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coletânea de avaliação psicopedagogica

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - FACINTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2008 
 1
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA - FACINTER 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA 
 
Material de apoio para a disciplina de Avaliação 
Diagnóstica Psicopedagógica Clínica, da Faculdade 
Internacional de Curitiba - FACINTER. 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2008 
 2
ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA 
 
 Tomando por referência principal a Epistemologia Convergente, nossa opção de avaliação 
propõe os seguintes instrumentos: 
 
1. QUEIXA 
 
2. E.O.C.A e/ou OBSERVAÇÃO LÚDICA 
(levantamento do primeiro sistema de hipóteses, definição das linhas de investigação, escolha de 
instrumentos) 
 
3. PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DAS PROVA 
 
4. INSTRUMENTOS FORMAIS 
 Área Cognitiva: 
 Provas Piagetianas – Diagnóstico Operatório 
 Provas projetivas psicopedagógicas 
 Provas psicométricas (uso exclusivo do psicólogo) 
 Área Afetiva 
 Provas projetivas psicopedagógicas 
 Provas projetivas Psicológicas (uso exclusivo do psicólogo) 
 Área Funcional 
4.3.1. Aspectos Psicomotores 
4.3.2. Linguagem 
4.3.3. Sensorial 
4.3.4. Conceitos Básicos 
4.3.5. Habilidades acadêmicas: leitura / escrita / matemática (realismo nominal, audibilização, 
classificação de estágios de escrita, ditado topológico, ordenação de figuras) 
(levantamento do segundo sistema de hipóteses e investigação) 
 
 
 3
5. HISTÓRIA DE VIDA – ANAMNESE 
 
6. LEVANTAMENTO DE DADOS ESCOLARES 
 Entrevista com os profissionais da escola 
 Análise do material escolar 
 
7. PROVAS E TESTES COMPLEMENTARES (dependendo da análise das provas anteriores: 
complementação das provas de leitura, escrita matemática; exames clínicos complementares: 
neurológicos, oftalmológicos,...; análise da expressão plástica; análise de tarefas; outros) 
 
8. ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÃO DA HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 
(verificação e decantação do segundo sistema de hipóteses, formulação do terceiro sistema de 
hipóteses) 
 
9. INFORME PSICOPEDAGÓGICO 
 
10. DEVOLUTIVA 
 
11. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
 
 
A QUEIXA 
(ENTREVISTA PARA ESCLARECER O MOTIVO DA CONSULTA) 
 
OBJETIVO: 
• Estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes para o diagnóstico de aprendizagem. 
� COM OS PAIS 
• significação do sintoma na família ou, com maior precisão, articulação funcional do 
problema de aprendizagem; 
 4
• significado do sintoma para a família, isto é, as reações comportamentais de seus 
membros ao assumir a presença do problema; relaciona-se com os valores da família 
com respeito ao não aprender; 
• fantasias de enfermidade e cura e expectativas acerca de sua intervenção no processo 
diagnóstico de tratamento; sentido do que a família espera a respeito do seu trabalho; 
• modalidade de comunicação do casal e função do terceiro; observar a relação dos pais 
entre si, os valores da família, a comunicação entre pais e você. 
 
� COM A ESCOLA (PROFESSOR – ORIENTADOR) observar: 
• significação do sintoma na escola, visão do sintoma; 
• significação do sintoma para o professor (escola) 
• significado do sintoma para o professor (escola), reações dos membros da escola ao 
assumir o problema; 
• significado do sintoma 
• sentido do que a escola espera a respeito da sua intervenção (confirmação do não 
aprender como: tirar da responsabilidade da escola o fracasso; uma possibilidade de 
auxílio para o sucesso; uma ameaça externa); 
• observar os valores da escola, a comunicação entre seus profissionais e entre 
profissionais e o aluno. 
 
� COM O SUJEITO observar: 
• visão do sintoma para o sujeito (isto é o que acontece): 
• significação do problema para o sujeito (o que significa o meu não aprender); 
• sentido do que o sujeito espera a respeito da sua intervenção; 
• observar as modalidades de comunicação do sujeito. (pode ser obtida na entrevista 
realizada com o sujeito no primeiro encontro-antes da E.O.C.A.) 
 
 
 
 
 
 5
ENTREVISTA COM O SUJEITO 
 
1. Nome: _________________________________________________________________ 
2. Data do nascimento: _____/_____/_____ Idade: _________ Série: ____ Período: ______ 
3. Escola atual _____________________________________________________________ 
4. Nome da Profª. __________________________________________________________ 
5. O que disseram que você viria fazer aqui? _____________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
6. Por que você acha que veio aqui? ____________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
7. Você acha que tem alguma dificuldade? _________ Em que? ______________________ 
8. Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar? _______ 
_________________________________________________________________________ 
 
 
 
E.O.C.A. 
ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM 
 
 O processo diagnóstico consta de uma série de passos por cujo meio se realiza o 
reconhecimento da dificuldade, o prognóstico e as indicações. 
 Entre esses processos destacamos a E.O.C.A. – Entrevista Operativa Centrada na 
Aprendizagem, elaborada pelo professor argentino Jorge Visca, cujo objetivo é o de estudar as 
manifestações cognitivo-afetivas da conduta do entrevistado em situação de aprendizagem. Permite 
ainda se obter uma visão conjugada e uma hipótese diretriz do interjogo dos aspectos cognitivos e 
afetivos da aprendizagem, bem como os pontos de alerta que devem ser verificados para constatação ou 
não das hipóteses levantadas. 
 A EOCA é utilizada como ponto de partida em todo processo de investigação diagnóstica das 
dificuldades de aprendizagem. 
 Este instrumento consiste em uma entrevista inestruturada que põe em evidência o aprendizado 
e conta como reativos, qualquer material, dependendo da idade do educando e da queixa. Na idade 
 6
escolar podem ser: folhas pautadas, lápis de escrever, borracha, lápis colorido, giz cera, papéis 
variados, revistas, tesoura, cola, livros de acordo com a idade do entrevistado, apontador, canetas, 
caneta hidrocor, folhas sulfite, régua, etc. 
 Os objetos são deixados sobre uma mesa, organizados de tal forma que o entrevistado precise 
abrir as caixas de lápis, abrir o estojo, apontar o lápis preto sem ponta, procurar o que deseja, observar 
todo o material para poder decidir o que utilizar. 
 
1. CONSIGNAS E INTERVENÇÕES 
 As consignas e intervenções possibilitam observar: 
• a possibilidade de mudança de conduta; 
• a desorganização ou reorganização do sujeito; 
• as justificativas verbais ou pré-verbais; 
• a aceitação ou a recusa do outro (assimilação, acomodação, introjeção, projeção) 
 
1.1. Tipos de consignas e intervenções: 
� De abertura: 
“Gostaria que você me mostrasse o que sabe fazer, o que lhe ensinaram e o que voe aprendeu. 
Esse material é para que você utilize como desejar, pode escolher e usar o que quiser.” 
� Para mudança de atividade: 
• Consigna aberta: “Gostaria que você me mostrasse o que quisesse com este materiais.” 
• Consigna fechada: “Gostaria que você me mostrasse outra coisa que não seja... ou gostaria que 
você me mostrasse algo diferente do que já me mostrou.” 
• Consigna direta: “Gostaria que me mostrasse algo de matemática, escrita, leitura, etc.” 
• Consigna múltipla: “Você pode ler, escrever,pintar, desenhar, recortar, etc.” 
• Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que horas são, que cor você está 
utilizando, etc.” 
 
� As respostas geralmente após a consigna de abertura são: 
a) Sujeito começa a fazer algo (desenha, faz contas, escreve, etc.) 
b) Pede que lhe indique o que precisa fazer, ao que se responde: o que você quiser. 
 7
c) Fica totalmente paralisado sem poder reagir. Mesmo diante do modelo múltiplo não realiza 
nada. 
� Qualquer uma das respostas já são dados significativos para a avaliação. 
� Quando o entrevistado apresenta uma produção, é aconselhável que se incida sobre ela, 
perguntando, argumentando, investigando, apresentando um problema, pedindo que 
relate o que leu ou escreve, desenhe, etc. 
 
2. FATORES DE OBSERVAÇÃO DURANTE A EOCA: 
• Através da observação do tema, da dinâmica e do produto, pode se observar o sintoma e as 
causas históricas coexistentes (ansiedade, defesas, funções, nível de pensamento utilizado, grau 
de exigência, aquisições automáticas, aspectos da lateralidade, organização, ritmo de trabalho, 
interesses, etc.) 
• Estes três níveis de observação são os indicadores do primeiro sistema de hipóteses. 
a) Temática 
• Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá, como toda conduta humana, um aspecto 
manifesto e outro latente; 
b) Dinâmica 
• Consiste em tudo que o sujeito faz que não é estritamente verbal: gestos, tons de voz, postura 
corporal, etc. A forma de sentar, de pegar no lápis podem ser mais reveladoras que os 
comentários e até mesmo que o produto. 
c) Produto 
• É o que o sujeito deixa gravado no papel, na dobradura, na colagem etc. incluindo a seqüência 
em que foram feitos. 
d) Dimensão afetiva: 
Alguns indicadores: 
• Alterações no campo geográfico e o de consciência (distração, indequação da postura, fugas, 
etc.) 
• Aparecimento de condutas defensivas (medos, resistência à tarefa, à mudanças, à ordens, etc.) 
• Ordem e escolha dos materiais 
• Aparecimento de condutas reativas (ansiedade, choro, etc.) 
e) Dimensão cognitiva 
 8
Alguns indicadores: 
• Leitura dos objetos e situação 
• Utilização adequada dos objetos 
• Estratégias utilizadas na produção da tarefa 
• Organização 
• Planejamento da atividade (antecipação) 
• Nível de pensamento utilizado 
 
3. POSTURA DO EXAMINADOR 
• Deve ser um mero observador da conduta do avaliando, participando somente com intervenções 
quando achar necessário. 
• Utilizar-se de vários tipos de consignas para maior riqueza das observações. 
• Colocar limites quando achar necessário. 
• Quando o avaliado apresentar dificuldade em entrar na tarefa, deverá utilizar a consigna 
múltipla para facilitar a decisão do avaliando. 
• Caso o avaliando permaneça sem iniciativa, devemos lembrar que esta também é uma postura a 
ser analisada, é uma forma de agir frente às situações novas, deve ser avaliada em seus vários 
fatores. 
• Se necessário, pode ser feita mais de uma entrevista de EOCA. 
 
