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Disciplina: Avaliação de Imóveis Aula 3: Metodologias de Avaliação Apresentação A de�nição da metodologia de avaliação de imóveis deve ser devidamente justi�cada e restringir-se ao estabelecido na NBR 14653-1 e demais partes, com o objetivo de espelhar a realidade do mercado por meio de modelos que re�itam especi�camente seu valor. Nesta aula, analisaremos alguns métodos seguindo os ditames da ABNT para avaliação de bens: os métodos comparativo direto de dados do mercado, da capitalização da renda, o involutivo, o evolutivo e o método de quanti�cação de custo. O método comparativo direto de dados de mercado é o mais exato dentre os métodos existentes, cabendo utilizá-lo todas as vezes em que houver compatibilidade para elaboração do laudo de avaliação dos imóveis urbanos e rurais. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Objetivos Reconhecer o método comparativo direto de dados e de capitalização da renda; Explicar os métodos involutivo e evolutivo; Analisar o método de quanti�cação de custo. Metodologia Conforme de�nição da NBR 14.653-1, a metodologia aplicável é função da natureza do bem avaliando, da �nalidade da avaliação e da disponibilidade, qualidade e quantidade de informações colhidas no mercado. A sua escolha deve ser justi�cada e ater-se ao estabelecido na NBR 14653-1 e demais partes, com o objetivo de retratar o comportamento do mercado por meio de modelos que suportem racionalmente o convencimento do valor. De forma resumida, observa-se na NBR 14.653-1 as seguintes metodologias: Clique nos botões para ver as informações. • Método comparativo direto de dados de mercado: Identi�ca o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. • Método involutivo: Identi�ca o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento e�ciente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto. • Método evolutivo: Identi�ca o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a �nalidade seja a identi�cação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização. • Método da capitalização da renda: Identi�ca o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis. Métodos para identi�car o valor de um bem, de seus frutos e direitos • Método comparativo direto de custo: Identi�ca o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. • Método da quanti�cação de custo: Identi�ca o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos. Métodos para identi�car o custo de um bem Os procedimentos avaliatórios usuais com a �nalidade de determinar indicadores de viabilidade da utilização econômica de um empreendimento são baseados no seu �uxo de caixa projetado, a partir do qual são determinados indicadores de decisão baseados no valor presente líquido, taxas internas de retorno, tempos de retorno, entre outros. Métodos para identi�car indicadores de viabilidade da utilização econômica de um empreendimento O avaliador poderá decidir se utilizará um método direto ou indireto (PEREIRA, 2016). • Método direto: São aqueles por meio dos quais se obtém o resultado de uma avaliação sem que haja a necessidade de aplicação de qualquer outro método avaliatório. Por exemplo, aplica-se ao caso do Método comparativo de dados do mercado. • Método indireto: São os que dependem de resultados provenientes dos métodos diretos, associados com outros métodos. Por exemplo, aplica-se ao caso do Método involutivo. Analisaremos os seguintes métodos seguindo os parâmetros da Norma Brasileira para Avaliação de Bens: • Método comparativo direto de dados do mercado; • Método da capitalização da renda; • Método involutivo; • Método evolutivo; • Método de quanti�cação de custo. Método comparativo direto de dados do mercado É aquele em que o valor do bem ou de suas partes constitutivas são obtidas por meio da comparação de dados de mercado relativos a outros de características similares. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Fonte: Shutterstock É empregado, com frequência, em avaliações de terrenos e benfeitorias, e consiste na pesquisa de mercado de bens similares vendidos e/ou em oferta, considerando-se a homogeneização. Nesse caso, devem ser adotados critérios consagrados, para se manter a semelhança e os parâmetros de variação de valor entre os comparativos (GARCIA, 2017). O método comparativo direto de dados de mercado é o mais preciso dentre os métodos existentes, cabendo utilizá-lo toda vez que houver compatibilidade para elaboração do laudo de avaliação dos imóveis urbanos e rurais. Entretanto, a utilização desse método depende da possibilidade de obtenção de uma amostra