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Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 1 @QUEBRANDOQUESTOES #SIMULADO 09/18 MATÉRIAS: - D. ADMINISTRATIVO: 01 A 30 Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 2 S.01) Em situações em que a administração participa da economia, na qualidade de Estado-empresário, explorando atividade econômica em um mercado concorrencial, manifesta-se a preponderância do princípio da supremacia do interesse público. S.02) O princípio da razoabilidade refere-se à obrigatoriedade da administração pública em divulgar a fundamentação de suas decisões por meio de procedimento específico. S.03) Com relação à descentralização e à desconcentração, é correto afirmar que, na descentralização, a execução das atividades ou a prestação de serviços pelo Estado é indireta e imediata, na desconcentração, é direta e mediata. S.04) Do ponto de vista orgânico, o TRE integra a administração pública indireta. S.05) Serviço Social Autônomo é órgão da Administração direta, criado mediante autorização legislativa, a quem se assegura autonomia administrativa e financeira. S.06) As organizações sociais podem receber legalmente recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. S.07) Na hipótese de a autoridade pública classificar um concorrente por favoritismo, sem atender aos fins objetivados pela licitação, estará agindo com desvio de finalidade ou de poder. S.08) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos estabelecidos para a sua execução. S.09) Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem efeitos prospectivos. S.10) Motivo e motivação são sinônimos em matéria de atos administrativos, referindo-se ambos aos elementos fáticos que justificam a existência do ato administrativo, os quais, nos atos discricionários, não estão sujeitos ao controle judicial. S.11) A delegação da prática de atos administrativos tem como característica a permissão de delegação de atos normativos e de decisão de recursos. S.12) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, desde que não acarretem lesão Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 3 ao interesse público nem prejuízo a terceiros, assim como os que decaírem em cinco anos. S.13) Quando houver a necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, é inexigível a licitação para as compras de material de uso das Forças Armadas. S.14) Os crimes definidos na lei de licitações sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, à perda de cargo, emprego, função ou mandato eletivo, ainda que o crime não tenha sido consumado. S.15) Considerando a relevância de seu objeto, as licitações internacionais devem ser realizadas obrigatória e exclusivamente na modalidade de concorrência. S.16) O procedimento licitatório será sempre sigiloso, com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e acessível a todos os interessados. S.17) Se comprovado superfaturamento na contratação, o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público serão solidariamente responsabilizados pelos danos causados ao erário. S.18) É vedada a previsão de entrega fracionada do objeto licitado no certame em contratos celebrados por repartição pública. S.19) Nos contratos de parceria público-privada, é vedado ao parceiro público reter os pagamentos ao parceiro privado, mesmo que o primeiro apure, mediante vistoria, irregularidades nos bens reversíveis. S.20) O princípio da continuidade do serviço público não impede a concessionária de energia elétrica de suspender o fornecimento de eletricidade no caso de inadimplemento do usuário. S.21) Os serviços públicos podem ser remunerados mediante taxa ou tarifa. S.22) A constatação do dano moral ou material é um dos elementos necessários à configuração da responsabilidade civil do Estado. S.23) O exercício do controle judicial sobre os atos da administração pública abrange os exames de legalidade e de mérito desses atos, cabendo ao juiz anulá-los ou revogá-los. S.24) A fiscalização contábil, orçamentária, operacional e patrimonial da administração pública federal sob os aspectos de legalidade, legitimidade Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 4 e economicidade integra o controle externo exercido pelo Poder Legislativo Federal com o auxílio do TCU. S.25) A configuração do ato de improbidade que viola princípios administrativos independe da ocorrência de dano ou lesão ao erário público. S.26) O agente público que, no exercício de suas funções, enriquece ilicitamente