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Instituto Superior Politécnico de Songo Analise Matemática II Elementos da teoria de campo Songo, Novembro de 2018 Sumario Tópicos-chaves • Noção de campo escalar e vectorial; • Noção de Gradiente, divergência, fluxo, rotacional e circulação de um campo vectorial. • Teorema de Ostrogradski - Gauss; • Teorema de Stokes; • Campos solenoidal, conservativo e harmónico Elementos da teoria campo Campo Definição 1.1 (Campo escalar). Seja S uma região no espaço bidimensional ou tridimensional e seja f, uma função definida em S. Então, a cada ponto P(x , y) ou P(x , y , z) ∈ S , f associa uma grandeza escalar f (P). A região S, juntamente com os valores de f em cada um dos seus pontos é denominada por campo escalar. Definição 1.2 (Campo vectorial) Matematicamente um campo vectorial é uma construção que associa um vector a todo ponto de uma variedade diferenciável. Isso é, um campo de vectores é uma função vetorial que associa um vector a cada ponto P(x , y , z) do espaço xyz , genericamente dada por: ~F (x , y , z) = f (x , y , z)~i + g(x , y , z)~j + h(x , y , z)~k Gradiente de uma função No cálculo vectorial o gradiente (ou vector gradiente) é um vector que indica o sentido e a direção na qual, por deslo- camento a partir do ponto especificado, obtém-se o maior incremento possível no valor de uma grandeza a partir da qual se define um campo escalar para o espaço em consideração. Exemplo: f(x , y , z ) = 2x + 5y 2 − cosz . Tem se a base cartesiana ~i ,~j , ~k . grad f = ∂(2x + 5y 2 − cosz) ∂x ~i + ∂(2x + 5y 2 − cosz) ∂y ~j + ∂(2x + 5y 2 − cosz) ∂z ~k ~∇ = (2; 10y ; sin z) ou explicitamente ~∇ = (2)~i + (10y)~j + (sin z)~k Divergência de um campo vectorial Se ~F = P~i + Q~j + R~k é um campo vectorial em R3 e existem ∂P ∂x , ∂Q ∂y e ∂R ∂z então a divergência de F é a função e três variáveis definida por: divF = ∂P ∂x + ∂Q ∂y + ∂R ∂z Observe que rot F é um campo vectorial, mas div F é um campo escalar. Em termos do operador gradiente ∇ = ∂ ∂x ~i + ∂ ∂y ~j + ∂ ∂z ~k a divergência de F pode ser escrita simbolicamente como o produto escalar de ∇ e F: div F = ∇.F Divergência de um campo vectorial Exemplo Exemplo: Se F (x , y , z) = xz~i + xyz~j − y 2~k , então ache div F. div F = ∇.F = ∂ ∂x (xy) + ∂ ∂y (xyz) + ∂ ∂z (−y 2) = z + xz Se F é um campo vectorial sobre R3, então rot F também é um campo vectorial sobre R3. Como tal, podemos calcular sua divergência. Teorema Teorema 1.0: Se ~F = P~i + Q~j + R~k é um campo vectorial sobre R3 e P, Q e R tem derivadas parciais de segunda ordem continuas, então: div rot F = 0 Usando as definições de divergência rotacional temos: div rot F = ∇.(∇xF) Divergência de um campo vectorial Continuação Usando as definições de divergência rotacional temos: div rot F = ∇.