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ENFERMAGEM	EM	
SAÚDE	COLETIVA
Enf.ª	Me.	Mirza	Almeida 1
Aula 1 - 2018.2
Quem	sou	eu..
v Enfermeira	há	13	anos
v Mestre	pela	UNIRIO
Linha	de	Pesquisa	– Enfermagem	na	Atenção	
à	Saúde	da	Mulher,	Adolescente	e	Criança
v Trabalhei	8	anos	em	ESF
v Atualmente	lecionando	na	Estácio	de	Sá	– Campus	
Resende
v Lullaby	Consultoria	em	Amamentação
2
OBJETIVOS	DESTA	AULA
ü Firmar o contrato de convivência
ü Apresentação do calendário previsto para a disciplina;
ü Apresentação do plano de disciplina (regras da
professora, sistema de avaliação, frequência, disciplina
em sala de aula, uniforme no laboratório,
apresentação do PPP do curso, formas de estudo em
casa, bibliografia indicada, conteúdo da disciplina);
ü Contextualização da disciplina;
ü Apresentação dos objetivos da disciplina;
ü Início da discussão sobre a disciplina.
3
APRESENTAÇÃO	DO	PLANO	DA	
DISCIPLINA
ENFERMAGEM	EM	
SAÚDE	COLETIVA	
4
CONTRATO	DE	
CONVIVÊNCIA
5
FREQUÊNCIA
OBRIGAÇÃO	DE	TODO	ALUNO:	75%	de	frequência	nas	
aulas.
OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE ATESTADOS PARA
ABONO: Apenas doenças infecciosas ou gravidez (devem
estar dentro dos 25% permitidos para faltas). Abonado
mediante apresentação.
REPROVAÇÃO:	Mais	de	25%	de	faltas.
6
• TRABALHO	NÃO	JUSTIFICA
• ATESTADOS	MÉDICOS	DIVERSOS	(EXCETO	NOS	
CASOS	DESCRITOS	ACIMA)	NÃO	JUSTIFICAM
FALTANDO	MAIS	DE	25%,	
REPROVAÇÃO!
7
CONTRATO	DE	CONVIVÊNCIA
• Respeitar	o	horário	de	
chegada	e	saída
Início:	19h
Término:	22:30h
Intervalo	de	20	minutos
8
COMPORTAMENTO	EM	SALA
• Atrasos atrapalham a turma e a professora.
• Saídas inconvenientes atrapalham a turma e a
professora.
• Conversas atrapalham a turma e a professora.
• Assuntos referentes à turma deverão ser tratados no
intervalo.
Havendo	colaboração,	a	professora	conseguirá	
liberar	a	turma	mais	cedo	sempre	que	possível.	
9
Contrato	de	Convivência
• Caso	precise	sair,	faça	com	descrição
• Se	precisar	atender,	saia	da	sala	
em	silêncio
• Uso	de	celular	em	sala	de	aula	
somente	no	modo	SILENCIOSO!
10
Contrato	de	Convivência
• Evitar	conversas	paralelas
• Não	falar	sem	motivo	justo	
para	não	perder	a	explicação	
e	não	atrapalhar	a	
concentração	do	colega
11
FALTARAM	AULA?
Vocês	precisam	correr	atrás	da	matéria.	
SAIRAM	MAIS	CEDO?
Vocês	precisam	correr	atrás	da	matéria.	
• A docente não poderá atrasar o conteúdo para explicá-lo novamente.
• Todos devem sanar as dúvidas em sala de aula. Outros meios não
serão aceitos (e-mail, whatsapp, telefone, e etc).
• Estudem em casa e tragam as dúvidas na aula seguinte. Quanto mais
dúvidas, melhor pro seu aprendizado!
• Haverá um momento para sanar dúvidas em todas as aulas. Não se
preocupem!
COMPORTAMENTO	EM	SALA
12
Material	Didático
• Consulte	o	cronograma
• Consulte	as	referências	
bibliográficas
• Referencias	extras	usadas	em	aula	serão	indicadas	ou	
disponibilizadas	(quando	possível)	
• Apresentação	da	aula	disponível	em	formato	PDF
13
MATERIAL	DIDÁTICO	VIRTUAL
Foi	feito	para	ser	lido	e	estudado.	
Façam	os	exercícios	do	material	didático.
Aproveitem	o	
que	a	Estácio	oferece!
