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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos Termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís – MA. CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS SAÚDE E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS QUÍMICA ANALITICA QUALITATIVA: Preparo de Soluções Imperatriz - MA 2019 Bruno Bitencortes da Silva QUÍMICA ANALITICA QUALITATIVA: Preparo de Soluções Relatório da prática referente a matéria de Química Analítica Quantitativa do curso de Engenharia de alimentos, como pré-requisito para obtenção da primeira nota. Docente: Prof. Dr. Paulo Roberto Silva Ribeiro Imperatriz - MA 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 5 3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................. 5 3.1 Materiais ............................................................................................................... 5 3.1.1 Reagentes ........................................................................................................... 5 3.1.2 Vidrarias ............................................................................................................ 5 3.2 Métodos ............................................................................................................ 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 6 5. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 9 ANEXO ........................................................................................................................ 10 RESUMO Uma solução é o resultado da mistura de dois ou mais compostos resultando assim em um produto homogêneo. Uma solução, tem com sigo características próprias que determinam as características de um determinado soluto ou solvente ademais, podem ser classificadas de acordo com a saturação indo de uma solução saturada a supersaturada. Há ainda os grupos denominados eletrólitos no qual tem como característica principal a condutividade de corrente elétrica. Com base nisso, objetivou-se um aprimoramento da prática de preparo de soluções assunto esse já estudado em períodos anteriores. Assim, com objetivo em foco fez-se duas soluções a 0,5mol/L de hidróxido de sódio e ácido clorídrico utilizando a metodologia correta para cada um dos compostos, respeitando a compensação de pesagem em relação ao gral de pureza. A partir da confecção das soluções ocorre um efeito chamado de dissolução durante esse evento ocorre a liberação cátions e ânions tornado assim uma solução eletrólito. Assim, tona-se indispensável a aprendizagem de preparo de soluções pela ótica da química analítica qualitativa. 1. INTRODUÇÃO A química analítica qualitativa é a ciência que estuda o conjunto de princípios, leis e técnicas cuja finalidade é a determinação da composição química de uma amostra natural ou artificial. O conjunto de técnicas de operação para atingir este objetivo constitui-se a Analise Química. A química analítica é criadora e elaboradora dessa técnica, para qual estabelece leis e princípios que justificam o porquê e o como dos processos e permitem discernir se as etapas são corretas e adequadas ao problema que se apresenta e, ainda, propor novo métodos de análise e elaborar processos analíticos convenientes à contínua evolução e variedade de amostras objeto de análise (OLIVEIRA et al, 2006). Uma solução tem como principal característica ser uma mistura homogênea duas ou mais substâncias. Uma solução homogenia é aquela no qual não há a formação de corpo de fundo tornando-se difícil discernir a olho nu o que é soluto e solvente. Segundo Russel (1994) as soluções podem ser classificadas quanto à sua saturação, podendo ser: solução saturada, insaturada e supersaturada, segundo o autor, o termo saturado denota a maior quantidade de soluto que uma solução pode conter. Santos e Mól (2005) definem que a solubilidade é quantidade máxima de uma substância (soluto) que pode ser dissolvida em determinada quantidade de solvente específico a uma dada temperatura. Há ainda as soluções eletrólitos e não eletrólitos que tem como principal característica a condutividade e a não condutividade em solução. Vale salientar também que tais grupos podem ou não sofre alterações químicas durante a aplicação de corrente elétrica. Segundo Vogel (1981) o grupo eletrólitos é composto de materiais que, quando dissolvidos em água, conduzem corrente elétrica neles estão incluídos, com poucas exceções, todas as substâncias inorgânicas (tais como: ácidos, bases e sais); as segundas são ditas como não-eletrólitos e são exemplificados por materiais orgânicos, tais como: cana-de-açúcar, manose, glicose, etanol e ureia. 