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11111Cuidados Paliativos uma Análise Sistemática do Papel do Psicólogo Hospitalar nas Equipes Multiprofissionais que Constituem uma Unidade De Terapia Intensiva Finalizado1111

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Cuidados Paliativos: uma análise sistemática do papel do Psicólogo Hospitalar nas equipes multiprofissionais que constituem uma unidade de Terapia Intensiva
Marcus Vinicius de Sousa da Silva
Leilanir de Sousa Carvalho
Tatiane dos Santos Costa
RESUMO: A ciência, nos últimos anos, principalmente na área da saúde, tem ampliado significativamente a expectativa de vida e bem-estar, ficando impotente, porém, diante da morte. Sabemos que a morte é parte integrante e inevitável da própria vida. Uma boa qualidade de vida, portanto, deveria incluir a experiência da morte como algo pertencente ao ciclo vital. Contudo, podemos ressaltar com o desenvolvimento dos estudos podemos citar os Cuidados Paliativos, que estes não dizem respeito primordialmente a cuidados institucionais, mas trata-se, fundamentalmente, de uma filosofia de cuidados que pode ser utilizada em diferentes contextos e instituições. O termo Cuidado Paliativo é usado, de um modo geral, para designar à atenção multiprofissional a pacientes fora de possibilidades terapêuticas, ou seja, atenção dispensada à pacientes fora de tratamento curativo. Foram analisados 32 artigos sobre atuação do psicólogo em equipe multiprofissional de cuidado paliativo selecionados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Periódico do Capes em relação a objetivos, tipo de estudo, população e amostra selecionada, métodos de estudo e resultados mais relevantes. Os resultados dos artigos analisados foram discutidos a partir das categorias analíticas, criadas através da seleção dos temas emergentes da análise, prevalência da atuação do profissional de psicologia em equipes multidisciplinares de cuidado paliativos. De forma geral, as sugestões dos autores restringiram-se à necessidade de mais pesquisas e publicações envolvendo a temática prestando informação a comunidade acadêmica e profissional. Conclui-se que as informações construídas pelos estudos da atuação do psicólogo em uma equipe multiprofissional para realização do cuidado enquanto paliativo podem ser o caminho inicial para a mudança tão almejada nas práticas profissionais.
Palavras-chave: Cuidado Paliativo, Atuação do Psicólogo, Psicologia Hospitalar. 
INTRODUÇÃO
A ciência, nos últimos anos, principalmente na área da saúde, tem ampliado significativamente a expectativa de vida e bem-estar, ficando impotente, porém, diante da morte. É em relação ao fim da existência humana que surge a grande preocupação: que fazer com pacientes com doenças crônicas terminais, que se arrastam ao longo de um determinado tempo?
Sabemos que a morte é parte integrante e inevitável da própria vida. Uma boa qualidade de vida, portanto, deveria incluir a experiência da morte como algo não absolutamente normal, mas sim como algo pertencente ao ciclo de vida humano. No entanto, na maioria das nações tidas como civilizadas, a morte é sempre cercada de conotações misteriosas e se criam verdadeiros tabus em torno de sua realidade (DOMINGUES; ALVES; CARMO; GALVÃO; TEIXEIRA; BALDOINO, 2013).
Desse modo, Araújo (2006), pontua que nas diversas experiências envolvem “o medo da morte, da perda, da aniquilação física e psíquica” somando-se à “separação física, em razão dos isolamentos e frequentes deslocamentos em busca de tratamentos avançados”. Desse modo, torna-se fundamental o suporte psicológico no que diz respeito ao enfrentamento em diferentes situações que sinalizem como uma possível partida para o sujeito ou uma perda para os seus familiares.
Contudo, podemos ressaltar com o desenvolvimento dos estudos que investigam sobre os Cuidados Paliativos, que estes não dizem respeito primordialmente a cuidados institucionais, mas trata-se, fundamentalmente, de uma filosofia de cuidados que pode ser utilizada em diferentes contextos e espaços. Podendo ocorrer no domicílio da pessoa portadora de doença crônica-degenerativa ou em fase terminal, na instituição de saúde onde está internada ou no hospice, uma unidade específica dentro da instituição de saúde destinada exclusivamente para esta finalidade (PESSINI, 2004).