14
ESTUDO	INDIVIDUAL	EM	CASA
• Material didático da Estácio
• Livros da biblioteca
• Artigos científicos da BVS
• Vídeos da internet
• Slides da professora
Vocês	também	são	responsáveis	pelo	próprio	
aprendizado.
Só	a	explicação	da	professora	não	é	suficiente.	
15
PREPAREM-SE!!!
QUANTIDADE	
SIGNIFICATIVA!!!
MATERIAL	DIDÁTICO
AULAS	EM	APRESENTACAO	DE	POWER	POINT
16
RESUMÃO	DE	LIVROS,	MANUAIS	MS	E	ARTIGOS	CIENTIFICOS
MATERIAL	
DIDÁTICO
Formas	de	disponibilização	do	material:
E-mail	da	turma	
ü Grupo	Facebook
ü Lista	de	e-mail
X Não	disponibilizo	por	WhatsApp
X Não	disponibilizo	individualmente
Disponibilização	
semanal
17
MATERIAL	DIDÁTICO
18
AS	VÉSPERAS	DE	
PROVA:
Professora	entra	
período	de	
meditação	e	paz	
interior
REDES	SOCIAIS
• Redes	sociais..	Adiciono,	mas	não	mas	não	
resolvo	NENHUMassunto	referente	a	
disciplina.
• Não	participo	de	grupo	de	WhatsApp.
19
Arredondamento	
de	nota
20
POLÊMICA!!!!
Cheiro	de	treta	
no	ar...
21
PONTOS	EXTRAS
A professora não dará NENHUM ponto extra para 
evitar que os alunos não vão para a AV III. 
A professora já dá pontos de trabalhos e material didático 
“mastigadinho”.
Apenas 0,1 pontos já são suficientes para levar um aluno 
para a AV III. 
A professora poderá dar, após analisar o comportamento 
dos alunos em sala de aula, até 0,5 pontos na média para 
evitar reprovação após a AV III.
HAVENDO NECESSIDADE DE 0,6 PONTOS OU MAIS 
APÓS A AV III = REPROVAÇÃO! 
22
“Professora,	arredonda	minha	
nota?”
Mas	tem	que	ser	merecedor..	
- Ter	assiduidade
- Ser	participativo
- Interessado
- Envolvido
23
Máximo	de	ponto:	0,5
AVALIAÇÕES
AVALIACOES	 PONTUAÇÃO	
AV	I	TEÓRICA	 8,0	PONTOS	
+	
2,0	PONTOS	DE	TRABALHO
=
10,0
AV	II	TEÓRICA	 10,0	PONTOS
AV	III 10,0	PONTOS
24
AVALIAÇÕES
TRABALHOS	PODEM	SER:
SEMINÁRIOS,	
APRESENTAÇÃO	DE	ARTIGOS,	
RESENHAS,	
E	ETC.
25
A	critério	do	
professor
26
Prazo Conteúdo	 Apresentação
Interesse	do	aluno
• Busque	conhecimento	além	da	
sala	de	aula..	
Bom	pra	vocês	e	mim!
• Façam	perguntas..	
Não	existe	pergunta	tola!
27
CONVIVENCIA	HARMONICA	
• A	liberdade	de	perguntar,	defender	
pontos	de	vista,	respeitando	opiniões	divergentes	
consistentes.
• Espaço	para	Desenvolver:	
ü Companheirismo
ü Cordialidade
ü Cooperação
ü Respeito 28
Calendário	Saúde	da	Mulher	
Aula Data	 Assunto
Aula	1	
Aula	2
Aula	3
Aula	4	
Aula	5	
Aula	6	
Aula	7	
Aula	8
Aula	9	
AV1
Aula Data	 Assunto
Aula	10
Aula	11
Aula	12
Aula	13
Aula	14
Aula	15
AV2
Aula	16
AV3
*DATAS E ATIVIDADES SUJEITAS A ALTERAÇÕES
Atividades	Ens.	Clínico	Prático
- Baseadas	no	conteúdo	teórico
- Realizadas	nas	dependências	da	UNESA	e	em	
instituições	de	Saúde	do	município	de	Resende	e	
região.
- Aproximadamente	
5	atividades	externas	
30
Conteúdo Programático
§ Conceito	Ampliado	de	Saúde	e	Doença.	
§ Conceito	Positivo	de	Saúde.	
§ Integralidade.	
§ Eqüidade.	
§ Universalidade.	
§ Formas	de	organização	da	sociedade.	
§ Modos	de	viver.	
§ Saúde	da	população	e	organização	da	sociedade.	