4. FORMAS DE REGISTRO 
• Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda a maior, pois servirá para as 
anotações do que ocorrerá na entrevista a coluna da direita para anotações das hipóteses 
levantadas. 
• Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases, etc. 
 
 
 
 
 
 
 9
(modelo de registro) 
ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM – E.O.C.A. 
 
Nome: _____________________________________________ Idade: ________________ 
Data: _____/_____/_____ Horário: ___________________ a _______________________ 
Observador: _______________________________________________________________ 
 
Anotações Hipóteses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: ______________________________________________________________ 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
_______________________ 
 
 10
OBSERVAÇÃO LÚDICA 
 
1. CONCEITO 
 Toda criança interage com brinquedos e expressa a realidade do mundo interno e sua relação 
com o mundo externo. 
 Brincar é uma forma de expressão, pois através do jogo ela define seus papéis seu espaço, 
mostrando suas relações interpessoais. 
 Pode perceber os limites que lhes são impostos e demonstra como lidar com eles. 
 A observação lúdica é uma técnica de compilação de dados que auxilia a investigar os aspectos 
mais significativos para a formulação das hipóteses. 
 Trata-se de uma observação espontânea na qual a motivação por brincar deve ser a sua maior 
preocupação, do que o fato de se sentir observada. 
 
2. OBJETIVOS 
• auxiliar no diagnóstico de crianças que não respondem a outras formas de avaliação; 
• auxiliar na investigação das dificuldades apresentadas nas áreas diversas de desenvolvimento, 
possibilitando o levantamento de hipóteses. 
 
3. ESTRATÉGIAS 
• brinquedos diversos de acordo com a faixa etária, o interesse e o que se quer investigar; 
• os brinquedos são expostos para que a criança interaja com eles. 
 
1. PONTOS A SEREM OBSERVADOS: 
• a interação da criança frente ao brinquedo; 
• o repertório cognitivo, afetivo, motor, funcional, social; 
• o nível e o tipo de linguagem; 
• a conduta; 
• o uso do brinquedo enquanto função real; 
• a proposta de brincadeiras; 
• a centralização em brinquedos regressivos ou superior à idade da criança; 
• o levantamento de hipóteses. 
 11
5. DEMANDA 
 A observação lúdica é também indicada no diagnóstico de: 
• crianças portadoras de necessidades especiais na idade pré-escolar ou escolar quando não tem 
repertório de linguagem verbal e não respondem às outras formas de investigação; 
• crianças com suspeitas de hiperatividade ou distúrbios de comportamento como autismo, 
psicose, esquizofrenia, etc. e que não respondem às outras formas de investigação. 
 
 
DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO 
 
� CARACTERÍSTICAS GERAIS 
Jean Piaget e colaboradores após intensas pesquisas, elaboraram as provas do diagnóstico 
operatório, que determinam o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento 
cognitivo, tais como: noção de tempo, espaço, conservação causalidade, número, etc. 
Por meio das provas operatórias é possível detectar o nível de estrutura cognitiva com que o 
sujeito opera diante da situação apresentada. 
 
� MOMENTOS DO DIAGNÓSTICO 
1. Vínculo 
2. Clarear o que se vai fazer 
3. Apresentação do material da prova (quando o sujeito manuseia deve-se ouvir o que diz.) 
4. A ordem ou consigna 
5. A pergunta propriamente dita não tem que ser translúcida que dirija ou direcione a resposta. 
6. Resposta 
7. Primeira transformação do objeto, introdução de uma variável nula, ou seja não transforma o 
aspecto considerado. 
8. Pedido de argumentação. 
9. Resposta argumentada por: 
• Identidade – quando o sujeito percebe que não se acrescenta nada ao material utilizado 
• Identidade subjetiva – quando o sujeito identifica que a quantidade material dada possui a 
mesma quantidade. 
 12
• Reversibilidade – quando o sujeito argumenta: se você voltar a forma antiga. 
• Compensação – quando o sujeito argumenta compensando as diferenças das formas 
apresentadas: é mais comprida, mais larga, etc. Pode ser conservadora ou não. 
10. Contra-argumentação. Pode-se contradizer o pensamento exprimido pelo sujeito. (tentar levar 
em conta o ponto de vista do sujeito e pesquisar se a resposta tem um esquema ou é por acaso.)11. Justificação: resposta do sujeito, pode ser conservadora e não conservadora. 
12. Segunda transformação 
13. Seqüência dos passos anteriores 
 
� OBSERVAÇÕES 
Quando o sujeito na argumentação ou justificativa responde não sei, pode ter dificuldade no 
aspecto operativo, possui a imagem mas não opera mentalmente, ou pode estar no nível intermediário 
entre um período e outro. 
 
� PROVAS HORIZONTAIS 
• Seriação 
• Dicotomia 
• Quantificação e inclusão de classes 
• Transvasamento de líquido 
• Massa 
• Peso 
• Comprimento 
• Superfície 
• Substâncias homogêneas 
 
 
 
 
 
 
 
 13
PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO 
 
 As provas do diagnóstico operatório adotadas no momento atual, foram selecionadas pelos 
pesquisadores de acordo com os trabalhos de Barbel Inhelder e estão assim relacionadas: 
1. Provas de Classificação – avaliam o domínio do sujeito a respeito da classificação, são elas: 
conservação de número, matéria, líquido. 
2 . Provas de Seriação – consta de 10 palitos graduados para serem organizados segundo o seu 
tamanho. 
3. Mudança de critério ou Dicotomia – consta de fichas com os atributos: cor, forma e tamanho que 
devem ser destacados pelo sujeito, conforme a ordem dada. 
4. Quantificação da inclusão de Classes – esta prova pode sr realizado com flores, como o original, 
ou com animais ou frutas, pois permitem avaliação da quantificação inclusiva a respeito das classes 
com os elementos das subclasses. 
5 . Interseção de classes – nesta prova se investiga o grau de operatividade a respeito das relações 
lógicas no trato com as classes. 
6. Conservação – a conservação diz respeito a igualdade lógica e possibilita a percepção de que 
mesmo diante de transformações o objeto conserva sua identidade, integridade ou quantidade em 
questão. Estas noções são importantes para os processos reguladores das atividades do sujeito em sua 
adaptação frente a realidade. 
6.1. Conservação de Pequenos conjuntos discretos de elementos – provas das fichas ou dos 
números, possibilita a verificação da conservação da equivalência numérica com quantidades discretas, 
apesar das transformações a que forma expostas. Parte-se da correspondência termo a termo. 
6.2. Conservação de quantidade de líquido – prova do transvasamento de líquido, investiga-se o grau 
de conservação com um material físico continuo em diversas variáveis. 
6.3. Composição de quantidade de líquido – nesta prova o sujeito deve encontrar a solução mediante 
um processo de síntese, diferente da anterior eu era por meio da análise do material. 
6.4. Conservação da quantidade de matéria – prova da massa, utiliza um novo material (massa de 
modelar) mas está correlacionada a anterior. 
6.5. Conservação de Peso – esta prova tem êxito no segundo nível das operações concretas e indaga 
sobre o grau de aquisição da invariância de peso. 
 14
6.6. Conservação de volume – esta conservação é alcançada por volta dos 11/13 anos dentro do 
período das operações concretas. 
6.7. Conservação do comprimento – esta prova é administrada somente quando o sujeito atingiu a 
conservação das equivalências numéricas, pois ela estuda a capacidade dos mesmos a respeito da 
transposição ou reconstrução deste conhecimento ao nível da conservação de um contínuo 
unidimensional – o comprimento e a largura. 
7. Provas do pensamento formal ou hipotético dedutivo – São as provas de combinatórias entre os 
elementos, que possibilitam perceber se o sujeito alcançou o nível de pensamento formal, apesar do 
material ser concreto, a formulação do pensamento exige um sistema de lógica proporcional. 
 
 
� APLICAÇÃO DAS PROVAS 
As provas consistem de uma situação experimental elaborada mas a técnica utilizada para as 
provas é basicamente igual para todas. Consta em se interrogar o avaliando frente aos fenômenos 
observáveis e/ou manipuláveis a partir dos quais se leva o sujeito a raciocinar. Variam somente 
segundo a natureza lógica dos problemas ou de fenômenos físicos. 
 
