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Relatório de adensamento

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INSITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DE GOIÁS CÂMPUS GOIÂNIA 
DEPARTAMENTO DAS ÁREAS ACADÊMICAS III 
ÁREA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 
 
 
 
 
 
 
JORDANA PORTILHO NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016
 
 
JORDANA PORTILHO NEVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório a ser apresentado à disciplina de 
Mecânica dos solos II do curso de Engenharia 
Civil do Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia de Goiás. 
 
Orientador: João Carlos. 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 OBJETIVO .......................................................................................................... 15 
2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ENSAIO ..................................... 15 
3 EQUIPAMENTOS .............................................................................................. 15 
4 EXECUÇÃO DO ENSAIO ................................................................................. 16 
4.1 CÁLCULOS ....................................................................................................................... 20 
4.1.1 DADOS DO ANEL ....................................................................................................... 20 
4.1.2 CONDIÇÕES DESEJADAS DO CORPO DE PROVA E DADOS DO SOLO .......... 20 
4.1.3 VALORES DE MOLDAGEM...................................................................................... 21 
4.1.4 AMOSTRA ADICIONAL PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE 
MOLDAGEM ........................................................................................................................ 22 
4.1.5 VALORES TOTAIS A SEREM USADOS PARA MOLDAGEM .............................. 22 
4.1.6 INDICES FÍSICOS INICIAIS E FINAIS ..................................................................... 22 
4.1.7 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO ........................................... 24 
4.1.8 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv) PELO MÉTODO DE 
TAYLOR ................................................................................................................................ 25 
4.1.9 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPRESSÃO E TENSÃO PRÉ-
ADENSAMENTO ................................................................................................................. 30 
5 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 35 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 36 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 15 
______________________________________________________________________________________ 
1 OBJETIVO 
Determinar parâmetros de compressibilidade unidimensional de solos saturados, quais 
sejam: cv (coeficiente de adensamento), Cc (coeficiente de compressão), p’ (tensão de pré-
adensamento). 
2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ENSAIO 
As amostras foram coletadas pelo professor João Carlos, e trazidas ao laboratório dentro 
do amostrador envolto com plástico para manter o teor de umidade. A amostra é deformada. 
3 EQUIPAMENTOS 
Os equipamentos utilizados para a realização do ensaio de adensamento, segundo a norma 
MB-3336, foram: 
 
- Prensa de adensamento, 
- Cilindro de compactação com prensa, 
- Células de adensamento, 
- Anel de adensamento, 
- Pedras porosas, 
- Balança com precisão de 0,1g, 
- Relógio e cronometro, 
- Extensômetro com resolução de 0,01mm, 
- Cápsula, 
- Equipamentos diversos: paquímetro, espátula, entre outros. 
 
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 16 
______________________________________________________________________________________ 
Figura 3.1 – Equipamentos da célula de adensamento 
 
 
4 EXECUÇÃO DO ENSAIO 
No dia 23 de abril de 2016 iniciamos o ensaio de adensamento. Como o primeiro estágio 
de carregamento foi feito no sábado a amostra ficou carregada nesse primeiro estágio durante 
dois dias (48h) e não 24h. 
Antes de dar inicio ao ensaio, a amostra foi preparada, com umidade seca ao ar e através 
do speedy obteve-se a umidade ótima. Foi feita a caracterização e compactação da amostra, 
secagem ao ar e destorroamento, quartiamento ou repartição, peneiramento e pesagem. A 
caracterização foi feita para achar a massa específica e a compactação para achar a densidade 
máxima seca, com 1,653g/cm3 e umidade ótima com 18,3%. 
Figura 4.1 – Solo deformado 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 17 
______________________________________________________________________________________ 
 
Fez-se uma bolacha com 4 cm de altura e 10,2 cm de diâmetro. Obteve-se a área de 
81,71cm2 e o volume de 326,85cm3. A amostra de 4 cm é para cravar o anel, cuja altura é 2cm e 
diâmetro interno é 8,78cm, área 60,54cm2 e volume 121,09cm3 para inserir na célula de 
adensamento. 
A célula de adensamento (Figura 4.2) é configurada com a parte de baixo, parte de cima e 
os complementos. Tem um furo para drenar a água pela base, tem o lugar para encaixar a pedra 
porosa e umas ranhuras para facilitar o espalhamento da água na base. 
Figura 4.2 – Célula de adensamento montada com solo dentro em a). b) e c) 
 
 
a) b) 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 18 
______________________________________________________________________________________ 
 
c) 
 