(∇xF) div rotF = ∂ ∂x ( ∂R ∂y − ∂Q ∂z ) + ∂ ∂y ( ∂P ∂x − ∂R ∂x ) + ∂ ∂z ( ∂Q ∂x − ∂P ∂y ) div rotF = ∂ 2R ∂x∂y − ∂2Q ∂x∂z + ∂2P ∂y∂z − ∂2R ∂y∂x + ∂2Q ∂z∂x − ∂2P ∂z∂y div rotF = 0 Divergência de um campo vectorial Continuação A razão para o nome divergência pode ser entendida no contexto da mecânica dos fluidos. Se F (x , y , z) é a velocidade de um liquido, então div F (x , y , z) representa a taxa liquida da variação (com relação ao tempo) da massa do liquido fluindo no ponto (x , y , z) por unidade de volume. Em outras palavras, div F (x , y , z) mede a tendência de o fluido diferir do ponto (x , y , z). Se div F = 0, então F é dito incompressível. div(∇f ) = ∇.(∇f ) = ∂ 2f ∂x2 + ∂2f ∂y 2 + ∂2f ∂z2 sub forma abreviada ficamos com, ∇2f . Divergência de um campo vectorial Continuação Operador esse que é chamado de operador de Laplace. ∇2f = ∂ 2f ∂x2 + ∂2f ∂y 2 + ∂2f ∂z2 Logo aplica-se também o operador de Laplace a um vector ~F = P~i + Q~j + R~k em termos de seus componentes: ∇2~F = ∇2P~i +∇2Q~j +∇2R~k Fluxo de um campo vectorial Definição O fluxo de um campo vectorial é análogo ao fluir de um fluido incompressível (tal como a água). Suponhamos que o campo vectorial F seja dado por F = ρV , onde ρ = ρ(x , y , z) e V = V (x , y , z) são, respectivamente, a densidade de massa e a velocidade de um fluído em movimento, confinado em um recipiente S; como ilustrado na Figura abaixo. Fluxo de um campo n. Fluxo de um campo vectorial continuação O fluxo, ou a quantidade de um fluido que atravessa a área elementar dS, na unidade de tempo, na direcção da normal n, é medido pelo cilindro de base dS e altura F .n, isto é, ρ = ρ(V .n)dS, é a massa do fluido que atravessa dS, na direcção da normal n. A massa de fluido que atravessa superfície S, na direcção da normal, é portanto;∫∫ s (F n)dS = ∫∫ s ρ(V.n)dS Exemplo: Seja S um corte cilíndrico y 2 + z2 = 1, 0 ≤ z , Pelos planos x = 0 e x = 1. Fluxo de um campo vectorial Exemplo Determinar o fluxo do campo F = yz~j + z2~k através de S. A equação da superfície S é f (x , y , z) = 0, com f (x , y , z) = y 2 + z2 − 1, de modo dS = |∇f | dxdy|∇f .k| = √ y 2 + z2 z dxdy e n = ∇f|∇f | = y~j + z~k√ y 2 + z2 Sobre a superfície S temos y 2 + z2 = 1, e consequentemente, F .n = y 2z + z3 = z(y 2 + z2) = z , dS = dxdyz Fluxo de um campo vectorial Exemplo Assim o fluxo do campo F é: F = ∫∫ S (F .n)dS = ∫∫ S zdS = ∫∫ Dxy dxdy = ∫ 1 0 ∫ 1 −1 dydx = 2 A figura abaixo ilustra a superfície S e sua projecção Dxy no plano xy. Superfície S. Rotacional de um campo vectorial Definição Seja ~f (x , y , z) = f1(x , y , z)~i + f2(x , y , z)~j + f3(x , y , z)~k um campo vectorial definido em um domínio D com derivada de primeira ordem continuas em D definimos o rotacional de ~f denotado por ~f Como: rot ~F=∇ x F = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k ∂ ∂x ∂ ∂y ∂ ∂z f1 f2 f3 ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = ( ∂F3 ∂y − ∂F2 ∂z ) ~i + ( ∂F1 ∂z − ∂F3 ∂x ) ~j + ( ∂F2 ∂x − ∂F1 ∂y ) ~k Rotacional de um campo vectorial Exemplo: Determinar rot ~f sendo ~f = xzy 2~i + xyz~j + 3xy~k . Temos rot~f = ∇ x ~f∣∣∣∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k ∂ ∂x ∂ ∂y ∂ ∂z xyz2 xyz 3xy ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (3x − xy) ~i + (xy 2−3y)~j + (yz −2xzy)~k Rotacional de um campo vectorial Propriedades