 
QUADRO DE SELEÇÃO DE PROVAS CONFORME A IDADE 
Até 6 anos Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos 
da quantidade de líquido 
Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia 
Provas de Seriação 
6 a 7 anos Provas de Conservação: de pequenos conjuntos discretos de elementos 
da quantidade de líquido, da quantidade de matéria, da composição da 
quantidade de líquido. 
Provas de Classificação: de mudança de critérios ou dicotomia, 
intersecção de classes ou quantificação da inclusão de classes. 
Provas de Seriação 
8 a 9 anos Provas de Conservação: da quantidade de matéria, de largura, da 
composição da quantidade de líquido, de peso. 
 15
Provas de Classificação: intersecção de classes, quantificação da inclusão 
de classes. 
Provas de Seriação 
10 a 12 anos Provas de Conservação: de largura, de peso, de volume 
Provas de Classificação: intersecção de classes, quantificação da inclusão 
de classes. 
12 anos ou 
mais 
No caso de se obter êxito na prova de conservação de volume, administra-
se as provas para o pensamento formal. 
 
 
 
TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS 
 
 As técnicas projetivas psicopedagógicas têm o objetivo de investigar a rede de vínculos que o 
sujeito possui em três domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo. Em cada um destes domínios, 
guardando as diferenças individuais, é possível reconhecer três níveis em relação ao grau de 
consciência dos distintos aspectos que constituem um vínculo, o vínculo de aprendizagem. 
 Em seguida apresentaremos um quadro onde se reproduzem os diversos domínios com suas 
correspondentes técnicas projetivas e os objetivos de cada uma: 
 
DOMÍNIO PROVA INVESTIGA IDADE 
ESCOLAR Par educativo 
Eu e meus companheiros 
Planta da sala de aula 
Vínculo com a aprendizagem 
Vinculo com os companheiros da classe 
A representação real do campo geográfico da 
sala e a desejada 
6/7 anos 
7/8 anos 
8/9 anos 
FAMILIAR Planta da casa 
Os quatro momentos do dia 
Família educativa 
A planta da casa onde se habita, sua 
representação real e a desejada 
Os vínculos ao longo do dia 
O vínculo de aprendizagem com o grupo 
familiar e cada um dos integrantes da mesma 
8/9 anos 
6/7 anos 
6/7 anos 
 
CONSIGO O desenho em episódios A delimitação da permanência da identidade 4 anos 
 16
MESMO O dia de meu aniversário 
Desenho de minhas férias 
Fazendo o que mais gosto 
psíquica em função dos afetos. 
A representação que se tem de si e do 
contexto físico e sociodinâmico em um 
momento de transição de uma idade a outra 
As atividades escolhidas durante o período de 
férias escolares 
O tipo de atividade que mais gosta 
6/7 anos 
6/7 anos 
6/7 anos 
 
 
 
 
ADVERTÊNCIAS NECESSÁRIAS 
 
1. A interpretação de cada uma das provas projetivas, devem ser feitas em função do sujeito em 
particular e em função do total de informações que se obteve; 
2. O total de técnicas aqui expostas não significa ser necessária a utilização de todas, é adequado usar 
somente aquelas que se consideram necessárias em função das hipóteses que se aja formulado, podendo 
significar que: 
a) que se aplique somente uma prova; 
b) que se aplique provas de alguns domínios; 
c) que se aplique todas as provas de um único domínio; 
d) que se apliquem todas as provas, coisa que não é muito comum. 
3. Certos indicadores de uma técnica se superpõem com os de outra; 
4. Os critérios para interpretação sugeridos para cada prova, devem somar-se aos critérios gerais para a 
interpretação das provas projetivas: 
5. Os indicadores e significados encontrados não implicam numa questão fechada ou sem lugar para 
dúvidas cada especialista pode realizar novas descobertas ampliando o aspecto de indicadores e 
significados. 
 
 
 
 
 17ANÁLISE DAS PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓICAS 
PAR EDUCATIVO 
 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tamanho total Muito grande ou muito pequeno Vínculo negativo com a aprendizagem 
 Dimensão razoável Relação equilibrada. Vínculo positivo 
e negativo estão equilibrados 
Tamanho dos 
personagens 
Pequeno Desvalorização 
 Grande Supervalorização (persecutório) 
Tamanho dos objetos Muito Pequeno Depósito de projeções negativas 
 Muito grande Cisão de quem aprende e quem ensina 
Posições Frente a frente Bom vínculo com aprendizagem 
 Lado a lado Regular vínculo com a aprendizagem 
 Docente de costas p/ a turma O aluno sente-se rechaçado pelo 
docente 
 Aluno de costas p/ o docente O aluno rechaça o docente 
Distância entre os 
personagens e o objeto 
de aprendizagem 
Grande distância Não comprometimento com o 
conteúdo e a transmissão de 
conhecimentos 
 Mínima distância Supervalorização do conhecimento 
sobre o ato de transmissão 
 Distância adequada Quem ensina usa os conteúdos como 
instrumentos para ensinar e aprender 
Perspectiva Com perspectiva Vínculo maduro do ponto de vista 
afetivo, cognitivo e social 
Âmbito onde se dá a 
cena 
Escolar Centração na aprendizagem 
sistemática. Pode ser positivo ou 
 18
negativo 
 Extra-escolar Melhor vínculo com a aprendizagem 
assistemática 
Características 
corporais 
Só cabeças Supervalorização do intelectual que 
pode ser persecutório 
 Corpo do docente inacabado Agressão oculta a quem ensina 
 Simplificação dos personagens Quando não há dificuldade em 
desenhar, significa uma 
desvalorização do vínculo de 
aprendizagem com o docente. 
Título do desenho Nega o vínculo com a 
aprendizagem 
 
 Resume as características do 
vínculo 
 
Relato Também é uma projeção onde se 
pode analisar o vínculo 
estabelecido através: 
• do conteúdo do mesmo 
• sua correspondÊncia com o 
desenho 
• sua relação com o título 
Obs.: tanto no relato, quanto no 
título podemos observar os 
mecanismos de dissociação, 
negação e repressão 
 
 
EU COM MEUS COMPANHEIROS 
 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tamanho total Grande Bom vínculo com colegas e com a 
 19
aprendizagem 
 Pequeno Vínculo negativo 
Tamanho do personagem 
principal 
Grande Liderança ou incapacidade para 
descentrar-se 
 Pequeno Submissão e sentimento de ser 
vítima do grupo 
 Igual Relação igualitária: aceita e é aceito 
Posição Lado a lado Comunicação superficial 
 Concêntrica Comunicação profunda: reflexiva e 
sensível 
Inclusão do docente Inclusão Relação deficitária com os colegas: 
dependência: grande afeto pelo 
docente 
Relato ou comentário 
sobre os colegas 
Observar se há contradições 
entre o que diz e o desenho. 
Comentários gerais dão uma 
visão de conjunto, que indica 
como o entrevistado está 
inserido no grupo ou deseja 
estar. Comentários pessoais 
revelam os subvínculos com 
cada membro do grupo 
 
 
 
PLANO DE SALA DE AULA 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tamanho da sala Pequeno Restrição egótica que se apresenta como 
uma inibição 
 Muito grande Descontrole, falta de limites adequados 
Disposição Tradicional Respostas rígidas ou ordenadas 
Localização quando é uma Em frente Bom vínculo com o docente e/ou com a 
 20
escolha do entrevistado aprendizagem é negativo 
 No fundo O vínculo com o docente e/ou com a 
aprendizagem é negativo 
 Na lateral O vínculo com aprendizagem é negativo 
 No centro Vínculo positivo com a aprendizagem e 
com os colegas e vínculo positivo ou 
negativo com o docente 
 Não se localiza na sala Vínculo negativo com o espaço geográfico 
Perspectiva Constante Geralmente aprende bem 
 Inconstante Tendência a automatização de 
conhecimentos e quadros de ansiedade 
frente a novas aprendizagens 
 
FAMÍLIA EDUCATIVA 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Posição dos 
personagens 
Frente ao processo O vínculo coma a aprendizagem não é nem 
demasiado positivo ou negativo. O grupo familiar 
não é um referencial muito adequado 
Posição dos 
personagens 
Em meio ao processo O entrevistado sente que o grupo familiar serve de 
referência para desenvolver e integrar modelos de 
aprendizagem 
Posição dos 
personagens 
Fora do processo Há carência de modelos significativos de modelos 
significativos de identificação. 
 
PLANO DE MINHA CASA 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tamanho do 
plano da casa 
Desenho pequeno Inibição para o uso do espaço, diminuição no 
uso potencial emocional com que investe as 
situações e objetos com que aprende. 
 Desenho que ocupa a folha 
toda 
Expansão egóica e uma aprendizagem positiva, 
desde que não haja um descontrole motor. 
 21
 
Desenha usando mais de uma 
folha 
Descontrole falta de antecipação e vínculo 
negativo ou instável com aprendizagem em geral 
e ao estudo sistemático em particular. 
Desenhar pessoas Inclui pessoas neste desenho pode ter significados diverso e contraditórios de 
aceitação ou rechaço 
 
As aberturas Representadas, esquecidas, transladas e objetivas encontram-se diretamente 
ligadas aos canais de comunicação imaginários ou reais. 
 
