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PCC - Atividade 1 - Resenha crítica sobre diversidade cultural, intolerância e xenofobia - Nayson (1)

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA
PRÁTICAS COMO COMPONENTES CURRICULARES
ATIVIDADE 1
Edemilton de Souza Dias 
RA: 1756965
Aparecida de Goiânia – GO
2019
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, expor uma análise crítica e detalhada sobre a diversidade cultural, a intolerância e a xenofobia. Tal atividade foi feita com base em estudos e pesquisas bibliográficas, feitas em livros e páginas da internet, das quais foi extraído o melhor entendimento possível quanto ao tema, e assim, enfatizar os conceitos e o real problema abordado. 
A diversidade cultural nada mais é que alguns elementos que representam a particularidade de diferentes regiões ou países, os quais acabam sendo levados para outros lugares através de viajantes ou imigrantes, e podemos perceber que, muitos lugares não só no Brasil como em todo mundo, existe uma mistura de aspectos culturais, regiões que tendem a explorar diferentes culturas, gostos, vestimentas, danças e etc. 
E partindo desse pressuposto, podemos entender melhor quanto a intolerância, pois nem sempre essa diversidade é aceita, e tal intolerância, gera atos xenófobos e racistas, seja contra pessoas vindas de outras regiões como também estrangeiros. Esses atos são praticados por pessoas que não aceitam as diferenças e não querem se adequar a novas culturas e ideologias, fazendo assim, com que o problema da discriminação tome maiores proporções.
Existe uma maneira de acabar com a intolerância? Porque as pessoas tendem a praticar o preconceito em razão da falta de aceitação, sendo que no fundo, todos somos iguais? A dificuldade de compreender que as diferenças são irrelevantes para o convívio mostra o quanto a falta de caráter do ser humano é imensa, e nessa resenha, irei abordar a fundo, sobre o problema real da intolerância e da xenofobia, partindo da ideia de que nem todos aceitam a diversidade cultural, tanto no Brasil quanto no exterior. 
RESENHA CRÍTICA SOBRE DIVERSIDADE CULTURAL, A INTOLERÂNCIA E A XENOFOBIA. 
Em quaisquer circunstâncias da vida, um cidadão se vê cercado por diversidades culturais, onde a maioria das pessoas ao seu redor pode, ou não, ter a mesma variedade de costumes e gostos, já que essa variedade de culturas remete a diversas manifestações de povos que levaram suas origens a diante, até que, na atualidade, se misturam e formaram essa diversidade cultural. Esse contexto é o significado do que se aplica às tantas formas de um povo se comportar e se expressar, dentre muitos aspectos, como culinária, crenças religiosas, danças, músicas, maneiras de se vestir e até mesmo gírias. 
Em teoria, a diversidade cultural é a conjunção de culturas, tendo em vista toda a variedade em determinados locais, e a união desses aspectos em um só meio, torna a existência dessa diversidade ainda maior. Diversas regiões do Brasil por exemplo, tem características simbólicas que a diferenciam das demais, sendo através dessas, que cada região se torna única, sejam em manifestações religiosas ou festas e comidas típicas. 
A globalização foi fator de extrema importância para que houvesse um intercâmbio cultural entre os países, pois não só dentre as regiões brasileiras como em outros países ouve essa mistura de culturas e ideologias, trazendo a identidade de outros países para se tornar um elemento cultural em meio a essa variação. 
Ao relacionarmos cultura, desenvolvimento e Diversidade Cultural, a adoção de princípios do pensamento complexo pode nos garantir uma coerência mais efetiva entre pensamentos e práticas presentes nas realidades de seus objetos. Utilizando o mesmo paradoxo proposto, pode-se dizer que a Diversidade Cultural é a expressão de opostos. O singular, o intraduzível, a capacidade e o direito de diferir, bem como a expressão do universal, de uma ética e de um conjunto de direitos humanos. Simultaneamente uma coisa e outra, é nessa tensão de opostos que sua realidade se revela rica, dinâmica e desafiadora. (Márcio Barros, José, 2008).