Sejam ~f (x , y , z) = (f1, f2, f3) e ~g(x , y , z) = (g1, g2, g3) Funções vectoriais definidas em um domínio D com derivadas parciais de primeira ordem continuas em D. então: i) rot(~f + ~g) = rot~f + rot~g ii) rot(h~f ) = h rot~f + grad h x~f ; O teorema a seguir diz que o rotacional do gradiente de um campo vectorial é 0. Rotacional de um campo vectorial Propriedades Teorema 2.0 Se f é uma função de três variáveis que tem derivadas parciais de segunda ordem continuas, então rot(∇f ) = 0. Teorema Teorema 3.0: se F é um campo vectorial definido sobre todo R3 cujas funções componentes tem derivadas parciais de se- gunda ordem continuas e rot F = 0. Então F é um campo vectorial conservativo. Circulação de um campo vectorial Definição Como ilustração, suponhamos que rot(F) = z~i e represente- mos por γ o corte do paraboloide z = x2 + y 2 pelo plano z = 1, com orientação positiva, e sejam S1 a superfície do paraboloide z = x2 + y 2; 0 ≤ z ≤ 1, e S2 o disco S2 = {(x , y , 1) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ 1} Circulação de um campo vectorial Continuação Podemos olhar a curva γ como o bordo comum das superfícies S1 e S2 e, por meio de cálculos directos, comprovaremos as seguintes relações:∮ γ (F.T )ds = ∫∫ s1 [rot(F).n1]dS = ∫∫ s2 [rot(F).n2]dS Onde n1 e n2 são, respectivamente, as normais unitárias exte- riores às superfícies S1 e S2: Circulação de um campo vectorial Cálculo da integral de linha e de superfície Cálculo da integral de linha Parametrizando o bordoγ pelas equações x = cost; y = sent e z = 1; 0 ≤ t ≤ 2pi, obtemos:∮ γ (F.T)dS = ∮ γ xdx+ydy+yzdz = ∫ 2pi 0 [cos t(− sin t)+sin t(cos t)]dt = 0 Cálculo das integrais de superfícies A partir das descrições das superfícies S1 e S2, obtemos: dS1 = √ 1 + 4x2 + 4y 2dxdy , n1 = 2x~i + 2y~j − ~k√ 1 + 4x2 + 4y 2 dS2 = dxdy n2 = k e um cálculo directo nos dá rot(F ) = z~i . Portanto, Circulação de um campo vectorial Cálculo da integral de linha e de superfície dS2 = dxdy n2 = k e um cálculo directo nos dá rot(F ) = z~i . Portanto,∫∫ s1 [rot(F).n1]dS = ∫∫ Dxy 2xzdxdy = 2 ∫ 2pi 0 ∫ 1 0 r 4cosθdrdθ = 0 e ∫∫ s2 [rot(F).n2]dS = ∫∫ s2 0ds como queríamos. A integral de linha ∮ γ (F.T)dS recebe o nome de circulação do campo F ao redor da curva γ, enquanto a inte- gral de superfície ∫∫ s (rot(F ).n1]dS é o fluxo de rot(F ) através da superfície S, na direção da normal n. Circulação de um campo vectorial Cálculo da integral de linha e de superfície A Fórmula de Stokes estabelece que: "a circulação do campo F ao redor de γ é igual ao fluxo do rotacional de F através da superfície S, da qual é o bordo". Em símbolos, temos :∮ γ (F.T)ds = ∫∫ s [rot(F).n]dS que coincide com a Fórmula de Green , no caso em que N = 0 e n = k e S = D. Circulação de um campo vectorial Exemplo Seja γ uma curva fechada e regular contida no plano pi : 2x + 2y+z = 2 mostre que a circulação do campo ~F = 2y~i+3z~j−x~k depende apenas do valor da área da região plana S delimitada por γ. Temos que rot(F ) = 3~i + ~j + 2~k e considerando o vector unitário n = 23 ~i + 23 ~j + 13 ~k normal ao plano pi, então∮ γ (F.T)dS = ∫∫ s [rotF.n]dS = − ∫∫ s 2dS = −2A(S) Assim, a circulação do campo F ao redor da curva γ, é −2A(S). Teorema de divergência (Ostrogradski - Gauss) Definição Reescrevendo o teorema de Green na versão vectorial teremos:∫ c F.n dS = ∫∫ D div F(x , y)dA Onde C é a curva fronteira da região do plano D, orientada po- sitivamente. Se quisermos estender esse teorema para campos vectoriais em R3, podemos constatar que:∫∫ s F.n dS = ∫∫∫ E div F(x , y , z)dV Teorema de divergência (Ostrogradski - Gauss) Definição Onde S é a superfície fronteira da região sólida. E a equação acima apenas é verdadeira sob hipóteses apropriadas, e é cha- mada Teorema da Divergência. Nota se sua semelhança com os teoremas de Green e de Stokes no facto que ele relaciona a integral da derivada de uma função ( div F, nesse caso) sobre uma região com a integral da função original F sobre a fronteira da região. Teorema de divergência (Ostrogradski - Gauss) Teorema Teorema Teorema 4.0 (Teorema da Divergência) Seja E uma região sólida simples e seja S a superfície fronteira de E, orientada positivamente (para fora). Seja F um campo vectorial cujas funções componentes têm derivadas parciais contínuas em uma região aberta que contenha E. Então:∫∫ s F.dS = ∫∫∫ E div F dV Teorema de divergência (Ostrogradski - Gauss) Exemplo Calcule o integral abaixo onde F (x , y , z) = xy~i + (y 2 + exz2)~j + sin xy~k ∫∫ s F.dS S é a superfície de região E, limitado pelo cilindro parabólico z = 1− x2 e pelos planos z = 0, y = 0 e z + y = 2. divF = ∂ ∂x (xy) + ∂ ∂y (y 2 + exz2) + ∂ ∂z (sin xy) = y + 2y = 3y Usando o teorema de divergência para transformar o integral de superfície para integral tripla, em que o modo mais fácil de calcular o integral triplo é escrever E como uma região do tipo 3. Teorema de divergência (Ostrogradski - Gauss) Exemplo divF = ∂ ∂x (xy) + ∂ ∂y (y 2 + exz2) + ∂ ∂z (sin xy) = y + 2y = 3y Usando o teorema de divergência para transformar o integral de superfície para integral tripla, o modo mais fácil de calcular o integral triplo é escrever E como uma região do tipo 3. −1 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1− x2, 0 ≤ y ≤ 2− z∫∫ s F.dS = ∫∫∫ E divF.dV = ∫∫∫ E 3ydV = 3 ∫ 1 −1 ∫ 1−x2 0 ∫ 2−z 0 ydydzdx = 184 35 Teorema de Stokes Definição Enquanto o Teorema de Green relaciona uma integral dupla sobre uma região plana D com uma integral de linha ao redor de sua curva fronteira plana, o teorema de Stokes relaciona uma integral de superfície sobre uma superfície S com uma integral ao redor da curva fronteira S (que é uma curva no espaço). Teorema de Stokes Teorema 5.0 (Teorema de Stokes): seja S uma superfície orientada, lisa por trechos, cuja fronteira é formada por uma curva C simples, fechada, lisa por trechos, com orientação po- sitiva. Seja F um campo vectorial cujos componentes tem de- rivadas parciais continuas na região aberta de R3 que contem S. ∫ c F.dr = ∫∫ s rotF.dS Teorema de Stokes Exemplo Usemos o teorema de Stokes para calcular o seguinte integral∫∫ s rot F.dS