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Relatório de mecânica dos solos

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Universidade Estácio de Sá 
Curso: Engenharia Civil 
Turno: noite 
 
 
 
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE GRANULOMETRIA 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado da disciplina 
Mecânica dos solos do curso de 
Engenharia Civil , orientado pelo 
Professor Pedro França. 
 
 
 
 
Outubro/2019 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O ensaio granulométrico é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso em 
que cada faixa especificada que tem a finalidade de caracterizar os agregados quanto ao tamanho e 
distribuição de suas partículas. 
Através dos resultados obtidos desse ensaio e possível a construção da curva de distribuição 
granulométrica, marcando-se no eixo das abscissas em escala logarítmica os “diâmetros” das 
partículas menores do que aqueles considerados. 
A determinação da granulométrica de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por 
peneiramento e sedimentação. 
 
Materiais e Equipamentos: 
Os equipamentos utilizados nos ensaios são: 
 Balança com precisão de 0,1; 
 Almofariz; 
 Jogo de peneiras; 
 Agitador de peneiras. 
 
 
1 -PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Segundo as normas da ABNT, os ensaios são realizados seguindo os seguintes procedimentos: 
 
 Peneiramento Grosso 
 
 Lava-se o material na peneira 10 colocando-o em seguida na estufa. 
 As peneiras de aberturas maior e igual, a 10 são colocadas uma sobre as outras com as 
aberturas das malhas crescendo de baixo para cima. Embaixo da peneira de menor abertura 
(#10) será colocado um prato que recolherá os grãos que por elas passarão. Em cima da 
peneira de maior abertura será colocada uma tampa para que se evite a perda de partículas 
 
 
no inicio do processo de vibração. O conjunto de peneiras assim montado poderá ser agitado 
manualmente ou conduzido a um peneirador capaz de produzir um movimento horizontal e 
um vertical às peneiras, simultaneamente. 
 Pesa-se a fração do solo retida em cada peneira, até chegar à #10. 
 
 Peneiramento Fino 
 
 Põe-se o material na peneira 200 (0.075 mm), lavando-o e em seguida colocando-o na 
estufa. 
 Junta-se e empilha-se as peneiras de aberturas compreendidas entre as 10 e 200, coloca-se o 
material seco no conjunto de peneiras e agita-se o conjunto mecânica ou manualmente, 
seguindo todos os cuidados descritos para o caso do peneiramento grosso. 
 Pesa-se a fração de solo retida em cada peneira. 
 
 
2 - RESULTADOS 
 
Ver planilha. 
 
 
 
TRECHO : PROCEDENCIA N.º
ESTACA AMOSTRA Local da coleta MATERIAL ESTUDO
OPERADOR
1420,0 CÁPSULA Nº PEDREGULHO: ACIMA 4,8 mm
DATA: RETIDO Nº 10 730,0 C+S+A AREIA GROSSA: 4,8-2,0 mm
Amos. menor nº10 PASS. Nº10 ÚM. 690,0 C+S AREIA MÉDIA: 2,0-0,42 mm
Recep. nº PESO DA ÁGUA A-ÁGUA AREIA FINA Nº 40-200
PASS. Nº10 SECO 690,0 C-CÁPSULA PASSANDO Nº 200
Retido nº10 AMOST. TOTAL SEC. 1420,0 S-SOLO TOTAL
Recep. nº AMOS. MEN. Nº ÚM. UMIDADE RETIDO Nº 10-200
AMOS. MEN. SECA
Peneira
PENEIRA Porc. Amost. Porc. Amost. mm
Menor nº10 Total
50,8
25,4
19,1
9,5
4,75
2,00
#DIV/0! 1,2
#DIV/0! 0,6
0,42
0,30
0,15
0,074
15,07 
Nº 4
Nº 40
2"
MATERIAL RETIDO
10,14 144,00
4,64 
1"
¾"
3/8"
41,00
Nº 30
Nº 50
235,00
17,00
18,5
34,8
64,4
fundo
Porcent. que Passa
da
Amostra Total
214,00
232,00
66,00
Porcentagem
Acumulada
Peso - g
22,00
27,00 1,90 
- 
1,54 
28,4
1,5
35,6
31,069,0
100,0
98,5
3,4
65,2
81,5
16,5
73,1
34,8
UMIDADE HIGROSCÓPICA RESUMOAMOSTRA TOTAL SECA
AMOSTRA TOTAL ÚM.
72,8
96,6
48,6
45,7
16,33 
37,00 2,60 71,6
27,2
26,9
16,54 
2,88 54,3
51,4
Nº 200
Nº 100
Nº 10
Nº 16
4,00
1,19 
0,28 
 