Pesou-se o anel biselado anteriormente para achar a massa do corpo de prova usado para o 
adensamento. 
A pedra porosa foi molhada para tentar deixar ela com a mesma umidade do corpo de 
prova, inserindo-o na base da célula de adensamento. 
Posteriormente coloca-se o papel filtro, tendo o cuidado de molhar ele também, para não 
absorver a água do corpo de prova. 
Passa-se vaselina na lateral do anel intermediário para não forçar na célula. Insere-se o 
corpo de prova na célula de adensamento e insere outro papel filtro e pedra porosa no topo. 
Parafusa o cabeçote na célula de adensamento com cuidado. Depois de montado, leva para 
máquina de adensamento. 
Aplica-se uma tensão inicial de 50kPa. Para aplicar uma tensão de 50kPa, é necessário 
calcular a carga que o CP receberá através da Equação 3.1. 
 T = F/A (Equação 4-1) 
Logo (Para o primeiro carregamento): 
F = 60,54cm² x 0,5kg/cmᵌ 
F = 30,27kg/cm² 
O sistema de aplicação de carga na prensa é feito por meio de um braço de alavanca, e a 
razão entre a carga colocada na ponta do braço de alavanca e a carga que vem para o topodo CP 
é 1/10. O que colocamos lá é multiplicado por 10 para chegar até o CP. Portanto, 30,27/10 = 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 19 
______________________________________________________________________________________ 
aproximadamente 3,050 kg para o primeiro carregamento, porque a menor carga disponibilizada 
é 50g. Depois corrige para carga real. 
Figura 4.3 – Prensa de adensamento 
 
 
Colocou-se o CP na prensa e esperou 24 horas para garantir sua estabilidade depois de 
aplicada à carga. Carregamos em quatro estágios de carregamento: 50, 100, 200 e 400 kPa e dois 
estágios de descarregamento: 200 e 100 kPa. Os dias de ensaio foram: 23/04 (Sábado), 25/04 
(segunda), 26/04 (terça) e 27/04 (quarta) foram dias de carregamento. No dia 28/04 (quinta) 
descarregou diminuindo metade da carga (de 400 kPa, foi para 200 kPa), esperou as 24h até o dia 
28/04 (sexta) e reduziu para 100 kPa, para analisar a amostra em relação ao alívio que está 
sofrendo. Quando descarrega, a amostra tende a voltar às características anteriores, tendo um 
aumento na altura, entretanto não volta totalmente, pois ele já comprimiu e já deformou, já 
expulsou água dos vazios e reduziram vazios mantendo uma deformação permanente (19,28mm 
altura final). No final do primeiro estágio, após o período de 24 horas, dobra-se a carga inicial e 
inicia um novo estágio. As leituras durante cada estágio foram registradas nos tempos 7,5 s, 15 s, 
30 s, 1min, 2 min, 4 min, 8 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h e 24 h. 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 20 
______________________________________________________________________________________ 
 Para esse ensaio, a inundação foi realizada desde o primeiro estágio, enchendo a bureta 
de água. O objetivo é garantir a saturação da amostra sem apresentar ar, em que a bureta está 
ligada na base e a água passa de baixo para cima. Retira o ar, depois ajusta o gradiente, aciona o 
cronometro e observa ao longo do tempo quanto será a redução da altura do corpo de prova, pois 
precisamos da variação do tempo e da redução da altura inicial com gradiente hidráulico igual a 
10 e da altura final depois de certos períodos. No final de cada estágio do ensaio pode-se fazer 
uma medida de permeabilidade e avaliar como está reduzindo a permeabilidade da amostra com 
carregamento, subtendendo-se que irá diminuir, pois com o carregamento diminui o vazio, 
diminuindo a percolação de água na amostra, e assim o coeficiente de permeabilidade. 
4.1 CÁLCULOS 
4.1.1 DADOS DO ANEL 
Altura: 2,0 cm 
Diâmetro: 8,78 cm 
Área: 60,54 cm² 
Volume: 121,09 cmᵌ 
4.1.2 CONDIÇÕES DESEJADAS DO CORPO DE PROVA E DADOS DO SOLO 
- Altura: 4,0 cm 
- Diâmetro: 10,2 cm 
- Área: 81,71 cm² 
- Volume: 326,85 cmᵌ 
- Densidade seca: 1,653 g/cmᵌ 
- Umidade ótima: 18,3 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 21 
______________________________________________________________________________________ 
 Δw = M(c/wot) – M (c/whig) ) (Equação 4-2) 
 
