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Termos Essenciais da Oração: 
 
Quais são os termos essenciais da oração? 
O sujeito e o predicado. 
 
O Sujeito: 
 Simples: apenas um núcleo. 
 Composto: dois ou mais núcleos. 
 
Quando existir sujeito: 
 Determinado: Sujeito simples ou sujeito composto. 
 Indeterminado: 
 Verbos na 3º pessoa do plural. 
 
Exemplos: 
Falaram mal de você durante a reunião. 
Criaram um novo aplicativo de vídeo. 
 
 Verbos na 3º pessoa do singular + partícula se (índice de 
indeterminação do sujeito). 
 
Exemplos: 
Precisa-se de enfermeiros. 
Acredita-se em seres extraterrestres. 
 
Quando NÃO existir sujeito: 
 Oração sem sujeito: Quando a informação veiculada pelo predicado não 
se refere a nenhum sujeito. Ocorre com verbos impessoais. 
 
 Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, ventar, 
anoitecer, trovejar dentre outros) desde que empregados no 
sentido real e não figurado. 
 
Exemplos: 
Choveu muito no último verão. (Oração sem sujeito) 
Nevou muito na Europa no ano passado. (Oração sem sujeito) 
Chovem bênçãos sobre a multidão. (Oração com sujeito simples) 
O orador trovejava ameaças. (Oração com sujeito simples) 
 
 
 
 
 Verbos ser, estar e fazer indicando tempo cronológico ou clima. 
 
Exemplos: 
Faz muito tempo que não a vejo. (Oração sem sujeito) 
Está calor. (Oração sem sujeito) 
É uma hora. (Oração sem sujeito) 
 
 O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo 
transcorrido. 
 
Exemplos: 
Havia cinco estudantes na biblioteca. (Oração sem sujeito) 
Há dois anos que não vou à Europa. (Oração sem sujeito) 
Importante 01: 
O verbo existir não é impessoal, sendo assim ele possuirá sujeito na oração. 
 
Exemplo: 
Existiam cinco estudantes na biblioteca. 
 
Importante 02: 
Os verbos impessoais (exceção verbo ser) devem sempre ficar na 3º pessoa 
do singular. Inclusive o verbo auxiliar, quando a ele se junta. 
 
Exemplos: 
Haviam muitas Leis. (Errado) 
Havia muitas Leis. (Correto) 
Podem haver muitas Leis. (Errado) 
Pode haver muitas Leis. (Correto) 
 
O Predicado: 
 
 Predicação Verbal: 
 
 Intransitivo: verbos com sentido completo. Exprimem ação, 
algum fenômeno, movimento. 
 
 
 
 Transitivo: verbos sem sentido completo e que portanto, EXIGEM 
COMPLEMENTO. Exprimem ação, algum fenômeno, movimento. 
 
 Direto: Exige complemento sem preposição obrigatória. 
 Indireto: Exige complemento COM preposição obrigatória. 
 Direto e Indireto: Exigem dois complementos, um com 
preposição e outro sem preposição. 
 
 Ligação: Verbos que exprimem estado ou mudança de estado. 
Em orações com verbo de ligação, o sujeito não pratica nem sofre 
ação. O verbo de ligação serve apenas como elemento de ligação 
entre o sujeito e seu atributo (predicativo do objeto). 
 
 Predicativo: 
Funciona como núcleo nominal do predicado, se atribui uma característica ao 
sujeito, temos o predicativo do sujeito. 
 
 Predicativo do Sujeito: Elemento do predicado que se refere ao 
sujeito, mediante verbo de ligação ou NÃO. 
 
Exemplos: 
A sala está cheia. (Verbo de ligação) 
Sandro dirige devagar. (Verbo de ação) 
 
Quando se atribui uma característica ao objeto, temos o predicativo do objeto. 
 
 Predicativo do Objeto: Elemento do predicado que se refere ao 
objeto direto, atribuindo-lhe uma característica. Só há 
predicativo do objeto quando o verbo for transitivo direto. 
 
Exemplos: 
O juiz julgou o réu culpado. 
O ingrato deixou Luíza pobre. 
Os adultos consideram as crianças sapecas. 
 