com elementos semelhantes ao imóvel objeto do laudo de avaliação. No momento em que existe uma amostra signi�cativa, o avaliador encontra informações sobre imóveis com características diferenciadas. Então, é necessário transformar ou homogeneizar os valores para que as diferenças possam ser comparadas (PEREIRA, 2016). Segundo Pereira (2016), existem diversos aspectos que podem exigir um tratamento das diferenças observadas, e cabe ao avaliador proceder a homogeneização sempre que identi�car um determinado imóvel que necessite ser trabalhado. Os fatores de homogeneização mais empregados são: OFERTA Os imóveis anunciados para venda devem ser ajustados ao preço de mercado, pois o valor pedido, geralmente, é um valor elevado apresentando margem de negociação. Normalmente, o valor efetivamente pago é menor do que o valor anunciado, por isso a necessidade de homogeneização. PRAZO No caso de imóveis negociados a prazo, é importante converter o preço apurado para o valor presente. Valor presente líquido é a fórmula matemática-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. ANDAR (APARTAMENTOS) Deve ser levado em conta que os apartamentos em andares mais elevados, normalmente, são mais valorizados. O percentual de valorização costuma variar entre 5% e 10% do andar mais baixo para aquele mais elevado. POSIÇÃO (APARTAMENTOS) Apartamentos de frente são mais valorizados de que aqueles de fundos; o mesmo fato ocorre com os apartamentos com vista que costumam apresentar maior valorização. Pode-se estimar essa valorização como algo em torno de 5 e 10%. POSIÇÃO (IMÓVEIS RESIDENCIAIS) Existe a preferência por imóveis voltados para o lado que nasce o sol, cuja valorização pode ser estimada em 5%. MELHORAMENTOS PÚBLICOS Imóveis com infraestrutura pública no entorno (pavimentação, esgoto, condução etc.) costumam ser mais valorizados do que aqueles que não apresentam essas melhorias; esses benefícios podem valorizar o imóvel entre 10% e 30%. ESQUINA Os imóveis de esquina são mais valorizados do que aqueles situados no meio de quadras, especialmente no caso de terrenos ou imóveis comerciais. Pode-se estimar essa valorização como algo em torno de 10% para imóveis residenciais, 20% para imóveis comerciais e 30% no caso de imóveis comerciais em áreas centrais ou cruzamento de avenidas movimentadas. TESTADA (TERRENOS) O tamanho da frente do terreno tem impacto no valor do imóvel. PROFUNDIDADE (TERRENOS) A profundidade — tamanho lateral do terreno — também influencia no seu valor. TOPOGRAFIA Deve ser levado em conta os fatores de desvalorização para topografias não planas ou em desnível com a rua.SITUAÇÃO (IMÓVEIS RURAIS) A localização e a acessibilidade a um imóvel rural influenciam significativamente seu valor. Áreas de difícil acesso são mais desvalorizadas. IDADE Imóveis mais antigos costumam ser mais desvalorizados do que aqueles construídos mais recentemente. É um aspecto negativo imóvel com má conservação ou com padrão construtivo inadequado para os padrões de uso atuais, mas também pode ser positivo, no caso de imóvel com estilo arquitetônico apreciado, especialmente se localizado em região histórica. Para imóveis comuns, é recomendável o uso da tabela Ross-Heideck para mensurar a depreciação. Para utilizá-la, em primeiro lugar, deve ser identificado o estado de conservação do imóvel. Em seguida, deve ser calculado o tempo de vida do imóvel, em termos percentuais, de acordo com a sua vida útil. Método de Ross-Heidecke (Ibape, 2018) É um método misto, considerando idade real (Ross) e estado de conservação (Heidecke). O cálculo é efetuado por meio da seguinte fórmula: 𝐷=[𝛼+(1−𝛼)𝑐] 𝑉 D = Depreciação total = parcela de depreciação pela idade real já decorrida — Ross 𝑉 = Valor depreciável (sem incluir o residual) A vida útil ou referencial (VU) e o valor residual (R), estimados para os padrões especi�cados: 𝑑 α = ( + ) 1 2 x n x 2 n 2 𝑑 Método da capitalização da renda De acordo com Pereira (2016), esse método é utilizado quando o valor de um bem depende essencialmente de sua capacidade de produzir renda. Logo, ele é muito útil para a avaliação de imóveis que: É o método baseado na teoria do valor objetivo, utilizado para avaliação de fundo de comércio, ponto comercial e locação, determinando o valor do bem em função da sua renda real ou provável, levando em conta as taxas de juros empregadas no mercado (GARCIA, 2017). 