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ASSOCI AÇÃO DE ENSI NO SUPERI OR DO PIAUI – AESPI BACHARELADO EM ENFERMAGE M 4º PERI ODO ALUNO: FLAVI O GORGONHO. PROFª MARI A J OSÉ DI SCI PLI NA: CENTRO CI RÚRGI CO TE MP OS CI RÚRGI COS E I NSTRUMENTAÇÃO TERESI NA –PI OUTUBRO/ 2019 FLAVI O GORGONHO BARROS RODI GUES TE MP OS CI RURGI COS E I NTRUMENTAÇÃO Apr esent ação de trabal ho do curso Bacharel e m Enfer mage m da Associação de Ensi no Superi or do Pi auí Ori ent adora: Mari a José TERESI NA –PI OUTUBRO/ 2019 SUMÁRI O 1. I NTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2. TEMPO CI RURGI COS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2. 1 DI ÉRESE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2. 2 HEMOSTASI A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2. 3 Ci rurgi a propri a mente dita ou Exérese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2. 4 Sí ntese cirúrgi ca (junção, uni ão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3. REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 1. I NTRODUÇÃO: O centro cirúrgi co é uma uni dade dentro do hospital composta por várias áreas interli gadas entre si, afim de, proporci onar óti mas condi ções para realização do at o cirúrgi co com o obj eti vo de proporci onar cui dados ao paci ent e, buscar a recuperação ou mel hor a do paci ente por mei o de i ntervenção cirúrgi ca, oferecer segurança e be m est ar do paci ente. No CC são consi deradas três zonas disti ntas.: de pr ot eção, li mpa e estéril. A zona de pr ot eção é a área de centro cirúrgi co que está em cont at o diret o com o rest ant e do hospital, dessa for ma, estando mais propensa à cont a mi nação. É nel a que se dá toda entrada e saí da de pessoas e mat eriais do CC. Centro cirúrgi co é a uni dade hospitalar onde se realiza m as i ntervenções cirúr gi cas, be m como à recuperação pós anest ésica e pós operat ória i medi ata. O trabal ho e m equi pe, pont uali dade, organi zação e ética a equi pe são valores visados por nosso set or, mant er rigorosa assepsi a no atendi ment o as salas de operação, at ualizar registros das cirurgi as realizadas aos levant a ment os estatísticos, mant er registros de ocorrênci as e anot ações devi das para o perfeito control e de cirur gi as. 5 2. TE MP O CI RURGI COS São procedi ment os ou manobras consecuti vas realizadas pel o cirurgi ão, desde o i ní ci o at é o tér mi no da cirurgi a. De um modo geral as i ntervenções cirúrgi cas são realizadas e m quatro (4) te mpos básicos. 2. 1 DI ÉRESE. : ( Di vi dir, cortar, separar) Separação dos planos anat ômi cos ou teci dos para possi bilitar a abordage m de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompi ment o da conti nui dade dos teci dos. Pode ser classificada e m: Mecâni ca (instrument os cortant es) e Fí sica (recursos especi ais) Mecâni ca pode ser: Punção – Drenar col eções de lí qui dos ou col etar frag ment os de teci dos, (agul has, trocat ers), Secção – Di vi dir ou cortar teci dos com uso de mat erial cort ant e (bist uri, tesouras, lâmi nas) = Segment ação de tecidos, Di vulsão –Afasta ment o dos teci dos nos pl anos anat ômi cos se m cortá-l os (afastadores, tesouras com pont a romba), Curet age m – Raspage m da superfície do órgão (curet a), Dilatação –Pr ocesso para se aument ar o di â metro de estrut uras físicas anat ômicas (dilatadores específicos), Descol a ment o –Separação dos teci dos de um espaço anat ômi co (pi nças descol adoras, descol adores específicos). Fí sica pode ser: Tér mi ca –Realizada com uso do cal or, cuj a fonte é a energi a el étrica (bist uri elétrico), Cri ot erapi a –Resfria ment o brusco e i nt enso da área a ser realizada a cirurgi a (nitrogêni o lí qui do), Laser –realiza-se por mei o de um fei xe de radi ação, ondas l umi nosas de rai os i nfraver mel hos concentrados e de alta potênci a. Há vári os siste mas laser, mas, o mais utilizado na cirurgi a é o laser de CO2, que pode ser facil ment e absorvi do pel a água exist ent e no teci do humano. 