Ponto de vista Interno Sente-se incluído no contexto familiar e sente 
que o mesmo é um continente adequado 
 Externo Sente-se estranho e admira a casa 
Espaços 
representados 
Interior da casa Se privilegia a aprendizagem formal de tipo 
intelectual 
 Horta, galinheiro, jardim, 
parque e espaços abertos. 
Valorização da aprendizagem vinculada ao 
corpo e a natureza 
Comentários 
sobre o 
dormitório 
Detectar as tentativas realizadas ou não para mudar a habitação e o grau de 
aceitação e resistência que o meio lhe oferecer. Os comentários podem revelar 
aceitação, rechaço, indiferença ou objetividade. 
 
Escolha do 
dormitório 
A maneira como e por quem foi escolhido possui grande importância a partir 
dos 8 ou 10 anos em diante 
 
O lugar de estudo Revela o vínculo com a aprendizagem que se estabelece nas situações e os 
estilos de aprendizagem que se pode estruturas 
 
Lugar de reunião 
familiar 
Onde, quem, com, por que e quando se reúnem são perguntas que revelam os 
modelos familiares de aprendizagem. 
 
 
OS QUATRO MOMENTOS DE UM DIA 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Adequação a consigna Desenho adequado a 
consigna 
Capacidade de adaptação às exigências 
externas e tolerância a frustração 
Os momentos escolhidos Eleição automática Vida monótona e sem criatividade 
 Eleição em função de carga 
afetiva positiva 
Dinamismo, criatividade e uso 
instrumental e enriquecedor do tempo. 
 22
 Eleição em função de carga 
afetiva negativa 
Apatia, solidão e deposição de impulsos 
agressivos manifestos ou latentes. 
Atividade realizada Indica os gostos do sujeito e imposições externas, s aspirações e 
frustrações, as identificações e o potencial de organização que possui 
 
As pessoas Modelo de identificação. Modelos de aprendizagem familiar, que 
pede ser compacto ou diversificado. 
 
O campo geográfico da cena Na casa (parcial ou 
totalmente) em dependência 
apropriada ou não, 
realizando atividades de 
acordo com o mesmo. 
Indicam o estilo de vínculo a adequação e 
a flexibilidade deste. 
Os objetos do ambiente Indicam como se encontra povoado o mundo interno do sujeito e 
revela a realidade objetiva quanto aos ambientes físicos: desprovido, 
sobrecarregado, ordenado, confuso ou indiscriminado. 
 
Os detalhes do desenho O tipo de traços, proporções, posições, retoques, detalhes, 
estereotipias, mobilidade, etc. 
 
Seqüência espacial Seqüência A, B, C, D. Princípio da realidade e da capacidade de 
acomodação: aprendizagem realista 
Seqüênciatemporal Com seqüência lógica Uso ordenado do tempo alta tolerância a 
frustração: aprendizagem inconstante. 
Seqüência do relato em 
concordância com a espacial 
Reforça os aspectos assinalados na seqüência espacial 
Seqüência do relato em 
concordância com a 
temporal 
Reforça os aspectos assinalados na seqüência temporal 
Seqüência do relato em 
concordância com as 
seqüências temporal e 
espacial 
Severa desorganização temporo-espacial e conseqüentemente severas 
dificuldades de aprendizagem. 
 
 
 
 23
 
DESENHOS EM EPISÓDIOS 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tempo e espaço Pode ser observado através da transformação ou não de objetos 
animados (árvores, flores), de estados do tempo (sol, nuvens, chuva), 
das estações (primavera, verão, etc.). 
 
O tema Pode ser único, com um critério estável ou não. 
Os afetos Simples ou complexos 
Elementos relacionais ou 
sociais 
Adequadamente elaborados ou não em termos de comunicação e 
movimento 
 
 
FAZENDO O QUE MAIS GOSTA 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Indecisão na hora do tema. 
Desenhar, apagar e mudar 
de tema. 
Pode indicar problema entre os desejos dos sujeitos e uma forte 
proibição do meio ou contradições entre distintos interesses não 
adequadamente discriminados ou hierarquizados. Indecisão da 
eleição do tema. 
 
Apagar objetos sem mudar o 
tema 
Indica consolidação de uma eleição e uma marcada tendência ao 
perfeccionismo. 
 
Relato Coerência no relato é produto de maior influência da censura sobre o 
domínio verbal que sobre a produção gráfica. 
 
 Coerência entre o relato e o desenho revela os conflitos sujeito-
realidade e do sujeito consigo mesmo. 
 
 Contexto espacial e temporal onde ocorre a cena pode significar 
realização possível. 
 
 
NAS MINHAS FÉRIAS 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Adequação ou não 
à consigna. 
Adequação Vínculo positivo, flexível, com capacidade de 
acomodação, criativa. 
 Não adequação Vínculo negativo, rígido, com predominância da 
 24
assimilação e pouca criatividade. 
Atividade 
representada 
Depositação dos desejos mais íntimos e das capacidades que se deseja 
desenvolver. Indica uma antecipação da vocação e futuras inclinações 
profissionais. 
 
Desenhos Continua fazendo o mesmo Porque gosta muito do que faz, porque não sabe 
fazer algo diferente (falta de criatividade) ou 
representa predomínio da assimilação. 
 Realiza algo totalmente 
distinto 
Criatividade, flexibilidade, tendência a 
acomodação e capacidade de aprendizagem. 
 Leva a cabo uma atividade Capacidade de aprendizagem criadora 
 
 
DIA DO MEU ANIVERSÁRIO 
 
INDICADORES CARACTERÍSTICAS SIGNIFICADOS 
Tamanho total Muito grande ou muito 
pequeno 
Vínculo negativo com a aprendizagem 
 Tamanho razoavelmente 
dimensionado 
Relação equilibrada. Vínculo positivo e 
negativo estão equilibrados 
Tamanho dos personagens Pequeno Desvalorização 
 Grande Supervalorização (persecutório) 
Posições De frente Vínculo positivo 
 De costa Vínculo negativo 
Espaço geográfico Própria casa Atitude realista 
 
Lugar público Posição de abertura as aprendizagens 
 
Fora contexto real possível Pode sugerir uma capacidade criadora ou 
um mundo imaginário do impossível, 
compensador de sentimentos de 
frustrações com baixa tolerância e uma 
predominância do princípio do prazer 
sobre o da realidade. 
 25
 A idade dos personagens que faz aniversário compara com a idade do 
entrevistado diz respeito à aceitação do mesmo neste momento da 
vida se é menos pode significar desejo de não crescer e de não 
aprender, se coincide indica aceitação e uma tendência a tolerar a 
aprendizagem implica: quando é maior regularmente mostra alto 
nível de aspiração. 
 
 A caracterização dos demais personagens determina aceitação ou 
rechaço 
 
 As contradições entre o desenho e o relato revelam o grau de 
coerência ou não dos aspectos em conflito que implicam ou não 
perturbações nos vínculos que o entrevistado estabelece consigo 
mesmo. 
 
Indicadores geográficos Rodeado de pessoas Possui um mundo interno rodeado de 
identificações múltiplas que indicam uma 
adequada capacidade de aprendizagem 
em termos quantitativos. 
 Sozinho Aprendizagem predominantemente 
assimilativa, dificuldade de descentração 
do pensamento. 
 Posição Frente a frente sugere identificação 
introjetiva positiva. Todas as outras 
posições indicam introjetivas negativa. 
 Presentes recebidos Os mesmos representam os objetos 
desejados. 
 
 
 
 
 
 
 
 26
 
EXAME MOTOR 
 
1. Coordenação fina 
 
Diadococinesia (marionetes) 
 Coloca-se diante da criança com os braços dobrados na altura do cotovelo, lateralmente e 
balançar as mãos de um lado para outro. Pedir a criança que observe e que execute os mesmos 
movimentos que o profissional fizer (primeiro com uma mão e depois com as duas). 
Pianotages (contar nos dedos) 
Com os braços dobrados na altura do cotovelo lateralmente, encostar suavemente a ponta de cada dedo 
na ponta do polegar. Pedir para uma criança executar o mesmo movimento utilizando apenas uma mão 
e após com a outra. 
Cópia 
Colocar a folha na horizontal. Lápis colorido. Ordenar que a criança pegue o lápis e copie o que está 
vendo. 
 
2. Coordenação Global 
a) Andar – andar pela sala livremente 
b) Correr – correr numa determinada direção 
c) Pegar e arremessar a bola com as duas mãos e com uma das mãos e com a outra. 
 
3. Equilíbrio Dinâmico 
a) Andar em uma linha reta 
b) Andar em uma linha curva 
c) Andar com um pé na frente do outro 
 
4. Equilíbrio Estático 
a) Ficar parado com os pés e os braços estendidos ao longo do corpo e olhos fechados. (10”) 
b) Ficar num pé só (perna na altura do joelho para trás, permanecer durante (10”). Repetir com o outro 
pé. 
 27
 
5. Dissociação 
- Abrir e fechar as mãos juntas. A criança sentada com as mãos sobre a mesa faz o movimento com a E 
e D. 
- Abrir e fechar as mãos alternadamente. 
- Dissociação entre mão D e E. 
A criança bate as duas mãos sobre a mesa e depois só a mão direita: bater novamente as duas e depois 
só a esquerda. 
- Dissociação entre mãos e pés 
Bater um pé e bater palmas, bater o outro e bater palmas. 
 