Com os valores obtidos das massas retidas em cada peneira utilizada, é possível calcular o 
percentual de material retido, acumulado retido e o acumulado passado. 
 
 
Gráfico 
 
 
 
 
 
Com o gráfico, podemos observar a curva do nosso material em relação a abertura da peneira , 
pela percentagem acumulada, traçando assim a curva granulométrica do experimento. 
 
 
Esse gráfico é chamado de Curva de distribuição granulométrica, o qual pode ser utilizado para 
determinar os diversos parâmetros do solo. O gráfico é formado com os valores das porcentagens 
passantes (ou retidas) e os diâmetros correspondentes. A Figura 1 ilustra um exemplo de curva de 
distribuição. 
 
Um dos principais parâmetros que a curva de distribuição granulométrica permite identificar é o 
diâmetro efetivo, chamado também de D10. O Diâmetro efetivo indica o diâmetro em que apenas 
10% da massa de uma amostra de solo passa na peneira, sendo utilizado para estimar a 
condutividade hidráulica e a drenagem do Solo. 
O Coeficiente de Uniformidade (Cu) é outro parâmetro que pode ser encontrado pela curva de 
distribuição granulométrica, sendo definido pela razão entre o diâmetro que 60% do material passa 
no peneiramento e o diâmetro efetivo. A Equação 1 apresenta o coeficiente. Os solos que 
apresentam Cu menores que 5 são considerados solos uniformes. Valores maiores que 15 são 
considerados solos desuniformes e entre 5 e 15 são mediamente uniformes. 
 
Determinação do Coeficiente de curvatura e Coeficiente de não uniformidade 
 
D10 
0,28 - 0,07 D10 = 0,07+0,572 = 0,579mm 
3,11 - x D10 = 0,579mm 
x= 0,572 
 
D30 
4,64 - (0,59 - 042) D30 = 0,42+0,331 = 0,751mm 
9,04 - x D30 = 0,751mm 
x= 0,331 
 
D60 
16,54 - (4,75 - 2,0) D60 = 2,00+0,229 = 0,751mm 
 
 
1,38 - x D60 = 2,229mm 
x= 0,229 
 
 
 Coeficiente de curvatura “CC” = 
 
CC = (0,751)2 = 0,437 mm 
 0,579 x 2,229 
 
 
 Coeficiente de não uniformidade “CNU” = 
 
CNU = 2,229 = 3,849 mm 
 0,579 
 
 
Conclusão 
 
 
Conclui-se que, o experimento tem a finalidade de determinar da granulometria para se 
determinar o tipo de solo e se este solo esta apto para ser usado em uma determinada obra de 
engenharia. 
Ao caracterizar este solo, analisado no ensaio, como um solo bem graduado e não uniforme, 
pois o seu “CC” e “CNU” deram respectivamente os valores, 0,437 e 3,849. Levando em 
consideração que esta caracterização houve de ser realizada segundo a norma brasileira 
(NBR7181). 
 Podemos afirmar que o ensaio foi de grande importância, pois foi realizado de forma clara, em 
que os conceitos repassados neste procedimento teve como objetivo fazer a analise 
granulométrica de um determinado solo, conhecendo os seus percentuais entre Fino e Grosso, 
para obtenção dos resultados e informações que serão utilizadas ao longo da vida profissional 
que iremos exercer ao final do curso de Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
Referencias Bibliográfica 
 
- Material disponibilizado em sala de aula; 
 
- NBR 5734 referentes a peneiras NBR 7181 de analise granulométricas. 
 
-CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Fundamentos. Vol 1. 6ª ed. Editora JC. 
Rio de Janeiro, 2000. 
 
1 
 
 
 
Universidade Estácio de Sá 
Curso: EngenhariaCivil 
Turno: noite 
 
 
 
 
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE 
 
 
 
Relatório apresentado da 
disciplina Mecânica dos 
solos do curso de 
Engenharia Civil , 
orientado pelo Professor 
Pedro França. 
 
 
 
Outubro/2019 
 
 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS................................................................. 2 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................... 3 
3. PROCEDIMENTOS................................................................................. 3 
4. RESULTADOS.......................................................................................... 6 
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS....................................... 7 
6. CONCLUSÃO........................................................................................... 8 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................ 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 
 
Conhecer o teor de umidade é essencial e determinante na previsão do 
comportamento dos solos que serão utilizados em diversas áreas da 
construção civil, como por exemplo, na construção de barragens e de 
terraplenagens para estradas. Todas as obras de Engenharia Civil se apoiam 
sobre o solo ou sobre maciços rochosos, e existem ainda algumas situações, 
em que o solo é também utilizado como material de construção, constituindo-se 
como elemento construtivo, como por exemplo, os aterros de estradas. 
Em grande parte, a estabilidade e o comportamento funcional e estético da 
obra serão determinados pelo desempenho dos materiais usados nos maciços 
terrosos e, daí a importância da utilização do teor de umidade ótimo, 
previamente determinado em laboratório. 
Os volumes de solo em ocorrência natural consistem em 3 fases: Sólida 
(partículas), líquida (água) e gasosa (ar). Cada uma das fases ocupa uma 
parte do volume total do solo e contribui com uma parcela de seu peso total. 
A soma dos volumes ocupados pelas fases líquida e gasosa é chamada de 
volume de vazios. Se não houver água neste espaço vazio, é um solo seco. 
Se 100% do volume de vazios for composto por água, é chamado de solo 
saturado. No entanto, se o espaço for parcialmente preenchido com água, 
condição comum na natureza, chama-se solo natural (ou solo úmido). 
Existem muitos índices que podem ser obtidos de uma amostra de solo. O mais 
comum, e que serve de base para quase toda a mecânica dos solos, é o Teor 
de Umidade (w), que determina o percentual de água presente nos vazios do 
solo. 
Este trabalho teve como objetivo a determinação dos teores de umidade de 3 
amostras de um mesmo solo, utilizando também o método da estufa e o 
método do Speedy. Desta forma, pôde-se comparar os resultados para se 
analisar fatores como qualidade e precisão de cada método. 
 
4 
 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Considerando um volume de solo composto de 3 fases, o volume total (V) é a 
soma dos volumes de ar (Va), água (Vw) e sólido (Vs) da composição. Já a 
massa total (P) é a soma das partes sólida (Ps) e líquida (Pw). 
onde, 
 
V = Va + Vw + Vs 
P = Pw +Ps 
 
Dentre os diversos índices físicos dos solos que podemos ter com as relações 
de volume, um dos mais básicos e importantes é o Teor de Umidade (w), 
 
W(%) = 100 PW 
 PS 
que é definido como o índice entre o peso da água e o peso de sólidos, em 
determinado volume de solos. 
Sua determinação é muito simples. Basta determinar o peso da amostra de 
solo no estado natural, e o peso após completa secagem de água, o que 
corresponde ao peso de sólidos. 
A literatura contém diversos métodos experimentais para determinação do teor 
de Umidade, tais como o método da Estufa descrita - Amostras de solo - 
Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização” . Já a 
NBR16097:2012 - Solo – Determinação do Teor de Umidade – Métodos 
Expeditos de Ensaio. 
Determinação do teor de umidade, apresenta os método do Speedy e o método 
da frigideira, que não foi usado experimentalmente neste trabalho. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 
 
