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Civil II - cc 4

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Universidade Estácio de Sá - Campus Recreio, BW
João Markos de Carli Ribeiro – mat: 201512680087
Caso Concreto – Semana 4 – Direito Civil II (Direito das Obrigações)
1) Certo. Conforme exposto no art. 243 e 244 do CC, a coisa incerta deverá ser indicada ,ao menos, pelo gênero e quantidade, sendo incialmente, um objeto determinável, devendo ser determinado até o momento de seu cumprimento. 
Segundo o doutrinador Carlos Roberto Gonçalves, em sua obra "Teoria Geral das Obrigações", diz que: "A expressão "coisa incerta" indica que a obrigação tem objeto indeterminado, mas não totalmente, porque deve ser indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. É, portanto, indeterminada, mas determinável. Falta apenas determinar sua qualidade". "A determinação da qualidade da coisa incerta perfaz-se pela escolha. Feita esta, e cientificado o credor, acaba a incerteza, e a coisa torna-se certa, vigorando, então, as normas da seção anterior do Código Civil, que tratam das obrigações de dar coisa certa".
José Roberto de Castro Neves, em Direitos das obrigações, diz que: "As obrigações de dar coisa incerta também são conhecidas como dívidas de gênero. Isso porque o devedor se compromete a entregar uma coisa determinada apenas pelo gênero e pela quantidade".
Jurisprudência do Art. 244, cc/02:
CIVIL E PROCESSO CIVIL. COMPROMISSO. DAÇÃO EM PAGAMENTO. LIMINAR. ABSTENÇÃO DE ALIENAÇÃO DE UNIDADES NÃO INDIVIDUALIZADAS DE EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO. POSSIBILIDADE. DISPOSITIVOS LEGAIS ANALISADOS: ARTS. 176 DA LEI Nº 6.015/73 E 244 DO CC/02. 1.
Agravo de instrumento interposto em 04.03.2010. Recurso especial concluso ao gabinete da Relatora em 03.04.2012. 2. Recurso especial em que se discute se é juridicamente possível impor à parte o dever de não comercializar unidades indeterminadas de um empreendimento. 3. Nada impede que o proprietário se comprometa a dar em pagamento de dívida unidades indeterminadas de empreendimento imobiliário, desde que haja condições de identificar os bens a serem entregues. 4. Nos termos do art. 244 do CC/02, nas obrigações de dar coisa incerta, salvo disposição em contrário, cabe ao devedor a escolha das coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade. 5. Na hipótese dos autos, tendo sido reconhecida a existência de dívida a ser paga pela cessão de 12 vagas de garagem e 271 m2 de salas de um determinado empreendimento imobiliário, nada impede a concessão de liminar impondo ao devedor que se abstenha de alienar as unidades indeterminadamente, ficando a cargo do devedor a individualização dos bens a serem gravados. 6. Recurso especial a que se nega provimento.
2) a) Accipiens: Confecção Radial; Solvens: Pedro; Objeto Imediato: obrigação de não fazer; Objeto Mediato: não aparecer em público utilizando roupas de outras marcas.
 b) Conforme o Art. 248 e 250, cc, Pedro poderá resolver a obrigação sem o direito de indenizar a empresa por perdas e danos, pois a mesma foi responsável pela causa do caso citado.
Segundo o doutrinador Carlos Roberto Gonçalves, em sua obra "Teoria Geral das Obrigações", diz: "As obrigações de fazer podem ser inadimplidas porque a prestação tornou-se impossível sem culpa do devedor...", "Pelo sistema do Código Civil, não havendo culpa do devedor, tanto na hipótese de a prestação ter-se tornado impossível como na de recusa do cumprimento, fica afastada a responsabilidade do obrigado".
Jurisprudência do Art. 248 e 250, cc/02:
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 690.092 - SP (2015/0075229-9) RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA AGRAVANTE : GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA ADVOGADO : ELIANA RAMOS SATO E OUTRO (S) AGRAVADO : ELANDO JAQUES ALVES ADVOGADO : JAMIL AHMAD ABAU HASSAN E OUTRO (S) DECISÃO Trata-se de agravo contra decisão que negou seguimento a recurso especial. O apelo extremo, interposto por GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA., com fundamento no artigo 105, III, alínea a, da Constituição Federal, insurge-se contra acórdão assim ementado: "Indenizatória - Procedência parcial mantida - Dever da ré em excluir do sítio da internet notícia desabonadora - Sentença -Recurso desprovido" (fl. 124 e-STJ). Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. No recurso especial, a recorrente alegou violação dos artigos 535 do Código de Processo Civil e 248 e250 do Código Civil. Afirma que o acórdão estadual é omisso e que não há meios e nem obrigação para que a recorrente proceda à filtragem dos dados de buscas virtuais realizadas em seu sistema pela rede mundial de computadores. Contrarrazões foram apresentadas (fls. 190/192 e-STJ). É o relatório. DECIDO. Verifica-se estarem presentes os pressupostos de admissibilidade do agravo. Por tal motivo, e por entender que a matéria merece melhor exame, dou provimento ao agravo para determinar a sua reautuação como recurso especial, nos termos do art. 34, inciso XVI, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 18 de junho de 2015. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Relator
 Questão Objetiva.
1) Letra A. As obrigações são de caráter patrimonial.

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