31
§ Conceito	de	risco.	
§ Processo	Saúde	/doença	no	contexto	político,	
econômico,	educativo	e	sócio-ambiental	da	
sociedade	brasileira.	
§ A	Rede	Básica	de	Saúde.	
§ Abordagem	educativa	em	grupos	e	sala	de	espera.	
§ Consulta	de	enfermagem	em	vários	programas	do	
Ministério	da	Saúde.	
§ Imunização	e	Rede	de	Frios.	
§ Doenças	de	notificação	compulsória.	
§ Importância	da	informação	para	o	planejamento	
das	ações	em	saúde	para	a	transformação	do	atual	
cenário	de	assistência	da	população	brasileira.
32
Objetivo Geral da Disciplina
§ Despertar	no	graduando	uma	visão	reflexiva	sobre	saúde	e	
doença	para	atuar	de	modo	a	reconhecer	os	determinantes	
do	processo	saúde-doença	da	sociedade	brasileira.	
§ Refletir	sobre	a	política	atual	de	intervenção	na	assistência	
em	saúde	coletiva.	
§ Conhecer	os	Programas	de	Saúde	para	atenção	básica	
proposta	pelo	Ministério	de	Saúde,	promovendo	a	visão	de	
formação	generalista	e	interdisciplinar	exigida	pela	saúde	
coletiva.	 33
Estamos	de	acordo?
34
35
a 2018.2
Conceito	de	Saúde
O	que	é	saúde?
36
Conceito	de	Saúde
“É	um	completo	estado	de	bem	estar	
físico	mental	e	social,	e	não	meramente	a	
ausência	de	doença”.
(OMS)
37
“É	um	direito	de	todos	e	dever	do	estado,	
garantido	mediante	políticas	sociais	e	
econômicas	que	visem	a	redução	do	risco	de	
doença	e	de	outros	agravos	eao	acesso	
universal	e	igualitário	às	ações	e	serviços	para	
sua	promoção,	proteção	e	recuperação”.
(Art.	196	da	Constituição	Brasileira,	1988)
38
“A	saúde	tem	como	fatores	determinantes	e	
condicionantes,	entre	outros,	a	alimentação,	a	
moradia,	o	saneamento	básico,	o	meio	ambiente,	
o	trabalho,	a	renda,	a	educação,	o	transporte,	o	
lazer,	o	acesso	a	bens	e	serviços	essenciais;	os	
níveis	de	saúde	da	população	expressam	a	
organização	social	e	econômica	do	país.”
(Brasil,	1990,	Art.	3)..
Lei	regulamenta	o	Sistema	Único	de	Saúde	
(Lei	n.	8142,	de	dezembro	de	1990)
39
O	que	significa	ter	saúde?	
O	que	contribui	para	que	as	pessoas	
tenham	saúde?
40
O	que	significa	estar	doente?	
O	que	favorece	o	adoecimento	das	
pessoas?
41
O	processo	saúde-doença	se	configura	como	um	
processo	dinâmico,	complexo e	
multidimensional por	englobar	dimensões	
biológicas,	psicológicas,	socioculturais,	
econômicas,	ambientais,	políticas,	enfim,	pode-
se	identificar	uma	COMPLEXA	INTER-RELAÇÃO	
quando	se	trata	de	saúde	e	doença	de	uma	
pessoa,	de	um	grupo	social	ou	de	sociedades.	
Processo	Saúde-Doença
42
Processo	Saúde-Doença
O	processo	saúde-
doença	é	multifatorial?
43
Doença	Diarréica
Desnutrição
Inter-relação Biológicas,	socioculturais,	
econômicas,	ambientais..
Processo	Saúde-Doença:
44
45
Conceito	de	Coletivo	
Coletivo:	
“Que	abrange	ou	
compreende	muitas	
coisas	ou	pessoas”	
(Aurélio).	
46
Saúde	Coletiva	
Atenção	a	Saúde	Coletiva:	
“É	um	conjunto	de	ações	de	caráter	individual	e	
coletivo,	situadas	em	todos	os	níveis	de	atenção	do	
sistema	de	saúde	voltadas	para	promoção	da	saúde,	
prevenção	de	agravos	tratamento	e	reabilitação,	
centrado	na	qualidade	de	vida	das	pessoas	e	do	seu	
meio	ambiente,	levando	em	consideração	o	contexto	
histórico	/estrutural	da	sociedade”.	
