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INSITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS CÂMPUS GOIÂNIA DEPARTAMENTO DAS ÁREAS ACADÊMICAS III ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL ENSAIO DE ADENSAMENTO JORDANA PORTILHO NEVES GOIÂNIA 2016 JORDANA PORTILHO NEVES ENSAIO DE ADENSAMENTO Relatório a ser apresentado à disciplina de Mecânica dos solos II do curso de Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Orientador: João Carlos. GOIÂNIA 2016 SUMÁRIO 1 OBJETIVO .......................................................................................................... 15 2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ENSAIO ..................................... 15 3 EQUIPAMENTOS .............................................................................................. 15 4 EXECUÇÃO DO ENSAIO ................................................................................. 16 4.1 CÁLCULOS ....................................................................................................................... 20 4.1.1 DADOS DO ANEL ....................................................................................................... 20 4.1.2 CONDIÇÕES DESEJADAS DO CORPO DE PROVA E DADOS DO SOLO .......... 20 4.1.3 VALORES DE MOLDAGEM...................................................................................... 21 4.1.4 AMOSTRA ADICIONAL PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE MOLDAGEM ........................................................................................................................ 22 4.1.5 VALORES TOTAIS A SEREM USADOS PARA MOLDAGEM .............................. 22 4.1.6 INDICES FÍSICOS INICIAIS E FINAIS ..................................................................... 22 4.1.7 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO ........................................... 24 4.1.8 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv) PELO MÉTODO DE TAYLOR ................................................................................................................................ 25 4.1.9 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPRESSÃO E TENSÃO PRÉ- ADENSAMENTO ................................................................................................................. 30 5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 35 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 36 ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 15 ______________________________________________________________________________________ 1 OBJETIVO Determinar parâmetros de compressibilidade unidimensional de solos saturados, quais sejam: cv (coeficiente de adensamento), Cc (coeficiente de compressão), p’ (tensão de pré- adensamento). 2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ENSAIO As amostras foram coletadas pelo professor João Carlos, e trazidas ao laboratório dentro do amostrador envolto com plástico para manter o teor de umidade. A amostra é deformada. 3 EQUIPAMENTOS Os equipamentos utilizados para a realização do ensaio de adensamento, segundo a norma MB-3336, foram: - Prensa de adensamento, - Cilindro de compactação com prensa, - Células de adensamento, - Anel de adensamento, - Pedras porosas, - Balança com precisão de 0,1g, - Relógio e cronometro, - Extensômetro com resolução de 0,01mm, - Cápsula, - Equipamentos diversos: paquímetro, espátula, entre outros. ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 16 ______________________________________________________________________________________ Figura 3.1 – Equipamentos da célula de adensamento 4 EXECUÇÃO DO ENSAIO No dia 23 de abril de 2016 iniciamos o ensaio de adensamento. Como o primeiro estágio de carregamento foi feito no sábado a amostra ficou carregada nesse primeiro estágio durante dois dias (48h) e não 24h. Antes de dar inicio ao ensaio, a amostra foi preparada, com umidade seca ao ar e através do speedy obteve-se a umidade ótima. Foi feita a caracterização e compactação da amostra, secagem ao ar e destorroamento, quartiamento ou repartição, peneiramento e pesagem. A caracterização foi feita para achar a massa específica e a compactação para achar a densidade máxima seca, com 1,653g/cm3 e umidade ótima com 18,3%. Figura 4.1 – Solo deformado ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 17 ______________________________________________________________________________________ Fez-se uma bolacha com 4 cm de altura e 10,2 cm de diâmetro. Obteve-se a área de 81,71cm2 e o volume de 326,85cm3. A amostra de 4 cm é para cravar o anel, cuja altura é 2cm e diâmetro interno é 8,78cm, área 60,54cm2 e volume 121,09cm3 para inserir na célula de adensamento. A célula de adensamento (Figura 4.2) é configurada com a parte de baixo, parte de cima e os complementos. Tem um furo para drenar a água pela base, tem o lugar para encaixar a pedra porosa e umas ranhuras para facilitar o espalhamento da água na base. Figura 4.2 – Célula de adensamento montada com solo dentro em a). b) e c) a) b) ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 18 ______________________________________________________________________________________ c) Pesou-se o anel biselado anteriormente para achar a massa do corpo de prova usado para o adensamento. A pedra porosa foi molhada para tentar deixar ela com a mesma umidade do corpo de prova, inserindo-o na base da célula de adensamento. Posteriormente coloca-se o papel filtro, tendo o cuidado de molhar ele também, para não absorver a água do corpo de prova. Passa-se vaselina na lateral do anel intermediário para não forçar na célula. Insere-se o corpo de prova na célula de adensamento e insere outro papel filtro e pedra porosa no topo. Parafusa o cabeçote na célula de adensamento com cuidado. Depois de montado, leva para máquina de adensamento. Aplica-se uma tensão inicial de 50kPa. Para aplicar uma tensão de 50kPa, é necessário calcular a carga que o CP receberá através da Equação 3.1. T = F/A (Equação 4-1) Logo (Para o primeiro carregamento): F = 60,54cm² x 0,5kg/cmᵌ F = 30,27kg/cm² O sistema de aplicação de carga na prensa é feito por meio de um braço de alavanca, e a razão entre a carga colocada na ponta do braço de alavanca e a carga que vem para o topodo CP é 1/10. O que colocamos lá é multiplicado por 10 para chegar até o CP. Portanto, 30,27/10 = ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 19 ______________________________________________________________________________________ aproximadamente 3,050 kg para o primeiro carregamento, porque a menor carga disponibilizada é 50g. Depois corrige para carga real. Figura 4.3 – Prensa de adensamento Colocou-se o CP na prensa e esperou 24 horas para garantir sua estabilidade depois de aplicada à carga. Carregamos em quatro estágios de carregamento: 50, 100, 200 e 400 kPa e dois estágios de descarregamento: 200 e 100 kPa. Os dias de ensaio foram: 23/04 (Sábado), 25/04 (segunda), 26/04 (terça) e 27/04 (quarta) foram dias de carregamento. No dia 28/04 (quinta) descarregou diminuindo metade da carga (de 400 kPa, foi para 200 kPa), esperou as 24h até o dia 28/04 (sexta) e reduziu para 100 kPa, para analisar a amostra em relação ao alívio que está sofrendo. Quando descarrega, a amostra tende a voltar às características anteriores, tendo um aumento na altura, entretanto não volta totalmente, pois ele já comprimiu e já deformou, já expulsou água dos vazios e reduziram vazios mantendo uma deformação permanente (19,28mm altura final). No final do primeiro estágio, após o período de 24 horas, dobra-se a carga inicial e inicia um novo estágio. As leituras durante cada estágio foram registradas nos tempos 7,5 s, 15 s, 30 s, 1min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h e 24 h. ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 20 ______________________________________________________________________________________ Para esse ensaio, a inundação foi realizada desde o primeiro estágio, enchendo a bureta de água. O objetivo é garantir a saturação da amostra sem apresentar ar, em que a bureta está ligada na base e a água passa de baixo para cima. Retira o ar, depois ajusta o gradiente, aciona o cronometro e observa ao longo do tempo quanto será a redução da altura do corpo de prova, pois precisamos da variação do tempo e da redução da altura inicial com gradiente hidráulico igual a 10 e da altura final depois de certos períodos. No final de cada estágio do ensaio pode-se fazer uma medida de permeabilidade e avaliar como está reduzindo a permeabilidade da amostra com carregamento, subtendendo-se que irá diminuir, pois com o carregamento diminui o vazio, diminuindo a percolação de água na amostra, e assim o coeficiente de permeabilidade. 4.1 CÁLCULOS 4.1.1 DADOS DO ANEL Altura: 2,0 cm Diâmetro: 8,78 cm Área: 60,54 cm² Volume: 121,09 cmᵌ 4.1.2 CONDIÇÕES DESEJADAS DO CORPO DE PROVA E DADOS DO SOLO - Altura: 4,0 cm - Diâmetro: 10,2 cm - Área: 81,71 cm² - Volume: 326,85 cmᵌ - Densidade seca: 1,653 g/cmᵌ - Umidade ótima: 18,3 ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 21 ______________________________________________________________________________________ Δw = M(c/wot) – M (c/whig) ) (Equação 4-2) - Grau de compactação: 100% GC = (ᵖd moldagem/ᵖd máximo).100 (Equação 4-3) Onde: ᵖd moldagem = ᵖd máximo - Teor de umidade inicial da amostra: 1,0% w = Mw/ Ms .100 (Equação 4-4) - Massa específica dos grãos: 2,86 g/cmᵌ ᵖd = Ms/ V (Equação 4-5) 4.1.3 VALORES DE MOLDAGEM - Peso do solo seco: 540,28 g Ms = ᵖd moldagem . V (Equação 4-6) Logo: Ms = 1,653 g/cmᵌ x 326,85 cmᵌ Ms = 540,28 g - Peso do solo com umidade higroscópica: 545,68 g M (c/whigroscópica) = Ms.[1+(whig/100)] (Equação 4-7) Logo: M = 540,28 x (1+1/100) Ms = 545,68 g - Peso do solo úmido no molde: 639,15 g ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 22 ______________________________________________________________________________________ M (c/wot) = Ms.[1+(wot/100)] (Equação 4-8) Logo: M = 540,28 x (1+18,3/100) Ms = 639,15 g - Água a acrescentar: 93,47 g 4.1.4 AMOSTRA ADICIONAL PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE MOLDAGEM - Peso do solo seco: 200 g - Peso do solo com umidade higroscópica: 202 g - Peso do solo úmido no molde: 236,6 g - Água a acrescentar: 34,60 g 4.1.5 VALORES TOTAIS A SEREM USADOS PARA MOLDAGEM - Peso do solo com umidade higroscópica: 747,68 g M (c/whigroscópica) = Ms.[1+(whig/100)] (Equação 4-9) Logo: M = 740,28 x (1+1/100) Ms = 747,68 g - Água à acrescentar: 128,07 g - Evaporação: 2,00 g - Total de água: 130,07 g 4.1.6 INDICES FÍSICOS INICIAIS E FINAIS Iniciais: - Altura: 2,00 cm ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 23 ______________________________________________________________________________________ - Volume: 121,09 cmᵌ - Massa do CP: 253,01 g - Massa específica dos grãos: 2,86 g/cmᵌ - Densidade úmida - ᵖ: ᵖ = M/V (Equação 4-10) Logo: ᵖ = 253,01 / 121,09 ᵖ = 2,09 g/cmᵌ - Densidade seca - ᵖs: ᵖs = ᵖ/[1+(wmédio/100)] (Equação 4-11) Logo: ᵖ = 2,09/(1+18,22/100) ᵖ = 1,77 g/cmᵌ - Índice de vazios - e: e0 = (ᵖs/ᵖd)-1 (Equação 4-12) Logo: e0 = (2,86/1,77)-1 e0 = 0,62 - Grau de saturação – S%: s = (w.