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Profa Mariana Costa Residência em Nutrição Clínica (Nefrologia) – HUPE /UERJ Especialização em Nutrição Biofuncional, Fitoterapia e Ortomolecular – NUTMED Msc. em Ciências – UERJ Terapia Nutricional nas Nefropatias Disciplina: Nutrição Clínica Sistema Urinário Tem por função participar na eliminação dos produtos finais do metabolismo e no controle do equilíbrio hídrico. Os rins são órgãos pares, pesam ~ 150g, do tamanho ~ de uma mão fechada e situam-se na parte dorsal do abdômen, fora da cavidade peritoneal. Cada rim apresenta uma reentrância na borda medial, chamada de hilo renal, por onde entram/saem os vasos, nervos e ureter. O sangue é fornecido através da A. renal e drenado através da V. renal. As A. renais originam-se da Aorta abdominal e as V. renais levam o sangue à V. ava inferior. Na parte superior de cada rim, localiza-se a glândula supra- renal. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em direção à bexiga. Anatomia Renal papila renal Unidade Funcional dos Rins: Os Néfrons Cada rim humano contém cerca de 800.000 a 1 milhão de néfrons, cada qual capaz de formar urina. O rim não é capaz de regenerar novos néfrons. Os Glomérulos e os capilares glomerulares A. renal → arteríolas aferentes → capilares glomerulares. As extremidades distais formam as A. eferentes, que formam os capilares peritubulares que circundam os túbulos renais. Capilares peritubulares → vasos do sistema venoso →V. renal. Córtex renal Túbulo contorcido proximal Túbulo contorcido distal Alça de Henle Ramo da artéria renal Capilares peritubulares e a formação da urina A maior parte das substâncias, exceto as proteínas, é livremente filtrada, e a [ ] destas no filtrado glomerular é a mesma do plasma. Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos, é modificado pela reabsorção de água e solutos específicos, de volta para os capilares peritubulares ou pela secreção de outras substâncias dos capilares para os túbulos. A excreção = filtração – reabsorção + a secreção Função Excretora Eliminação dos produtos do metabolismo (ureia, creatinina, ácido úrico, bilirrubina) além de substâncias químicas, fármacos e metabólitos hormonais. Controle do volume e da composição dos eletrólitos sanguíneos, garantindo o equilíbrio entre ganho (ingestão/produção pelo metabolismo) e perda (excreção). Função Regulatória Regulação da pressão arterial (reabsorção de Na+ e H2O, síntese de renina) e do equilíbrio ácido-base (secreção de H+, síntese de NH3 o qual incorpora íons H + → excreção de sais de amônio - NH4, reabsorção de HCO - 3) Função Endócrina Secreção/Metabolismo de hormônios (90% da eritropoietina e ativação da 25(OH)D em 1,25(OH)D calcitriol através da enzima 1α – hidroxilase) Funções Renais E ainda faz Gliconeogênese SRAA Renina: produzida pelas células justaglomerulares, situadas nas paredes das A. aferentes proximais aos glomérulos. Ações principais da angiotensina II no ↑ PA: vasoconstrição de arteríolas (+++) e veias (+) → ↑ da RVP e o ↑ a reabsorção de Na e H2O + estimulação da secreção aldosterona. Desequilíbrio de Ca e P As glândulas paratireoides secretam paratormônio (PTH) e sua ação é a manutenção dos níveis Ca no sangue (retirando dos ossos e ↑ a reabsorção tubular de Ca, além de ↓ a reabsorção tubular de P e estimular a absorção intestinal de vitamina D Retenção de P (+ comum estágio 5 ou diálise) Ativação da vitamina D Reabsorção renal de Ca Absorção intestinal de Ca Inibe a 1-α-hidroxilase Menor estímulo a absorção intestinal de Ca Hipocalcemia PTH Desequilíbrio de Ca e P A hipocalcemia e a deficiência de vitamina D estimulam a secreção de PTH e a hiperfosfatemia aumenta a síntese de PTH. Produto Cálcio x Fósforo: multiplicar Ca sérico x P sérico Ideal = < 55 Acima, maior chance: PTH Redução súbita da TFG ou na quantidade de filtrado com alteração na capacidade dos rins de excreção diária. Pode estar associada à oliguria ou fluxo normal de urina Três classificações: Pré-renal: perfusão renal inadequada, desidratação grave Renal: alteração do parênquima, necrose tubular aguda, nefrotoxicidade Pós-renal: obstrução, HPB, câncer de bexiga / próstata, cálculos ureterais Insuficiência Renal Aguda Geralmente de curta duração e não necessita de intervenção nutricional específica Alguns pacientes hipercatabólicos, apresentam necessidade de hemodiálise para redução da acidose, correção da uremia e controle da hipercalemia. Recuperação média em 2 a 3 semanas Nestes casos: Cuidado nutricional com a uremia, acidose metabólica e distúrbios hidroeletrolíticos Recomendações: PTN (60%AVB): sem HD – 0,8 a 1g / em HD – 1 a 1,5g (KDIGO, 2012) OU 1 a 2g (KRAUSE, 2018) Kcal: 30 – 40 Kcal/Kg (KRAUSE) / 20 – 30kcal/Kg (KDIGO) Insuficiência Renal Aguda Anormalidades da estrutura e/ou função dos rins presentes por > de 3 meses com complicações para a saúde. 1. Marcadores de lesão renal por mais de 3 meses, acompanhado ou não por redução da função renal 2. Taxa de filtração glomerular < 60 ml/min por mais de 3 meses, mesmo que não haja macadores de lesão renal Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 Definição da Doença Renal Crônica Critérios Diagnósticos Diagnóstico da Doença Renal Crônica ↑ Excreção albumina História de transplante renal prévio Modificações histológicas e/ou estruturais Alterações no nível sérico de eletrólitos Anormalidades nos sedimentos urinários Marcador de Lesão Renal ↓ Taxa de Filtração Glomerular OU Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 Perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina) Os rins não conseguem manter a normalidade do meio interno Na fase terminal Doença Renal Crônica 8 a 16% da população mundial 13,1% dos indivíduos americanos com 20 anos ou mais – DRC estágios 1 a 4 3 milhões de brasileiros apresentam a doença em estágio avançado. 126.583 indivíduos brasileiros em tratamento dialítico (2017) Epidemiologia Jha V et al. Chronic Kidney disease: global dimension and perspectives. Lancet. 2013;382(9888):260-72. Bastos RMR et al. Prevalência da doença renal crônica nos estágios 3, 4 e 5. Assoc Med Bras. 2009; 55(1):40-4. Thomé FS et al. Inquérito Brasileiro de Diálise Crônica 2017. Braz. J. Nephrol. (J. Bras. Nefrol.) 2019, Fatores de Risco DRC Obesidade DM DCV Uropatias Idade Doenças Congênitas História FamiliarLitíase urinária Drogas nefrotóxicas Neoplasias ITUs Infecções sitêmicas Doenças auto-imunes HAS Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 No Brasil a principal causa é a HAS Nos EUA é o DM Diretrizes Brasileira de Doença Renal Crônica, 2004 A estimativa da filtração glomerular (FG) é uma ótima maneira de mensurar a função renal. A FG deve ser usada para definir o estadiamento da DRC. FG precede o aparecimento de sintomas de falência renal, porém a proteinúria (mg de albumina/g de creatinina) precede a FG → prognóstico/diagnóstico Monitorar mudanças na FG para estimar o ritmo de perda da função renal. Avaliação da Função Renal Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 A diminuição da FG não deve ser > do que 5 ml/min/ano. Controle rigoroso da glicemia em diabéticos Glicemia dejejum 80 – 120 mg/dl HbA1c < 7% Controle rigoroso da PA Proteinúria ≥ 30g/24h PA ≤ 130/80 mmHg Proteinúria < 30mg/24h PA ≤ 140/85 mmHg Prevenção da Progressão DRC Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 É uma forma de intoxicação sistêmica Causada pela retenção sanguínea de uréia. Geralmente não se manifesta até que 90% da função do rim tenha sido perdida. Sintomas: mal-estar, fraqueza, náuseas e vômitos, câimbras musculares e prurido, soluços, gosto metálico na boca e comprometimento neurológico. ANOREXIA!!! Uremia Foi desenvolvido para classificar a evolução em 6 estágios, tendo como objetivo possibilitar a utilização de medidas terapêuticas adequadas para cada estágio. Estágio 1: > 90mL/min/1,73m2) Estágio 2: 60 – 89mL/min/1,73m2 Estágio 3a: 45 – 59mL/min/1,73m2 Estágio 3b: 44 – 30mL/min/1,73m2 Estágio 4: 29 – 15mL/min/1,73m2 Estágio 5: < 15mL/min/1,73m2 Estadiamento da DRC A diretriz atual recomenda a estimativa da TFG com a fórmula Chronic Kidney Disease – Epidemiology Collaboration (CKD- EPI) Homens Com Cr ≤0,9 mg/dL: TFG = 141α x (SCr/0,9)-0.411 x (0.993)idade Com Cr>0,9 mg/dL: TFG = 141 α