5 
 
Na aula de laboratório de mecânica dos solos realizada em 11/09/2019, foram 
apresentadas 3 amostras de solos e contemplados 2 métodos de determinação 
de teor de Umidade. Sendo eles o Método da estufa e o Método do Speedy. 
 
Método da Estufa 
 
Para cada amostra de solo (R, U e C), foi colocado pequenas quantidades de 
solo em 3 cápsulas, cujas “taras” já haviam sido determinadas. 
Cada cápsula foi pesada e determinou -se os Pesos Brutos Úmidos. Em 
seguida, as cápsulas foram colocadas em uma estufa padrão, a uma 
temperatura de aproximadamente 110ºC, o final de 24h de secagem, as 
cápsulas foram retiradas, e permitiu-se o resfriamento a temperatura ambiente. 
Em seguida, pesou-se novamente as cápsulas determinando-se os Pesos 
Brutos Secos. 
Todos os pesos medidos foram anotados em uma planilha de amostras, para 
posterior análise de resultado. 
Essa metodologia apresenta vantagem em relação às demais, porque 
apresenta resultados confiáveis, porém traz como inconveniente, o tempo 
excessivo para obtenção desse índice físico. 
 
CÁPSULA 
PESO DA 
CÁPSULA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA + 
SOLO + 
ÁGUA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA 
+ SOLO (g) 
R 14,5 70,18 64,75 
U 14,5 70,19 64,72 
C 13,76 72,79 67,34 
 
Tabela 1 -Transcrição das medidas obtidas experimentalmente. 
 
 
 
 
6 
 
Método Speedy 
 
A determinação do teor de umidade de solos com utilização do “Speedy” tem 
base na reação química da água presente na amostra de solo, com o 
carbureto de cálcio, em ambiente confinado: 
 
CaC2 + 2 H2O --> C2H2 + Ca(OH)2 
A reação química acima descreve a reação do Carbureto de Cálcio com água, 
gerando Acetileno e Hidróxido de Cálcio. 
O gás acetileno, ao se expandir, gera pressão proporcional a quantidade de 
água existente na amostra. A leitura desta pressão no manômetro (acoplado ao 
aparelho Speedy) permite a avaliação da quantidade de água na amostra. 
Foi colocado a amostra de solo, previamente pesada, na câmara do Speedy. 
Em seguida, foram colocada duas esferas pequenas de aço, assim como uma 
ampola contendo carbureto de cálcio, enfim fechando o aparelho. 
Ao agitar-se violentamente o aparelho, a ampola se quebrou, liberando o 
carbureto de cálcio, iniciando a reação química já descrita. Assim que pressão 
do manômetro se estabilizou, anotou-se o valor marcado e comparou-se com 
a tabela de aferição própria do aparelho. De acordo com a pressão marcada e 
o peso inicial da amostra de solo, que era de 10g obteve-se a percentagem de 
umidade da amostra. Este método é o mais rápido na obtenção do índice de 
umidade, o que o torna o mais apropriado para ser empregado em obras. 
 