ᵖ) /e (Equação 4-13) Logo: s = (18,22x2,86/0,62) ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 24 ______________________________________________________________________________________ s = 84,05% Finais: - Altura final: 1,93 cm - Volume final: 116,72 cmᵌ - Massa do CP: 255,51 g - Densidade úmida - ᵖ: ᵖ = 255,51 / 166,72 ᵖ = 2,19 g/cmᵌ - Densidadeseca - ᵖs: ᵖ = 2,19/(1+18,22/100) ᵖ = 1,85 g/cmᵌ - Índice de vazios - e: e = (2,86/1,85)-1 e = 0,55 - Grau de saturação – S%: s = (18,22x2,86/0,55) s = 94,74% Obs: Os valores que não estiverem indicados nos cálculos, estão na tabela em anexo. 4.1.7 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO - A altura dos sólidos do CP é expressa pela fórmula: hs = h0/(1+e0) (Equação 4-14) Logo: h = 2,0/(1+0,62) ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 25 ______________________________________________________________________________________ h = 1,23 cm O índice de vazios é calculado para cada estágio com o valor final da altura do CP ao final de cada estágio, tendo assim seis valores de altura. Tomando como exemplo o Estágio 1 de carregamento, o índice de vazios, expresso pela equação 4.12 será: Logo: e1 = (1,9731/1,23)-1 e1 = 0,604 Em resumo, as tabelas a seguir mostram os valores da raiz quadrada do tempo em minutos, a altura do corpo de prova e sua variação ao longo dos estágios, o tempo de aplicação de cada carga, o valor do T90 e o coeficiente de adensamento. 4.1.8 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv) PELO MÉTODO DE TAYLOR Procedimento do cálculo: Determinação do 0% de adensamento: - Prolonga o trecho reto da curva raiz quadrada de t x altura até interceptar o eixo y. Este ponto corresponde a 0% de adensamento. Determinação do 90% de adensamento: - Em qualquer parte do trecho reto traça uma horizontal a partir do eixo vertical até o trecho reto; mede-se o comprimento m desta reta; - Faz-se um prolongamento desta reta no valor de 0,15 m; - Une-se o ponto de 0% de adensamento à extremidade deste prolongamento; - O ponto da curva que esta reta intercepta corresponde a 90% de adensamento e a raiz quadrada de t90. Achando-se 5/9 da distância entre 0% e o 90% de adensamento encontra-se o H50. ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 26 ______________________________________________________________________________________ Estágio 1: Carga = 3,050 kg 19,72 19,74 19,76 19,78 19,80 19,82 0,00 20,00 40,00 60,00 Alt ur a d o C P ( mm ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 50 kPa - saturação Estágio 2: Carga = 0.6054 kg 19,60 19,62 19,64 19,66 19,68 0,00 20,00 40,00 60,00 Al tu ra do C P ( m m ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 100 kPa - Carregamento ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 27 ______________________________________________________________________________________ Estágio 3: Carga = 1,2108 kg 19,40 19,45 19,50 19,55 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 Al tu ra do C P ( m m ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 200 kPa - Carregamento Estágio 4: Carga = 2,4216 kg 19,15 19,20 19,25 19,30 19,35 19,40 19,45 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 Al tu ra do C P ( m m ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 400 kPa - Carregamento ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 28 ______________________________________________________________________________________ Estágio 5: Carga = 1,2108 kg 19,22 19,22 19,23 19,23 19,23 19,23 19,23 19,24 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 Alt ur a d o C P ( mm ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 200 kPa - Descarregamento Estágio 6: Carga = 0,6054 kg 19,24 