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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * MASSOTERAPIA TÉCNICA DE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL * * * SISTEMA LINFÁTICO Funções: - Absorção de líquidos do interstício e de proteínas para dentro dos vasos linfáticos e transporte deles; - Destruição de microorganismos e partículas estranhas presentes na linfa; - Imunidade; - Produção de Linfócitos/anticorpos. * * * Composto por: - Capilares linfáticos; - Vasos pré-coletores e coletores; - Troncos linfáticos; - Linfonodos; * * * CAPILAR LINFÁTICO Cilíndrico, de pequeno calibre, sem válvulas. Composto por células endoteliais sem conexão, dispostas em escamas que permitem que o liquido intersticial (LI), exercendo pressão externa penetre nos capilares e a pressão interna gerada pela linfa feche essas escamas, impedindo sua saída. Seu fluxo é determinado pelas pressões das contrações de músculos vizinhos, pela pulsação arterial , pela mobilização de tecidos entre si durante a movimentação do corpo e pressões externas tissulares. * * * CAPILAR LINFÁTICO * * * PRÉ - COLETORES Recebem a linfa coletada pelos capilares linfáticos; São valvulados (unidirecional) e cada segmento entre duas válvulas é o linfângio ou linfangion; Desembocam nos coletores onde uma válvula impede qualquer possibilidade de refluxo. * * * PRÉ - COLETORES * * * * * * COLETORES Recebem a linfa dos pre-coletores, para levá-la até os linfonodos. Semelhantes aos vasos sanguíneos de grande calibre, sendo formados por três camadas (interna, média e externa), de músculo, de fibras elásticas e de fibras colágenas. São valvulados (unidirecional) e cada unidade contrátil entre as válvulas determina um linfângio. * * * LINFONODOS Nodos linfáticos ou linfonodos; Forma esférica (feijão), geralmente agrupados; Filtram as impurezas da linfa e produzem linfócitos (células de defesa); A linfa chega aos linfonodos pelos vasos linfáticos aferentes (> quantidade). * * * LINFONODOS * * * * * * LINFONODOS OU GÂNGLIOS LINFÁTICOS Cervicais Supra claviculares Axilares Supratrocleares Abdominais Inguinais Poplíteos Retro maleolares * * * CIRCULAÇÃO LINFÁTICA * * * CIRCULAÇÃO LNFÁTICA * * * DUCTOS Recolhem a linfa coletada e filtrada lançando-a na corrente sanguínea: DUCTO TORÁCICO = MMII + hemitórax esquerdo + pescoço + hemiface E + MSE DUCTO LINFÁTICO DIREITO = MSD + hemitórax direito + pescoço + hemiface direita * * * * * * Circulação linfática (+ou- 70% superficial e +ou- 30% profunda) Circulação Sanguínea (+ou- 30% superficial e +ou- 70% profunda) * Por isso circulação linfática dá mais acesso * * * EQUILÍBRIO DE STARLING É o equilíbrio existente entre os fenômenos de filtragem e reabsorção no nível das terminações capilares (arteriais e venosos). * * * DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL História: - WINIWARTER – Foi o primeiro a falar em trajeto de vasos linfáticos, de gânglios e de drenagem(1883); - SAPPEY – Primeiro a desenhar o sistema linfático (1883); - VODDER – Precursor da Drenagem Linfática Manual (1936); - FÖLDI – Terapia Complexa Descongestiva. Alemanha(1970); * * * CASLEY-SMITH – Fisioterapia Descongestiva/ Austrália (1970); LEDUC – Drenagem Linfática/ França (1975); GUEDES - Terapia Física Complexa/ S. Paulo (1999); MARX & CAMARGO – Linfoterapia / Brasil (1990); GODOY & GODOY – Técnica de roletes/ S. Paulo (1999). * * * Definição: - A DLM é uma técnica complexa de massagem, com manobras específicas e suaves, que atuam sobre o sistema linfático superficial, visando drenar o excesso de líquido que acumula no interstício, nos tecidos e dentro dos vasos. - A DLM estimula as anastomoses linfolinfáticas e direciona a linfa p/ o local desejado. MARX & CAMARGO, 2000 * * * PROCESSOS DA DLM EVACUAÇÃO: São as manobras realizadas em regiões não edemaciadas, com intuito de liberar as vias linfáticas que receberão o líquido do edema. CAPTAÇÃO: São as mesmas realizadas na região edemaciada, para absorver e drenar o líquido acumulado no interstício. * * * FATORES QUE AUXILIAM NA CAPTAÇÃO DA LINFA. Valor temporariamente positivo do meio intersticial: Sempre que a pressão do meio intersticial aumenta, esse aumento da pressão contrapõem-se à pressão coloidosmótica do plasma. Isto faz com que a filtração diminua e a reabsorção aumente. * * * Alguns fatores podem contribuir para isso, como por exemplo: 1. Aumento da pressão do meio intersticial: Esse aumento da pressão pode ocorrer desencadeado por fatores internos e externos. * * * Dentre os fatores internos destaca-se a compressão dos pequenos vasos a qual pode ocorrer: pela contração da musculatura esquelética; por movimentos de partes do corpo; por movimentos respiratórios. * * * Como fatores externos destaca-se as compressões mecânicas externas tais como: Uso de meias elásticas, o que contribui principalmente na prevenção do edema; Compressões mecânicas externas podem acionar ou melhorar o desempenho da bomba capilar linfática (intermitente). A intermitência da pressão aciona o mecanismo de reabsorção assim que a pressão do meio aumenta. * * * 2. Propriedades de aspiração linfática: Toda vez que um vaso linfático é distendido pela entrada de fluido, contrai-se a musculatura nos pré-coletores e desloca-se a linfa. O segmento é então esvaziado, criando nele um grau de aspiração. 