2. OBJETIVOS Conhecer a técnica de preparo de soluções e preparar soluções a partir dos solutos sólidos (NaOH) e solutos líquidos (HCl). 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais 3.1.1 Reagentes Ácido clorídrico (HCL) concentrado. Teor 37,5% (V/V). Anidrol; Hidróxido de sódio PA. Quimex. Pureza 97%; 3.1.2 Vidrarias Espátulas; Vidro relógio; Béquer; Funil; Bastão de vidro; Balão volumétrico; Pipeta de Pasteur; Papel toalha; Pisseta com água destilada; Balança analítica; 3.2 Métodos Preparo da solução de HCL 0,5 mol/L Pipetou-se 20mL de água destilada e adicionou-se a um balão volumétrico de 100m em seguida pipetou-se 4m de ácido clorídrico concentrado e adicionou-se ao balão contendo 20ml de água destilada em seguida agitou-se suavemente para emulsionar a solução. E seguida, com uma pisseta completou-se com água destilada deixando pouco para ser completado com uma pipeta de Pasteur completou-se até a marca do menisco, agitou-se e rotulou-se a solução. Preparo de solução de NaOH 0,5 mol/L Após os cálculos para determinar a ser pesada, pesou-se aproximadamente 2,0613g de soluto. Com auxílio de um Becker de 50 ml diluiu-se o hidróxido de sódio (NaOH) aos poucos até que se forma-se uma solução homogênea sem partículas em suspenção. Transferiu-se a solução para um balão volumétrico de 100 ml repetiu-se em triplicata. Após isso, utilizando-se de uma pipeta Pasteur completou-se até a marca do menisco, agitou-se e rotulou-se a solução. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesse contexto efetuou-se os cálculos para determinação de quantidade a ser pesada e pipetada aplicando assim o cálculo pertinente a necessidade. Utilizando-se de uma regra de três composta determinou-se a quantidade de hidróxido de sódio (NaOH) após a primeira etapa, utilizando uma regra de três simples adaptou-se a quantidade obtida levando em consideração o grau de pureza do soluto como representado abaixo: 1𝑚𝑜𝑙 − 40𝑔 − 1000𝑚𝐿 0,5𝑚𝑜𝑙 − 𝑥 − 100𝑚𝐿 𝑥 = 2,0000 𝑔 Com um grau de pureza de 97% tornou-se necessário um aumento na quantidade a ser pesada. Para determinar a quantidade fez-se uma regra de três simples de maneira direta. Com isso o valor dado foi: 2,0000𝑔→ 100% 𝑥 → 97% 𝑥 = 2,0613g Para o preparo da solução de HCl 0,5mol/L utilizou-se a equação 𝐶𝑖. 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 . 𝐶𝑓 . Através dessa formula pode-se calcular o volume necessário do composto que atendesse as exigências. 𝐶𝑖 = 37,5% × 1,20 × 10 36,6 = 12,34 𝑚𝑜𝑙/𝐿 Após a determinação da concentração inicial 𝐶𝑖 utilizou-se da equação 𝐶𝑖. 𝑉𝑖 = 𝐶𝑓 . 𝐶𝑓 para determinação do volume a ser pipetado. 𝑉𝑖 = 0,5𝑚𝑜𝑙/𝐿 × 0,1𝐿 12,34𝑚𝑜𝑙/𝐿 = 0,0040 𝑜𝑢 4,0𝑚𝐿 𝑑𝑒 𝐻𝐶𝑙 Durante o preparo da solução de ácido clorídrico (HCl) 0,5mol/L denotou cuidado em seu manuseio. Tornou-se necessário uma diluição dos 4 ml de HCl a fim de diminuir o efeito da dissociação do HCl em C𝑙−e 𝐻3𝑂 +por ser um ácido forte a dissociação do mesmo ocorre total (100%) ou seja durante a reação há uma liberação de 𝐻+em grande quantidade em comparação com ouros ácidos fracos como o ácido acético(CH3COOH) que tem uma dissociação parcial (50%). Com uma dissociação total do composto HCl temos um eletrólito que possui condutividade elétrica. Segundo Vogel (1981) os eletrólitos são compostos que em solução conduzem corrente elétrica tais compostos, são substâncias inorgânicas sendo eles ácidos, bases e sais. O composto de Hidróxido de Sód (NaOH) tem como principal característica