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AS 10 DOENÇAS NEUROLOGICAS AVC – ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL • Insuficiência Neurológica Repentina e Específica; • Um acidente Vascular Cerebral / Encefálico ocorre quando um vaso sanguíneo que transporta oxigênio e nutrientes para o cérebro é: o BLOQUEADO o ROMPIDO o LESIONADO CLASSIFICAÇÃO 1. AVC Isquêmico (80%) • Hipóxia • Isquemia • Necrose = Lesão Encefálica Irreversível 2. AVC Hemorrágico (20%) • Hemorragia • Intoxicação Sanguínea • Necrose = Lesão Encefálica Irreversível SINAIS FREQUENTES 1. AVC Isquêmico (80%) • Dormência / Formigamento unilateral - Paralisia unilateral • Assimetria facial / Distúrbios da fala • Distúrbios visuais / Diplopia 2. AVC Hemorrágico (20%) • Vômitos / Convulsões • Cefaleia súbita e intensa • PA sistólica > que 220mmHg / coma ETIOLOGIA Trombose Aterosclerótica 44% Embolismo 21% Hemorragia Hipertensiva 12% Ruptura de aneurisma ou MAV AIT Tromboflebite cerebral Arterites/Vasculites Doenças hematológicas Hipotensão sistêmica Outras (PO / Pós Parto / Enxaqueca) OBS: O AVC pode afetar qualquer pessoa independente de idade, sexo ou raça Observações: Em ambiente Hospitalar, na pratica usa a Escala de NIHSS - é uma escala padrão, validada, segura, quantitativa da severidade e magnitude do déficit neurológico após o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Existe também o SAMU que qualquer pessoa pode fazer para identificar um derrame, S – pedimos para pessoa sorrir, ver se tem desvio da comissura labial, A – pedimos para pessoa levantar os braços como se fosse abraçar, M – pedimos para cantar uma musica ou falar uma frase, U – urgência para o hospital se ela apresentar os defeitos no S- A-M. Fase Aguda (hipotonia) – Apresenta flacidez muscular Exemplos de um paciente plegico na UTI: Riscos Tratamento Perda de ADM Cinesioterapia Atrofia muscular EENM Fraqueza muscular PNF, FES Subluxação do ombro (Sinal da Dragona) Tapping, fortalecimento do Manguito rotador Ulcera compressiva Mudança de decúbito Dor Termoterapia, eletro, mobilização neural Queda Grade Entorse Órteses – AFO rígida e fina Ombro doloroso FES, posicionamento, mobilização Mão em garra e Pé equino Alongamentos e mobilização antes da órtese, FES – inibição reciproca. Fase Espastica (hipertonia) – Padrão típico de hipertonia (90% dos casos), como RI e Adução de ombro→ Flexão de Cotovelo → Pronação e Flexão de punho → Flexão de dedos. Alguns evoluem em extensão. Nos MMII evolui em Adução e RI do quadril → extensão de joelho → plantiflexao com inversão do pé. Fazemos liberação miofascial, termoterapia, Terapia por Condução Induzida, controle voluntário, para a redução do tônus. Marcha Ceifante é comum em paciente com AVC. IMPORTANTE: trt Na fase flácida posiciona os membros do paciente contra o padrão da evolução ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR 1. Sintomas Clínicos • Paralisia – Extremidade Inferior • Paresia do braço oposto • Perda sensorial Cortical • Incontinência Urinária 2. Estruturas envolvidas • Área Motora – Perna • Área do córtex do braço • Área sensorial ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA 1. Sintomas Clínicos • Paralisia Contralateral e Déficit Sensorial • Deficiência Motora da Fala • Negligência Unilateral • Apraxia • Deficiência na habilidade de julgar 2. Estruturas Envolvidas • Área Motora Somática • Área de Broca (hemisfério Dominante) • Córtex Parieto-Occipital (Hemisfério Dominante) • Lóbulo Parietal (Hemisfério não Dominante) ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR 1. Sintomas Clínicos • Hemianopsia • Defeito na Memória • Síndrome Talâmica • Hemiplegia Contralateral • Ataxia Contralateral ou Tremor postural 2. Estruturas Envolvidas • Córtex Calcarino • Lóbulo Occipital Bilateral • Pedúnculo Cerebral • Porção Inferomedial do Lóbulo Temporal REPERCUSSÕES CLÍNICAS: • Déficit Motor Agudo; • Déficits Sensoriais Transitórios; • Perda da Consciência; • Perda Progressiva de Habilidades Motoras e Cognitivas; • Morte Súbita. FATORES QUE INFLUÊNCIAM: • Tipo de Lesão (Isquemia/Hemorragia); • Idade do Indivíduo; • Extensão da Lesão; • Local