 Tipos de Predicado: 
 
 
 
 Predicado Verbal: o verbo NÃO indica estado. NÃO tem 
predicativo. O núcleo da informação veiculada pelo predicado 
está contido no verbo (transitivo ou intransitivo). 
“Como o verbo não indica estado, não pode haver predicado verbal com 
verbos de ligação” 
 
Exemplos: 
O trem chegou à estação. 
O desenvolvimento depende das ações governamentais. 
Obs: em ambas orações o verbo não indica estado e também não há predicativo. 
 
 Predicado Verbo-Nominal: o verbo NÃO indica estado. TEM 
predicativo (do sujeito ou do objeto). Apresenta DOIS NÚCLEOS, 
o verbo significativo (transitivo ou intransitivo) e o predicativo 
(do sujeito ou do objeto). 
 
Exemplos: 
Os rapazes cantavam uma linda canção felizes. 
Comentário: na oração, há um verbo que não indica estado (verbo 
intransitivo) e um predicativo do sujeito (felizes). Como há essas duas 
ocorrências na mesma frase, o predicado é verbo-nominal. 
 
 Os compradores consideraram a proposta razoável. 
Comentário: na oração, há um verbo que não indica estado (verbo transitivo 
direto) e um predicativo do objeto direto (razoável). O objeto direto da oração 
é “a proposta”. Como há essas duas ocorrências na mesma frase, o predicado é 
verbo-nominal. 
 
 Predicado Nominal: O verbo INDICA ESTADO. TEM predicativo 
(do sujeito apenas). Se indica estado o verbo de frases com 
predicado nominal será sempre de ligação e o predicativo 
sempre será do sujeito. O núcleo da informação do predicado 
está contido no nome (predicativo do sujeito). 
 
Exemplos: 
Os jogadores estavam nervosos. 
Nosso ônibus está atrasado. 
O exame da OAB é difícil. 
 
 
 
 
Algumas Considerações Importantes: 
 
 Existe oração sem sujeito, mas não existe oração sem predicado; 
 A predicação verbal, na maioria dos casos, somente pode ser 
determinada no contexto de uma frase, e não isolada. Isso significa que 
um mesmo verbo pode ter diferentes transitividades. 
Exemplos: 
Falei bastante ontem. (Verbo Intransitivo) 
Falei a verdade. (Verbo Transitivo Direto) 
Falei aos filhos. (Verbo Transitivo Indireto) 
Falei a verdade aos filhos. (Verbo Transitivo Direto e Indireto) 
Joana está doente. (Verbo de Ligação) 
Joana está no hospital. (Verbo Intransitivo) 
As brigas continuaram pela noite. (Verbo Intransitivo) 
Comentário: Desde sempre, o estudante foi acostumado a pensar 
automaticamente que os verbos ser, estar, permanecer, ficar, continuar são 
verbos de ligação. Acima, o verbo “continuar” tem sentido completo, não indica 
estado sendo portanto verbo intransitivo. Pela noite: Adjunto Adverbial. 
 
Continuaram abertas as inscrições para o concurso da Petrobrás. (Verbo de 
Ligação) 
Comentário: Aqui sim, o verbo “continuar” indica continuidade de estado, sendo 
classificado como verbo de ligação. Vamos colocar a frase na ordem direta? 
 
As inscrições para o concurso da Petrobrás continuaram abertas. 
Vermelho: Sujeito. 
Verde: Predicativo do Sujeito. 
Verbo (continuaram): Verbo de Ligação. 
 
 
 Não confundir adjunto adverbial com objeto indireto: 
Exemplo: 
Eu saí do restaurante. 
 
 
 
Comentário: Aqui o complemento do verbo está preposicionado mas não é um 
objeto indireto. Repare que o verbo “sair” tem sentido completo, não precisa de 
complemento sendo verbo intransitivo. A frase “eu sai” tem sentido completo. 
O termo grifado em azul é adjunto adverbial de lugar e não objeto direto. 
 
 Não confundir Objeto Direto Preposicionado com objeto indireto: 
Exemplo: 
Ele comeu do bolo. 
 