47
Saúde	Coletiva	
“Compreende	um	conjunto	complexo	de	
saberes e práticas relacionados ao	
campo da saúde, envolvendo desde	organizações	
que	prestam	assistência	à	saúde	da	população	até	
instituições	de	ensino	e	pesquisa	e	organizações	da	
sociedade civil.
Compreende práticas	técnicas, científicas, culturais,	
ideológicas, políticas econômicas”
(Carvalho,	2002)
48
Saúde	Coletiva	
• Saúde-doença
• Ações	em	saúde
• Ações	sociais
• Equipe
• Compromisso
• Identificação
• Promoção
• Prevenção
• Intervenção
• Infra-estrutura
• Esferas	de	governo
• Setores	de	saúde
• Família
• Comunidade
49
Escola	Nacional	
de	Saúde	Pública	(ENSP)
50
http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/
51
52
Graduação	em	Coletiva	
Gestão	em	Saúde
Administrador	especializado	em	saúde	
pública
53
Campo	de	Atuação
• Auditoria:	Avaliar	e	emitir	pareceres	a	respeito	
das	práticas	realizadas	nos	serviços	e	unidades	de	
saúde	de	uma	cidade	ou	região.
• Promoção	da	saúde:	Planejar	e	executar	ações	
que	visem	à	melhoria	das	condições	de	saúde	da	
população	em	geral	ou	de	um	determinado	grupo.
• Supervisão:	Coordenar	e	gerir	unidades	e	
centros	de	saúde.
54
Enfermagem	em	Saúde	
Coletiva	
É o ramo da enfermagem que está	
direcionado a saberes e práticas	aplicados	em	prol	
da	coletividade.
55
Enfermagem	em	Saúde	
Coletiva	
Exemplo	prático
Aumento	da	população	de	forma	desordenada	
em	um	município	do	Norte	do	Brasil	em	busca	de	
pedras	preciosas	em	um	garimpo	clandestino.
56
57
58
O que vamos estudar
• Conceitos	pertinentes
• Promoção	da	saúde	e	prevenção	de	doenças
• Diferentes	grupos	sociais
• Formas	de	organização	da	sociedade
• Historia	da	Saúde
• SUS
• Saúde	e	educação	na	rede	básica
• Programas	de	saúde
• Vigilância	epidemiológica
59
Saúde	Publica	
e	Saúde	Coletiva
60
Saúde	Publica	e	
Saúde	Coletiva
Não	existe	um	consenso	
sobre	a	distinção	exata	
entre	saúde	pública	e	
coletiva.
61
Saúde	Publica	e	
Saúde	Coletiva
A	Saúde	Pública	toma	como	objeto	de	trabalho	os	
problemas	de	saúde,	definidos	em	termos	de	mortes,	
doenças,	agravos	e	riscos	em	suas	ocorrências	no	nível	
da	coletividade.	
Nesse	sentido,	o	conceito	de	saúde	é	mais	voltado	a	
ausência	de	doenças.
62
Saúde	Coletiva
A	Saúde	Coletiva,	por	
sua	vez,	toma	como	
objeto	as	necessidades	
de	saúde,	ou	seja,	
todas	as	condições	
requeridas	não	apenas	
para	evitar	a	doença	e	
prolongar	a	vida,	mas	
também	para	
melhorar	a	qualidade	
de	vida	e,	no	limite,	
permitir	o	exercício	da	
liberdade	humana	na	
busca	da	felicidade.
63
Saúde	Publica	e	Saúde	Coletiva
- Na	saúde	Pública	o	caráter	é	eminentemente	sanitário;
- Já	na	Saúde	Coletiva	tem-se	integração	das	ciências	
sociais	com	as	políticas	de	saúde	pública;
64
65
Epidemiologia
66
Etimologia	da	palavra
Epí – (em cima de, sobre)
Demos – significando povo.
Logos – também vem do grego que corresponde a estudo, doutrina,
tratado.
Ciência do que ocorre sobre o povo
Estudo do que afeta a população
67
Epidemiologia
A epidemiologia é uma disciplina básica da saúde
pública/coletiva voltada para a compreensão do processo
saúde-doença no âmbito de populações, aspecto que a
diferencia da clínica, que tem por objetivo o estudo
desse mesmo processo, mas em termos individuais.
68
Conceito	Epidemiologia
Segundo Rouquayrol (1999) epidemiologia é a ciência
que estuda o processo saúde/doença em
coletividades humanas, propondo medidas específicas
de prevenção, controle ou erradicação de doenças.