da Lesão; DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICO A intervenção do Fisioterapeuta tem objetivo geral de restaurar e/ou recuperar as funções alteradas, visando a atingir melhor qualidade de vida. Fase de Intervenção Hospitalar Fase Ambulatorial ou Domiciliar NEUROPLASTICIDADE • Neuroplasticidade, refere-se à capacidade do sistema nervoso de mudar e adaptar-se a nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neuronal e quando sujeito a novas experiências. • Esta característica única faz com que os circuitos neuronais sejam maleáveis na formação e adaptação a lesões e eventos traumáticos ao longo da vida. ALTERAÇÕES FUNCIONAIS 1. PARALISIA FACIAL CENTRAL Uso de massagem indutora, durante a ação motora automática; Uso de feedback visual (eletromiografia, espelho, terapeuta); Uso de calor ou frio (dependendo da fase) 2. ESPASTICIDADE • Cinesioterapia; • Estimulação Elétrica e/ou Biofeedback; • Toxina Butolínca. 3. SUBLUXAÇÃO DO OMBRO • Eletroestimulação; • Fortalecimento muscular; • Bandagens no ombro; • Medidas educativas e orientação sobre posicionamento e cuidados com o membro afetado. 4. ALTERAÇÕES DA MARCHA 5. DIFICULDADE COM HABILIDADES MANUAIS (ALCANCE, PREENSÃO, MANIPULAÇÃO E SOLTAR). • Terapia por Contensão Induzida; • Terapia do Espelho; • Treinamento repetitivo específico a atividade; • Estimular a atividade com visualização da mão. 6. ALTERAÇÕES POSTURAIS • Inclinação lateral da cabeça para o lado afetado com a face virada para o lado oposto. • Tendência em transferir o peso para o lado não afetado (Sequela de AVE à D). 7. OUTRAS ALTERAÇÕES • Afasia; • Disartria; • Depressão; • Desnutrição; • Úlceras de Decúbito; • Contraturas; • Fadiga; • Flacidez e Rigidez Muscular; • Incontinência Urinária e Fecal; • Isolamento Social. MANIFESTAÇÃO CLíNICA ATíPICA • SINDROME DE PUSHER o Resistência para Suportar Peso sobre o Hemicorpo Não Parético Tendência em Adotar Posturas Desalinhadas o Resistência para Posicionamento do Corpo em Linha Média (evidente em sedestração e/ou em ortostase) o Alto Risco de Instabilidades e Queda • Transformação hemorrágica • Convulsão • Hipertensão intracraniana • Infartos Cerebelares • Recorrência do AVE • Hidrocefalia • Depressão • Desnutrição • Imobilidade • Úlceras de Decúbito • Subluxação de Ombro • SPASTICIDADE FERRAMENTAS • Kinesiotaping; • PNF; • Bobat; • Eletroestimulação; • Gameterapia • TCI • Terapia do Espelho AVANÇOS DO TRATAMENTO – ANOTAÇOES • Paciente em comatoso e UTI, paciente com AVE tiveram uma redução significativa na atrofia muscula através da EENM. • Uso da Canabinoides para relaxamento muscular para alivio da espasticidade. MIASTENIA GRAVES A Miastenia Grave (MG) caracteriza-se em uma doença autoimune que promove uma alteração da transmissão neuromuscular devido a um ataque mediado por anticorpos ao receptor nicotínico da acetilcolina (AchR) nas junções neuromusculares. DADOS EPIDEMIOLOGICOS • A Miastenia Grave pode ser consideradauma doença comum; • Prevalência de 14 casos por 100.000 habitantes (ou cerca de 17.000 casos) nos Estados Unidos; • Antes dos 40 é 3 vezes mais comum em mulheres, em idades mais avançadas os dois sexos são igualmente atingidos; FISIOPATOLOGIA • Os anticorpos atacam os receptores de acetilcolina nas JNM, também associada ao tumor no timo CLASSIFICAÇÃO • Miastenia Grave Típica • Miastenia Grave Neonatal – Em poucas semanas pode eliminar a doença • Miastenia Grave Congênita • Miastenia Grave induzida por drogas PRINCIPAIS SINAIS • Fraqueza flutuante • Distribuição da fraqueza • Resposta clinica a drogas colinérgicas SINTOMAS Fadiga Fraqueza nos braços e pernas Fraqueza dos músculos do pescoço Disfagia e Disfonia Dispnéia Estrabismo Ptose Diplopia DIAGNOSTICO • Exame clínico • Uso de drogas anticolinesterásicas (teste de Tensilon) • Realização de eletromiografia (EMG) • Exames laboratoriais para verificar a quantidade de anticorpos TRATAMENTO • Fármacos anticolinesterásicos • Timectomia – remoção do timo • Terapêutica Imunossupressora • Imunoterapia e Fisioterapia TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO • Tratamento Respiratório • Cinesioterapia • Hidroterapia