6. Lateralidade 
- Qual a sua mão direita? 
- Qual a sua mão esquerda? 
- Qual o seu pé esquerdo? 
- Qual o seu pé direito? 
- Qual o seu olho esquerdo? 
- Qual a minha mão direita? 
- Qual a minha mão esquerda? 
 
• Coloque a: 
- Mão E no olho D. 
- Mão D no olho E. 
- Mão D na orelha E. 
- Mão E na orelha D. 
- Mão E no olho D. 
- Mão D no olho D. 
 
• Predominância Lateral 
• Dominância da mão 
- Atirar uma bola 
 28
- Pregar um prego 
- Escoar os dentes 
- Pentear-se 
- Girar o trinco da porta 
- Escrever 
• Dominância do olho 
- Telescópio (tubo de cartolina) 
- Rifle 
• Dominância dos pés 
- Chutar uma bola 
- Jogo de amarelinha 
 
7. Esquema Corporal 
 Pedir à criança que reconheça as partes do corpo em si e no examinador. Se a criança tiver mais 
de seis anos solicitar mais detalhadamente. 
 
8. Orientação Espacial 
 Pesquisar com a criança noções do espaço (fora do seu corpo). 
a) O que tem acima de você? 
b) O que tem abaixo de você? 
c) O que tem a sua frente? 
d) O que tem atrás de você? 
e) De que lado de voe está o objeto? 
 
 Relação perto-longe 
a) O que tem perto de você aqui na sala? 
b) O que tem longe de você aqui na sala? 
c) Você mora perto ou longe da cidade? 
d) A clínica é perto ou longe de sua casa? 
e) Qual das duas (sua casa ou a clínica) é mais perto da cidade? 
 
 29
9. Orientação temporal 
 
 Noção de velocidade: 
a) Pedir à criançapara andar devagar. 
b) Pedir à criança para andar bem depressa. 
c) Pedir à criança para andar bem depressa e voe ao lado percorre a mesma distância a passos lentos e 
perguntar quem chegou primeiro e por quê? 
d) O que anda mais depressa o coelho ou uma tartaruga. 
e) Como você chega primeiro num lugar: correndo ou pulando? 
 
 Noção de tempo: 
a) O que você estava fazendo antes de vir aqui? 
b) Qual o exercício que você fez antes deste? 
c) Para você entrar numa sala em que a porta esteja fechada, o que você precisa fazer? 
d) O que você fez depois que entramos aqui? 
e) O que você fez depois que põe o pijama? 
f) O que você faz antes do almoço? 
g) O que você faz depois do almoço? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETAPAS DA HISTÓRIA ESCRITA PROCESSO CONSTRUÍDO PELA CRIANÇA 
1. ETAPA PCTOGRÁFICA Desenhando o objeto a criança inicia sua 
 30
Desenho do objeto de forma livre 
Não havia convenção 
construção gráfica representativa. 
2. ETAPA IDEOGRÁFICA 
Desenho da idéias, início da convenção 
Distingue a diferença entre desenho e letra e faz a 
sua primeira descoberta – a convenção 
3. ETAPA LOGOGRÁFICA 
Desenho do som. Início da fonética 
Descobre que a palavra é o desenho do som e não 
do objeto. 
4. FASE SILÁBICA 
Desenho arbitrário do som, onde cada sinal 
gráfico corresponde a um som. 
Faz a hipótese silábica, descobre a correspondência 
som-sinal gráfico. 
5. FASE ALFABÉTICA 
Redução de sinais – surgimento das leis de 
combinação. Correspondência fonema-grafema. 
A criança faz a sua mais importante descoberta – 
as leis de combinação 
 
NÍVEL CATEGORIA SUBCATEGORIAS 
A- Grafismos primitivos, 
escritas unificadas ou sem 
controle de quantidade. 
1. grafismo primitivo. 
2. escritas inigráficas. 
3. escritas sem controle de quantidade. 
B- Escritas fixas. 1. escritas fixas – com predomínio de grafias 
convencionais. 
C- Escritas diferenciadas 
(com predomínio de grafias 
convencionais). 
1. seqüência de repertório fixo com quantidade 
variável. 
2. Quantidade constante com repertório fixo parcial. 
3. Quantidade variável com repertório parcial. 
4. Quantidade constante com repertório de posição 
variável. 
5. Quantidade variável e repertório variável. 
 
 
 
 
I – Pré-Silábico 
D- Escrita diferenciada 
com valor sonoro inicial. 
Quantidade e repertório variáveis e presença do valor 
sonoro inicial. 
 
 
II - Silábico 
A- Escrita silábicas iniciais 1. Escritas silábicas iniciais, sem o predomínio do 
valor sonoro convencional. 
2.Escritas silábicas iniciais com valor sonoro 
 31
convencional sem correspondência sonora. 
3. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro em 
escritas com correspondência sonora. 
B- Escrita silábica com 
marcada exigência de 
quantidade. 
1. Escrita silábica com marcada exigências de 
quantidade e predomínio do valor sonoro 
convencional. 
2. Escritas silábicas com marcada exigências de 
quantidade e predomínio do valor sonoro 
convencional. 
C- Escritas silábicas 
estritas. 
1. Escritas estritas sem predomínio do valor sonoro 
convencional. 
2. Escritas silábicas estritas com predomínio do valor 
sonoro convencional. 
III – Silábico - 
Alfabético 
A- Escritas silábico-
alfabético. 
1. Escrita silábico-alfabético sem predomínio de 
valores sonoros convencionais. 
2. Escrita silábico-alfabético com predomínio do 
valor sonoro convencional. 
IV – Alfabético A- Escritas Alfabéticas 1. Escritas alfabéticas em predomínio do valor sonoro 
convencional. 
2. Escritas alfabéticas com falhas na utilização do 
valor sonoro convencional. 
3. Escritas alfabéticas com valor sonoro 
convencional. 
 
I – NÍVEL PRÉ-SILÁBICO 
 Neste nível as escritas são alheias à busca de correspondência entre grafias e sons. A construção 
gráfica de um significado, está determinada por outro tipo de considerações, Omo no caso da 
Pictografia e da Ideografia nas etapas da evolução da escrita. 
A- Grafismos primitivo, escritas inigráficas ou sem controle de quantidade. 
 As escritas que não são formadas por grafias convencionais (letras e números); as que só se 
constituem de um só elemento (convencional ou não); aquelas em que não há mais limite a não ser os 
 32
da condições materiais para controlar a quantidade dos elementos da escrita, foram classificadas nesta 
categoria. 
1. Nesta 1ª sub-categoria, denominada por Emília Ferreiro de Grafismo primitivo, predomina as 
garatujas e ou pseudo-letras. Exemplo: 
 
Obs: Cada linha representa uma palavra ou frase. 
 
2 . A escrita unigráfica caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou frase a 
representar. 
• A quantidade é constante 
• O repertório pode ser fixo (utilização da mesma grafia) 
• O repertório pode se variável. 
 
3 . A escrita sem controle de quantidade é determinada pela observação de que é o limite do papel que 
controla a quantidade de sinais a serem utilizados. 
 
B- ESCRITAS FIXAS 
 Estas escritas se utilizam de grafias convencionais (na sua totalidade ou com pouquíssimas 
exceções) e pelo controle de quantidade desta grafia (na usa uma só letra, nem um número 
indeterminado). Não apresenta a exigência de diferenciar os sinais ao representar nomes diferentes. 
Tudo é escrito da mesma maneira. 
1. Na escrita fixa; a mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar diferentes nomes. 
As crianças nesta sub-categoria já adquiriram grafias convencionais mas não usam para reproduzir 
diferenças objetivas em suas escritas. Exemplo: 
 
C- ESCRITAS DIFERENCIADAS 
 Esta forma de escrita se utiliza preponderantemente de grafias convencionais, utiliza o controle 
de quantidade e se preocupa em produzir diferenciações internacionais, muito embora não existe a 
compreensão de critérios de correspondência sonora. 
1. Seqüência de repertório fio com quantidade variada. 
 33
 As grafias utilizadas aparecem sempre na mesa ordem, porém a escrita possui diferente 
quantidade de grafia, o que determina a diferenciação entre os nomes a serem representados. Exemplo: 
2. quantidade constante com repertório fixo 
 Esta escrita mantém uma mesma quantidade de elementos gráficos, porém uma mesma grafia é 
mantida no início, no final ou no meio da representação e s outras servem para diferenciar. Exemplo: 
3. Quantidade variável com repertório fixo parcial. 
 Como na sub-categoria anterior, aparece constantemente algumas grafias, nas mesmas ordens e 
no mesmo lugar e outras grafias de formas diferentes, em ordens diferentes de uma representação para 
a outra. A diferença está na quantidade de grafias que não é sempre a mesma. Isto indica um elemento 
a mais para a diferenciação. Exemplo: 
4. Quantidade constante com repertório ou posição variável. 
 Nestes casos a quantidade de grafias se mantém em todas as representações, porém se usam 
recursos de diferenciação qualitativa: se trocam as letras ao passar de uma escrita a outra, ou se troca a 
ordem das letras. Exemplo: 
5. Quantidade variável e repertório variável. 
 Estas escritas expressam a máxima diferenciação controlada que permite o nível pré-silábico: 
variar a quantidade e o repertório para diferenciar uma escrita da outra. As variações na quantidade de 
grafias podem ter relação com o tamanho do objeto que se representa. Exemplo: 
 