O termo Cuidado Paliativo é usado, de um modo geral, para designar à atenção multiprofissional a pacientes fora de possibilidades terapêuticas, ou seja, atenção dispensada à pacientes fora de tratamento curativo. A palavra paliativo é derivada do latim pallium, que significa o manto que cobria os peregrinos cristãos que cruzavam o velho continente em busca de perdão. Assim também, o termo que antecedeu ao de cuidados paliativos – hospice– é derivado do latim, do qual se originaram também as palavras hospício hospedaria, hospital, hospitalidade, hóspede e hotel. Nesta ocasião, o termo foi utilizado em virtude de serem instituições mantidas pelos religiosos cristãos, que erguiam, ao longo de suas trajetórias de peregrinação, abrigos destinados aos peregrinos cansados ou doentes (TORRES, 2008).
Sendo assim, o atendimento paliativo demande de uma abordagem transdisciplinar, partindo do principio que seu objetivo é de efetuar o controle dos sintomas do corpo, da mente, do espírito e do social, que afligem o individuo na sua finitude. Atitudes como estas, acabam exigindo que a equipe de saúde mude o foco do curar para cuidá-lo (PESSINI, 2002).
Chega o parecer imprescindível que, na prática, mais importante do que compreender os fenômenos biológicos, é compreender os pensamentos, ideias, sentimentos, reflexões e reações desta pessoa que está passando pelo processo de morrer. Os profissionais da saúde devem entrar neste campo sem medo, para que estes pacientes possam ser atendidos da forma mais íntegra possível. Por isso, o atendimento a estes doentes estende-se até o âmbito psicológico, social e religioso, atingindo o íntimo de cada um deles (CHIBA, 2008).
Neste contexto, o objetivo deste trabalho é analisar as publicações de estudos de utilização de o papel do psicólogo nos cuidados paliativos publicados no Brasil, quanto aos tipos de metodologia utilizados, os objetivos a que se designam os resultados obtidos e suas possíveis contribuições para a prática profissional. 
METODOLOGIA
Foram selecionados todos os artigos publicados nas bases do Scielo, Google Acadêmico e Periódico do Capes até dia 23 de outubro de 2016, indexado pelo seguinte descritor: como foi verificado nas plataformas utilizadas para a pesquisa, que foi utilizado como descritor utilizado foi “o papel do psicólogo nos cuidados paliativos”, encontrando-se 56. Foram excluídos, por não se enquadrarem nos critérios do estudo proposto, os artigos de revisão/debate, avaliação de teses, além de artigos com mais de outras nacionalidades. Assim, foram obtidos 46 artigos diferentes; após a seleção foi realizada uma análise mais detalhada dos mesmos, na qual alguns artigos não foram considerados para o estudo, pois não traziam informações primárias sobre o papel do psicólogo nos cuidados paliativos, somando um total de 32 artigos.
Dos artigos, foram extraídas informações em relação a: tipo de estudo, população e amostra, métodos de estudo empregados, resumo dos resultados, relação com a prática de profissional de saúde, relação com a prática do psicólogo nos cuidados paliativos e ações sugeridas pelo autor para intervenção. Fazendo assim um levantamento de como o psicólogo está inserido em uma equipe multiprofissional para realização do cuidado enquanto paliativo. 
REVISÃO DA LITERATURA 
O estudo sobre cuidados paliativos é resultado de um processo em que diversos atores e atividades estão envolvidas, o que justifica a necessidade de estudos de diferentes tipos e objetivos para que possa ser compreendido. Através da metodologia utilizada para esta revisão, pode-se observar que existe uma variedade de tipos de estudos desenvolvidos no Brasil e indexados nas bases pesquisadas, sobre o tema. A Tabela 1 descreve, de forma sucinta, os estudos encontrados: 
Tabela 01
	Características dos Estudos Analisados
	Descrição
	Número
	
Objetivo Principal do Estudo 
	O papel do psicólogo nos cuidados paliativo 
Cuidados Paliativos
Intervençãopsicológica em Cuidados Paliativos
O Psicólogo Hospitalar
	10
13
10
10
	População Estudada
	Psicólogos
Outros profissionais de saúde (enfermeiros, fisioterapeutas, Terapeutas ocupacionais, Medico)
	22
10
	Metodologia Empregada
	Qualitativa 
Revisão de literatura
	12
20
Seguindo a metodologia preconizada para os o papel do psicólogo nos cuidados paliativos, a maioria dos estudos tem abordagem de revisão de literatura. Nessa busca nas bases de pesquisa acadêmica pode ser observado como grande maioria da utilização de revisão bibliográfica como metodologia. Isso ainda mostra como uma área nova para os profissionais da Psicologia, tanto para o desenvolvimento do trabalho que aconteça de maneira individual como para realização das atividades enquanto que a equipe seja formada por outros profissionais da área da saúde.