 
7 
 
 
Tabela 2 - Aferição do aparelho Speedy 
4. RESULTADOS 
Em cada um dos métodos, todos os pesos foram anotados em uma planilha. A 
seguir, tem-se a planilha transcrita com os valores anotados e calculados nos 
experimentos: 
 
CÁPSULA 
PESO DA 
CÁPSULA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA + 
SOLO + 
ÁGUA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA 
+ SOLO 
(g) 
PESO DO 
SOLO 
SECO (g) 
PESO 
DA 
ÁGUA 
(g) 
UMIDADE 
CALCULADA 
(%) 
MÉTODO 
R 14,5 70,18 64,75 50,25 5,43 10,80 ESTUFA 
U 14,5 70,19 64,72 50,42 5,27 10,45 ESTUFA 
C 13,76 72,79 67,34 53,58 5,45 10,17 ESTUFA 
 
Tabela 3 - Teores de umidade calculados para o método da estufa, para todas as amostras8 
 
 
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
Após realizados os ensaios, é realizado os cálculos dos teores de umidade 
para o método da estufa, apresentados a seguir, junto com os resultados dos 
métodos do Speedy: 
 
CÁPSULA 
PESO DA 
CÁPSULA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA + 
SOLO + 
ÁGUA (g) 
PESO DA 
CÁPSULA 
+ SOLO (g) 
PESO DO 
SOLO 
SECO (g) 
PESO 
DA 
ÁGUA 
(g) 
UMIDADE 
CALCULADA 
(%) 
MÉTODO 
R 14,5 70,18 64,75 50,25 5,43 10,80 ESTUFA 
U 14,5 70,19 64,72 50,42 5,27 10,45 ESTUFA 
C 13,76 72,79 67,34 53,58 5,45 10,17 ESTUFA 
AMOSTRA 
1 
PRESSÃO 0,7 10 - - - 8,1 SPEEDY 
 
Tabela 4 - Comparação de dados entre os métodos da Estufa e Speedy 
 
Pode-se observar que, para as cápsulas realizadas pelo método da estufa, 
tem-se uma média de: 
 
Wm = 10,80 + 10,45 + 10,17 = 10,47%, 
 3 
 
o que indica que o experimento da estufa foi bem executado nas 3 cápsulas, 
apresentando pouca variação de resultados. 
Como se observa na tabela 3, verifica-se que o método da estufa foi bem 
aplicado para as 3 amostras de solo em experimento. 
Da tabela 4, também observa-se uma diferença nos dados obtidos pelo método 
da Estufa, e o método do Speedy. Para mostrar essa diferença, é feita uma 
comparação dos resultados dos dois métodos. 
 
9 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho foi determinado o teor de umidade de diversas amostras de 
solo, através de dois métodos diferentes: Método da Estufa e o método do 
Speedy. 
Percebe-se que o método da estufa é, de longe, o mais preciso deles. Regido 
pela norma NBR 6457, o ensaio é de fácil execução, embora demorada, e 
determina o teor de umidade com pouco erro, o que foi interpretado na baixa 
variação de resultados nas amostras ensaiadas. 
Já o outro método, embora sejam bons para uma determinação simples e 
rápida, não são tão precisos. Para resultados melhores, são necessárias 
calibrações, o que talvez reduziria a praticidade e facilidade destes métodos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
DAS, B. M.; SOBHAN K.; Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 8. 
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 
CAPUTO, H. P.; Mecânica dos Solos e suas aplicações – Volume 1. 
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 16097 – 
Solo – Determinação do Teor de Umidade – Métodos Expeditos de Ensaio. 
Rio de Janeiro, p. 05. 2012. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 6457 – 
Amostras de solo — Preparação para ensaios de compactação e ensaios 
de caracterização. Rio de Janeiro, p. 08. 2016. 
 
 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
MECÂNICA DOS SOLOS 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ENSAIO DE ENSAIO DE LIMITES 
 
 
 