deve perder os bens acrescidos irregularmente ao seu patrimônio. S.27) É vedado ao servidor público, seja ocupante de cargo efetivo ou de cargo em comissão, atuar como procurador ou intermediário em repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro. S.28) Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por 30 dias consecutivos. S.29) No âmbito do processo administrativo disciplinar, o interrogatório do acusado ocorre antes da inquirição das testemunhas, e depois da sua citação. S.30) O prazo para prescrição da pretensão punitiva, considerando-se que a acumulação de cargos citada fosse ilegal, seria de 5 anos, a contar da data da entrada em exercício do cargo de professor e não da data da comunicação do fato ao setor de pessoal do TCU. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 5 GABARITO 1 E 16 E 2 E 17 C 3 E 18 E 4 E 19 E 5 E 20 C 6 C 21 C 7 C 22 C 8 C 23 E 9 E 24 C 10 E 25 C 11 E 26 C 12 E 27 C 13 E 28 E 14 C 29 E 15 E 30 E Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 6 S.01) Em situações em que a administração participa da economia, na qualidade de Estado-empresário, explorando atividade econômica em um mercado concorrencial, manifesta-se a preponderância do princípio da supremacia do interesse público. COMENTÁRIO: Quando a administração participa da economia, na qualidade de Estado- empresário, explorando atividade econômica em um mercado concorrencial ela concorre em igualdade com os particulares. O Estado no mercado livre teria uma vantagem injusta com os concorrentes privados se usasse a força de Estado, por isso ele deve agir, neste caso como se particular fosse. De acordo com autores tradicionais, como Celso Antônio Bandeira de Mello, Hely Lopes e Maria Sylvia Di Pietro, a supremacia do interesse público sobre o particular consubstancia um princípio do ordenamento jurídico brasileiro, ainda que não esteja expressamente contemplado em nenhum texto normativo. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a prevalência dos interesses da coletividade sobre os interesses dos particulares é pressuposto lógico de qualquer ordem social estável e justifica a existência de diversas prerrogativas em favor da Administração Pública, tais como a presunção de legitimidade e a imperatividade dos atos administrativos, os prazos processuais e prescricionais diferenciados, o poder de autotutela, a natureza unilateral da atividade estatal, entre outras. FONTE: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 1994, p. 20. ALTERNATIVA: ERRADA. S.02) O princípio da razoabilidaderefere-se à obrigatoriedade da administração pública em divulgar a fundamentação de suas decisões por meio de procedimento específico. COMENTÁRIO: O princípio da motivação refere-se à obrigatoriedade da administração pública em divulgar a fundamentação de suas decisões por meio de procedimento específico. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 7 O princípio da razoabilidade é assegurado no processo administrativo por meio da adequação entre meios e fins e da vedação à imposição de obrigações, restrições e sanções superiores àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. ALTERNATIVA: ERRADA. S.03) Com relação à descentralização e à desconcentração, é correto afirmar que, na descentralização, a execução das atividades ou a prestação de serviços pelo Estado é indireta e imediata, na desconcentração, é direta e mediata. COMENTÁRIO: O Estado (ente estatal) pode prestar diretamente as atividades administrativas, ou desempenhá-las por meio de outras pessoas de direito público ou privado por ele criadas (entidades da administração indireta) ou para as quais delegue as suas atividades (concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviços públicos). Quando ocorre a repartição interna de funções, com a criação de centros de competência despersonalizados inseridos na pessoa estatal, chamados órgãos, sem quebra de hierarquia, ocorre a denominada desconcentração. Na desconcentração, a execução das atividades administrativas é direta e imediata, pois ela continua com o próprio ente político. Quando os serviços são transferidos a entidades distintas da pessoa do Estado, pertencentes ou não à Administração indireta, diz-se que a atividade administrativa ocorre mediante descentralização. O ente descentralizado age em nome próprio, sob o controle do Estado outorgante, mas sem vínculo hierárquico. Na descentralização a execução de atividade ou a prestação de serviços pelo Estado é indireta e mediata, pois