Observação: Paciente Miastênico – Exercícios intervalados com pouca carga, resistência cardíaca (aeróbico) como caminhada, evitar que o paciente entra em crise miastenica. Paciente em Crise Miastênico – Insuficiência Respiratória Aguda – VNI, VM, EPAP, espirometria, plasmaférese (técnica de transfusão que permite retirar plasma sanguíneo de um doador ou de um doente). ESCLEROSE LATERAL AMNIOTRÓFICA CONCEITO É uma doença neurodegenerativa, progressiva, que afeta somente os neurônios motores (superior e inferior), é a forma mais comum das DNM. NMS – Localizado no encéfalo – giro pré- central. Comanda o NMI NMI – Localizado no tronco encefálico e no ramo inferior da medula, que são responsáveis pelos movimentos voluntários. EPIDEMIOLOGIA • 1 à 3 casos por 100.000 hab/ano • Média de início: 57 anos • 2 Homens: 1 Mulher • Média de sobrevivência após diagnóstico: 4,3 anos ETIOLOGIA • ELA esporádica (10% total de relatos) o Toxicidade do glutamato • ELA familiar (os 90% restantes) o Mutação no gene superóxido dismutase –1 (Cromossomo 21) QUADRO CLíNICO • Sinais de NMS (Neurônio Motor Superior) o Hipertonia o Hiperreflexia o Clônus o Sinais de Babinsk o Sinais de Hoffman • Sinais de NMI (Neurônio Motor Inferior) o Fraqueza o Atrofia o Fasciculações o Síndrome da cabeça caída o Síndrome do pé caído • Sinais Bulbares o Diminuição da FM Respiratória ➢ Hipoventilação ➢ Hipoxemia ➢ Tosse Débil o Diminuição da FM orofaríngea ➢ Disartria ➢ Disfagia ➢ Anartria → dificuldade de falar ➢ Sialorreia → saliva abundante - TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • Avaliação o Saber o que o paciente gosta de fazer (Motivação) o FM; ADM o Nível de atividade funcional o Dor o Utilização de escalas (Escala de Gravidade da ELA) • Escala de Gravidade da ELA: o Extremidades Inferiores (marcha) o Extremidades superiores (Vestir-se e fazer higiene pessoal) o Fala o Deglutição • Objetivos na terapêutica motora: o Fase Inicial: tentar manter a máxima independência nas AVD’s, otimizar a função muscular ainda existente, manutenção da ADM, prevenção de quadros álgicos. o Fase Final: prevenir úlceras de decúbito, diminuir a dor (alongamento, crioterapia, TENS), manter a ADM, evitar gasto de energia. • Abordagem Respiratória o Avaliar a função respiratória (Pimáx; PeMáx; CV; utilização de M. acessória; dispnéia; hemogasometria, tosse) o Fase Inicial (VNI –BIPAP) Fase Final (VMI –TQT) Obs: Os exercícios resistidos devem ser aplicados com bastante cuidado, com pouca carga, quando ganhava força muscula em um membro, no outro se perdia. Sendo uma doença progressivamente rapida, o prognostico sempre será a morte, os pacientes geralmente acabam usando órteses auxiliares de marcha e terminam em cadeiras de rodas, sendo assim o tratamento se adaptava com a situação do paciente. A fisioterapia retarda a progressão da doença. • Alongamentos, hidroterapia, mobilização articular – prevenir dores por causa da imobilidade do paciente e a funcionalidade. • A principal morte dos pacientes com ELA é a Insuficiência Respiratória ESCLEROSE MÚLTIPLA CONCEITO Doença desmielinizante do SNC, degenerativa progressiva, de mecanismo inflamatório provavelmente auto-imune, acometendo, sob a forma de placas, a substância branca do cérebro, tronco encefálico, cerebelo, medula espinhal e nervo óptico. EPIDEMIOLOGIA • Mulher > Homens (2:1) • Mais em adultos jovens (20 a 50 anos). 80% entre 15 e 50 anos. Maioria com 30 anos recebe o diagnóstico • Mais comum na etnia branca. Raros em negros e orientais. • Maior incidência em regiões temperadas • Estima-se 300 mil nos EUA e mais de 1 milhão no mundo FISIOPATOLOGIA • Lesões Inflamatórias Disseminadas na Substância Branca do SNC • Provável Causa Auto-Imune • Desmielinização / Dano Axonal pode acontecer • Prejuízo da condução neural (60m/s) • Disfunção do sistema imunológico com ação autolesiva e perda de oligodendrócitos e mielina o Reação Auto-Imune o Ataque Maciço do Sistema Imunológico o Deterioração da Mielina / Axonal o Alteração da Condução Nervosa o Prejuízo Funcional SINAIS E SINTOMAS Variabilidade de Localização e Volume no SNC • Podem aparecer subitamente • Fraqueza / Paralisias / Contraturas / Distúrbios de Marcha / Tremores / Dificuldades de Deglutição e Respiração • Alteração Visual / Diplopia / Escotomas / Dor Ocular • Parestesias / Neuralgias / Disestesias • Disfunção Vesical: urgência, frequência, retenção • Cognitivos: depressão / labilidade / agnosias / memória • Fadiga CLASSIFICAÇÃO 1. BENIGNA 2. SURTO/REMISSÃO ( + Comum) 3. SECUNDARIAMENTE PROGRESSIVA 4. PRIMARIAMENTE PROGRESSIVA ( + Grave) 5. RECIDIVANTE PROGRESSIVA TRATAMENTO • Medicamentoso: o Imunomoduladores o Pulsoterapia o Tratamento sintomático • Reabilitação: o Atenção multiprofissional o Tratamento sintomático o Evitar a fadiga o Adaptação Obs: A maioria dos pacientes com esclerose múltipla apresenta perda de equilíbrio e marcha, o tratamento deve ser focado no ganho de coordenação, equilíbrio, marcha, propriocepção, usar técnicas e manobras neuromusculares como PNF, técnicas de Bobath. GUILLAN - BARRÉ CONCEITO Poliradiculoneuropatia inflamatória aguda auto- limitada, na maioria das vezes do tipo desmielinizante do SNP, de mecanismo auto-imune pós-infeccioso. EPIDEMIOLOGIA • comum que afeta as raízes • 1 a 2 casos/100.000 • Mais em Homens (3:1) • Maior 30-70 anos • 52% início após infecção (Citomegalovirus e Campylobacter jejuni) • Formas variantes (Axonal motora aguda, sensorial e MillerFisher) ETIOPATOGENIA • 27% não tem doença precedente • 49% doenças respiratórias • 3% pneumonia • 3% Epstein Barr • 10% doença gastrintestinal o Campylobacter jejuni o Citomegalovírus • Reação Auto-Imune • Auto-Anticorpos para mielina e gangliosídeos e glicolipídeos das membranas axonais • Presença de linfócitosinfiltrados e celulas mononucleares junto a mielina deteriorada. FISIOPATOLOGIA • Mimetismo Molecular QUADRO CLÍNICO • Fraqueza ascendente relativamente simétrica Progressão rápida / Variável • Reflexos tendinosos diminuidos ou ausentes • Alterações do SNA podem ocorrer em 50% dos casos Sintomas sensoriais comuns mas não progressivos • Dor lombar e mialgia – 50% relataram dor precedente ou bem antes da doença. 70% dor durante algum momento da doença. ATENÇÃO • Dor não neurítica e sim neurogênica • 5% de óbito por Complicações • 50% envolvimento dos Nervos Cranianos • 20 a 30% necessitam de VM o Envolvimento Diafragmático o Intercostais o Músculos Acessórios DIAGNÓSTICO • Fraqueza Motora o Simetria, Progressão Distal para Proximal, Arreflexia (distal) • Sintomas Sensoriais Leves - Hipoestesia, hiporreflexia e tetraparesia. • Disfunções Autonômicas • Sem febre no início da Doença com Infecção Prévia • Testes Não-Específicos, Elevação da Proteína do Liquor • ENMG Anormal • Recuperação de 2-4 semanas, após platô DIAGNÓSTICO – AVALIAÇÃO • Histórico o Início dos sintomas e doença recente com alterações sensoriomotoras • Função Motora o Volume, reflexos, EMM (músculos específicos), fasciculações. • Sistema Sensorial o Dor, padrão de distribuição e evolução • Sistema Autônomo o Estabilidade hemodinâmica, FC, continência • Sistemas Psicossociais o Preocupações e enfrentamento • Teste Eletrodiagnóstico o Vel. De condução do Nervo PROGNÓSTICO • 50% em “NADIR” em 1 semana, 70% em 2 semanas, 80% em 3 semanas • Processo pode continuar por 1 a 2 meses • Início de recuperação variado. Maioria entre 2 e 4 semanas • 15% mantém alguma limitação residual: o Fraqueza do Tibial Anterior, encurtamentos o Fraqueza dos mm’s dos pés, mãos, QDS’ e Glúteos 95% dos casos se recuperam por completo TRATAMENTO MÉDICO • Apoio intensivo no estágio agudo o Respiratório e Cardíaco (VMA se Sat. 75% ou CV=20ml/kg) o Prevenção de infecções (broncoaspiração e Imunossupressão) o Plasmaferese (início da doença) o Imunogloblinas Intravenosas o Plasmaferese X IGIV o Corticóides REABILITAÇÃO • Sintomático • O mais precoce possível • Estimulação intensa e PNF • Manutenção das ADM’s • Alongamento e MOBILIZAÇÃO NEURAL • Retirada do Leito “O processo de remielinização acontece principalmente, pela atividade neural, no seu fluxo axoplasmático anterógrado e retrógrado, de certa forma, estimulando a produção da bainha de mielina pelas células de Schawn”. “A atuação da equipe multidisciplinar é fundamental para o tratamento globalizado das