D – ESCRITAS DIFERENCIADAS COM VALOR SONORO INICIAL 
 As diferenciações entre escritas se representam plenamente desenvolvidas nessa categoria, com 
o acréscimo de um dado importante; a presença de letra com correspondência sonora (uma só letra, 
quase sempre a primeira). 
 Esta categoria é uma zona intermediária entre a ausência de correspondência sonora o nível 
silábico. 
1. Quantidade e repertório variáveis e presença de valor sonoro inicial. 
 Nesta sub-categoria a escrita apresenta característicasmuito peculiar: por um lado, a construção 
total não está determinada por uma tentativa de correspondência sonora (nível pré-silábico); por outro 
lado a letra que inicia a escrita não é fixa em aleatória, mas tem relação com o valor sonoro da primeira 
sílaba da palavra (é o prenúncio do nível silábico). Além disso a quantidade e o repertório são 
variáveis. Exemplo: 
 34
 
II – NÍVEL SILÁBICO 
 Comparando com a evolução da escrita universal, este nível corresponde às etapas logográficas 
e fonográficas. 
 Quando a criança compreende que as diferenças das representações escritas se relacionam com 
as diferenças sonoras da palavra, busca descobrir que tipo de recorte da palavra é aquele que 
corresponde aos elementos da palavra escrita. No nível silábico existe claramente esta tentativa e 
corresponder grafia e sílaba sonora (geralmente uma grafia para cada sílaba), o que não exclui 
problemas derivados de exigências de quantidade mínima de grafias. 
 
A – Escritas silábicas iniciais 
 Nesta categoria aparecem as primeiras tentativas de escrever designando a cada grafia um valor 
silábico. Como são as primeiras tentativas, o resultado muitas vezes é incompleto e coexistem com 
escritas que não correspondem a este principio, e com exigências de quantidade mínima de letras. 
1. Escrita silábicas iniciais sem predomínio do valor sonoro convencional. 
 Se trata da coexistência de escrita silábica com escrita sem correspondência sonora, todas com 
ausência (completa ou quase total) do valor sonoro convencional. A presença dos tipos de escrita pode 
dever-se a coexistência de diversas hipóteses sobre a escrita. Exemplos: 
2. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro convencional em escritas sem correspondência sonora. 
A única diferença deste grupo com relação ao grupo anterior é que a escrita sem 
correspondência sonora não tem um valor sonoro convenciona inicial e as escritas com 
correspondência sonora não apresentam valores sonoros convencionais. Exemplos: 
3. Escritas silábicas iniciais com valor sonoro convencional e escritas com correspondência sonora. 
 Nesta sub-categoria coexistem escritas com ou sem correspondência sonora, como no valor 
sonoro convencional pode estar presente nas duas. Exemplos: 
B – Escritas silábicas com marcada exigência de quantidade. 
 Nesta categoria se agrupam as categorias construídas a partir de análises silábicas das palavras, 
mesmo que em alguns casos apareçam mais grafias que as exigidas por tais análises. 
 Há o predomínio de uma exigência mínima de quantidade superior a 2. Portanto são as escritas 
dos monossílabos e dos dissílabos as que mais apresentam dificuldades. Esta situação é tão conflitiva 
que para compensá-la as crianças se descontrolam a tal ponto, que não se limitam a escrever com a 
 35
mínima quantidade que os mesmos postulam como necessária, duvidando por vezes, da 
correspondência silábica que tem demonstrado manejar perfeitamente em ausência deste conflito. Pro 
isso se fala em uma marcada exigência de quantidade. 
1. Escritas silábicas com marcada exigência de quantidade e sem predomínio de valor sonoro 
convencional. 
 As escritas que se apresentam aqui tendem a estabelecer uma correspondência sistemática entre 
quantidade de grafias e quantidade de sílabas da palavra que se escreve. Os monossílabos e dissílabos, 
normalmente são escritos com um número superior às suas sílabas, por se entender que com tão poucas 
letras não é possível representar uma palavra. 
 Não há predomínio de valor sonoro convencional neste grupo. Exemplo: 
2. Escritas silábicas estritas, com marcada exigência de quantidade e predomínio do valor sonoro 
convencional. 
 A diferença com relação ao grupo superior é o predomínio com valor sonoro convencional nas 
letras utilizadas. Exemplo: 
C- ESCRITAS SILÁBICAS ESTRITAS 
 São aquelas em que predominam a hipótese silábica (correspondência entre quantidades de 
grafias na escrita e de sílabas na palavra que se escreve). 
 Esta correspondência se estabelece quase sempre destinando um grafia para cada sílaba (as 
vezes aparecem duas grafias para cada sílaba). 
 O conflito que aparece na categoria anterior é resolvido em favor da hipótese silábica e a 
criança pode escrever uma palavra com um ou dois sinais gráficos. 
1. Escritas silábicas estritas sem predomínio de valor sonoro convencional 
 A relação entre quantidade de gráficos e de sílabas é sistemática, ainda que não haja quase valor 
sonoro convencional nas letras utilizadas. 
 Em alguns casos de exigência de quantidade se subordina inteiramente hipóteses silábicas, e 
pode assinalar-se uma só grafia para um monossílabo. Em outros casos o monossílabo é o único 
afetado pela exigência de quantidade. 
2. Escritas silábicas estritas com predomínio do valor sonoro convencional. 
 O que diferencia do grupo anterior é a utilização do valor sonoro convencional. 
 
III – NÍVEL SILÁBICO ALFABÉTICO 
 36
 
A – Escritas silábico-alfabéticos: 
 Neste nível coexistem duas formas de fazer corresponder sons e grafias: a silábica e a alfabética. 
 Há sistematização no sentido de que a cada grafia corresponde um som; existe a possibilidade 
de alguma falha excepcional, porém o critério de quantidade mínima – que afeta marcadamente as 
produções do nível silábico – é aqui compensado pela análise fonética (que permite agregar letras sem 
prejudicar a correspondência sonora). 
 Algumas grafias representam sílabas e outras fonemas. Porém não se trata de escritas com 
omissões, senão de construções com dois tipos de correspondências, originadas pela superação do nível 
silábico e preparatória ao nível seguinte que exige sistematização alfabética. 
 Longe de construir um quadro patológico, representa o passo intermediário entre os dois 
sistemas de escrita. 
1. Escrita silábico – alfabéticas sem predomínio de valores sonoros convencionais. 
 Apresenta correspondência sonora, em sua maioria fonética e às vezes silábicas sem predomínio 
do valor sonoro convencional das letras. 
2. Escrita silábico-alfabéticas com predomínio do valor sonoro convencionais. 
 Maior número de letras representando o valor sonoro convencional. 
IV – NÍVEL ALFABÉTICO 
 Este nível deixa de lado a hipótese silábica na construção da escrita, e permite a formação de 
correspondência fonemas e grafemas, o que não exclui erros ocasionais. Este nível equivale à etapa 
alfabética da evolução descrita universal. 
 
A – Escritas Alfabéticas 
1. Escrita alfabética sem predomínio do valor sonoro convencional: 
 Ainda que pareça estranho há crianças que atribuem qualquer fonema a qualquer letra; e muito 
embora a análise de sua produção possa parecer primitiva, ela se encontra no nível mais alto da 
construção. 
2. Escritas alfabéticas com algumas falhas na utilização do valor sonoro convencional. 
 São escritas fáceis de interpretar porque além de possuir a correspondência entre letras e 
fonemas, há predominância de valores sonoros convencionais. 
 37
 Às vezes se usam letras não pertinentes pro desconhecimento da letra convencionada por um 
fonema particular. 
 Não se trata de falhas ortográficas. Exemplo: 
3. Escritas alfabéticas com valor sonoro convencional 
 São aquelas que correspondem inteiramente ao nosso sistema de escrita, ainda que a ortografia 
não seja totalmente convencional. Exemplos: 
C H I L O B O R B O L E T A S A U 
 Chile Borboleta Sal 
 Na prática educacional, para fins de avaliação inicial do nível de aquisição da escrita, basta 
analisar as produções das crianças tendo como referencial os quatro níveis. 
 As subdivisões são necessárias como conhecimento, para provocar desequilíbrios adequados na 
estimulação e para avaliação do processo da criança após esta estimulação. Necessário ressaltar, que 
nem todas as crianças evidenciam em sua produção escrita a passagem pro todos os níveis de aquisição 
da escrita.Após sua pesquisa com crianças de 1ª série, no México, Ferreiro afirma que nas escritas 
silábicas aparecem uma discrepância significativa entre o diagnóstico do professor e o diagnóstico 
psicogenético. Tais crianças são muitas vezes consideradas casos patológicos, de “omissões” na escrita. 
Ferreiro, considera de suam importância, fazer os professores conhecerem este momento evolutivo, que 
constitui um crescimento e não um desvio patológico. Esta sua preocupação existe com um caráter 
preventivo dos transtornos de aprendizagem. Outra medida preventiva sugerida por Ferreiro, é o 
prolongamento do tempo real da aprendizagem, já que a maioria cada população pesquisada chega na 
1ª série com um nível inicial de conceitualização silábico ou pré-silábico. 
 Emília Ferreiro nos apresenta uma criança que pensa, participa, constrói a sua aprendizagem, no 
lugar daquela criança que tem que aprender a lógica do adulto e é preparada para isto em nível de 
percepção, discriminações e coordenações, mas não em nível de compreensão do objeto que vai 
aprender. 
 “Nos últimos anos, perdemos de vista o aprendiz. Estávamos tão preocupados com a mão, o 
olho, os ouvidos que esquecemos que no comando há sempre um ser pensante.” (Weisz – 1985. p. 116) 
Reprodução da apostila: 
BARBOSA, L M. A Evolução da Escrita na Humanidade e o Processo de Aquisição da Linguagem 
Escrita Realizado pela Criança. SP. Documento não publicado 
 38
 
 
PROVA DO REALISMO NOMINAL 
 
A) NÍVEIS 
1. Total desconhecimento das correspondências entre letras e sílabas com um número arbitrário de 
letras. 
2 . Tentativa de correspondência entre letra e sílaba, com um número arbitrário de letras. 
3. Capacidade de antecipar uma representação silábica. Elaboração de hipóteses silábicas. 
 