x (SCr/0,9)-1.209 x (0.993)idade Mulheres Com Cr≤0,7 mg/dL: TFG = 144 α x (SCr/0,7)-0.329 x (0.993)idade Com Cr >0,7 mg/dL: TFG = 144 α x (Scr/0,7)-1.209 x (0.993)idade Idade expressa em anos e creatinina sérica em mg/dL. Fator de correção para etnia: se afrodescendentes, o coeficiente α é 163 em homens e 166 em mulheres. Determinação da Taxa de Filtração Glomerular Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO), 2012 Site para cálculos: https://sbn.org.br/utilidades/calculadoras/ Determinação da Taxa de Filtração Glomerular Gonçalves e cols, 2007 Pericardite Hipervolemia refratária a diuréticos Hipertensão arterial refratária ao tratamento Sinais e sintomas de encefalopatia Sangramentos atribuíveis à uremia Náuseas e vômitos persistentes Hipercalemia não controlada Acidose metabólica não controlada Indicações para o início da Terapia Dialítica Diretrizes Brasileira de Doença Renal Crônica, 2004 É um processo de filtração do sangue que remove o excesso de líquidos e metabólitos. Hemodiálise Diálise Peritoneal Terapia Dialítica Como ocorre a remoção das substâncias? Como ocorre a remoção de água na HD? Como ocorre a remoção de água na DP? Normalmente, realizada 3 vezes / semana, durante 4 horas Diretrizes Brasileira de Doença Renal Crônica, 2004 Hemodiálise Dialisador Filtro constituído de dois compartimentos onde circulam o sangue e o dialisato. A comunicação entre os 2 compartimentos ocorre através de uma membrana semipermeável disposta de modo a ampliar ao máximo a área de contato entre os líquidos. Os fluxos de sangue e dialisato são contrários. Hemodiálise Anticoagulação É necessária para prevenir a coagulação do sistema. Habitualmente feita com heparina na dose de 100U/kg administrada no início da diálise. Diálise sem heparina, deve ser realizada em pacientes com alto risco de sangramento. Adequação da Diálise Pode ser avaliada através da taxa de redução da uréia (URR) URR = (Uréia pré – uréia pós) x 100 Uréia pré Hemodiálise V. Ref: > 65% Importante para avaliarmos a dieta Manente et al., J Bras Nefrol Volume XXVI (4) 2004 COMPLICAÇÕES FREQUENTES Agudas: cãimbra, hipotensão, dor, edema agudo de pulmão Crônicas: prejuízo cardiovascular, inflamação crônica (contato permanente com membrana semi-permeável = capilar) Necessário acompanhar peso → pré, pós e interdialítico → ganho de peso Ganho de peso interdialítico máximo: de 4 a 4,5% Hemodiálise Diálise Peritoneal Consiste no transporte de solutos e água através do peritôneo entre 2 compartimentos: Sangue nos capilares peritoneais Solução de diálise na cavidade peritoneal O dialisato é infundido através de um catéter implantado na parede abdominal (catéter de tenckhoff) Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) Automatizada (APD) Diálise Peritoneal Normalmente são realizadas 4 trocas de bolsas por dia, adaptadas aos horários dos pacientes Manhã (antes sair de casa) Almoço Final tarde Noite (antes dormir) Tempo de permanência 4 a 8 horas Tempo necessário trocas 30 minutos Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua - CAPD Normalmente são realizadas 3 a 10 trocas através de uma cicladora automática durante a noite Diálise Peritoneal Automatizada - APD Diálise Peritoneal - Cicladora ▪ CAPD ▪ Bolsas plásticas de 1, 2 e 2,5 litros ▪ APD ▪ Bolsas plásticas de 6 litros ▪ Concentração de glicose ▪ 1,5% ▪ 2,5% ▪ 4,25% Soluções Dialisato: 1,5%, 2,5% ou 4,25% glicose 60 – 80% da glicose é absorvida Exemplo: 3 trocas de 1,5% e 1 troca de 4,25% (2 litros/bolsa) 6 litros (1,5%) = 90g 2 litros (4,25%) = 85g 175g x 70% = 122g de glicose Absorção de glicose do dialisato Psicológica Menor risco hipotensão Favorável para crianças, idosos e pacientes com acesso difícil à circulação Ideal para aguardar maturação FAV ou transplante Pacientes que não aceitam procedimentos envolvendo sangue (religião) Martins, Pecoits Filho & Riella, 2001 Diálise Peritoneal vs. Hemodiálise ✓ O transplante renal envolve a implantação cirúrgica de um rim de um parente doador vivo, de um não parente doador vivo ou de um doador falecido. ✓ A rejeição do tecido estranho ou a infecção secundária a imunossupressão são