Neuropatias Periféricas. Cada profissional, dentro de sua especialidade colabora enormemente para o retorno funcional do indivíduo”. Devemos manter a estabilidade muscular, os pacientes agudos apresentam fraqueza muscular, desequilíbrio. LESÃO RAQUI MEDULAR DEFINIÇÃO • Chama-se de TRM toda injúria às estruturas contidas no canal medular (medula, cone medular e cauda equina), podendo levar a alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas; • Caracteriza-se pela interrupção parcial ou total do sinal neurológico através da medula resultando em paralisia e ausência de sensibilidade do nível da lesão para baixo, assim como outras alterações nos sistemas: urinário, intestinal e autônomo. EPIDEMIOLOGIA • 31% Acidentes de carro; 30% PAF; 21% quedas e 6,5% Mergulho. • Média de início: entre 16 e 30 anos. • 5 Homens / 1 Mulher • Nível de lesão mais comum: C5-C6, seguido de C-4 e C-6. O nível inferior mais comum é T-12, seguido de L-1 e T-10. MECANISMO DE AÇÃO MECANISMOS TRAUMÁTICOS • Flexão, flexão-rotação, hiperextensão, compressão vertebral e lesões por penetração. MECANISMOS NÃO-TRAUMÁTICOS • Tumores (50%dessaslesões): Extradurais/Extramedulares/Intramedulares • Infecções: Abcessos/Mielites/TBC/LUES/HTLV-I • Vasculares: Trombose /Embolia • Malformações: Mielomeningocele • Hérnias de Disco. ANATOMIA DA LESÃO NIVEL DA LESÃO O nível de lesão: altura da lesão, se esta é mais alta ou mais baixa. • Uma lesão de nível mais alto resulta numa maior área corporal comprometida: Cervicais: comprometimento dos membros superiores, tronco e membros inferiores. São eles: C1, C2, C3, C4, C5, C6 ou C7. Torácicas: comprometimento do tronco e membros inferiores. São eles: T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11 ou T12. Lombares: comprometimento dos membros inferiores. São eles: L1, L2, L3, L4 ou L5. Sacrais: comprometimento leve dos membros inferiores. São eles: S1, S2, S3, S4 ou S5. Cervicais • Tetraplégico: indivíduos portadores de grande comprometimento dos membros superiores para baixo. • Tetraparético: indivíduos portadores de comprometimento leve dos membros superiores para baixo. Torácicos ou lombares • Paraplégico: indivíduos portadores de grande comprometimento dos membros inferiores. • Paraparético: indivíduos com comprometimento leve dos membros inferiores. EXTENSÃO DA LESÃO A extensão (tamanho) da lesão: se esta é completa ou incompleta. Completa: não há atividade motora voluntária nem sensibilidade do nível da lesão até o segmento Sacral S4-S5 • Podem apresentar alguns níveis abaixo da lesão com contração muscular voluntária parcial e/ou sensibilidade parcial = Zona de Preservação Parcial (ZPP). Incompleta: há atividade motora voluntária parcial e sensibilidade parcial até o segmento sacral S4-S5. Importante saber que...: • Podem existir tantas lesões altas incompletas como lesões baixas completas; o Níveis de lesão cervicais até torácico T11: apresentam paralisia espástica (contração muscular involuntária); o Níveis de lesão torácico T12 para baixo: apresentam paralisia flácida (sem contração involuntária). ESCALA FRANKEL ESCALA ASIA (INTERNACIONAL) QUADRO CLÍNICO Síndromes Medulares • Síndrome Centro medular • Síndrome de Brown-Séquard • Síndrome da Cauda Eqüina • Síndrome do Cone Medular • Síndrome do Canal posterior ou anterior Choque Medular - A fase de choque medular pode levar até 8 semanas. As vezes é por causa do edema que está comprimindo os nervos. Reflexo do Bulbocavernoso - sinal de que o paciente saiu da fase aguda da lesão medular PROBLEMA ASSOCIADOS Ulceras de pressão – 56% Disfunção Urinária/Intestinal/Sexual Alterações de termorregulação Dor Alterações de termorregulação Contraturas – 8,4% Atrofia Disreflexia Autonomica Siringomielia Hipertonia – 33,3% Hipotonia Hipotensão Ortostática TVP Observações: Avaliamos qual foi o nível da lesão e classificamos se é completa ou incompleta. Lembrando que deve ser feito o toque de sensibilização anal. Devemos reabilitar o que pode ser recuperado dependendo do nível da lesão Acima de C5 vai ter comprometimento respiratório importante ZPP → ZONA DE PRESERVAÇÃO PARCIAL, é uma zona medular em que está recebendo