ela é prestada não pelo próprio ente estatal, mas por pessoa jurídica diversa, a quem foi atribuída a realização da atividade. FONTE: Luciano Oliveira. ALTERNATIVA: ERRADA. S.04) Do ponto de vista orgânico, o TRE integra a administração pública indireta. COMENTÁRIO: Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 8 No Brasil, o Dedreto-Lei n. 200, de 1967, estabelece a organização da Administração Pública Federal, determinando que esta compreende: I - a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios; II - a Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista; d) Fundações Públicas. O TRE é órgão do Poder Judiciário, o qual faz parte da Administração Direta, desta forma, não possui personalidade jurídica. ALTERNATIVA: ERRADA. S.05) Serviço Social Autônomo é órgão da Administração direta, criado mediante autorização legislativa, a quem se assegura autonomia administrativa e financeira. COMENTÁRIO: Serviços Sociais Autônomos: o chamado Sistema "S" São aqueles instituídos por lei, com personalidade de Direito Privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por doações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. São entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com administração e patrimônio próprio, revestindo a forma de instituições particulares convencionais (fundações, sociedades civis e associações) ou peculiares ao desempenho de suas incumbências estatuárias. Essas entidades compõem o chamado sistema S, abrangendo SESI, SESC, SENAC, SEST, SENAI, SENAR e SEBRAE, embora oficializadas pelo estado, não integram a administração direta nem a indireta, mas trabalham ao lado do Estado, sob seu amparo, cooperando nos setores, atividades e serviços que lhes são atribuídos, por serem considerados de interesse específico de determinados beneficiários. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 9 Recebem, por isso, oficialização do Poder Público e autorização legal para arrecadarem e utilizarem na sua manutenção contribuições parafiscais, quando não são subsidiadas diretamente por recursos orçamentários da entidade que as criou. Fonte: http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31661/servicos- sociais-autonomos-o-chamado-sistema-s ALTERNATIVA: ERRADA. S.06) As organizações sociais podem receber legalmente recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. COMENTÁRIO: LEI 9637/98 Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. ALTERNATIVA: CORRETA. S.07) Na hipótese de a autoridade pública classificar um concorrente por favoritismo, sem atender aos fins objetivados pela licitação, estará agindo com desvio de finalidade ou de poder. COMENTÁRIO: O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser usado normalmente, sem abuso. Usar normalmente do Poder é empregá-lo segundo as normas legais, a moral da instituição, a finalidade do ato e as suas exigências do interesse público. (MEIRELLES, 2006. p. 112). No abuso de poder, o agente administrativo desvia a finalidade ou excede nos seus atos quando atua de forma contrária a lei ou aos princípios. Salienta-se que o abuso de poder é gênero enquanto o desvio e o excesso de poder são espécies desse gênero. (VELLOSO, 2007). Abuso de Poder (Gênero) Desvio de Poder (Espécie): O desvio de poder é a modallidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu. A finalidade da lei está sempre voltada para o interesse público. Se o agente atua em Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 10 descompasso com esse fim, desvia-se de seu poder e pratica, assim, conduta ilegítima Excesso de Poder (Espécie): O excesso de poder é a forma de abuso próprio da atuação do agente que está fora dos limites de sua competência administrativa. Nesse caso, ou o agente invade atribuições cometidas a outro agente, ou se arroga o exercício de atividades que a lei não lhe conferiu. (CARVALHO FILHO, 2004). FONTE: http://www.ambitojuridico.com.br ALTERNATIVA: CORRETA. S.08) A cassação de um ato administrativo corresponde a extingui-lo por descumprimento dos requisitos estabelecidos para a sua execução. COMENTÁRIO: ANULAÇÃO Existe a retirada na forma de anulação quando o ato for ilegal, a ilegalidade ela pode ser detectada pela administração pública ou pelo poder judiciário, causando efeitos retroativos, ex tunc, como defende a maioria da doutrina, porem o conceituado professor e doutrinador Celso Antonio Bandeira de melo diz “se anulação produzir efeitos favoráveis ao sujeito esses efeitos serão ex tunc, porem, se anulação prejudicar o sujeito e lhe causar efeitos restritivos deverá ser ex nunc de hoje em diante”. REVOGAÇÃO É a retirada do ato administrativo do ordenamento jurídico, quando este ato administrativo for inconveniente, inoportuno e que não atenda ao interesse público. CADUCIDADE É a retirada do ato administrativo por uma norma superveniente tornando a norma anterior inadmissível. CASSAÇÃO Pressupõe descumprimento de requisitos legais por parte do beneficiário que descumpriu condições que permitia a manutençãodo ato e seus efeitos. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 11 A retirada por cassação do ato administrativo ela tem duas características que são o ato vinculado e o ato sancionatório sendo este com poder punitivo para o beneficiário que deixou de cumprir as condições do ato possibilitando a sua extinção. CONTRAPOSIÇÃO OU DERRUBADA É a retirada do ato administrativo por existir dois atos diferentes fundados em competências diversas com efeitos contrapostos. FONTE: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,extincao-dos-atos- administrativos,39879.html ALTERNATIVA: CORRETA. S.09) Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem efeitos prospectivos. COMENTÁRIO: Apenas a anulação retira atos com defeitos, produzindo efeitos retroativos, enquanto a revogação retira atos legais que não são mais convenientes e oportunos para a administração pública, produzindo efeitos prospectivos. ALTERNATIVA: ERRADA. S.10) Motivo e motivação são sinônimos em matéria de atos administrativos, referindo-se ambos aos elementos fáticos que justificam a existência do ato administrativo, os quais, nos atos discricionários, não estão sujeitos ao controle judicial. COMENTÁRIO: Motivo é “pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo”. Motivação é “exposição dos fatos e do direito que serviram de fundamento para a prática do ato”. ALTERNATIVA: ERRADA. S.11) A delegação da prática de atos administrativos tem como característica a permissão de delegação de atos normativos e de decisão de recursos. COMENTÁRIO: Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 12 titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. ALTERNATIVA: ERRADA. S.12) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração, desde que não acarretem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, assim como os que decaírem em cinco anos. COMENTÁRIO: Lei 9784/99 Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. ALTERNATIVA: ERRADA. S.13) Quando houver a necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, é Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 13 inexigível a licitação para as compras de material de uso das Forças Armadas. COMENTÁRIO: Lei 8.666/93 Art. 24. É dispensável a licitação: (...) XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) ALTERNATIVA: ERRADA. S.14) Os crimes definidos na lei de licitações sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, à perda de cargo, emprego, função ou mandato eletivo, ainda que o crime não tenha sido consumado. COMENTÁRIO: Lei 8.666/93 Art. 83. Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo. ALTERNATIVA: CORRETA. S.15) Considerando a relevância de seu objeto, as licitações internacionais devem ser realizadas obrigatória e exclusivamente na modalidade de concorrência. COMENTÁRIO: Lei 8.666/93 Art.23. § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 14 ALTERNATIVA: ERRADA. S.16) O procedimento licitatório será sempre sigiloso, com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e acessível a todos os interessados. COMENTÁRIO: Lei 8.666/93 Art. 3°, § 3°: A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura. ALTERNATIVA: ERRADA. S.17) Se comprovado superfaturamento na contratação, o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público serão solidariamente responsabilizados pelos danos causados ao erário. COMENTÁRIO: LEI 8666, Art. 25 § 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis. ALTERNATIVA: CORRETA. S.18) É vedada a previsão de entrega fracionada do objeto licitado no certame em contratos celebrados por repartição pública. COMENTÁRIO: Lei 8.666/93 Art.23. § 1º As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. ALTERNATIVA: ERRADA. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 15 S.19) Nos contratos de parceria público-privada, é vedado ao parceiro público reter os pagamentos ao parceiro privado, mesmo que o primeiro apure, mediante vistoria, irregularidades nos bens reversíveis. COMENTÁRIO: Lei 11.079/2004 Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever: X – a realização de vistoria dos bens reversíveis, podendo o parceiro público reter os pagamentos ao parceiro privado,no valor necessário para reparar as irregularidades eventualmente detectadas. ALTERNATIVA: ERRADA. S.20) O princípio da continuidade do serviço público não impede a concessionária de energia elétrica de suspender o fornecimento de eletricidade no caso de inadimplemento do usuário. COMENTÁRIO: Lei 8987 ART. 6º § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por inadimplemento do usuário, considerado ointeresse da coletividade. ALTERNATIVA: CORRETA. S.21) Os serviços públicos podem ser remunerados mediante taxa ou tarifa. COMENTÁRIO: A prestação de serviços públicos deve dar-se mediante taxas ou tarifas justas, que proporcionem a remuneração pelos serviços e garantam o seu aperfeiçoamento, em atenção ao princípio da modicidade. ALTERNATIVA: CORRETA. S.22) A constatação do dano moral ou material é um dos elementos necessários à configuração da responsabilidade civil do Estado. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 16 COMENTÁRIO: Para ocorrer a Responsabilidade objetiva deve existir: -Conduta -Resultado (dano) -Nexo Causal ALTERNATIVA: CORRETA. S.23) O exercício do controle judicial sobre os atos da administração pública abrange os exames de legalidade e de mérito desses atos, cabendo ao juiz anulá-los ou revogá-los. COMENTÁRIO: " O controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo. Trata-se, em regra, de um controle posterior, corretivo, incidente sobre o ato já praticado." FONTE: Direito constitucional descomplicado, 15ª ed. ALTERNATIVA: ERRADO. S.24) A fiscalização contábil, orçamentária, operacional e patrimonial da administração pública federal sob os aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade integra o controle externo exercido pelo Poder Legislativo Federal com o auxílio do TCU. COMENTÁRIO: CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete. ALTERNATIVA: CORRETA. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 17 S.25) A configuração do ato de improbidade que viola princípios administrativos independe da ocorrência de dano ou lesão ao erário público. COMENTÁRIO: Para a configuração dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública (art. 11 da Lei 8.429/1992), é dispensável a comprovação de efetivo prejuízo aos cofres públicos. STJ. 1ª Turma. REsp 1.192.758-MG, Rei. Orig. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Rei. para acórdão Min. Sérgio Kukina,julgado em 4/9/2014 (lnfo 547). ALTERNATIVA: CORRETA. S.26) O agente público que, no exercício de suas funções, enriquece ilicitamente deve perder os bens acrescidos irregularmente ao seu patrimônio. COMENTÁRIO: Lei 8429: Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio. ALTERNATIVA: CORRETA. S.27) É vedado ao servidor público, seja ocupante de cargo efetivo ou de cargo em comissão, atuar como procurador ou intermediário em repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro. COMENTÁRIO: Lei 8112/90 Art. 117. Ao servidor é proibido: XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; ALTERNATIVA: CORRETA. S.28) Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por 30 dias consecutivos. Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 18 COMENTÁRIO: Lei 8.112/90 Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos. ALTERNATIVA: ERRADA. S.29) No âmbito do processo administrativo disciplinar, o interrogatório do acusado ocorre antes da inquirição das testemunhas, e depois da sua citação. COMENTÁRIO: Lei 8.112/90 "Art. 159. Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos arts. 157 e 158". ALTERNATIVA: ERRADA. S.30) O prazo para prescrição da pretensão punitiva, considerando-se que a acumulação de cargos citada fosse ilegal, seria de 5 anos, a contar da data da entrada em exercício do cargo de professor e não da data da comunicação do fato ao setor de pessoal do TCU. COMENTÁRIO: Lei nº. 8.112/90 Art. 133. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases: § 5º A opção pelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 6º Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em Q U E B R A N D O Q U E S T Õ E S P á g i n a | 19 regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados." Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;" § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. ALTERNATIVA: ERRADA.
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