19,25 19,26 19,27 19,28 19,29 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 Alt ur a d o C P ( mm ) Raiz quadrada do tempo (min) Estágio 100 kPa - Descarregamento ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 29 ______________________________________________________________________________________ O eixo horizontal dos gráficos acima é a raíz quadrada do tempo em minutos e no eixo vertical é a altura do corpo de prova. Com os valores de t90 e H50, calcula-se o coeficiente de adensamento (Cv) pelo processo de Taylor. Para o Estágio 1, o Cv será: Cv = [0,848(H50/2)²]/T90 (Equação 4-15) Logo: Cv = 0,848 (1,9754/2)²/2856,6 Cv = 2,89 x 10^-4 cm2/s Dessa forma, podemos calcular o coeficiente de compressibilidade (av) e o coeficiente de variação volumétrica (mv), para cada estágio de carregamento, dadas pelas equações abaixo: av = (Δe/Δ σ’) (Equação 4-16) Logo: av = (0,016/50) av = 3,17x10^-4 mv = av/(1+e0) (Equação 4-17) Logo: mv = 3,17x10^-4/(1+0,62) mv = 1,96x10^-4 ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 30 ______________________________________________________________________________________ 4.1.9 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPRESSÃO E TENSÃO PRÉ- ADENSAMENTO Com os valores das pressões relativas as cargas aplicadas e o cálculo dos índices de vazios é possível traçar a curva da amostra de solo, em função do logaritmo da amostra, de acordo com o gráfico abaixo. 0,55 0,56 0,57 0,58 0,59 0,60 0,61 0,62 0,1 1 10 Índ ice d e v az ios Pressão (kgf/cm2) Índice de vazios x Logaritmo da pressão A partir do trecho retilíneo (trecho virgem) é possível calcular o Cc: ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 31 ______________________________________________________________________________________ Cc = [(e” – e’)/(logσ”/ σ’)] (Equação 4-16) Logo: Cc = [(0,578-0,561)/log400/200)] Cc = 0,0565 Por fim, a tensão pré-adensamento (σ’pa) foi obtida a partir da proposta de Pacheco Silva igual a 0,86 kgf/cm². ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIODE ADENSAMENTO 32 ______________________________________________________________________________________ Os valores cálculos estão descritos nas tabelas abaixo. ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 33 ______________________________________________________________________________________ Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,806 0,194 7,5 s 0,35 19,795 0,205 15 s 0,50 19,757 0,243 30 s 0,71 19,757 0,243 1 min 1,00 19,757 0,243 2 min 1,41 19,755 0,245 4 min 2,00 19,754 0,246 8 min 2,83 19,751 0,249 15 min 3,87 19,749 0,251 30 min 5,48 19,748 0,252 1 h 7,75 19,746 0,254 2 h 10,95 19,741 0,259 4 h 15,49 19,738 0,262 8 h 21,91 19,737 0,263 24 h 37,95 19,733 0,267 48 h 53,67 19,731 0,269 mv 1,96E-04 e = 0,604 Δσ = 0,016 T90 (s) Cv (cm2/seg) 2,90E-04 av 3,17E-04 2856,6 50 (kPa) saturação - carregamento H50 (cm) 1,9754 Δe = 50 Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,664 0,336 7,5 s 0,35 19,657 0,343 15 s 0,50 19,654 0,346 30 s 0,71 19,651 0,349 1 min 1,00 19,648 0,352 2 min 1,41 19,645 0,355 4 min 2,00 19,641 0,359 8 min 2,83 19,638 0,362 15 min 3,87 19,635 0,365 30 min 5,48 19,632 0,368 1 h 7,75 19,628 0,372 2 h 10,95 19,624 0,376 4 h 15,49 19,62 0,38 8 h 21,91 19,616 0,384 24 h 37,95 19,609 0,391 24 h 21min 38,11 19,611 0,389 e = H50 (cm) 0,594 Δσ = 100 (kPa) Carregamento Δe = 0,010 T90 (s) 9240,49 1,9632 Cv (cm2/seg) 50 8,84E-05 av 1,95E-04 mv 1,20E-04 ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 34 ______________________________________________________________________________________ Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,524 0,476 7,5 s 0,35 19,468 0,532 15 s 0,50 19,462 0,538 30 s 0,71 