6 2. 2 HEMOSTASI A: Pr ocesso pel o qual se previ ne, det é m ou i mpede o sangra ment o. Pode ser feito por mei o de: Pi nça ment o de vasos Li gadura de vasos El etrocoagul ação Co mpressão He most asia prévia, preventi va ou pré-operat ória: Me di ca ment osa = baseada nos exa mes laborat oriais Ci rúrgi ca = i nterromper e m carát er provisóri o o fl uxo de sangue para a ferida cirúrgi ca para prevenir ou di mi nuir a perda sanguí nea (garrot e pneumáti co, fai xa de s march) He most asia te mporária – Feita durante a intervenção cirúrgi ca para det er ou i mpedir temporaria ment e o fl uxo de sangue no l ocal da cirurgi a (compressão por i nstrument ais – pi nças, aplicação de medicações, uso de he most áticos) He most asia defi niti va – Obliteração do vaso sanguí neo e m caráter permanent e (sut ura, bi st uri – eletrocoagul ação, laqueadura, uso de he most áticos) 7 2. 3 Ci rurgi a propri a mente dita ou Exérese Te mpo cirúrgi co funda ment al, onde efeti va ment e é realizado o trata ment o cirúrgi co - mo ment o e m que o cirurgião realiza a i ntervenção cirúrgi ca no órgão ou teci do desej ado, vi sando o di agnóstico, o control e ou a resol ução da int ercorrênci a, reconstit ui ndo a área, pr ocurando dei xá-la da for ma mais fisi ol ógi ca possí vel. 8 2. 4 Sí ntese cirúrgi ca (junção, uni ão) – aproxi mar ou coapt ar bordas de uma l esão, com a finali dade de estabel ecer a conti gui dade do processo de cicatrização, é a união dos teci dos. O resultado da sí nt ese será mai s fisi ol ógi co quant o mai s anat ômi ca for a dierese (separação). Pode ser classificada e m: I) Cr uent a: Coapt ação, aproxi mação, união dos teci dos realizada por mei o de sut ura per manent e ou re moví vel. São utilizados instrument os apropriados; agul has de sut ura, fi os de sut ura etc. II) Incruent a: Apr oxi mação dos teci dos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesi vo ou atadura. III) I medi ata: Coapt ação ou uni ão das bordas da i ncisão é feita i medi ata ment e após o tér mi no da cirurgi a. I V) Medi at a: Apr oxi mação dos teci dos, das bordas é feita após al gum t empo de i ncisão (al gum t e mpo depois da lesão). V) Co mpl et a: Coapt ação, aproxi mação, união dos teci dos é feita e m t oda a di mensão/extensão da i ncisão cirúrgi ca. VI) Incompl et a: Apr oxi mação dos teci dos não ocorre e m toda a ext ensão da lesão, mant e m-se u ma pequena abert ura para a col ocação de um dreno. O processo mai s co mum de sí ntese é a sut ura que pode ser: Te mporária – quando há necessidade de remover os fi os cirúrgi cos da feri da após fecha ment o ou aderência dos bordos dest a. Defi niti va ou per manent e – quando os fi os cirúrgi cos não precisa m ser re movi dos, pois, per manece m encapsul ados no i nteri or dos teci dos. 9 10 3. REFERÊNCI AS BI BLIOGRÁFI CAS Res umo Prático. Te mpos Ci rúrgi cos.: Disponí vel em.: htt ps:// www. edit orasanar.com. br/ bl og/te mpos-cirurgicos-resumo- pratico-enfer mage m- cirurgi a-carreira. Acesso e m: 14. 10. 2019. Te mpos Ci rúrgi cos. Disponí vel e m.: htt ps:// www. portaleducacao. com. br/cont eudo/ artigos/ enfer mage m/te mpos-cirurgi cos/ 23233. Acesso e m: 14. 10. 2019. Te mpos Ci rúrgi cos — Bl oco Cirúrgi co de Ensi no e Pesquisa. Disponí vel e m. : htt p:// www. ufrgs. br/ bl ocodeensi nofavet/ensi no/tecni ca-cirurgi ca/te mpos-cirurgi cos. Acesso e m: 14. 10. 2019. Te mpos ci rúrgi cos, Notas de est udo de Ci rurgia Geral. Disponí vel em.: htt ps:// www. docsit y. com/pt/tempos-cirurgi cos-1/ 4742245/. Acesso e m: 14.10. 2019.
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