A maior parte dos estudos focaliza a esse trabalho do psicólogo voltado para atuação em unidades de saúde oncológicas, e grande maioria voltados para atendimento infantil e de idosos. O estudo mais detalhado dos resultados e discussões dos estudos permitiu a construção de categorias analíticas para otimização da apreensão do conjunto dos resultados proporcionados por estes estudos. Estas categorias são apresentadas a seguir.
Cuidados paliativos: conceitos, características e contextos de atuação
A Organização Mundial de Saúde - OMS refere que os Cuidados Paliativos caracterizam como uma abordagem diferenciada que visa melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares por meio da adequada avaliação e tratamento para alívio da dor e sintomas. Considerando tais aspectos, a OMS (2002) reafirma os princípios e diretrizes que regem a atuação da equipe multiprofissional de Cuidados Paliativos, isto é, que venha a proporcionar alívio da dor e outros sintomas angustiantes; encarar a morte como um processo normal; não apressar, nem adiar a morte, integrar os aspectos psicológicos e espirituais da assistência ao paciente; oferecer um sistema de apoio para ajudar os pacientes a viver tão ativamente quanto possível até a morte; oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença e com seu próprio luto; utilizar uma abordagem de equipe para atender as necessidades dos pacientes e suas famílias; melhorar a qualidade de vida, iniciar o mais precocemente possível o cuidado paliativo, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida (como quimioterapia e radioterapia), e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes (MATSUMOTO, 2009).
O termo paliativo provém do vocábulo latino pallium, que significa manta ou coberta. O termo implica ainda um enfoque holístico, que considera não somente a dimensão física, mas também a psicológica, social e espiritual (PESSINI, 2006). A atenção não é voltada à doença a ser curada ou controlada, mas ao doente, entendido como o sujeito biográfico e ativo, com direito a informação e a autonomia plena para as decisões a respeito de seu tratamento (MACIEL, 2008). 
O atendimento nesse tipo de procedimentos se dá em diferentes regimes e/ou modalidades: enfermaria, ambulatório, hospice, interconsulta e visita domiciliar (MACIEL, 2009). Segundo a American Medical Associationa atenção paliativa pode ser fornecida na casa do paciente ou em um local destinado para pacientes na fase final da vida, para tornar o processo de morte mais natural e confortável (ARAÚJO, 2006). No caso de Cuidados Paliativos voltados para os pacientes terminais, a decisão sobre o local da morte, seja em hospital ou em domicílio, deve ser pensada e realizada em conjunto com a família, previamente discutida com a equipe e consideradas as condições e recursos de apoio, como estrutura domiciliar, familiar e do cuidador. 
O reconhecimento e a aceitação da morte como um processo natural viola as regras implícitas e explícitas que regem o cotidiano dos profissionais de saúde nos locais de trabalho, visto que esse contexto é primordialmente pensado como o lugar da vida, da potência e da cura. Sendo que, esse suporte ao paciente é oferecido por meio de uma equipe multidisciplinar constituída por médico, enfermeiro, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, terapeuta ocupacional, conselheiro espiritual ou capelão. Vale ressaltar a importância do trabalho multidisciplinar realizado pela equipe de assistência domiciliar, o que possibilita um olhar mais amplo, para além da dor física (FERREIRA; LOPES; MELO, 2011).
Com início nos países da Europa, os Cuidados Paliativos foram disseminados por meio do movimento hospice, destacado por Saunders em 1967, na Inglaterra, como uma forma especializada de cuidar com foco na diminuição de sintomas e promoção da qualidade de vida para aqueles que necessitavam (FERREIRA; LOPES; MELO, 2011).