B) INTERPRETAÇÃO DA ESCRITA ANTES DA LEITURA CONVENCIONAL 
1. Quantidade suficiente de caracteres 
• Esta prova tem por objetivo conhecer o nível de conceituação das crianças sobre qual a 
quantidade de caracteres escritos deve possuir uma palavra para ser lida. 
• Todos servem para ler, uns servem outros não, descrimina letras e números 
• Poucas letras não servem para ler, dependendo do contexto uma letra serve ou não 
• Diferenciação entre letras e números. É possível ser lido independente de ser uma palavra com 
poucos caracteres. Precisa haver uma variedade de caracteres para ser lido. 
 
2 . Momentos da relação entre números e letras: 
• Confunde-se números e letras 
• Distinção da função: números servem para contar e letras para ler 
• Conflito: número serve ou pode ser lido apesar de não se letra 
• Em todas as línguas os números são lidos ideograficamente 
 
3. Características que deve possuir o texto para ser lido: 
• Somente as folhas com desenho podem ser lidas 
• É necessário haver tanto o desenho como a escrita 
• Somente as folhas com a escrita podem ser lidas 
 
4. Distinção entre letras e sinais gráficos: 
 39
• Os sinais de pontuação são mais pictográficos e não fonográficos como as letras 
• Não existe diferenciação entre eles e as letras ou números 
• Início de diferenciação limitado ao ponto, dois pontos, traços e reticências, são chamados de 
pontinhos, risquinhos, mas continuam ser assimilados como letras 
• Diferenciação inicial. Alguns são confundidos em função da semelhança com os números ou 
letras. 
• Diferenciação entre letras e sinais de pontuação. As crianças podem não nomeá-los mas sabem 
que estes são letras ou vão com elas. 
• Distinção nítida. Começam a utilizar denominações adequadas e a distinguir a função. 
 
5. Orientação espacial da leitura 
• Não possui a orientação direita/esquerda, de cima para baixo 
• Transição, hora aponta corretamente ora não 
• Domina a orientação convencional da leitura 
6. Leitura com imagens, palavras e orações 
• No processo de aquisição de leitura, a criança recorre a fontes de informação visual e não visual 
e coordena estas duas fontes para interpretar. 
• Para avaliar o nível dessa coordenação, propõe-se que a criança leia um texto acompanhado de 
imagens. 
• Texto e desenho indiferenciado 
• Diferenciação de texto e desenho 
• Imagem permite antecipar o texto. 
 
7. Leitura sem imagens 
Leitura de Palavras 
• Objetivo: observar a maneira que a criança trabalha com o texto escrito sem outra referência 
mais familiar. 
• Leitura de palavras escritas 
• A criança não utiliza nenhum referencial, vai dizendo palavras do seu vocabulário sem relação 
com o que está escrito. 
• Atribui às palavras grandes, nomes grandes e coisas grandes. 
 40
• Se preocupa com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência 
sonora 
• Se preocupa com alguns sons da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência 
sonora 
• Lê a palavra com falhas e corrige a leitura em função da compreensão da mesma 
• Lê corretamente 
 
Leitura de orações 
Objetivo: observar se a criança tem habilidade de operar simultaneamente com partes do enunciado 
oral e com as partes do texto. 
 
 
Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____. 
 
PROVA DO REALISMO NOMINAL 
1. Diga uma palavra grande: 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
2. Diga uma palavra pequena: 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
3. Qual é a palavra maior, ARANHA ou BOI? 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
4. Qual palavra é maior, TREM ou TELEFONE? 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
5. Diga uma palavra parecida com a palavra BOLA. 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
6. Diga uma palavra parecida com a palavra CADEIRA. 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
7. As palavras BALEIA e BALA são parecidas? 
_____________________________ Por quê: ____________________________________ 
8. Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pede-se à criança: 
a) Onde está escrito CADEIRA? ( ) acertou ( ) errou 
 41
b) Como você sabe? _______________________________________________________ 
9. Diante das três cartelas escritas COPO COLO e ÁGUA o examinador chama a atenção da criança 
para a semelhança visual entre as duas primeiras palavras e faz a pergunta: 
a) Esta palavra parecida com COPO é COLO ou ÁGUA? ( ) acertou ( ) errou 
b) Como você sabe? _______________________________________________________ 
10. Diante do par de palavras BOI e ARANHA o examinador fala: 
a) Nestes cartões estão escritas duas palavras, BOI e ARANHA. Onde você acha que está escrito 
ARANHA? ( ) acertou ( ) errou e BOI? ( ) acertou ( ) errou 
b) Por quê: _______________________________________________________________ 
11. Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: 
a) Nestes cartões estão escritas duas palavras: PÉ e DEDO. 
Onde você acha que está escrito DEDO? ( ) acertou ( ) errou 
b) Por quê: _______________________________________________________________ 
Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____. 
 
 
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM 
 
1. Leitura de palavras: 
 
1.1 Apresenta-se para a criança 07 (sete) fichas onde existem uma figura familiar e um texto abaixo de 
cada imagem. Pergunta-se para a criança: 
Há algo para ler? ( ) sim ( ) não 
Onde? ( ) apontou ( ) não apontou O que está escrito? 
 
1.2. Ficha apresentada Resposta da criança 
1. _________________________________ ________________________________ 
2. _________________________________ ________________________________ 
3. _________________________________ ________________________________ 
4. _________________________________________________________________ 
5. _________________________________ ________________________________ 
 42
6. _________________________________ ________________________________ 
7. _________________________________ ________________________________ 
 
1.3 Classificação: 
( ) I. Texto e desenho não estão diferenciados 
( ) II. O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do objeto desenhado; 
há diferenciação entre o desenho e o texto. 
( ) III. As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a antecipação feita a partir 
da imagem. 
Obs: _____________________________________________________________________ 
 
2. Leitura de orações: 
2.1 Apresenta-se para a criança 04 (quatro) fichas com imagens e teto e pergunta-se: 
a) Há algo para ler? ( ) sim ( ) não 
b) Onde? ( ) acertou ( ) errou 
O que está escrito? 
 
2.2. Ficha apresentada Resposta da criança 
1. _________________________________ ________________________________ 
2. _________________________________ ________________________________ 
3. _________________________________ ________________________________ 
4. _________________________________ ________________________________ 
 
2.3. Classificação: 
( ) I. Desenho e escrita na estão diferenciados (escrita e desenho constituem uma unidade 
indissociável) 
( ) II. Diferenciação entre escrita e desenho (a escrita representa uma oração associada à imagem) 
( ) III. Início de consideração de algumas propriedades gráficas do texto (a escrita continua sendo 
predizivel a partir da imagem). 
( ) IV. Busca de uma correpondência termo a termo, entre os fragmentos gráficos e segmentações 
sonoras. 
 43
 
Nome: ___________________________________________ Data: _____/_____/_____. 
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM 
 
1. Leitura de palavras: 
1.1 Apresenta-se para a criança uma lista de palavras e pergunta-se: 
O que você acha que está escrito em cada linha da ficha? 
1.2 Palavra apresentada Resposta da criança 
1. _________________________________ ________________________________ 
2. _________________________________ ________________________________ 
3. _________________________________ ________________________________ 
4. _________________________________ ________________________________ 
5. _________________________________ ________________________________ 
6. _________________________________ ________________________________ 
7. _________________________________ ________________________________ 
8. _________________________________ ________________________________ 
9. _________________________________ ________________________________ 
10_________________________________ ________________________________ 
 
1.3 Níveis: 
( ) I. Não utiliza o referencial 
( ) II. Preocupação com a extensão da palavra escrita relacionada ao tamanho do objeto 
( ) III. Preocupação com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem correspondência 
sonora. 
( ) IV. Preocupação com alguns sons da palavra escrita que já conhece. 
( ) V. Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em função da compreensão da 
mesma. 
( ) VI. Leitura correta da palavra. 
 