 ALUNOS 
 Lílian Cardoso dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João Pessoa 
Setembro / 2019 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
2. OBJETIVOS ................................................................................................ 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................... 3 
3.1 LIMITE DE LIQUIDEZ ............................................................................... 3 
3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE ...................................................................... 4 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 5 
4.1 LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE .............................................. 5 
5. CONCLUSÃO .............................................................................................. 7 
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os ensaios feitos para determinação dos limites de liquidez e plasticidade do 
solo são de total importância na Engenharia Civil, pois apresentarão os limites e 
propriedades encontrados nos solos. O ensaio de limite de liquidez mostra o quanto o 
solo se comporta como um material plástico, correspondendo ao teor de umidade com 
que o mesmo se fecha sob o impacto de golpes feitos no aparelho de Casagrande. Já 
o de plasticidade é quando o solo deixa de ser plástico, tornando-se quebradiço. É 
obtido no laboratório para determinar o teor de umidade do solo quando o mesmo 
apresenta fissuras e quando fica em forma de cilindro de aproximadamente 3 mm de 
diâmetro. 
2. OBJETIVOS 
Integrar os conhecimentos teóricos da mecânica dos solos ao estudo prático em 
laboratório realizando análises entre os conceitos estudados e os experimentos para 
determinação da liquidez e plasticidade. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1 LIMITE DE LIQUIDEZ 
 Materiais Utilizados 
- Aparelho de Casagrande; 
- Cinzel; 
- Balança; 
- Estufa; 
- Cápsulas de porcelana; 
- Espátula metálica; 
- Água destilada; 
 
 Método 
Para a análise do limite de liquidez foi colocado uma amostra de solo em um 
recipiente de porcelana e aos poucos adicionou-se água com o objetivo de uma 
perfeita homogeneização da mistura, que deverá apresentar como uma massa 
plástica, logo após passa-se uma certa quantidade da massa para a concha do 
aparelho Casagrande, espalhando-se de modo que ocupou aproximadamente 2/3 da 
superfície da concha. Foi alisada a massa do solo com uma espátula afim de alinhar 
a concha e logo após usou o cinzel para fazer uma rachadura no meio da massa do 
solo, segundo os planos de simetria do aparelho de Casagrande e no sentindo de 
maior comprimento do aparelho. 
Posteriormente, foi girado a manivela a uma velocidade constante, contando o 
número de golpes até constatar o fechamento da rachadura, onde deve-se parar a 
operação. Para finalizar, retirou-se uma pequena quantidade do material no local onde 
as bordas da rachadura se tocaram, colocando em uma cápsula, para realizar a 
determinação da umidade. Logo após, transferiu-se o material de volta ao recipiente 
de porcelana, adicionou mais solo e assim repetiu-se o procedimento. 
Em seguida, as cápsulas foram levadas para estufa e pesadas após 24h, 
resultando no peso bruto seco. Este procedimento tem como objetivo obter as massas 
do solo com consistências que permitam algum ponto de encontro entre o solo 
repartido por cizel nas determinas faixas de golpes do experimento. 
3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE 
 Materiais Utilizados 
- Placa de vidro; 
- Estufa; 
- Cápsulas de porcelana; 
- Espátula; 
- Água; 
- Balança; 
 
 Método 
Para realização desse procedimento foi colocado parte da amostra do solo no 
recipiente de porcelana e adicionou água até obter-se uma massa bem 
homogeneizada, misturando-a com a espátula. Com a pasta do solo moldou-se uma 
pequena quantidade de massa, rolando sobre uma placa de vidro e com pressão 
realizada na mão, foi formando uma forma de cilindro semelhante ao gabarito, até 
começar a fissurar em pequenos fragmentos. Logo após, foi cortado o cilindro em 
pedaços colocando-os em cápsulas e levando-os para balança resultando no peso 
bruto úmido. Depois foi levado para estufa por 24h, a fim verificar a determinação do 
peso bruto seco. 
4. RESULTADOSE DISCUSSÃO 
 