Todo mundo, ou pelo menos a maioria das pessoas, defende a Diversidade Cultural, mas pouco se faz para que essa diversidade efetivamente faça parte do exercício diário da nossa vida no mundo, que tem a ver com nosso comportamento, atitudes e formas de relacionamento. Parece que às vezes transferimos a nossa responsabilidade ética e moral para os operadores de direito. As conquistas da Constituição de 1988 são interessantes e avançadas, razão pela qual a Carta é considerada como Constituição Cidadã. No caso dos povos indígenas, esses direitos são muito claros, muito fortes, muito profundos. Mas quase todo mundo se esquece de que esses direitos não podem ser apenas guardados no papel, sem uma mudança de atitude e de comportamento da sociedade. (Luciano Baniwa, Gersem, 2008).
Nota-se que a aceitação dessa diversidade por meio da sociedade é relativa, sendo que algumas pessoas tomam decisões para seguir tais ideologias, baseando-se por razões ou normais padronizadas de um meio que ela pretende se misturar. Como exemplo, uma pessoa que deixou seus costumes do campo, na zona rural, para se adequar a uma nova realidade, novos estilos, novas formas de interagir. Da mesma forma, ainda existe receio por parte da população em relação aos povos indígenas e a aplicação dos povos na sociedade. E desse ponto de vista, apontamos para o pressuposto que nem todo mundo tende a aceitar, sejam ideologias de regiões locais ou vindas de estrangeiros. 
Quanto a isso, abordamos o tema da Xenofobia, que é nada mais que uma forma de preconceito ou aversão a pessoas ou coisas vindas de outros países e locais. Tal preconceito, é manifestado por ações discriminatórias que partem de um ato intolerante, vindo de pessoas que não aceitam se misturar com diferentes culturas, e assim, se desencadeia um preconceito. Muitas vezes isto não se engloba em etnia, mas, é preciso enfatizar que o racismo também impera em grande proporção nesse quesito. 
Como se sabe, o fluxo migratório de refugiados no Brasil, além de trazer novos desafios estruturais, tem incentivado o país a repensar mitos como o da “democracia racial” e o de que no país “todos são bem-vindos” sem distinção de origem, cor, religião, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, etc. De fato, bastam alguns números para pulverizar a idealizada autoimagem do Brasil. (Daniel Farah, Paulo, 2007).
Um dos motivos fundamentais para a existência da xenofobia, portanto, é a própria reação de estranhamento que nós humanos tendemos a manifestar diante de corpos que diferem dos nossos, de corpos que por sua cor, estatura, proporções, traços, gestos, movimentos, performances, atitudes, comportamentos nos parecem não idênticos ao nosso próprio corpo e àquilo que a cultura a que pertencemos definiu como sendo o humano. Muitas vezes tendemos a naturalizar o conceito de humano, de humanidade. Achamos que é a natureza, que é o simples fato de algum ser nascer com a forma humana, que ele será imediatamente assim identificado, considerado. Se observarmos, no entanto, a história dos homens, aprenderemos que humano e humanidade são conceitos que nem sempre estiveram disponíveis, não fizeram parte de todas as culturas e que nem todos aqueles que nasceram com a forma humana assim foram vistos e ditos. (Muniz de Albuquerque Júnior, Durval, 2016). 
Com base em todo o exposto, podemos entender que existe uma grande dificuldade para muitas pessoas em serem mais abertas em relação ao próximo. Nota-se que os atos de intolerância não se limitam a comentários ofensivos, como também a prática de violência contra estrangeiros ou pessoas que vieram de outros estados. 
Segundo uma matéria do G1, publicada em 06 de setembro de 2019, uma onda de ataques contra estrangeiros na África do Sul, levou atletas, artistas e uma companhia aérea a realizarem um boicote contra o país. Ao menos 10 pessoas foram mortas nos ataques, protagonizados por grupos com bastões e pedras, que incendiaram e saquearam lojas de estrangeiros, em cidades como Johanesburgo. Os meliantesinvadiram casas de imigrantes, e centenas de pessoas tiveram que procurar abrigo em igrejas e delegacias. 