1 Não se encontram corriqueiramente à venda no mercado; 2 Apresentam di�culdades para a reprodução e, por isso, também excluem a possibilidade de serem avaliados por outros métodos; 3 Possuem potencial para a geração de renda. Para utilizar esse método, é importante determinar o período de capitalização e da taxa de desconto a ser empregada. Nesse aspecto, buscar o apoio de analistas técnicos e de publicações especializadas pode auxiliar na escolha dos indicadores e prazos mais apropriados para o caso em análise. No caso dos valores locativos, é importante dar con�abilidade aos resultados. Os valores locativos utilizados não devem ser aqueles ofertados, e sim os valores efetivamente negociados, correspondendo aos contratos �rmados pelas partes. Este método constitui-se, em diversos casos, na única alternativa, especialmente nos imóveis sem similares no mercado, como aqueles isolados e atípicos (D’AMATO; ALONSO, 2007). Método involutivo Esse método pressupõe que um imóvel pode ser avaliado a partir do seu aproveitamento potencial. O avaliador deve investigar todos os tipos possíveis de utilização e identi�car aquela que melhor re�ete as condições ideais para o imóvel avaliado, em quantidade e qualidade (PEREIRA, 2016). Esse método identi�ca o valor de mercado do bem, baseado no seu uso e�ciente, utilizando modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica. Cria um hipotético empreendimento compatível com as características do bem a ser comercializado, e as condições de mercado no qual ele está inserido, para, então, estabelecer situações reais em que o bem será objeto de negociação (GARCIA, 2017). Fonte: Shutterstock Fonte: Shutterstock A pesquisa de valores deve ser realizada segundo os preceitos do método comparativo direto de dados de mercado, e tem como objetivo estimar o valor de mercado do produto imobiliário projetado para a situação hipotética adotada e sua variação ao longo do tempo (NBR 14.653-2, 2004). Fonte: Shutterstock As receitas de venda das unidades do projeto hipotético são calculadas a partir dos resultados obtidos na pesquisa de valores, considerados a eventual valorização imobiliária, preferencialmente inferida, a forma de comercialização identi�cada na conduta do mercado e o tempo de absorção em face da evolução conjuntural no mercado e evidências de seu desempenho (NBR 14.653- 2, 2004). Fonte: Shutterstock O levantamento do custo de produção leva em conta a apuração dos custos diretos e indiretos, necessários à transformação do terreno para as condições do projeto hipotético, inclusive elaboração e aprovação de projetos perante os órgãos públicos (IBAPE, 2018). Fonte: Shutterstock A previsão de despesas adicionais contempla, entre outras, as despesas de compra do imóvel; de administração do empreendimento, inclusive vigilância; com impostos, taxas e seguros; com publicidade; e com a comercialização das unidades (NBR 14.653-2, 2004). Fonte: Shutterstock A margem de lucro do incorporador, quando usada em modelos que não utilizam �uxo de caixa, deve ser considerada proporcional ao risco do empreendimento, que está diretamente ligado à quantidade de unidades resultantes do projeto, ao montante investido e ao prazo total previsto para retorno do capital (NBR 14.653-2, 2004). Fonte: Shutterstock A montagem do �uxo de caixa é feita com base nas despesas e receitas previstas para o imóvel e suas respectivas épocas. A taxa mínima de atratividade é estimada em função das oportunidades de investimentos alternativos existentes no mercado de capitais e, também, dos riscos do negócio. O valor máximo estimado para o imóvel é representado pelo valor atual do �uxo de caixa, descontado pela taxa mínima de atratividade (NBR 14.653-2, 2004). Esse método é o preferido pelos construtores e incorporadores de condomínios, considerando que eles estabelecem o máximo que estão dispostos a pagar, de�nem seu lucro, e conhecem o custo de construção e o valor de mercado do bem. Método evolutivo Esse método identi�ca o valor do bem pelo somatório de suas parcelas componentes. Caso a �nalidade seja a identi�cação do valor de mercado, deve ser considerado o Fator de comercialização (GARCIA, 2017). Valor de Mercado do Imóvel (VI) VI = (VT + VB) + FC Em que: VI = Valor do imóvel VT = Valor do Terreno VB = Valor da benfeitoria FC = fator de comercialização que é a razão entre o valor de mercado de um bem e o seu custo de reedição ou de substituição, que pode ser maior ou menor que 1. Conforme consta da ABNT NBR 14653-2, a aplicação do método evolutivo exige que: O valor do terreno seja determinado pelo método comparativo de dados de mercado ou, na impossibilidade deste, pelo método involutivo. As benfeitorias sejam apropriadas pelo método comparativo direto de custo ou pelo método da quanti�cação de custo. O fator de comercialização seja levado em