3. Bomba capilar linfática: Sempre que existir um excesso de líquido no interstício, os filamentos de ancoragem mantêm abertas as fendas existentes entre as células endoteliais dos capilares, permitindo a entrada do fluido. * * * FATORES QUE AUXILIAM O DESLOCAMENTO OU PROPULSÃO DA LINFA: Entrada de líquidos nos capilares. A entrada de líquidos nos capilares linfáticos estimula o deslocamento unidirecional da linfa. Contração intrínseca da musculatura lisa das paredes dos vasos. Pressões mecânicas aplicadas externamente (drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo, meias e luvas elásticas). Posicionamento antí-gravitacional. Exercícios físicos. * * * INDICAÇÕES Edema pós operatório ou pós traumático Pós cirurgia plástica Queimaduras Cefaléia tensional LER/DORT Pós imobilização Insuficiência Venosa Crônica Úlcera varicosa Fleboedema Lesões nervosas periféricas e Centrais Distúrbios Reumáticos ( Artrite Reumatóide, Suddeck, Esclerodermia) Lipo-linfedema * * * CONTRA INDICAÇÕES Inflamações e infecções agudas; Edemas sistêmicos (origem cardíaca, renal); Arritmias cardíacas, hipersensibilidade dos seios carotídeos e hiperfunção da glândula tireóide (Basedow); Erisipela; Micoses; Trombose Venosa Profunda – fase aguda; (No crônico, se o médico informar que o paciente está heparinizado e livre de trombos poderá ser utilizada. * * * EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL “Limpeza” profunda dos tecidos moles; Melhora de processos inflamatórios; Diminui congestão intersticial; Diminui compressão de tecidos e estruturas; Reabsorção mais rápida no pós cirúrgico; Melhor formação cicatricial; Relaxa a pele, favorecendo a penetração de produtos, pelo aumento da receptividade cutânea. * * * Manobras da DLM descritas por Leduc: Círculos com os dedos Círculos com o polegar Movimentos combinados ( dedos e polegar) Pressão em bracelete Drenagem dos gânglios linfáticos * * * CÍRCULOS COM OS DEDOS: Consiste de movimentos circulares concêntricos realizados com os dedos da mão (exceto polegar), que deprimem a pele deslocando-se a um plano maisprofundo. Esses movimentos devem ser feitos de maneira leve rítmica, com intensidade progressiva de pressão. A pressão exercida, entretanto, não deve ultrapassar 30-40 mmhg. O deslocamento da pele a um plano mais profundo produz, por um movimento dos tecidos subcutâneos, auxiliando a absorção. * * * CÍRCULOS COM O POLEGAR. Assemelha-se à manobra dos círculos com os dedos. A única diferença é que esta é realizada somente como polegar. Por possuir uma amplitude de movimentos muito grande, o polegar consegue realizar a manobra dos círculos sem dificuldades e também com uma pressão intermitente, facilitando então, a drenagem local. * * * MOVIMENTOS COMBINADOS (POLEGAR E DEDOS) Essa manobra mais é do que a soma dos círculos com os dedos e também com o polegar. Da mesma forma que as duas manobras descritas anteriormente, ela é realizada também com a pressão intermitente. Os círculos realizados pelos dedos também podem ter o mesmo sentido ou sentido oposto ao do polegar. Neste ultimo caso, no entanto, é preciso ter bastante cuidado, de modo a não pinçar entre os dedos e a pele do paciente. * * * PRESSÃO EM BRACELETE. Na pressão em braceletes, usa-se uma ou ambas as mãos, numa tentativa de envolver todo o segmento a ser drenado. Ela pode ser realizada tanto de proximal para distal, como distal para proximal. Sempre no sentido da circulação linfática fisiológica. Essa pressão é sempre intermitente, isso é, a uma fase de relaxamento segue-se outra de pressão e assim sucessivamente. * * * DRENAGEM DOS GÂNGLIOS LINFÁTICOS. Inicia-se a manobra dos gânglios linfáticos pelo contato do segundo e terceiro dedos do Fisioterapeuta com a pele do paciente. A mão apóia-se na superfície da pele e a pressão é exercida levemente, no sentido proximal. Os dedos devem estar numa posição quase que perpendicular aos vasos aferentes e ao nível dos gânglios linfáticos. * * * Poderá ainda ser realizada com o apoio da outra mão, exercendo também uma certa pressão. O objetivo da colocação dessa mão é de proporcionar uma superfície maior de contato com a pele do paciente. É feita com leve pressão e com bastante prudência, de modo a não lesar nenhuma estrutura linfática. Assemelha-se à fricção, citada na massagem clássica * * * PERGUNTAS???
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