Enquanto a abordagem clínica se dedica ao estudo da
doença no indivíduo, a epidemiologia estuda os
problemas de saúde em coletividades humanas.
69
Epidemiologia
Como ciência, a epidemiologia fundamenta-se no
RACIOCÍNIO CAUSAL; já como disciplina da saúde
pública, preocupa-se com o desenvolvimento de
estratégias para as ações voltadas para a proteção e
promoção da saúde da comunidade.
70
Epidemiologia
• Verificar	de	doenças	
em	populações	humanas
• Fatores	determinantes
(causa)
• Identificação	de	grupos	de	risco
• Indicação	das	medidas	de	saúde	coletiva
• Entender	para	prevenir!
identificação
nortear
ações
causa
71
Peste	Negra	(Peste	Bubônica)
72
Peste	Negra	(Peste	Bubônica)
50	milhões	de	mortos	(Europa	e	Ásia)	- 1333	a	1351
Contaminação: Causada	pela	bactéria Yersinia	pestis,	
comum	em	roedores	como	o	rato.	É	transmitida	para	o	
homem	pela	pulga	desses	animais	contaminados
73
Peste	Negra	(Peste	Bubônica)
Qual	deveria	ser	a	medida	de	
prevenção	principal?
74
O	que	foi	feito:
Santa	Inquisição,	que	atuou	
barbaramente	torturando	e	
executando,	principalmente	
na	fogueira,	mais	de	um	
milhão	de	pessoas,	
sobretudo	mulheres,	
homossexuais,	hereges,	
judeus	e	muçulmanos.	
Igualmente	médicos,	
cientistas	e	intelectuais,	e…	
também	os	GATOS.
75
De	nada	adiantam	os	números,	
se	você	não	sabe	como	usá-los	
à	seu	favor!
76
Formação	Histórica	da	
Epidemiologia
(OMS)
77
Antiguidade: a contribuição de Hipócrates (c. 460 
a 377 a.C.)
78
O Renascimento
Movimento de resgate dos elementos filosóficos,
estéticos e ideológicos mais avançados da cultura
greco-latina.
O pensamento renascentista propiciou as bases
para a compreensão racional da realidade que
resultou na constituição das ciências modernas.
A partir dessa nova visão de mundo, “explodiu”,
entre os séculos XVI e XVIII a necessidade da
produção de conhecimento em todos os saberes.
79
Formação histórica fundamentada em 3 
eixos (tríade):
Ø Clínica: saberes sobre saúde/doença – século XVII
Fisiologia, Patologia, Bacteriologia, etc. 
Ø Estatística: diretrizes metodológicas
quantitativas – século XVII;
Ø Medicina social: práticas de transformaçãoda
sociedade – século XVIII.
80
Rudolf Virchow (1821-1902), médico alemão, é um importante
personagem da medicina social. Extremamente versátil,
desenvolveu intensa e criativa atividade em várias áreas:
patologia, antropologia, política (ativista da saúde pública).
Entretanto, com o avanço da fisiologia, da patologia e da
bacteriologia no século XIX, devido principalmente a Bernard,
Virchow e Pasteur, houve um fortalecimento da medicina
científica.
As enfermidades de maior prevalência eram as de natureza
infecto-contagiosa, o que favoreceu a abordagem individual e
curativa, superando o enfoque coletivo e os determinantes
socias da saúde. 81
A Revolução industrial, iniciada na Inglaterra em meados do
século XVIII e expandida para o mundo a partir do século XIX,
produziu um grande impacto nas condições de vida e saúde das
populações.
Com a organização e aumento da participação política das
classes trabalhadoras, evidenciados principalmente na França,
Alemanha e Inglaterra, temas relativos à saúde foram
incorporados na pauta das reivindicações dos movimentos
sociais. Era o início do movimento pela medicina social: a
medicina deveria ser um instrumento de transformação social.
Postulava-se que a participação política é a principal estratégia
de transformação da realidade de saúde e que as revoluções
populares deveriam resultar nos principais determinantes da
saúde social: democracia, justiça, igualdade, liberdade e
fraternidade.
82
As práticas de transformação da sociedade, inicialmente
propostas pela Medicina Social no século XVIII, estão
relacionadas à necessidade de aprofundamento e
sistematização das reflexões sobre as questões de saúde. Se
pararmos para analisar as aproximações e distanciamentos
entre os âmbitos da ciência e da política chegaremos a
conclusão de que os pesquisadores em Saúde Coletiva podem
ser considerados, também, agentes políticos.
