, cefalosporinas, rifampicina, sulfonamindas, diuréticos, AINH), auto-imunes (LES, Sjoegren, doença mista do tecido conjuntivo, infecções (pielonefrites), infiltrações (linfomas, leucemias e sarcoidose), rejeição celular aguda pós-transplante
Doenças vasculares: inflamatórias (vasculites), microangiopáticas (síndrome hemolítico- urêmica, púrpura trombocitopênica trombótica, hipertensão arterial maligna, doença arterotrombótica (embolização de colesterol), macrovasculares (estenose de artérias renais, aneurisma, displasias).
Glomerulopatias: pós-infecciosa (endocardite, abscessos sistêmicos,
membranoproliferativas, rapidamente progressivas (idiopática, LES,
Wegener), síndrome hemolítico-urêmica, esclerodermia
 IRA pós-renal
Ureteral e pélvica: obstrução intrínseca (coágulo, cálculo, infeções), obstrução extrínseca (hiperplasia prostática benigna, CA próstata, tumores ginecológicos ou metastáticos, ligadura iatrogênica)
Bexiga: obstrutivas (cálculos, coágulos, hipertrofia ou neoplasia prostática, CA bexiga, bexiga neurogênica, anticolinérgicos)
Uretra: estreitamento, cicatrizes, fimose
35. O que são os métodos dialíticos?
São métodos utilizados para remoção das toxinas presentes no sangue.
Diálise: é um processo de remoção de líquidos,produtos indesejáveis do catabolismo protéico e toxinas do organismo frente a disfunção renal. 
 Tipos de diálise:
· PERITONEAIS (cateter de tenckhoff)
DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE
 DIÁLISE AUTOMÁTICA
 DIALISE PERIT. AMBULATORIAL CONTÍNUA ( DPAC OU CAPD)
· COM ACESSO VASCULAR
 HEMODIÁLISE (fístulas arteriovenosas e cateteres implantados)
36. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente: 
- em dialise peritoneal: 
 Controle rigoroso do balanço hídrico, controle dos sinais vitais , controle de glicemia capilar , acompanhar exames laboratoriais , atenção ao uso de drogas Nefrotóxicas , adequação da dosagem de antibióticos.
 
- portador de fistula arteriovenosa
Pré operatório : identificar com pulseira o braço não dominante para a realização da FAV , orientar o paciente e a equipe de enfermagem para que não seja permitido , cateterismo , punções , verificação de Pressão arterial para a confecção da fístula .Evitar dialisar no dia da cirurgia.
Pós operatório : manter a elevação do membro nos primeiros dias , troca periódica de curativo, realizar exercícios de compressão manual com a bola de borracha para promover a maturação do acesso venoso . Evitar punções venosas e verificação da pressão arterial no braço da fístula.
- em uso de cateter de Shilley
O cateter de Shilley é inserido diretamente nas veias femoral, subclávia e jugular interna , após assepsia do local ,anestesia local, punção e passagem do fio guia .Avaliar o local de inserção do cateter venosa diariamente , lavar o Lúmen do cateter (flush) , conectores de sistema fechado em cada extremidade de CVC . Registrar os achados , avaliar permeabilidade do cateter , trocar curativo e realizar fixação. 
- durante a sessão de hemodiálise
Proceder a punção da fístula ou a abertura do cateter ; coletar material para exames ( se solicitado) ; anticoagular o paciente (se prescrito) ; conectar a linha arterial a via arterial do cateter ou fístula e a linha venosa a via venosa ; ligar bomba de sangue ; monitorizar o tratamento hemodialitico.
37. Qual a indicação da monitorização da pressão intra abdominal e quais os cuidados de enfermagem?
Cuidados de enfermagem ao paciente em diálise peritoneal. Diálise Peritoneal é um processo de remoção de líquidos , produtos indesejáveis do catabolismo protéico e toxinas do organismo frente a disfunção renal. Controle rigoroso do balanço hídrico- peso , PVC. 
38. Quais os principais cuidados de enfermagem ao paciente oncológico?
O antineoplásico deve ser readministrado antes que ocorra a retomada do crescimento tumoral, porém o intervalo entre as aplicações se baseia na recuperação dos tecidos normais.
• As células normais se regeneram mais rapidamente do que as malignas. • O preparo de qualquer antineoplásico deve seguir regras rígidas de segurança.
• Segurança pessoal
• Segurança ambiental
• A segurança dos manipuladores e do ambiente de preparo, aplicação e descarte dessas drogas.
• Citotóxica, mutagênica A atenção às doses e esquemas terapêuticos
• Pequenas variações ou erros podem provocar danos letais ao paciente.
• Os profissionais envolvidos no preparo e na aplicação devem ler e reler a ordem, pelo menos três vezes, antes da manipulação .
Leva-se em consideração as condições hematológicas e de certos órgãos, principalmente aqueles relacionados com a excreção e o metabolismo da droga (rins, fígado).
• Outros sensíveis ao quimioterápico empregado:
• Coração (doxorrubicina)
• Pulmão (bleomicina)
• Rins (cisplatina)
• Fígado (asparaginase)

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