algum sinal neurológico (zona parcialmente preservada), o terapeuta trabalha nessa zona para que deixa de ser uma ZPP e passe a ser uma Zona funcional. Tronco é o ponto de ancoragem, começa avaliar o tronco e termina em extremidades PARALISIA FACIAL INTRODUÇÃO • Alteração do Nervo Facial por Qualquer Etiologia• Acometimento Físico • Impacto nas Relações Sociais e Interações Interpessoais • Comunicação Verbal e Não-Verbal ANATOMIA NERVO FACIAL • Par craniano VII – função – mimica, lagrimas e movimento da língua • Origem • Função motora visceral, sensitiva somática visceral especial • Nervo facial + intermédio o Temporal, zygomatico, buccal MUSCULOS DA FACE • Expressão Facial • Movem a Pele • Funcionam Como Esfíncteres que Abrem e Fecham Orifícios ETIOLOGIA – PRINCIPAIS CAUSAS: • Idiopática – 55 a 61% • Herpes-zoster – 4 a 7% • Neonatal – 4 a 6% • Trauma – 3 a 9% • Tumor de Parótida –1 a 5% • Vascular – 1% LESÃO NERVOSA CLASSIFICAÇÃO DE SEDDON E SUNDERLAND • Neuropraxia (Grau1) → Disfunção Sem Lesão do Nervo • Axoniotmese (Graus2,3e4) → Disfunção com Lesão do Axônio, Endoneuro e Perineuro • Neurotmese (Grau5) → Lesão do Nervo – Endoneuro, Perineuro e Epineuro CLASSIFICAÇÃO CONFORME A FUNÇÃO CLASSIFICAÇÃO CONFORME O TEMPO • Completa (Total) • Incompleta (Parcial) • Recentes (Agudas) – Até 3 semanas • Tardias (Crônicas) – Após 3 semanas QUADRO CLINICO 1. QUEIXA PRINCIPAL • Fraqueza Muscular da Hemiface • Perda da Gustação Unilateral 2. DIAGNÓSTICO Local da Lesão: Periférica X Central • Periférico: Afeta um lado inteiro da face (comum com vírus, gripe, herpes...) • Central: Afeta apenas um quadrante inferior (mais difícil de tratar) 3. PROGNÓSTICO Depende da Etiologia 1. Traumáticos: Reservado 2. Idiopáticos: 71% melhoram de 3 a 5 meses • Incompletas: 94% sem sequelas • Completas: 61% sem sequelas Dependem do tempo em que a melhora começa • Melhora na 1ª Semana: 88% recuperação total • Melhora entre a 1ª e 2ª Semana: 83% • Melhora entre a 2ª e 3ª Semana: 61% • Após a 3ª Semana: Avaliar com ENMG AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO CINESIOLÓGICO FUNCIONAL DA FACE • Avaliar cada componente funcional do nervo • Verificar tempo e característica da disfunção • Exame Físico: o Estático o Dinâmico • Hiperacusia • Face Rígida e Assimétrica • Síndrome das Lágrimas de Crocodilo • Movimentos Involuntários • Espasmos Faciais • Contratura da Face • Sinal de Bell – quando a pessoa fecha o olho, a parte branca fica a mostra. SISTEMA DE GRADUAÇÃO FACIAL DE SUNNYBROOK INDICADOR DE INCAPACIDADE Avalia 3 domínios da função motora da face FUNCIONAL • Simetria ao Repouso Questionário auto-aplicável • Simetria à Movimentação Ativa • Presença de Sincinesia ESCALA DE HOUSE – BRACKMANN Avalia o grau de disfunção motora facial GRAU 1 Função Normal Função normal GRAU 2 Disfunção Ligeira Parestesia ligeira só detectável com inspeção cuidadosa Fecha olho completamente com mínimo esforço Assimetria no sorriso forçado Sem complicações GRAU 3 Disfunção Moderada Parestesia evidente mas não desfigurante Fecha o olho, mas com grande esforço Boca com desvio evidente Podem surgir espamos, contraturas GRAU 4 Disfunção moderada/severa Parestesia enidente e desfigurante Não fecha o olho → Sinal de Bell Simetria e tônus normal em repouso Espasmos e contraturas graves GRAU 5 Disfunção Severa Quase sem movimento do lado afetado Assimetria em repouso Geralmente sem espasmos ou contraturas. GRAU 6 Paralisia Total Sem qualquer tipo de movimento Perda total do tônus TRATAMENTO EVIDENCIAS NA FASE AGUDA 1. Proteger a Córnea 2. Combater a Inflamação do Nervo Revisão COCHRANE: 1. Corticóide x Antiviral 2. Câmara Hiperbárica 3. Cirurgia 4. Acupuntura 5. FISIOTERAPIA* FISIOTERAPIA ATUALIDADES 1. Estimulação Elétrica • Contraturas • Alterar Reinervação • Facilitar Sincinesias • Aumentar Custo do Tratamento 2. Exercícios Faciais • Melhoram a Simetria • Melhoram a Mobilidade • Reduzem a Sincinesia • Reduzem o Tempo de Recuperação (?) • Pode Associar: o Massoterapia Estimulante o Crioestimulação o Alongamento ESQUEMAS TERAPÊUTICOS ATUAIS • Preconizado Para Paralisias Completas: o Corrente Galvânica Interrompida o