- Grau de compactação: 100% 
 GC = (ᵖd moldagem/ᵖd máximo).100 (Equação 4-3) 
Onde: 
ᵖd moldagem = ᵖd máximo 
- Teor de umidade inicial da amostra: 1,0% 
 w = Mw/ Ms .100 (Equação 4-4) 
 
- Massa específica dos grãos: 2,86 g/cmᵌ 
 ᵖd = Ms/ V (Equação 4-5) 
 
4.1.3 VALORES DE MOLDAGEM 
- Peso do solo seco: 540,28 g 
 Ms = ᵖd moldagem . V (Equação 4-6) 
Logo: 
Ms = 1,653 g/cmᵌ x 326,85 cmᵌ 
Ms = 540,28 g 
- Peso do solo com umidade higroscópica: 545,68 g 
 M (c/whigroscópica) = Ms.[1+(whig/100)] (Equação 4-7) 
Logo: 
M = 540,28 x (1+1/100) 
Ms = 545,68 g 
- Peso do solo úmido no molde: 639,15 g 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 22 
______________________________________________________________________________________ 
 M (c/wot) = Ms.[1+(wot/100)] (Equação 4-8) 
Logo: 
M = 540,28 x (1+18,3/100) 
Ms = 639,15 g 
- Água a acrescentar: 93,47 g 
4.1.4 AMOSTRA ADICIONAL PARA DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE MOLDAGEM 
- Peso do solo seco: 200 g 
- Peso do solo com umidade higroscópica: 202 g 
- Peso do solo úmido no molde: 236,6 g 
- Água a acrescentar: 34,60 g 
4.1.5 VALORES TOTAIS A SEREM USADOS PARA MOLDAGEM 
- Peso do solo com umidade higroscópica: 747,68 g 
 M (c/whigroscópica) = Ms.[1+(whig/100)] (Equação 4-9) 
Logo: 
M = 740,28 x (1+1/100) 
Ms = 747,68 g 
- Água à acrescentar: 128,07 g 
- Evaporação: 2,00 g 
- Total de água: 130,07 g 
4.1.6 INDICES FÍSICOS INICIAIS E FINAIS 
Iniciais: 
- Altura: 2,00 cm 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 23 
______________________________________________________________________________________ 
- Volume: 121,09 cmᵌ 
- Massa do CP: 253,01 g 
- Massa específica dos grãos: 2,86 g/cmᵌ 
- Densidade úmida - ᵖ: 
 ᵖ = M/V (Equação 4-10) 
 
Logo: 
ᵖ = 253,01 / 121,09 
ᵖ = 2,09 g/cmᵌ 
- Densidade seca - ᵖs: 
 ᵖs = ᵖ/[1+(wmédio/100)] (Equação 4-11) 
 
Logo: 
ᵖ = 2,09/(1+18,22/100) 
ᵖ = 1,77 g/cmᵌ 
- Índice de vazios - e: 
 e0 = (ᵖs/ᵖd)-1 (Equação 4-12) 
 
Logo: 
e0 = (2,86/1,77)-1 
e0 = 0,62 
- Grau de saturação – S%: 
 s = (w.ᵖ) /e (Equação 4-13) 
 