Comentário: Aqui o Objeto Direto está preposicionado. Repare que, se for 
retirado a preposição “de” a frase continua tendo sentido (ele comeu o bolo), logo 
a mesma não é obrigatória. Não sendo obrigatória, o objeto só pode ser direto. 
Logo o verbo “comer” é transitivo direto e NÃO transitivo indireto. 
 
 Ficar atento a ordem da oração: 
Existem orações que não estão na forma direta, onde o sujeito pode vir após 
o predicado, ou de forma intercalada,dificultando a interpretação e a verificação 
da transitividade ou não do verbo. 
Exemplo: 
Existe em Nova Lima uma importante mina de ouro. 
 
Comentário: Um exemplo onde deve-se prestar atenção a ordem da frase. A 
sequência acima pode induzir ao erro. O estudante pode vir a pensar que o verbo 
“existir” é transitivo indireto e o objeto indireto é (em Nova Lima). Porém, se 
colocarmos a frase na ordem direta teremos: 
Uma importante mina de ouro existe em Nova Lima. 
 
Agora fica fácil saber a transitividade do verbo. 
 Uma importante mina de ouro: sujeito; 
 Existe: Verbo intransitivo. Repare que a frase “uma importante mina de 
ouro existe” tem sentido completo, independente do complemento Nova 
Lima; 
 Nova Lima: adjunto adverbial de lugar. 
 
 
 
 
Termos Essenciais da Oração em Frases: 
 
 Tipos de Sujeito: 
 
 Até hoje, acredita-se na história do “chupa-cabra”. (Sujeito 
Indeterminado) 
Comentário: Verbo na 3º pessoa do singular + Índice de Indeterminação do 
Sujeito (se). 
 
 Choveram pétalas de flor durante a cerimônia de casamento. 
(Sujeito Simples) 
 
Comentário: A frase na ordem direta ficaria (Pétalas de flor choveram durante 
a cerimônia de casamento). Nessa oração, o verbo “chover” NÃO INDICA 
fenômeno da natureza, é usado em sentido figurado. “Pétalas de flor” é o sujeito 
simples da oração. 
 
 Choveu muito durante a noite. (Oração sem sujeito) 
 
Comentário: Aqui sim, o verbo “chover” indica fenômeno da natureza, portanto 
não há sujeito na oração. 
 
 Falaram muito e não responderam nada. (Sujeito 
Indeterminado) 
Comentário: os dois verbos estão na terceira pessoa do plural e NÃO HÁ 
SUJEITO expresso na oração, quando isso ocorre, o sujeito é indeterminado. 
 
 Andavam misturados gatos, cachorros, galinhas e coelhos. 
(Sujeito composto) 
Comentário: Temos no exemplo acima o sujeito posposto ao verbo ou seja, a 
frase não está na forma direta. Na ordem direta teríamos (Gatos, cachorros, 
galinhas e coelhos andavam misturados). Há vários núcleos no sujeito da frase, 
estando eles pospostos ao verbo ou antepostos. Quando isso ocorre, o sujeito é 
sempre composto. 
 
 
 
 Deve haver sérios riscos em escalar o Himalaia. (Oração sem 
Sujeito) 
 
Comentário: O verbo “haver” no sentido de existir é impessoal. No exemplo 
acima foi utilizado o verbo auxiliar “deve” e quando o verbo principal é impessoal, 
o verbo auxiliar também deve seguir o principal e SEMPRE ficar no singular 
(tanto o auxiliar como o principal). O verbo “haver” no sentido de existir é 
impessoal como já foi dito. Quando isso ocorre, a oração não tem sujeito. 
 
 Devem existir sérios riscos em escalar o Himalaia. (Sujeito 
Simples) 
 
Comentário: Aqui, o verbo “existir” NÃO É IMPESSOAL. No exemplo acima foi 
utilizado o verbo auxiliar “deve” e quando o verbo principal não é impessoal, o 
verbo auxiliar se flexiona de acordo com o que vem após o verbo principal. 
O verbo “existir” não é impessoal como já foi dito. Quando isso ocorre, há sujeito 
na frase, podendo ser simples ou composto a depender da quantidade de 
núcleos. Como na frase acima há apenas um núcleo (riscos), a oração possui 
sujeito simples. 
 