Pulsos Retangulares de 100 ms o Frequência de 1Hz (30 a 100 contrações por sessão, 3x/semana) PARKINSON CONCEITO A doença de Parkinson (DP) é uma afecção do sistema nervoso central, a qual é expressa de forma crônica e progressiva. É resultante da morte dos neurônios produtores de dopamina da substância negra. Está muito relacionado a Extra-piramidal. EPIDEMIOLOGIA • Apresenta certa predominância no sexo masculino. • 0,1% da população geral. • 1% a 2% da população acima de 65 anos. • 200 mil pessoas acometidas no Brasil. FISIOPATOLOGIA De uma maneira geral define-se com clareza a existência de uma perda neuronal progressiva no grupo de células ventro-laterais, da parte compacta da substância negra do mesencéfalo. DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO POR EXCLUSÃO • Eletroencefalograma • Tomografia computadorizada O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico QUADRO CLINICO • Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar) • Disfagia • Déficit de Equilíbrio • Marcha Festinada/Parkinsoniana • Amimia • Mialgia • Dificuldade para começar ou continuar o movimento • Micrografia / Perda da Motricidade Fina Bradicinesia • Rigidez plástica (predominante na musculatura flexora) • Tremor de Repouso • Alterações posturais e de equilíbrio • Acinesia súbita (Freenzing) • Ressonância magnética • Análise do líquido espinhal TRATAMENTO MEDICAMENTOSO CARDIDOPA/LEVODOPA → OFF → MEDICAÇÃO → ON O tratamento multidisciplinar vem com objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e deixar menos dependente. AVALIAÇÃO A MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS • Escala de Hoehne Yahr • Questionário de Qualidade de Vida PDQ-39. • Escala Unificada de Avaliação da DP (UPDRS); • Escala de Websterde avaliação da DP • Escala de Sydney; • Escala de Incapacidade da Northwestern University (NUDS); • questionários da DP (PDQ-39) e de Qualidade de Vida na DP (PDQL); • Escala de Atividade de Parkinson (PAS). INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA OBJETIVOS • Retardar início e/ou Progressão de Terapia Medicamentosa • Maximizar Funções Remanescentes • Minimizar Efeitos Deletérios da Imobilidade • Minimizar Evolução da Doença • Apoio Psicológico • Manutenção da Autonomia Social e Familiar CONDUTAS Todas as condutas deverão ser conduzidas com o máximo de aferências possíveis (visuais, auditivas, táteis/sinestésicas), no pico da ação do medicamento e adequada a possibilidade de ação de cada paciente (estratégia/planejamento dos movimentos) RIGIDEZ • Padrões de tronco nos 3 planos • Dissociação de cinturas (marcha alternada, ponte com dissociação...) • Mobilização e alongamento contra a postura flexora global BRADICINESIA • Movimentos amplos (bastão, atividades funcionais...) • Atividades lúdica com bola TREMOR • Treino com bastão uma mão após a outra • Atividades funcionais que exijam atenção e controle motor INSTABILIDADE POSTURAL • Treino de sedestação e ortostase • Treino do passo, marcha com obstáculos, pé antipé, lateral, retrógrada, circuito, mudança de direções • Treino na bola suíça • Marcha• Condicionamento TCE – TRAUMATISMO CRANIO ENCEFALICO CONCEITO O TCE é qualquer lesão decorrente de um trauma externo, que tenha como consequência alterações anatômicas do crânio, como fratura ou laceração do couro cabeludo, bem como o comprometimento funcional das meninges, encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações cerebrais, momentâneas ou permanentes, de natureza cognitiva ou funcional. PREVALÊNCIAS • Lesões traumáticas são a principal causa de morte entre 5 e 44 anos no mundo. • MASCULINO JOVEM • Acidentes com meios de transporte. ETIOLOGIAS • 50% acidentes automobilísticos • 30% quedas • 20%: causas “violentas” CLASSIFICAÇÃO Exposição das estruturas intracranianas 1. Aberta 2. Fechada Gravidade 1. TCE leve: ECG 14 – 15 2. TCE Moderado: ECG 9 – 13 3. TCE Grave: ECG < 8 FISIOPATOLOGIA “Múltiplos são os fatores que determinam as lesões causadas pelo TCE. Há mecanismos que começam a agir tão logo o TCE ocorre, bem como outros que vão se estender por dias, semanas ou meses após o evento. Há ainda fatores sistêmicos que podem