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RESUMO Solidificação: Superesfriamento Consiste em resfriar um líquido abaixo da sua temperatura de solidificação sem que ele passe para o estado sólido. Ele é explicado admitindo que o líquido superesfriado se encontre em um estado de equilíbrio dito meta-estável (instável). Nucleação Formação dos primeiros cristais de dimensões nanométricas. Ocorre quando a energia cinética de vários átomos do metal fundido atinge um valor suficientemente baixo para permitir que eles ocupem as posições na rede do metal. Primeiramente se forma o núcleo do cristal que, então, pela adição de mais átomos, cresce formando grãos ou cristais. Os metais sofrem um super-resfriamento de extensão mensurável, antes que a solidificação comece. Quanto maior o grau de super-resfriamento, maior sera o decréscimo na energia livre e, portanto, maior será a força motriz para a transformação do líquido em sólido. Se o trabalho requerido para a formação de um nucleo estável é o mesmo em todo volume liquido, a nucleação é homogênea (raramente acontece porque os locais preferenciais que facilitam a nucleação, tais como paredes de molde, filmes superficiais ou partículas estranhas, quase sempre existem). Se existirem locais preferenciais onde a nucleação possa ocorrer mais prontamente que em outros, a nucleação é heterogênea. Uma vez que o banho está sempre em contato com molde, e devido ao fluxo de calor, a região de maior super-resfriamento deve ser a da superfície externa do banho. Os núcleos crescem preferencialmente onde a condutividade térmica é alta. Orientação dos cristais Camada externa de fundidos onde cristais orientados ao acaso cresceram em competição uns com os outros é chamada de zona coaquilhada. Durante o crescimento diminui o número de cristais e desenvolve-se uma orientação preferencial dos cristais que estão favoravelmente orientados (sempre na direção de crescimento de dendrita perpendicular a parede do molde), essa zona chama-se zona colunar. Dendrita Quando um pequeno cristal livre cresce no liquido, este matem seu formato externo até que a segregação de soluto impeça o crescimento uniforme das superfícies do cristal. Na medida em que a segregação de soluto aumenta, as seis pontas das pirâmides, onde a segregação de soluto na interface S/L do crista é menor, começam a projetar-se formando eixos principais de dendrita. Os ramos primários crescerão a partir dos eixos principais em posições locais com a menor segregação de soluto. Se existir convecção e composicional, as dendritas crescerão irregularmente, pois os ramos dendriticos crescem evitando regiões com segregação de soluto maior. Isto ocorre, como foi previamente discutido, uma vez que a segregação de soluto reduz o super-resfriamento na interface em avanço que determina a taxa de crescimento dos ramos dendriticos.
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