Logo: 
s = (18,22x2,86/0,62) 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 24 
______________________________________________________________________________________ 
s = 84,05% 
Finais: 
- Altura final: 1,93 cm 
- Volume final: 116,72 cmᵌ 
- Massa do CP: 255,51 g 
- Densidade úmida - ᵖ: 
ᵖ = 255,51 / 166,72 
ᵖ = 2,19 g/cmᵌ 
- Densidadeseca - ᵖs: 
ᵖ = 2,19/(1+18,22/100) 
ᵖ = 1,85 g/cmᵌ 
- Índice de vazios - e: 
e = (2,86/1,85)-1 
e = 0,55 
- Grau de saturação – S%: 
s = (18,22x2,86/0,55) 
s = 94,74% 
Obs: Os valores que não estiverem indicados nos cálculos, estão na tabela em anexo. 
4.1.7 ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO 
- A altura dos sólidos do CP é expressa pela fórmula: 
 hs = h0/(1+e0) (Equação 4-14) 
 
Logo: 
h = 2,0/(1+0,62) 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 25 
______________________________________________________________________________________ 
h = 1,23 cm 
O índice de vazios é calculado para cada estágio com o valor final da altura do CP ao final 
de cada estágio, tendo assim seis valores de altura. Tomando como exemplo o Estágio 1 de 
carregamento, o índice de vazios, expresso pela equação 4.12 será: 
Logo: 
e1 = (1,9731/1,23)-1 
e1 = 0,604 
Em resumo, as tabelas a seguir mostram os valores da raiz quadrada do tempo em 
minutos, a altura do corpo de prova e sua variação ao longo dos estágios, o tempo de aplicação de 
cada carga, o valor do T90 e o coeficiente de adensamento. 
4.1.8 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO (Cv) PELO MÉTODO DE 
TAYLOR 
Procedimento do cálculo: 
Determinação do 0% de adensamento: 
- Prolonga o trecho reto da curva raiz quadrada de t x altura até interceptar o eixo y. Este 
ponto corresponde a 0% de adensamento. 
Determinação do 90% de adensamento: 
- Em qualquer parte do trecho reto traça uma horizontal a partir do eixo vertical até o 
trecho reto; mede-se o comprimento m desta reta; 
- Faz-se um prolongamento desta reta no valor de 0,15 m; 
- Une-se o ponto de 0% de adensamento à extremidade deste prolongamento; 
- O ponto da curva que esta reta intercepta corresponde a 90% de adensamento e a raiz 
quadrada de t90. Achando-se 5/9 da distância entre 0% e o 90% de adensamento encontra-se o 
H50. 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 26 
______________________________________________________________________________________ 
 
Estágio 1: Carga = 3,050 kg 
19,72
19,74
19,76
19,78
19,80
19,82
0,00 20,00 40,00 60,00
Alt
ur
a d
o C
P (
mm
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 50 kPa - saturação
 
 
Estágio 2: Carga = 0.6054 kg 
19,60
19,62
19,64
19,66
19,68
0,00 20,00 40,00 60,00
Al
tu
ra
 do
 C
P (
m
m
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 100 kPa - Carregamento
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 27 
______________________________________________________________________________________ 
Estágio 3: Carga = 1,2108 kg 
19,40
19,45
19,50
19,55
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Al
tu
ra
 do
 C
P (
m
m
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 200 kPa - Carregamento
 
Estágio 4: Carga = 2,4216 kg 
19,15
19,20
19,25
19,30
19,35
19,40
19,45
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Al
tu
ra
 do
 C
P (
m
m
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 400 kPa - Carregamento
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 28 
______________________________________________________________________________________ 
 
Estágio 5: Carga = 1,2108 kg 
19,22
19,22
19,23
19,23
19,23
19,23
19,23
19,24
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Alt
ur
a d
o C
P (
mm
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 200 kPa - Descarregamento
 
Estágio 6: Carga = 0,6054 kg 
19,24
19,25
19,26
19,27
19,28
19,29
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00
Alt
ur
a d
o C
P (
mm
)
Raiz quadrada do tempo (min)
Estágio 100 kPa - Descarregamento
 
 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 29 
______________________________________________________________________________________ 
O eixo horizontal dos gráficos acima é a raíz quadrada do tempo em minutos e no eixo 
vertical é a altura do corpo de prova. 
Com os valores de t90 e H50, calcula-se o coeficiente de adensamento (Cv) pelo processo 
de Taylor. 
Para o Estágio 1, o Cv será: 
 Cv = [0,848(H50/2)²]/T90 (Equação 4-15) 
 