agravar o quadro neurológico, levando a um pior prognóstico. Assim, pode-se dividir as lesões cerebrais em primárias e secundárias.” LESÕES PRIMÁRIAS: aquelas que ocorrem como resultado imediato e direto do trauma • IMPACTO DIRETO • MECANISMO DE INÉRCIA: o Aceleração – Desaceleração. • Focais → dano macroscópico é circunscrito a área bem delimitada e compreendem as contusões, as hemorragias e os hematomas. • Difusas → Concussão • Lesão Axonal Difusa → Lesão disseminada aos axônios, pode ser contribuir para a síndrome do bebe sacudido. As células cerebrais podem morrer, causando ↑ da PIC. “Todos estes fatos podem ocorrer em conjunto ou separadamente, podendo levar a diferentes tipos de lesões, com disfunções que podem ou não ser temporárias.” (MENDELOW et al., 1983). LESÕES SECUNDÁRIAS: Processos iniciados no momento do trauma, mas clinicamente evidentes algum tempo depois. • Hematomas intracranianos. • Tumefação cerebral. • Lesão cerebral secundária ao aumento da pressão intracraniana. (5 – 15 mmHg) • Lesão cerebral por diminuição ou falta de oxigênio. • Queda na pressão sanguínea. SINAIS E SINTOMAS • Alteração de Consciência • Transtorno da Função Neuromuscular (aumento do tônus, tremor, ataxia, perturbações das reações de posturais e do equilíbrio) • Transtorno Sensorial (lesão da área sensitiva do córtex) • Transtorno de Linguagem / Comunicação / Audição • Alterações de Personalidade / Controle das Emoções e Intelecto • Transtornos Visuais (diplopia, nistagmo, perda parcial ou total da visão) • Alterações Autonômicas (↓ FC e FR, ↑ T, ↑ sudorese, PA descontrolada) • Incontinência • Paralisias dos NC • Posturas Anormais CUIDADOS • Estabilidade clínica • Politrauma • Déficit cognitivo INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA • A intervenção fisioterapêutica é orientada pela avaliação da condição cinesiológica funcional do paciente. • Alteração de Consciência • Transtorno da Função Neuromuscular (aumento do tônus, tremor, ataxia, perturbações das reações de posturais e do equilíbrio) • Transtorno Sensorial (lesão da área sensitiva do córtex) • Transtorno de Linguagem / Comunicação / Audição • Alterações de Personalidade / Controle das Emoções e Intelecto • Transtornos Visuais (diplopia, nistagmo, perda parcial ou total da visão) • Alterações Autonômicas (↓ FC e FR, ↑ T, ↑ sudorese, PA descontrolada) • Incontinência • Paralisias dos NC • Posturas Anormais o Decorticação → flexão do MMSS e extensão dos MMII o Descerebracion → Extensão do tronco, MMSS e MMII ALZHEIMER • É uma doença do cérebro, lenta e fatal • Ninguém está imune • Evolui gradualmente, à medida que fragmento de duas proteínas anormais se agregam formando placas senis e degenerescência fibrilar, que se acumulam no cérebro e matam as células cerebrais HIPOCAMPO O processo começa no hipocampo, a parte do cérebro onde as memorias são formadas primeiramente. Durante vários anos as placas e a degenerescência fibrilar, lentamente, destroem o hipocampo e passa a ser cada vez mais complicado formar novas memorias. Simples lembranças de há poucas horas ou dias atrás deviam estar presentes, mas não estão. Depois disso mais placas e degenerescências fibrilares expandem-se para diferentes regiões do cérebro matando as células e comprometendo funções, onde quer que estejam. Esta expansão para várias regiões do cérebro é o que provoca os diferentes estádios da doença de Alzheimer. PROGRESSO DA DOENÇA 1. Do hipocampo, a doença estende-se para a região do cérebro onde a linguagem é processada tornando mais difícil encontrar a palavra certa. 2. Depois, a doença dirige-se para a zona frontal do cérebro, onde o pensamento lógico tem lugar, perdendo a capacidade de resolver problemas e compreender conceitos, fazer planos. 3. Em seguida, invadem a parte que envolve as emoções, o paciente perde controle dos sentimentos e do humo. 4. Atinge a parte das sensações provocando alucinações 5. Ao final, atinge o cérebro posterior onde tem as memorias mais importantes. Perto do fim afeta o equilíbrio e a coordenação, atingindo também a regulação da respiração e do coração.
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