19,457 0,543 1 min 1,00 19,452 0,548 2 min 1,41 19,447 0,553 4 min 2,00 19,443 0,557 8 min 2,83 19,439 0,561 15 min 3,87 19,435 0,565 30 min 5,48 19,431 0,569 1 h 7,75 19,427 0,573 2 h 10,95 19,423 0,577 4 h 15,49 19,419 0,581 8 h 21,91 19,415 0,585 24 h 37,95 19,41 0,59 e = 0,578 Δe = 0,016 T90 (s) 1935,74 H50 (cm) 1,944 Cv (cm2/seg) 4,14E-04 200 (kPa) Carregamento Δσ = 100 av 1,63E-04 mv 1,01E-04 Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,408 0,592 7,5 s 0,35 19,271 0,729 15 s 0,50 19,264 0,736 30 s 0,71 19,258 0,742 1 min 1,00 19,252 0,748 2 min 1,41 19,247 0,753 4 min 2,00 19,242 0,758 8 min 2,83 19,236 0,764 15 min 3,87 19,232 0,768 30 min 5,48 19,227 0,773 1 h 7,75 19,223 0,777 2 h 10,95 19,219 0,781 4 h 15,49 19,214 0,786 8 h 21,91 19,21 0,79 24 h 37,95 19,20 0,8 e = 0,561 Δe = 0,017 T90 (s) 917,295 mv 5,27E-05 H50 (cm) 1,9245 Cv (cm2/seg) 8,56E-04 av 8,54E-05 400 (kPa) Carregamento Δσ = 200 Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,224 0,776 7,5 s 0,35 19,227 0,773 15 s 0,50 19,227 0,773 30 s 0,71 19,227 0,773 1 min 1,00 19,227 0,773 2 min 1,41 19,228 0,772 4 min 2,00 19,228 0,772 8 min 2,83 19,228 0,772 15 min 3,87 19,228 0,772 30 min 5,48 19,228 0,772 1 h 7,75 19,229 0,771 2 h 10,95 19,229 0,771 4 h 15,49 19,229 0,771 8 h 21,91 19,231 0,769 24 h 37,95 19,234 0,766 200 (kPa) - descarregamento e = 0,563 Estágio: Tempo Raiz t min Hcp Variação de altura do CP (mm) 0 0,00 19,243 0,757 7,5 s 0,35 19,264 0,736 15 s 0,50 19,264 0,736 30 s 0,71 19,265 0,735 1 min 1,00 19,266 0,734 2 min 1,41 19,266 0,734 4 min 2,00 19,267 0,733 8 min 2,83 19,268 0,732 15 min 3,87 19,269 0,731 30 min 5,48 19,27 0,73 1 h 7,75 19,271 0,729 2 h 10,95 19,271 0,729 4 h 15,49 19,272 0,728 8 h 21,91 19,276 0,724 24 h 37,95 19,279 0,721 100 (kPa) - descarregamento e = 0,567 ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 35 ______________________________________________________________________________________ CONCLUSÃO Como conclusão deste ensaio, pode ser considerada que a determinação das curvas de compressibilidade por meio do ensaio CRD foi satisfatória, tendo sido mostrado que a realização deste tipo de ensaio é de extrema importância para o conhecimento dos índices que são necessários para calcular o recalque da camada em função do carregamento que ela estará sofrendo. Podemos perceber também que o índice de vazios vai reduzindo a cada carregamento e depois ele pode aumentar um pouco. E dessa forma, um dos parâmetros que pode ser descoberto com esse ensaio é a maior tensão que esse solo já esteve submetido. No ensaio carregamos ele mais do que ele já foi submetido, e assim prever os recalques pela variação de altura na camada do solo. . ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 36 ______________________________________________________________________________________ 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Dados colhidos em laboratório ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12007: Solo - Ensaio de adensamento unidimensional - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1990. ______________________________________________________________________________________________ NEVES, J.P ENSAIO DE ADENSAMENTO 37 ______________________________________________________________________________________ JORDANA PORTILHO NEVES ENSAIO DE ADENSAMENTO Relatório a ser apresentado à disciplina de Mecânica dos solos II do curso de Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Orientador: João Carlos. Entregue em 21 de maio de 2016. ______________________________________________________ Jordana Portilho Neves (Aluna) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
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