as principais complicações. O tratamento de escolha para doença renal crônica é o transplante renal, por melhorar a sobrevida e a qualidade de vida desses pacientes em relação aos indivíduos submetidos a terapia dialítica. Transplante Renal Hiperglicemia Hipertensão Catabolismo Proteico Obesidade Diarréia Náuseas e Vômitos Dislipidemia Drogas Imunossupressoras Estado Nutricional Doença Renal Crônica Significativa relação com aumento da morbidade e mortalidade Elevada adiposidade corporal (inflamação de baixo grau) + RI associada à uremia → maior risco CV e perda de MM Outras condições podem comprometer a massa magra: acidose metabólica; perda de nutrientes na diálise; inatividade física; toxinas urêmicas; hospitalizações recorrentes; comorbidades como o DM e infecções; alterações hormonais; inflamação redução da ingestão proteica. Aspectos importantes na DRC Leal V et al. Acidose metabólica na doença renal crônica: abordagem nutricional. Rev. Nutr. 2008; 21(1) FATORES QUE INTERFEREM NO METABOLISMO: Acidose metabólica (AM) Inflamação Resistência à insulina (RI) AM e RI - aceleram a degradação proteica muscular. AM - contribui para o desenvolvimento RI AM - ativação da via de catabolismo proteico dependente de ATP (via proteolítica da ubiquitina-proteasoma). Distúrbios hormonais e diálise – catabolismo proteico e prejuízo de massa magra. PTH e Glucagon (> proteólise e < AA músculo esquelético). Tipo de diálise x Perda proteica. Metabolismo Proteico Hemodiálise: Perda de aminoácidos: ± 9 - 13g / sessão Perda de glicose: ± 26g / sessão Perda de vitaminas Diálise Peritoneal: Perda de aminoácidos: ± 2 - 4 g /dia Perda de proteínas: ± 5 - 15 g /dia (50 – 70% albumina) Perda de vitaminas Perda de Nutrientes - Diálise FATORES QUE INTERFEREM NO METABOLISMO: Defeito na secreção de insulina pela células β-pancreáticas Uremia alterasensibilidade à insulina → RI Comum na DRC → a partir do estágio 3. Inicialmente pode estar relacionada à adiposidade. Rins depuram 25-40% insulina produzida (> meia vida). Metabolismo de Carboidratos FATORES QUE INTERFEREM NO METABOLISMO: O perfil sérico de lipídeos encontra-se alterado em 20-70% dos pacientes a partir do estágio 2. HDL reduzido. LDL normal ou levemente aumentado (pode ter relação com proteinúria). VLDL e TG aumentados. Defeito no catabolismo das lipoproteínas ricas em TG (VLDL e IDL), devido a redução da atividade lipase lipoproteica. Metabolismo de Lipídeos OBESIDADE HIPERTENSÃO ARTERIAL DIABETES TIPO 2 DOENÇA RENAL CRÔNICA Doença Renal Crônica Pré-diálise DEP é menos frequente Hemodiálise: 20% - 70% Diálise Peritoneal: 20 – 50% EBPG Guideline on Nutrition. Nephrol Dial Transplant 2007;22:ii45-ii87 Heimburger et al. In Kopple, Massry, Nutritional managment of renal disease 2004:477-512 A desnutrição é forte preditora de morte nesses pacientes Prevalência de Desnutrição Hemodiálise: ↓ Tecido adiposo: ↓ Peso corporal e ↓ IMC ↓ Massa muscular e ↓ proteínas séricas Diálise Peritoneal: ↑ Tecido adiposo: ↑ Peso corporal e ↑ IMC ↓ Massa muscular e ↓ proteínas séricas EBPG Guideline on Nutrition. Nephrol Dial Transplant 2007;22:ii45-ii87 Avesani et al. J Bras Nefrol 2006; 28:232-238 Características da Desnutrição Pacientes incidentes: primeiros 2 – 4 meses (remoção de fluidos) após 2 – 4 meses (recuperação do apetite) Pacientes prevalentes: progressiva Pacientes incidentes: tecido adiposo e o peso corporal nos primeiros 2 anos de tratamento Rocco et al. Kidney Int 2004;65:2321-2334 Mehrotra et al. Am J Kidney Dis 2002;40:133-142 Modificação do Peso na HD Modificação do Peso na DP Kalantar-Zadeh et al. Am J Kidney Dis 2005; 46:489-500 Local: EUA Tempo acompanhamento: 2 anos n = 54.535 Epidemiologia Reversa - Hemodiálise Kalantar-Zadeh et al. Am J Kidney Dis 2005; 46:489-500 Local: EUA Tempo acompanhamento: 2 anos n = 54.535 Índice de massa corporal (kg/m2) Epidemiologia Reversa - Hemodiálise Kalantar-Zadeh et al. Am J Clin Nutr 2005; 81:543-554 População geral Pacientes Hemodiálise IMC (kg/m2) R is c o r e la ti v o d e m o rt a li d a d e Epidemiologia Reversa - Hemodiálise
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