Já a BBC Brasil publicou uma matéria, em 26 de agosto de 2015, referente a pesquisa realizada pelo pesquisador Gustavo Barreto, o qual analisou mais de 11 mil edições de jornais e revistas entre 1808 e 2015. "A noção de que o Brasil é um país hospitaleiro, onde todos os estrangeiros e imigrantes são bem-vindos, não passa de um mito", diz Gustavo. 
Barreto incluiu em suas pesquisas, os casos de hostilidade que ocorreram em junho, por haitianos em um posto de gasolina, em Porto Alegre. E, sobre uma suspeita de ataque xenófobo no estado de São Paulo, contra haitianos, que foram baleados com chumbinho na escadaria de uma igreja.
Definitivamente, a diversidade cultural abrange uma realidade onde é notável uma junção de ideologias, mas nesta esfera, também percebemos que nem todos se sentem à vontade com essa mistura. E dessa forma, mais atos de intolerância são gerados no dia a dia, e atos xenófobos continuarão sendo comuns. Portanto, é preciso estabelecer uma rigidez quanto às leis que amparam pessoas que sofrem esse tipo de preconceito, sendo que, assim como toda forma de discriminação, a intolerância e a xenofobia vem em uma crescente muito alta, e sem perspectiva de uma melhoria para a situação. 
É preciso que as pessoas sejam educadas para que saibam aceitar as diferenças. Quanto àqueles a falta de caráter de pessoas que já não frequentam mais a escola, deveria ser criado formas de conscientização, pois todos nós somos humanos independente da raça, cor, religião, sexo, língua ou gosto musical. E mesmo que seja pequena a probabilidade das pessoas mudarem, fazer a nossa parte já é um grande passo para a mudança. 
CONCLUSÃO
Para finalizar a presente atividade, posso afirmar que toda a demanda explorada leva a conclusão de que a diversidade cultural é amplamente explorada, tendo em vista o espaço cultural que se expande para a maioria das regiões, as quais sofrem algumas mudanças e se adequam a outras culturas, que são apresentadas de outras regiões ou países. Essa variação de cultura é vista como uma forma de estender marcas de outros lugares e unificar ideologias. 
Porém, através dessa diversidade, vemos que nem todos estão adeptos a se adequar e aceitar essas mudanças. Muitas pessoas demonstram desinteresse em outras culturas e se mostram insatisfeitas com as diferenças sociais, levando ao fato de que a partir desse ponto.
A falta de caráter e a intolerância é algo muito comum, e por isso, o problema com a xenofobia torna-se cada vez maior. O material abordado traz o problema de forma a enfatizar no quanto muitas pessoas tendem a praticar atos discriminatórios por não aceitar essa união cultural, se mostrando preconceituosas, muitas vezes por causa de religião, raça, ou demais culturas oriundas de outros estados ou países. 
O problema é realmente preocupante, tendo em vista que esses atos intolerantes levam até mesmo a violência. Tal que vem passando do limite, e mesmo com tudo isso, não vemos a devida preocupação com o caso por parte do governo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Márcio Barros, José. Cultura, diversidade e os desafios do desenvolvimento humano. Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Editora Autêntica, 2008.
Luciano Baniwa, Gersem. Diversidade cultural e desenvolvimento humano. Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Editora Autêntica, 2008.
Farah, Paulo Daniel. Combates à xenofobia, ao racismo e a intolerância. Revista USP, São Paulo, nº 114, 2017.
Muniz de Albuquerque Júnior, Durval. Xenofobia: medo e rejeição ao estrangeiro. Cortez Editora, 2016.
G1. Onda de violência xenófoba na África do Sul que deixou mortos e gerou boicotes. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/09/06/entenda-a-onda-de-violencia-xenofoba-na-africa-do-sul-que-deixou-mortos-e-levou-a-boicotes.ghtml

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