 São duas horas da manhã. (Oração sem sujeito) 
 
Comentário: verbo “ser” indicando tempo cronológico. A frase não tem sujeito. 
 
 Faz muito frio em gramado. (Oração sem Sujeito) 
 
Comentário: verbo “fazer” indicando clima. A frase não tem sujeito. 
 
 Há dois anos não faço nenhum exercício físico. (Oração sem 
Sujeito) 
 
Comentário: verbo “haver” indicando tempo transcorrido. A frase não tem 
sujeito. 
 
 
 
 
 Predicação Verbal: 
 
 As crianças brincavam alegres no pátio da escola. (Verbo 
Intransitivo) 
 
Comentário: O verbo tem sentido completo, note que a frase “As crianças 
brincavam” tem sentido completo. Se não houvesse o complemento ela seria 
entendida. “alegres” é adjunto adverbial de circunstância e “no pátio da escola” 
é adjunto adverbial de modo. 
 
 A casa estava toda desarrumada. (Verbo de Ligação) 
 
Comentário: O verbo “estar” liga o sujeito (a casa) a seu predicativo 
(desarrumada) indicando estado e não ação, fenômeno ou movimento. 
 
 Gustavo deu um presente a cada filho. (Verbo Transitivo Direto 
e Indireto) 
 
Comentário: Nesta frase, o verbo “dar” pede dois complementos, um sem 
preposição e outro com preposição. 
 
 Gustavo me deu um presente. (Verbo Transitivo Direto e 
Indireto) 
 
Comentário: Nesta frase, o verbo “dar” pede dois complementos, um sem 
preposição e outro com preposição. O pronome (me) nesse caso funciona como 
objeto indireto e poderia vir antes ou depois do verbo. 
Gustavo deu-me um presente. (Verbo Transitivo Direto e Indireto) 
 
 Contou-me um amigo uma história exemplar. (Verbo Transitivo 
Direto e Indireto) 
 
Comentário: mesmo do exemplo acima “história” (é objeto direto) e “me” (objeto 
indireto) logo, nota-se que o verbo pediu dois complementos sendo classificado 
como transitivo direto e indireto. 
 
 
 
 Após a enchente que devastou a cidade, muitas pessoas 
receberam donativos. (Verbo Transitivo Direto) 
 
Comentário: “donativos” completa o sentido de um verbo sem preposição, 
portanto é classificado como objeto direto. O verbo é transitivo direto. 
 
 Ficamos tristes com sua partida. (Verbo de Ligação) 
 
Comentário: Em “ficamos tristes” o termo destacado não é objeto direto do 
verbo “ficar”, porque mostra um estado do sujeito (nós). Palavra do predicado 
que indica estado, qualidade, característica do sujeito é predicativo do sujeito e 
não objeto direto. Portanto, o verbo é de ligação. 
 
 Confiei em seus gestos de ternura. (Verbo Transitivo Indireto) 
 
Comentário: Se a preposição “em” for retirada da frase, a mês fica sem sentido. 
O verbo confiar pede obrigatoriamente essa preposição. Logo, é verbo transitivo 
indireto. 
 
 Ele comeu do pão. (Verbo Transitivo Direto) 
 
Comentário: Aqui o Objeto Direto está preposicionado. Repare que, se for 
retirado a preposição “de” a frase continua tendo sentido (ele comeu o pão), logo 
a mesma não é obrigatória. Não sendo obrigatória, o objeto só pode ser direto. 
Logo o verbo “comer” trata-se de um verbo transitivo direto. 
 
 O árbitro pediu a bola e saiu do gramado. (Verbo transitivo 
direto e verbo intransitivo) 
 
Comentário: O período traz dois verbos de diferentes transitividades. No 
primeiro, o complemento do verbo “pedir” aparece sem preposição (a bola). No 
segundo, temo a ideia de circunstância (do restaurante) é adjunto adverbial de 
lugar e não objeto indireto. O verbo “sair” é intransitivo. 
 