conta, admitindo-se que pode ser maior ou menor do que a unidade, em função da conjuntura do mercado na época da avaliação. Fonte: Shutterstock Quando o imóvel estiver situado em zona de alta densidade urbana, onde o aproveitamento e�ciente é preponderante, o avaliador deve analisar a adequação das benfeitorias, ressaltar o baixo aproveitamento ou o super aproveitamento do terreno e explicitar os cálculos correspondentes (NBR 14.653-2, 2004). Método de quanti�cação de custo Esse método é utilizado para identi�car o custo de reedição de benfeitorias. Pode ser apropriado pelo custo unitário básico de construção ou por orçamento, com citação das fontes consultadas (NBR 14.653-2, 2004). O cálculo da depreciação física pode ser realizado por meio de orçamento necessário à recomposição do imóvel na condição de novo — ou por meio da aplicação de coe�ciente de depreciação, que leve em conta a idade e o estado de conservação. Esse coe�ciente deve ser aplicado sobre o valor depreciável (NBR 14.653-2, 2004). O custo de reedição da benfeitoria é o resultado da subtração do custo de reprodução da parcela relativa à depreciação (NBR 14.653-2, 2004). Cliquenos botões para ver as informações. O art. 54 da Lei nº. 4591/64 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4591.htm> , que dispõe sobre o condomínio em edi�cações e as incorporações imobiliárias, estabelece que os sindicatos estaduais da indústria da construção civil �cam obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais. Nesse caso, a vistoria tem como objetivo principal examinar as especi�cações dos materiais aplicados, para estimação do padrão construtivo, a tipologia, o estado de conservação e a idade aparente. A estimação do custo de construção a partir do Custo Unitário Básico (CUB), se baseia em parâmetros fornecidos mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de cada estado. Identi�cação de custo pelo custo unitário básico (CUB) A vistoria detalhada da benfeitoria tem como objetivo examinar as especi�cações dos materiais aplicados, o estado de conservação e a idade estimada. Na pesquisa de custos, de acordo com as especi�cações dos materiais e serviços utilizados para execução da benfeitoria, coletam-se os seus respectivos custos em fontes de consulta especializadas (NBR 14.653-2, 2004). O preenchimento da planilha deve ser de acordo com o modelo sugerido na ABNT NBR 12721, em que são discriminados todos os serviços, indicando-se a unidade de medida, a quantidade, o custo unitário, o custo total e a fonte de consulta (NBR 14.653-2, 2004). Identi�cação de custo pelo orçamento detalhado Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 1) Calcule o coe�ciente de depreciação de uma benfeitoria urbana com as seguintes características: Classe: Residencial Grupo: Apartamento Valor residual (Vr) = 20% Idade (x): 25 anos Vida útil (n): 60 anos Condições físicas: c = 52,60% (Necessitando de reparos importantes) Leia o texto a seguir para responder as atividades 2 a 4. “Caminhos da valorização imobiliária do Rio Na esteira por onde passa a valorização do mercado imobiliário do Rio de Janeiro, alguns fatores foram fundamentais para que o setor chegasse no elevado patamar onde se encontra. Entre eles, podemos citar os grandes investimentos em infraestrutura no Rio e Grande Rio, uma nova política de segurança pública e a perspectiva dos grandes eventos que a cidade sediará. Através desses agentes, diferentes zonas da cidade foram impactadas, alcançando excelente destaque para o mercado de imóveis. Bairros tradicionais que antes viviam em estado de esquecimento, violência contínua e degradação, foram revitalizados, não só no quesito da urbanização em si, mas também no sentimento de quem é morador e na visão da sociedade. Além disso, localidades que já vinham em forte crescimento, ganharam mais fôlego e agora caminham a passos �rmes na direção de maior valorização. Zona Oeste — Forte investimento em mobilidade urbana gera contínua valorização imobiliária Não há como negar. A zona oeste é, hoje, a maior responsável pelo crescimento do setor imobiliário carioca. Formada por bairros em pleno desenvolvimento urbano e com terrenos disponíveis para a construção civil, a antes isolada região, se tornou a mais nova queridinha do mercado de imóveis na capital �uminense. [...] A Transcarioca, corredor rodoviário que ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão, e a linha quatro do metrô, já saíram do papel e têm obras espalhadas por toda a região. É mais uma opção de transporte de massa para uma área que a cada dia cresce mais. A expansão do metrô facilitará o