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Governo e Gestão: Estrutura do Setor Público
Flávio Murilo
Aula 5
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Conhecer o regime jurídico administrativo.
Verificar os princípios da Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Reconhecer os princípios relacionados à supremacia do interesse público, razoabilidade, autotutela, continuidade do serviço público, administrativa e presunção de legitimidade.
 
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Introdução
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Princípios Fundamentais
Estabelecidos na Constituição Federal.
Os atos praticados devem observá-los. 
Abrangem a administração direta, indireta e fundacional.
Toda ação governamental deve ser pautada na lei proporcionando garantia de proteção aos direitos individuais e coletivos. 
Os gestores públicos devem ter como base a observância dos princípios desde a elaboração até a interpretação da lei. 
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Regime Jurídico Administrativo
c
Regime público e privado na administração pública
A administração pública submete-se ao regime jurídico de direito público ou ao regime jurídico de direto privado, de acordo com a Constituição. 
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Regime Jurídico Administrativo
O Poder Público deve prestar serviços públicos e pode fazer isso diretamente ou através do regime de concessão ou permissão, a lei ordinária define se a administração pública irá adotar o regime das empresas permissionárias de serviços públicos ou concessionárias. 
Determina também o tipo de contrato, o prazo, as condições de execução, as formas de fiscalização e a rescisão contratual.
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Regime Jurídico Administrativo
Regime jurídico administrativo
O Direito Administrativo coloca a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa. 
As prerrogativas permitem que a Administração adquira um status superior diante do particular, visando à supremacia dos interesses públicos; e as restrições condicionam o exercício de suas atividades ao que a lei determina.
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Princípios da Administração Pública
No artigo 37 da CF consta expressamente os princípios explícitos: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
“Princípios são mandamentos que se irradiam sobre as normas, dando-lhes sentido, harmonia e lógica”. 
Representam a base da atuação dos gestores públicos e servidores.
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Princípios da Administração Pública
Legalidade 
Os princípios da legalidade e da supremacia do interesse público são considerados imprescindíveis porque representam a base de todos os outros. 
Uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais e também que a vontade pública é decorrente da lei. 
Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. 
No âmbito das relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe”. 
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Impessoalidade
A administração pública precisa atuar predominantemente de forma impessoal, sem conceder privilégios ou favorecimentos. 
Visa garantir o caráter neutro para que a finalidade pública atender ao bem comum. Deve ser retratado de duas formas: com a proibição de benesses ou prejuízos a pessoas ou grupos. 
“Portanto, é vedado qualquer promoção pessoal ou benefício exclusivo com fins políticos ou pessoais dos agentes públicos”.
Um exemplo desse princípio é a adoção do concurso para ingressar na administração direta e indireta.  
Princípios da Administração Pública
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Moralidade 
O Código de Ética do Servidor Público Civil: o servidor deve optar não somente o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. 
Artigo 37, da CF “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.....”.  
Qualquer cidadão pode propor uma ação para anular atos considerados lesivos ao patrimônio público ou à moralidade administrativa.
Princípios da Administração Pública
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Publicidade
Obriga a administração pública à divulgação de seus atos, visando maior transparência.
 A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Com a sociedade tomando conhecimento dos trabalhos que estão sendo executados, pode melhor ser exercido maior controle da aplicação dos recursos públicos. 
Princípios da Administração Pública
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Eficiência
O princípio da eficiência norteia a forma de atuação dos agentes públicos e também tem relação à maneira de organizar, estruturar e disciplinar a administração pública. 
Não se trata de sepultar a burocracia, mas incorporá-la combinando as suas duas principais características: a efetividade e a segurança. 
O poder público deve agir de forma racional no que se refere à otimização de recursos para diminuir os custos e conseguir melhorar seus resultados.
 
Princípios da Administração Pública
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Regime Jurídico Administrativo
A Administração Pública goza de privilégios ou prerrogativas, tais como: 
autoexecutoriedade;
autotutela; 
poder de expropriar;
de solicitar bens e serviços;
de se apropriar de um imóvel alheio por um determinado tempo;
aplicar sanções administrativas;
rescindir unilateralmente contrato;
exercer o poder de polícia;
ter imunidade tributária;
prazos judiciais diferenciados.
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Autotutela - permite que a administração pública controle seus próprios atos, podendo anular os que não forem considerados atos legais e revogar os atos que não forem oportunos nem convenientes (ou eivados de vícios). Para isso, não precisa recorrer ao poder judiciário.
Supremacia do interesse público -  ocorre no momento da criação da lei. O legislador considera esse princípio e pauta toda a atuação administrativa a ele. As normas de direito público visam atender aos interesses da coletividade. Assim, os interesses públicos têm supremacia sobre os individuais.
 
Princípios da Administração Pública
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Presunção de legitimidade ou de veracidade -  a presunção de legitimidade ou de veracidade tem dois aspectos:
“de um lado, a presunção de verdade, que diz respeito à certeza dos fatos; de outro lado, a presunção da legalidade (...)”. 
É decorrente do princípio da legalidade, pois parte do pressuposto de que os atos da administração pública são legítimos. Ou seja, como todos os atos devem ser praticados conforme a lei, isso leva a crer que ele é verdadeiro e lícito. 
 
Princípios da Administração Pública
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Especialidade -  a especialidade é decorrente, também, dos princípios da indisponibilidade do interesse público e da legalidade por estar relacionado à descentralização administrativa. 
As autarquias, pessoas jurídicas públicas criadas pelo Estado, representam uma forma de descentralização dos serviços públicos devido à sua especialização em determinadas áreas de atuação.
Princípios da Administração Pública
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Controle ou tutela - através do controle ou tutela, a Administração Pública direta inspeciona os serviços desempenhados pela Administração Pública indireta, para assegurar se estão sendo cumpridos em prol do atendimento da coletividade. 
 
Princípios da Administração Pública
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Hierarquia – existe uma relação entre os órgãos
da administração pública envolvendo coordenação e subordinação para que sejam distribuídas normas, atribuições e outras formas de controle. Com base nesse princípio, a Administração pode “rever os atos dos subordinados, delegar e avocar atribuições, punir”. O órgão subordinado tem o dever de prestar obediência ou órgão superior.
Princípios da Administração Pública
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Continuidade dos serviços públicos – a administração pública presta serviços essenciais para a população que não podem ser cessados. 
 
Princípios da Administração Pública
Governo e Gestão: Estrutura do Setor Público
Flávio Murilo
Atividade 5
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Você sabe o que é Accountability?
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Accountability - conceito que envolve responsabilidade (objetiva e subjetiva), controle, 
transparência, obrigação de prestação de contas, justificativas para as ações que foram ou deixaram de ser empreendidas, premiação e/ou castigo.
José Antonio Gomes de Pinho
Sugestão de leitura: ACCOUNTABILITY: QUANDO PODEREMOS TRADUZI-LA PARA O 
PORTUGUÊS?
Professora Anna Maria Campos 
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