Logo: 
Cv = 0,848 (1,9754/2)²/2856,6 
Cv = 2,89 x 10^-4 cm2/s 
Dessa forma, podemos calcular o coeficiente de compressibilidade (av) e o coeficiente de 
variação volumétrica (mv), para cada estágio de carregamento, dadas pelas equações abaixo: 
 av = (Δe/Δ σ’) (Equação 4-16) 
 
Logo: 
av = (0,016/50) 
av = 3,17x10^-4 
 mv = av/(1+e0) (Equação 4-17) 
 
Logo: 
mv = 3,17x10^-4/(1+0,62) 
mv = 1,96x10^-4 
 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 30 
______________________________________________________________________________________ 
4.1.9 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE COMPRESSÃO E TENSÃO PRÉ-
ADENSAMENTO 
Com os valores das pressões relativas as cargas aplicadas e o cálculo dos índices de 
vazios é possível traçar a curva da amostra de solo, em função do logaritmo da amostra, de 
acordo com o gráfico abaixo. 
0,55
0,56
0,57
0,58
0,59
0,60
0,61
0,62
0,1 1 10
Índ
ice
 d
e v
az
ios
Pressão (kgf/cm2)
Índice de vazios x Logaritmo da pressão 
 
A partir do trecho retilíneo (trecho virgem) é possível calcular o Cc: 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 31 
______________________________________________________________________________________ 
 
 Cc = [(e” – e’)/(logσ”/ σ’)] (Equação 4-16) 
 
Logo: 
Cc = [(0,578-0,561)/log400/200)] 
Cc = 0,0565 
Por fim, a tensão pré-adensamento (σ’pa) foi obtida a partir da proposta de Pacheco Silva 
igual a 0,86 kgf/cm². 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIODE ADENSAMENTO 32 
______________________________________________________________________________________ 
 
Os valores cálculos estão descritos nas tabelas abaixo. 
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 33 
______________________________________________________________________________________ 
 
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,806 0,194
7,5 s 0,35 19,795 0,205
15 s 0,50 19,757 0,243
30 s 0,71 19,757 0,243
1 min 1,00 19,757 0,243
2 min 1,41 19,755 0,245
4 min 2,00 19,754 0,246
8 min 2,83 19,751 0,249
15 min 3,87 19,749 0,251
30 min 5,48 19,748 0,252
1 h 7,75 19,746 0,254
2 h 10,95 19,741 0,259
4 h 15,49 19,738 0,262
8 h 21,91 19,737 0,263
24 h 37,95 19,733 0,267
48 h 53,67 19,731 0,269
mv 1,96E-04
e = 0,604
Δσ = 
0,016
T90 (s)
Cv (cm2/seg) 2,90E-04
av 3,17E-04
2856,6
50 (kPa) saturação - carregamento
H50 (cm) 1,9754
Δe = 
50
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,664 0,336
7,5 s 0,35 19,657 0,343
15 s 0,50 19,654 0,346
30 s 0,71 19,651 0,349
1 min 1,00 19,648 0,352
2 min 1,41 19,645 0,355
4 min 2,00 19,641 0,359
8 min 2,83 19,638 0,362
15 min 3,87 19,635 0,365
30 min 5,48 19,632 0,368
1 h 7,75 19,628 0,372
2 h 10,95 19,624 0,376
4 h 15,49 19,62 0,38
8 h 21,91 19,616 0,384
24 h 37,95 19,609 0,391
24 h 21min 38,11 19,611 0,389
e = 
H50 (cm)
0,594
Δσ = 
100 (kPa) Carregamento
Δe = 0,010
T90 (s) 9240,49
1,9632
Cv (cm2/seg) 
50
8,84E-05
av 1,95E-04
mv 1,20E-04
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 34 
______________________________________________________________________________________ 
 