trajeto da Barra à Zonal Sul e ao Centro da cidade. Quem evitava a localidade pelos engarrafamentos constantes, agora terá mais tranquilidade no deslocamento. [...] Madureira — Obras de infraestrutura e ampla área de lazer valorizam região Conhecida como a capital do samba, o bairro de Madureira teve registrada valorização média de 80% dos imóveis com as obras de infraestrutura, como o Mergulhão de Campinho, a Transcarioca e a duplicação do Viaduto Negrão de Lima, além da inauguração do Parque Madureira. O espaço de lazer, que foi construído sobre um antigo terreno baldio, inclui novas áreas verdes, praças de alimentação, quadras poliesportivas, campos de futebol, pistas para caminhadas e palco para shows. [...]” (Revista Stand, Creci/RJ) 2) Aponte o fator de homogeneização mais presente no texto. Fundamente sua resposta. 3) Caso um incorporador desejar empreender em um condomínio na região qual o método mais apropriado? Fundamente sua resposta. 4) Considerando as regiões analisadas no texto, aponte o método mais apropriado para avaliar um apartamento já construído nessas áreas. 5) É uma característica para valorização de imóveis denominado Fator posição (para apartamentos): a) Imóveis mais antigos costumam ser mais desvalorizados do que aqueles construídos mais recentemente. b) Apartamentos de frente são mais valorizados do que aqueles de fundos, o mesmo fato acontece com os apartamentos com vista. c) No caso de imóveis negociados a prazo, é importante converter o preço apurado para o valor presente. d) Leva em conta os fatores de desvalorização para topografias não planas ou em desnível com a rua. e) Imóveis com infra-estrutura pública no entorno (pavimentação, esgoto, condução etc.) costumam ser mais valorizados. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) — NBR 14.653-1. Procedimentos gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) — NBR 14.653-2. Imóveis Urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) — NBR 14.653-3. Imóveis Rurais. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Dossiê Técnico — avaliação de bens. Disponível em: http://abnt.org.br/paginampe/biblioteca/�les/upload/anexos/pdf/17006a339d749e1c88346b1feea98a76.pdf <http://abnt.org.br/paginampe/biblioteca/�les/upload/anexos/pdf/17006a339d749e1c88346b1feea98a76.pdf> . Acesso em: 16 nov. 2018. COFECI. Resolução nº 1.066. 29 de novembro de 2007. Disponível em: http://www.cofeci.gov.br/arquivos/legislacao/2007/resolucao1066_2007.pdf <http://www.cofeci.gov.br/arquivos/legislacao/2007/resolucao1066_2007.pdf> . Acesso em: 05 out. 2018. COFECI-CRECI. Avaliação de imóveis: uma atribuição dos corretores de imóveis. Disponível em: http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=207:avaliacao-de-imoveis-uma-atribuicao- <http://www.cofeci.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=207:avaliacao-de-imoveis-uma-atribuicao-> . Acesso em 10 out. 2018. CRECI/RJ. Avaliação de Imóveis. Disponível em: http://creci-rj.gov.br/avaliacao-imoveis/ <http://creci-rj.gov.br/avaliacao- imoveis/> . Acesso em: 08 out. 2018. D’AMATO, M; ALONSO N. R. P. Imóveis Urbanos Avaliação de Aluguéis. São Paulo: Universitária de Direito, 2007. GARCIA, J. Avaliação mercadológica de Imóveis. Rio de janeiro: Espaço Luz, 2017. IBAPE. Depreciação de Edi�cações. Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias. Florianópolis, 2013. Disponível em: http://ibape-nacional.com.br/site/wp-content/themes/Nicol/documentos-xvii- cobreap/Deprecia%E7%F5es.XVII%20COBREAP.2013%20-%20Joe%E9%20Tracisio.pdf <http://ibape-nacional.com.br/site/wp- content/themes/Nicol/documentos-xvii-cobreap/Deprecia%E7%F5es.XVII%20COBREAP.2013%20-%20Joe%E9%20Tracisio.pdf> . Acesso em 18 nov. 2018. KUHN, A. E; PEREIRA, L. P; NERBAS, P. F. Avaliação de imóveis e perícias. Curitiba: IESDE Brasil, 2012. MENDONÇA, F. Avaliação de imóveis: teoria e prática. Recife: Editora do Autor, 2012. MENDONÇA, M. C; SOLLERO, M; CURI, E; AGUIAR, J. B; QUEIROGA, H. S.; MAIA, E. A; AQUINO, R; CANÇADO, J. M. M. Fundamentos de avaliações patrimoniais e perícias de engenharia. São Paulo: PINI, 1998. PEREIRA, W. de O. Avaliação de imóveis. Rio de Janeiro: SESES, 2016.Próxima aula Estatística descritiva fundamental para as análises do avaliador de imóveis; Panorama histórico da estatística e sua aplicação na avaliação de imóveis; Fases do trabalho estatístico e medidas de tendência central (média, mediana e moda). Explore mais Conheça o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias em Engenharia <http://ibape-nacional.com.br/site/> (Ibape Nacional).
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