ser uma base forte (pH 14). Por pertencer a classificação de metais alcalinos apresenta grande solubilidade em água por conta de sua alta capacidade de solubilidade em água, o composto apresenta grande o potencial de condutividade elétrica. Quando em dissociado em água, libela cátions 𝑁𝑎+e ânions 𝑂𝐻−. Segundo Silva, 2012 o NaOH é uma típica base de Arrhenius, pois quando dissociado em água, libera íons hidroxila (-OH). A soda cáustica, do latim caustĭcus, queimar, é uma base forte com alto poder corrosivo, podendo causar graves queimaduras em contato com a pele. 5. CONCLUSÃO Com base nas concepções retiradas da prática observou-se que que os objetivos propostos foram atingidos, com isso, foi possível adquirir mais experiências em laboratório por meio da química analítica qualitativa. Ademais, torna-se necessário aplicação mais detalhada e minuciosa da prática de preparo de soluções dentre desta matéria visto quê, erros durante cálculo de massa e volume podem causar alteração de resultado. Nesse contexto, torna-se indispensável conhecer e aplicar metodologia correta para preparo de soluções utilizando-se do materiais necessários de acordo com as características de cada composto e por fim, obter maior experiência em laboratório. REFERÊNCIAS GILMAN, A. G.; HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E.; MOLINOFF, P. B.; RUDDON, R. W. As bases farmacológicas da terapêutica. 3. ed. Houston: Mc Graw Hill, 1996. 1436 p. OLIVEIRA, I. M. F.; NASCENTE, C. C.; FORTES, I. C. P.; SILVA, M. J. S. F; TÓFANE, S. F. B. Análise qualitativa. 9. ed. Houston: Mc Graw Hill, 2006. 1436 p. RUSSELL, J. B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, v. 2, 1994. Matos, R.C. Práticas de Análise Quantitativa, Departamento de Química, UFJF, Juiz de Fora, 2012. SANTOS, W. L. P. dos; MÓL, G. de S. Química e sociedade. São Paulo: Nova Geração, 2005. SILVA, Illana Muniz Canto Brum da. Hidróxido de Sódio (CAS No. 1310-73-2), Revista Virtual de Química, [s. l.], vol. 4, nº 1, pág. 73 – 82, mar. 2012. Sociedade Brasileira de Química (SBQ). http://dx.doi.org/10.5935/1984-6835.20120005. VOGEL, Arthur Israel; Química analítica qualitativa, 5 ed. rev. por G. Svehla- São Paulo: Mestre Jou, 1981. ANEXO Exercícios 1. Qual a diferença entre as soluções insaturada, saturada, e supersaturada? Em uma solução saturada a quantidade de soluto dissolvido no solvente está no limite de saturação não solubilizando mais o soluto a partir do limite; Em uma solução insaturada é que não chegou no seu limite de saturação podendo receber mais soluto para solubilizar; Em uma solução supersaturada é aquela solução que chegou no limite de absorbância não podendo diluir mais soluto a partir desse ponto, formando também o chamado corpo de fundo; 2. Por qual motivo deve-se lavar o béquer, bastão de vidro e funil durante o processo de preparação da solução? Durante o processo de produção de solução envolvendo solutos sólidos há uma perda do mesmo durante a transferência do becker para o balão volumétrico, com base nisso o motivo principal por parte desta etapa é minimizar as perdas aumentando a concentração da solução. 3. Qual a concentração de solução da solução que contém 9,8 g de ácido sulfúrico em água suficiente para 10 litros de solução? 1𝑚𝑜𝑙 − 98𝑔/𝑚𝑜𝑙 − 1000𝑚𝐿 𝑥 − 9,8𝑔/𝑚𝑜𝑙 − 10000𝑚𝐿 𝑥 = 0,01 𝑚𝑜𝑙/𝐿 4. Por que deve-se lançar um ácido na água e jamais o contrário? Explique. Por que por ser um ácido forte concentrado ao entrar em contato com a água libera uma grande fonte energética que é liberada em forma de calor. Lançando o ácido em 1/5 de água consegue conter o calor emitido pelo ácido concentrado, sobrando apenas pouca energia sendo sentida pelo manipulador. 5. O que é erro de paralaxe. Explique como evita-lo. E um erro que ocorre mediante uma observação equivocada do menisco ocasionando, erro na quantidade que está sendo medida. Para evita-lo é necessário uma visualização correta das marcações, colando assim ao nível dos olhos a marcação referente a quantidade a ser medida.
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