 
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,524 0,476
7,5 s 0,35 19,468 0,532
15 s 0,50 19,462 0,538
30 s 0,71 19,457 0,543
1 min 1,00 19,452 0,548
2 min 1,41 19,447 0,553
4 min 2,00 19,443 0,557
8 min 2,83 19,439 0,561
15 min 3,87 19,435 0,565
30 min 5,48 19,431 0,569
1 h 7,75 19,427 0,573
2 h 10,95 19,423 0,577
4 h 15,49 19,419 0,581
8 h 21,91 19,415 0,585
24 h 37,95 19,41 0,59
e = 0,578
Δe = 0,016
T90 (s) 1935,74
H50 (cm) 1,944
Cv (cm2/seg) 4,14E-04
200 (kPa) Carregamento
Δσ = 100
av 1,63E-04
mv 1,01E-04
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,408 0,592
7,5 s 0,35 19,271 0,729
15 s 0,50 19,264 0,736
30 s 0,71 19,258 0,742
1 min 1,00 19,252 0,748
2 min 1,41 19,247 0,753
4 min 2,00 19,242 0,758
8 min 2,83 19,236 0,764
15 min 3,87 19,232 0,768
30 min 5,48 19,227 0,773
1 h 7,75 19,223 0,777
2 h 10,95 19,219 0,781
4 h 15,49 19,214 0,786
8 h 21,91 19,21 0,79
24 h 37,95 19,20 0,8
e = 0,561
Δe = 0,017
T90 (s) 917,295
mv 5,27E-05
H50 (cm) 1,9245
Cv (cm2/seg) 8,56E-04
av 8,54E-05
400 (kPa) Carregamento
Δσ = 200
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,224 0,776
7,5 s 0,35 19,227 0,773
15 s 0,50 19,227 0,773
30 s 0,71 19,227 0,773
1 min 1,00 19,227 0,773
2 min 1,41 19,228 0,772
4 min 2,00 19,228 0,772
8 min 2,83 19,228 0,772
15 min 3,87 19,228 0,772
30 min 5,48 19,228 0,772
1 h 7,75 19,229 0,771
2 h 10,95 19,229 0,771
4 h 15,49 19,229 0,771
8 h 21,91 19,231 0,769
24 h 37,95 19,234 0,766
200 (kPa) - descarregamento
e = 0,563
Estágio:
Tempo Raiz t min Hcp
Variação de 
altura do CP 
(mm) 
0 0,00 19,243 0,757
7,5 s 0,35 19,264 0,736
15 s 0,50 19,264 0,736
30 s 0,71 19,265 0,735
1 min 1,00 19,266 0,734
2 min 1,41 19,266 0,734
4 min 2,00 19,267 0,733
8 min 2,83 19,268 0,732
15 min 3,87 19,269 0,731
30 min 5,48 19,27 0,73
1 h 7,75 19,271 0,729
2 h 10,95 19,271 0,729
4 h 15,49 19,272 0,728
8 h 21,91 19,276 0,724
24 h 37,95 19,279 0,721
100 (kPa) - descarregamento
e = 0,567
______________________________________________________________________________________________ 
NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 35 
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CONCLUSÃO 
Como conclusão deste ensaio, pode ser considerada que a determinação das curvas de 
compressibilidade por meio do ensaio CRD foi satisfatória, tendo sido mostrado que a realização 
deste tipo de ensaio é de extrema importância para o conhecimento dos índices que são 
necessários para calcular o recalque da camada em função do carregamento que ela estará 
sofrendo. 
Podemos perceber também que o índice de vazios vai reduzindo a cada carregamento e 
depois ele pode aumentar um pouco. E dessa forma, um dos parâmetros que pode ser descoberto 
com esse ensaio é a maior tensão que esse solo já esteve submetido. No ensaio carregamos ele 
mais do que ele já foi submetido, e assim prever os recalques pela variação de altura na camada 
do solo. 
. 
 
 
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NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 36 
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Dados colhidos em laboratório 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12007: Solo - Ensaio de 
adensamento unidimensional - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1990. 
 
 
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NEVES, J.P 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 37 
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JORDANA PORTILHO NEVES 
 
 
 
ENSAIO DE ADENSAMENTO 
 
 
Relatório a ser apresentado à disciplina de 
Mecânica dos solos II do curso de Engenharia 
Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia de Goiás. 
 
Orientador: João Carlos. 
 
 
 
Entregue em 21 de maio de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________________ 
Jordana Portilho Neves (Aluna) 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

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