onde F (x , y , z) = yz~i+xz~j+xy~k e S é a parte da esfera x2 + y 2 + z2 = 4 que esta dentro do cilindro x2 + y 2 = 1 em cima do plano xy. Teorema de Stokes Exemplo Em primeiro vamos intersectar x2 + y 2 + z2 = 4 e x2 + y 2 = 1 z2 = 3 z = √ 3, visto que z > 0, então C é a circunferência dada pelas equações x2 + y 2 = 1, z = √ 3 a equação vectorial de C é ~r(t) = cos(t)~i + sin(t)~j + √ 3~k , 0 ≤ t ≤ 2pi ,derivando a expressão teremos: r ′(t) = − sin t~i + cos t~j e também F (r(t)) = √3 sin t~i +√ 3 cos t~j + cos t sin t~k . Portanto pelo teorema de Stokes,∫∫ D rotFdS = ∫∫ C F.dr = ∫ 2pi 0 F (r(t)).r ′(t)dt = ∫ 2pi 0 (− √ 3 cos t sin t + √ 3 cos t sin t)dt = √ 3 ∫ 2pi 0 0 dt = 0 Campos Campo solenoidal Definição. Campo solenoidal um campo vectorial derivado ~a(~r) chama-se solenoidal, se em cada ponto do campo div ~a = 0, neste caso o fluxo do vector através de qualquer superfície fechada será igual a zero. E se for o caso do campo ser em simultâneo potencial e solenoidal, então div(gradU) = 0 e a função potencial U é harmónica, isto é, satisfaz a equação de Laplace. Exemplo: Dada a função F (x , y , z) = −yz + xz2 + x2y verifique se é solenoidal div [F (x , y , z)] = ∂ ∂x (−yz)+ ∂ ∂y (xz 3)+ ∂ ∂z (x 2y) = 0 Então a função é um campo solenoidal . Campos Campos conservativos Definição. Seja ~f um campo vectorial em um domínio U. Se u = u(x, y, z) é uma função diferenciável em U tal que ~f = grad u, dizemos que ~f é um campo conservativo ou um campo gradiente em U. A função u é chamada função potencial de ~f em U. Teorema Teorema 6.0. Seja ~f = (f1, f2, f3) um campo vectorial continuo em um domínio U, com derivadas parciais de primeira ordem continuas em U. Se ~f admite uma função potencial U, então: rot~f = ~0, ∀(x , y , z) ∈ U Campo conservativo Exemplo Exemplo: Usando o teorema acima citado, o que podemos afirmar no que diz respeito no seguinte campo vectorial ~f em D. ~f = (4xy + z)~i + 2x2~j + x~k em D = R3. O campo dado é continuo com derivadas parciais da primeira ordem continuas. Além disso, ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ ~i ~j ~k ∂ ∂x ∂ ∂y ∂ ∂z 4xy + z 2x2 x ∣∣∣∣∣∣∣∣∣ = (0− 0) ~i + (1− 1)~j + (4x − 4x)~k Portanto ~f é um campo conservativo em R3 Campo Harmónico Definição Campo Harmónico (equação de Laplace). A procura de um campo escalar U para o qual ∆U = 0 (div gradU = 0), leva a equação de Laplace, assim se chama a equação diferen- cial em derivadas parciais ∂ 2U ∂x2 + ∂2U ∂y 2 + ∂2U ∂z2 = 0 ou mesmo no plano ∂ 2U ∂x2 + ∂2U ∂y 2 = 0. As funções que satisfazem esta equa- ção (continuas e com derivadas parciais continuas de primeira e segunda ordem) chamam-se funções de Laplace ou funções harmónica. Campo Harmónico Exemplo Exemplo: Seja f (x , y) = ex+y . Calcule o laplaciano e descubra se é harmónica ou não. ∇f = ( ∂f ∂x , ∂f ∂y ) ∂f ∂x = ∂(ex+y) ∂x = e x+y ∂f ∂y = ∂(ex+y) ∂y = ex+y ∇2f= div(∇f ) = ex+y + ex+y = 2ex+y já que ∇2f 6= 0 Então tira se a conclusão de que a função f (x , y) = ex+y não é harmónica. Fim
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