OBS: ____________________________________________________________________ 
 44
___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
OBSERVAÇÃO DE LEITURA 
Nome: ___________________________________________________________________ 
Série: ____________________ Idade: __________________Data: ______/______/______ 
 
 
CARACTERÍSITCAS DA LEITURA 
FREQUÊNCIA DE 
APRESENTAÇÃO 
1. Fluência nunca às vezes sempre 
Lê palavra por palavra 
Lê sem inflexão 
Ignora a pontuação 
Fraseia com deficiência 
Apresenta dúvidas e vacilações 
Repete palavras conhecidas 
Lê devagar 
Lê de forma rápida 
Perde o lugar que está lendo 
2. Reconhecimento de palavras nunca às vezes sempre 
Tem dificuldade de reconhecer palavras comuns a 1ª vista 
Comete erro em palavras comuns 
Decodifica com dificuldades palavras desconhecidas 
Acrescenta palavras 
Salta linhas 
Substitui palavras por outras conhecidas ou inventadas 
Inverte sílabas ou palavras 
3. Diante de palavras desconhecidas nunca às vezes sempre 
Tenta sonorizá-las som por som 
Tenta sonorizá-las sílabas por sílabas 
 45
Não faz o reconhecimento pela forma, extensão ou configuração 
Falta-lhe flexibilidade para usar chaves fônicas ou estruturais 
4. Utilização do contexto nunca às vezes sempre 
Advinha excessivamente a partir do contexto 
Não utiliza o contexto como chave de reconhecimento 
Substitui palavras de aparência semelhante mas com significado 
diferente 
 
Comete divergências que alteram o significado 
Comete divergências que produzem disparates 
5. USO DA VOZ nunca às vezes sempre 
Enuncia com dificuldade 
Omite o final das palavras 
Substitui os sons 
Gagueja ao ler 
Lê com atropelo 
A voz parece nervosa ou tensa 
O volume de voz é muito alto 
O volume de voz é demasiado baixo 
O volume de voz é desagradável 
Emprega certa cadência ao ler 
6. HÁBITOS DE POSTURA nunca às vezes sempre 
Segura o texto mais perto 
Move a cabeça ao longo da linha 
 Mantém postura corporal inadequada durante a leitura 
Segue linha com dedo ou com régua 
Move o livro sem necessidade 
Dá mostras de excessivo cansaço ao ler 
Esfrega os olhos ou enxuga lágrimas 
Observações: 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
 46
___________________________________________________________________________________
___________________________________________ 
_________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURA COMPREENSIVA 
 
Nome: ___________________________________________________________________ 
Série: __________________________________ Idade: ____________________________ 
Data: __________________________________ 
 
Reconheceu Lembrou 
Compreensão Sim Não Sim Não 
1) detalhes 
2) as idéias principais 
3) ações em seqüência 
4) relações de causa e efeito 
5) traços dos personagens do texto 
 
Interpretação Sim Não 
1) interpreta aspectos objetivos do texto 
2) ) interpreta aspectos subjetivos do texto 
3) estabelece relações entre os aspectos do texto e outros seqüência 
4) tem autonomia na interpretação 
 47
 
 
LINGUAGEM ORAL 
 
 Quando se fala em linguagem oral é preciso distingui PRONUNICA, VOCABULÁRIO E 
HABILIDADE DE FORMULAR FRASES (síntaxe oral) 
 
A) Pronúncia 
 A pronúncia correta das palavras ou frases é um pré-requisito muito importante para 
aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo com a idade cronológica, com seu 
estágio de desenvolvimento, levando isto em conta, se a criança apresenta dificuldade em pronunciar 
corretamente as palavras poderá vir a encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura e da escrita; por 
outro lado se apresenta problemas em associar os sons que ouve com os movimentos articulatórios 
necessários a sua reprodução oral pode se esperar que também apresente dificuldades em associar aos 
sons falados e ouvidos ao movimento gráfico na linguagem escrita. 
 É percebido mais a partir dos sete anos no período de alfabetização. 
B) Vocabulário 
 É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na própria existência. 
Crianças queapresentam reduzido vocabulário oral poderão apresentar problemas na compreensão dos 
materiais lidos porque nem tudo que vai conseguir decodificar terá correspondência com sua 
experiência vivida (para compreender tem que ter vocabulário, leitura e sua interpretação) 
C) Sintaxe Oral 
 Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na perfeita elaboração 
mental das unidades básicas do pensamento, que são as frases (elaborar uma frase corretamente). Ao 
elaborar mentalmente as frases e ao articulá-la a criança deve respeitar a ordem dos vocabulários, os 
tempos verbais, concordância nominal, etc. Quando a criança apresenta dificuldade em relação a 
sintaxe oral, possivelmente terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada pro condições 
das palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentação de vocábulos e outros erros da 
gramática portuguesa. 
 Disortografia – não tem sintaxe escrita porque não teve a sintaxe oral anteriormente. 
 
 48
AMOSTRA DA LINGUAGEM ORAL 
 
A) Objetivo: observar como se dá a expressão oral do indivíduo a vista de uma gravura (recepção 
visual X expressão oral) 
B) Material: gravuras adequadas a faixa a ser avaliada. 
• Revistas 
• Relação: mãe/filho 
• Situação escolar 
• Animal 
• Criança sozinha 
• Só menino 
• Só menina 
C) Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha o que você mais gostou. Agora me conte uma história sobre 
ela”. 
D) Correção: observar a criatividade ou descrição. 
Análise qualitativa: 
• Se a história tem sentido – semântica 
• Se existe seqüência lógica temporal (início, meio, fim) 
• Se existe relação entre fatos e gravuras. 
• Se há fantasias ou realidade 
• Se há alterações fonoarticulatórios 
• Como é o vocabulário: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio, repetitivo. 
• Sintaxe (verificar o uso correto de advérbio, pronome, substantivo, concordância verbal, 
nominal, como a criança utiliza). 
OBS. Ofertar no máximo seis a sete gravuras. Usar este teste no final da avaliação. 
• Como a criança articula as palavras 
• Troca de palavras 
• Anotar como a criança fala 
E) Síntese 
Modelo: 
 49
 Quanto a linguagem receptiva observou-se que compreende ordem simples, no entanto não 
consegue entender as mais complexas. No que se refere a linguagem expressiva apresentou troca, 
vocabulário pobre, limitado, não conseguindo elaborar história frente a gravura. Apresenta troca 
fonoarticulatório demonstrou seqüência lógica temporal, fazendo relação entre fatos e gravura. Na sua 
oralidade apresenta sentido semântico adequado, apresenta fantasia nos fatos que fez narração. Não faz 
concordância nominal, etc. 
 
 
 
 
TESTE DE AUDIBILIZAÇÃO 
 
1. Discriminação fonemática: 24 pares de sílabas para serem distinguidos pela criança se são iguais ou 
diferentes. 
Consigna: “vou dizer duas sílabas e você medirá se elas são iguais ou diferentes.” 
 
2. Memória 
2.1 Memória de frases: 6 frases apresentadas e que a criança deverá repetir. 
Consigna: “eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o eu você lembrar, eu 
direi um vez somente, por isso preste atenção.” 
2.2 Memória de dígitos: Conjunto de dígitos para a criança repetir 
Consigna: “agora eu direi alguns números e gostaria que, como fez com as frases, me repetisse.” 
2.3 Memória de relatos: 3, 4, 5, 6 fatos que a criança deve repetir. 
Consigna: “eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você repetisse, se possível 
usando as mesmas palavras.” 
 
3. Conceituação 
3.1. Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdo são apontados pela criança. 
Consigna: “vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas voe me dirá se o fato que aconteceu 
na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode acontece porque você achou que é 
absurdo ou não este fato.” 
 50
3.2. Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situação apresentada. 
Consigna: “vou lhe fazer umas perguntas e você me responderá como souber.” 
3.3. Definição de palavras: palavras que a criança deverá definir por gestos usos, descrição, etc. 
Consigna: “vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”. 
3.4. Organização sintático semântica: conjunto de três palavras para a criança reunir significativamente. 
Consigna: “vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você fizesse uma frase usando todas as 
palavras que eu disser.” 
3.5. Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve identificar o 
desenho que melhor se adapte à palavra dita pelo examinador. 
Consigna: “vou lhe mostrar umas figuras e dizer uma palavra e você apontará para a figura que para 
você represente essa palavra.” (se necessário dê um exemplo) 
 
 
ROTEIRO DE OBSERVAÇÕES DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO 
 
Data: _______________________ Nome: _______________________________________ 
Técnico Responsável _______________________________________________________ 
Motivo da Observação ______________________________________________________ 
1- Quanto a disponibilidade para as atividade propostas, atuação, atenção, interesse. 
___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2- Atuação nas atividades lúdicas: escolha, respeito as regras, resistência à frustração, excitação diante 
da vitória, compreensão de instrumentos e estratégicas, pensamento antecipatório. 
___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
3- Atividades lógicos matemáticos (classificação, seriação) 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________ 
4- Técnicas Operatórias 
 51
• Adição simples de unidades ____________________________________________ 
• Adição simples de dezenas ____________________________________________ 
• Adição simples de centenas ____________________________________________ 
• Subtração simples ____________________________________________________ 
• Subtração com recurso ________________________________________________ 
• Multiplicação com unidades ____________________________________________ 
• Multiplicação com dezenas e/ou centenas _________________________________ 
• Divisão simples ______________________________________________________ 
• Divisão até o passo ___________________________________________________ 
 
5- Atividades de resolução de situações problema 
 Raciocínio operação resposta utilização de 
recursos 
Envolvendo uma operação ___________ ___________ __________ ____________ 
Envolvendo mais operações ___________ ____________ ___________ ____________ 
Sem dados numéricos _______________ ____________ ___________ ____________ 
 
6- Atividades relativas a série escolar (de acordo com o programa da escola) 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
7- Geometria 
___________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
 
8- Provas Operatórias 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________

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