Os estudos nessa área se relacionam tanto direta quanto
indiretamente com campos de atuação e formulação de
políticas e requerem dos agentes da área da saúde elevado
comprometimento ético, reflexão, produção, ação política e
transformação da sociedade. Essas práticas nortearão a forma
de se avaliar o processo saúde-doença na sociedade.
83
Alguns marcos históricos no 
desenvolvimento da Epidemiologia
Epidemia de cólera em Londres (1854): destaque aos estudos
do médico inglês John Snow (1813-1858), considerado o Pai da
“epidemiologia de campo” devido às coletas planejadas de
dados.
Vibrio cholerae 84
1854 - Bairro de Soho, Londres
Água	da	fonte	de	Broad	Street
85
Epidemiologia	- Evolução	histórica
Florence	Nightingale,	
1954
• Estudos	epidemiológicos	
em	hospital	na	guerra	da	
Criméia
• Implantação	de	medidas	
preventivas	
• Redução	dramática	de	
mortes	de	soldados
86
l Guerra da Criméia, 
1854-1856
l Hospital das Forças 
Armadas Britânicas, 
base de Scutari, 
Turquia
l Taxas de mortalidade 
hospitalar: 42%
l Taxa de mortalidade 
geral: 2%.
Infecções matavam mais do que balas, sabres 
e bombas! 
Observações de Florence
87
• Registro	meticuloso	de	
tudo	que	foi	observado	
ou	realizado
• Ações	pautadas	nas	
observações
• Obtenção	de	resultados	
positivos
Florence “mitou”!
88
Século XX - Anos 50
• Desenvolvimento/aperfeiçoamento dos desenhos 
epidemiológicos;
• Substituição da Teoria Monocausal por uma tendência 
ecológica (multicausalidade);
• Definição clara dos indicadores de saúde: prevalência 
e incidência;
• Formalização do conceito probabilístico de risco; 
• Introdução da Bioestatística.
89
Século XX -1960/1970
Entre os anos 1960 e 1970, houve uma verdadeira revolução na
Epidemiologia com a introdução da computação eletrônica.
Pode-se dizer que houve uma forte “matematização” da área.
Na década de 60 várias questões sociais, como os direitos
humanos, mobilizaram o mundo inteiro e o impacto dessa
mobilização repercutiu, é claro, na saúde e na educação.
John Cassel (1915-1978) contribuiu significativamente na
sistematização do conhecimento epidemiológico com a teoria
compreensiva da doença, fruto da integração dos Fundamentos
Socioantropológicos na Saúde.
90
Século XX -1970/1980
Três tendências principais: 
Aprofundamento das bases matemáticas, 
• Proposta de uma epidemiologia clinica (tendência à 
“biologização”),
• Reafirmação do processo saúde-enfermidade-cuidado, 
considerando os aspectos econômicos e políticos de seus 
determinantes, em oposição à “biologização”.
• Na europa e na américa latina surgiram abordagens mais críticas 
da epidemiologia em resposta a essa tendência de 
“biologização” da saúde pública, reafirmando a influência dos 
determinantes sociais da saúde (dss) no processo saúde-doença. 
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Décadas1970/1980
Novos desafios surgiram: doenças antigas reapareceram e
novas enfermidades despontaram, as chamadas doenças
emergentes destacando, nesse contexto, a pandemia da
SIDA ou AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
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Décadas1970/1980
Talvez o filme mais famoso sobre a AIDS,
que retrata muito bem sua gravidade e
seu caráter estigmatizante, talvez seja
Philadelphia (1993), com o ator Tom
Hanks.
O filme conta a história de Andrew
Beckett, um advogado homossexual que
trabalha para uma prestigiosa firma em
Filadélfia. Quando fica impossível para
ele esconder dos colegas de trabalho o
fato de que tem AIDS, é demitido.
Beckett contrata então Joe Miller, um
advogado homofóbico, para levar seu
caso até o tribunal.
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De lá pra cá..
Ebola
H1N1
Cólera
Dengue
Chikungunya
Malária
Tuberculose
Sífilis
Zika
Febre 
Amarela
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Mas a epidemiologia se 
resume a estudar esses 
eventos?
Epidemias?
Doenças infecciosas?
Doenças Parasitárias?
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Doenças Crônicas Não 
Transmissíveis
Diabetes
HA
Obesidade
Transtornos mentais
Câncer
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