 
 
 Não existem mais sentimentos verdadeiros. (Verbo Intransitivo) 
 
Comentário: Um exemplo onde deve-se prestar atenção a ordem da frase. A 
sequência acima pode induzir o estudante a pensar que o verbo “existir” é 
transitivo direto e o objeto direto é (sentimentos verdadeiros). Porém, se 
colocarmos a frase na ordem direta teremos: Sentimentos verdadeiros não mais 
existem. Agora fica fácil saber a transitividade do verbo. No caso, sentimentos 
verdadeiros é o sujeito e não o objeto direto da frase. Analisando a frase como 
um todo, vemos que ela tem sentido completo e que o verbo “existir” é 
intransitivo, pois não precisa de complemento. 
 
 Ela ficou esperançosa. (Verbo de Ligação) 
 
Comentário: O verbo “ficar” não indica ação e sim mudança de estado. É verbo 
de ligação. Esperançosa: predicativo do sujeito. 
 
 Ela ficou em casa. (Verbo Intransitivo) 
 
Comentário: O verbo “ficar” INDICA AÇÃO e não permanência ou mudança de 
estado.É Intransitivo. Em casa: adjunto adverbial de lugar. 
Atenção: não confundir o adjunto adverbial como objeto indireto, o que poderia 
levar ao erro de pensar que o verbo “ficar” seria transitivo indireto. 
 
 Ninguém reparou no mau traje daquele rapaz. (Verbo Transitivo 
Indireto) 
 O pedreiro reparou o muro. (Verbo Transitivo Direto) 
 
Comentário: O verbo “reparar” é mais um exemplo de verbo que, dependendo 
do sentido, muda a predicação verbal. No primeiro exemplo (no sentido de 
notar, dar atenção, dar importância) o verbo “reparar” pede preposição 
obrigatória logo será transitivo indireto. No segundo exemplo (no sentido de 
fazer conserto, reparar) o verbo “reparar” não pede preposição, é verbo transitivo 
indireto. 
 
 
 
 
 
 Tipos de Predicado: 
 
 Os jovens cantavam uma linda canção. (Predicado Verbal) 
 
Comentário: o predicado (grifado em vermelho) não possui predicativo, nem do 
sujeito nem do objeto. Quando isso acontece o predicado só pode ser verbal. 
 
 Os jovens permaneceram quietos. (Predicado Nominal) 
 
Comentário: o predicado (grifado e vermelho) possui um verbo de ligação. 
Quando isso acontece, o complemento informa algo a respeito do sujeito 
(predicativo do sujeito). O núcleo da informação do predicado está no nome 
“quietos” e não no verbo. É predicado nominal. 
 
 O juiz julgou o réu culpado. (Predicado Verbo-Nominal) 
 
Comentário: Os itens coloridos formam o predicado. Há um verbo que NÃO 
indica estado. Quando isso ocorre, o predicado é verbal. A palavra “culpado” se 
refere ao objeto direto (o réu), logo é predicativo do objeto. Se há predicativo 
(do sujeito ou do objeto) o predicado é nominal. Como nessa construção há as 
duas ocorrências, o predicado é verbo-nominal. 
 
 Achei-o desleixado. (Predicado Verbo-Nominal) 
 
Comentário: O sujeito da frase (eu) está oculto. O adjetivo “desleixado” refere-
se ao objeto direto (o), qualificando-o, funcionando sintaticamente como 
predicativo do objeto. Como o verbo “achar” NÃO é verbo de ligação, o predicado 
também é verbal. Logo, temos um predicado verbo-nominal. 
 
 O desenvolvimento é um processo difícil. (Predicado Nominal) 
 
Comentário: o predicado (grifado em vermelho) possui um verbo de ligação 
(verbo ser). Quando isso acontece, o complemento informa algo a respeito do 
sujeito (predicativo do sujeito). O núcleo da informação do predicado está no 
nome “processo” e não no verbo. É predicado nominal. 
 
 
 
 O viajante caminhava pela estrada. (Predicado Verbal) 
 
Comentário: O verbo “caminhava” NÃO indica estado e sim ação. Também não 
há predicativo na frase (nem do sujeito nem do objeto). Quando isso ocorre, o 
predicado só pode ser verbal.

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