4.1 LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE 
Os limites de consistência estão ligados ao teor de umidade do solo, podendo 
ser dividido em: limite de liquidez e de plasticidade. Esses limites correspondem aos 
limites de consistência em que o solo muda de estado, envolvendo o teor de umidade 
do solo. 
O limite de liquidez corresponde ao teor de umidade da transição de estado do 
solo, quando o mesmo deixa de ser plástico e se torna líquido. Experimentalmente, o 
limite de liquidez corresponde ao teor de umidade quando o solo contido no 
Casagrande fecha a sua ranhura no 25º golpe. 
Na tabela abaixo estão contidos os valores extraídos durante o ensaio e por 
fim, o gráfico para análise do Limite de Liquidez (LL). Os dados foram obtidos através 
dos métodos e materiais citados anteriormente. Para calcular a umidade de solo, foi 
utilizada a fórmula: 
 
Onde: 
P H2O → Peso de água 
Ps → Peso do solo seco 
W → Teor de umidade (%) 
Tabela 2 – Dados do ensaio de Limite de Liquidez. 
Cápsula nº 1 2 3 
Nº de golpes 47 25 20 
Peso bruto úmido (g) 70,18 70,19 72,79 
Peso bruto seco (g) 26 23 26 
Tara da cápsula (g) 14,5 14,5 13,76 
Peso da água (g) 44,18 47,19 46,79 
Peso do solo seco (g) 26 23 26 
Umidade (%) 169,9% 205,2 1800 
 Fonte: Autores, 2019 
Ao analisar os dados verifica-se que o 25º golpe apresenta um teor de umidade 
equivalente a 169,9%. Logo, essa porcentagem representa o Limite de Liquidez do 
solo. 
Já o limite de plasticidade, corresponde ao teor de umidade da transição do 
estado semissólido em plástico. Experimentalmente, o limite de plasticidade 
corresponde ao teor de umidade no qual o cilindro sólido atinge diâmetro de 3mm e 
apresente fissuras. 
Abaixo, as tabelas mostram os valores de amostras extraídas no ensaio para 
determinação do Limite de Plasticidade, como também, a classificação do solo de 
acordo com o Índice de Plasticidade (IP) e Índice de Consistência (IC). 
Tabela 3 – Dados do ensaio do Limite de Plasticidade. 
Cápsula nº 1 
Peso bruto úmido (g) 71,5 
Peso bruto seco (g) 57,29 
Tara da cápsula (g) 54 
Peso da água (g) 14,21 
Peso do solo seco (g) 57,29 
Umidade (%) 24,8 
 Fonte: Autores, 2019 
5. CONCLUSÃO 
Diante dos estudos realizados para suceder os ensaios laboratoriais, 
verificamos o quanto é imprescindível, ao meio construtivo, o estudo do solo e suas 
análises. Em uma mesma região, pode haver diferentes comportamentos conforme 
as características físicas do solo como teor de umidade, porosidade e outros que 
venham a se alterarem sua capacidade de absorver e resistir a cargas. 
 Além da questão estrutural ligado a resistência, é importante levantar-se 
estudos que classifiquem o solo de acordo com seu coeficiente de uniformidade, 
curvatura e plasticidade que pode investigar se o mesmo é ou não indicado para os 
diversos serviços da engenharia. Comprovou-se também que todos os ensaios 
laboratoriais estão sujeitos a erros. Logo é preciso seguir as orientações expostas 
pelas normas que regem os estudos citados e dominar os equipamentos em questão 
para que erros não venham a provocar divergência entre o teórico e prático. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
SUPORTE: SONDAGENS E INVESTIGAÇÕES. Consistência do Solo. Disponível 
em: <http://www.suportesolos.com.br/blog/consistencia-do-solo-conheca-os-
ensaiosde-limite-de-liquidez-ll-e-de-plasticidade-lp/33/. Acesso em 29 de setembro de 
2019. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo - 
determinação de limite de plasticidade - Métodos de ensaio. 1984. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Determinação 
do Limite de Liquidez - Métodos de ensaio. 1984. 
 
 
	1. Introdução
	2. OBJETIVOS
	3. MATERIAIS E MÉTODOS
	3.1 LIMITE DE LIQUIDEZ
	3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE
	4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	4.1 LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE
	5. CONCLUSÃO
	6. REFERÊNCIAS

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