Os hospicessão locais próprios e adequados aos pacientes em Cuidados Paliativos, os quais necessitam experienciar seu processo de luto, lidar com as perdas e amenizar o sofrimento. Esse contato brusco e penoso com a finitude, muitas vezes desencadeado pelo adoecimento, encontra expressão máxima no momento do agravamento das condições de saúde do paciente e da consequente caminhada rumo à terminalidade, e por este motivo, ressalta Kübler-Ross (1969/2000), este é um contato tão temido e evitado. No entanto, este espaço se faz importante, de modo que os sentimentos de solidão e derrota possam ser atenuados, dando lugar a momentos de cumplicidade, de intimidade e sofrimento psíquico dividido com uma pessoa próxima.
Além disso, o atendimento domiciliar, como modalidade de atendimento, apresenta total relevância dentro da filosofia paliativista aplicada ao paciente terminal, devolvendo-lhe a possibilidade de elaborar esse processo junto aos seus familiares. Alvarenga (2005) explana que a maioria dos pacientes prefere estar no seu domicílio e as famílias desejam cuidá-los, requerendo dos profissionais de saúde, todas as condições para o alcance dos objetivos dos Cuidados Paliativos. Tal modalidade pretende respeitar o desejo do paciente terminal de ser atendido e de morrer no seu domicílio, assim como o desejo da família, pois nesse contexto, a comunicação da equipe de saúde com o paciente e família torna-se facilitada.
Em estudo pioneiro realizado por Roncarati, Camargo, Rossetto e Matsuo (2003) a fim de identificar e quantificar os doentes com patologias avançadas e/ou terminais de um hospital geral e a terapêutica utilizada para amenizar a dor desses pacientes, verificou-se o desconhecimento dos profissionais de saúde acerca do tema. Os autores apontam para a necessidade da inclusão de serviços de Cuidados Paliativos, levando-se em conta a demanda encontrada e o provável tratamento inadequado que existe nesses espaços onde são oferecidos determinados procedimentos paliativos aos usuários.
Torna-se importante, portanto, criar um espaço seguro para a expressão de sentimentos e pensamentos que fazem parte desse momento de final de vida. O paciente e seus familiares/cuidadores experimentam diversos medos ao longo do tratamento e próximo da morte, vivenciando muitas vezes esses medos, por meio do olhar dos outros, das perguntas não feitas e das respostas evitadas (DOMINGUES et. al, 2013).
Intervenção psicológica em cuidados paliativos
O questionamento sobre o que faz o psicólogo na equipe de Cuidados Paliativos sustenta a ideia de articulação entre teoria e prática, definindo assim a identidade do psicólogo nesta equipe. A atividade junto aos Cuidados Paliativos promove indagações e desafios, aos quais os psicólogos devem responder criativamente buscando fundamentar seu trabalho num referencial teórico consistente (NUNES, 2009).
Breitbart (2009) ressalta que a maioria dos psicoterapeutas clínicos utilizava-se de dois conceitos básicos universalmente aceitos como base da intervenção psicoterapêutica com pacientes terminais: Apoio e Não-Abandono, sendo o objetivo mais ousado da psicoterapia com pacientes terminais, a possibilidadede ajudá-los a atingir um senso de aceitação da vida vivida e assim, de aceitação da morte. Além disso, Pérez-Ramos (2004) reflete que quando o sujeito luta pela vida existe o desejo consciente e inconsciente de se obter do psicólogo a ajuda para ter as dificuldades internas de estar doente compreendida e superada. 
Referente às funções ou intervenções do psicólogo em Cuidados Paliativos, ainda segundo a perspectiva de Pérez-Ramos (2004) cita: a compreensão dos fenômenos intrínsecos das relações, o conhecimento das reações do paciente, a orientação de familiares e profissionais; a escuta de várias pessoas da mesma família, a atuação promovendo o movimento de humanização hospitalar, a participação da comissão de bioética, entre outras atribuições.
Nesse sentido Domingues et al. (2013),trazem como intervenções desenvolvidas pelo psicólogo: a) a avaliação e diagnóstico do paciente; b) avaliação do contexto familiar que inclui o cuidador principal do paciente; c) o contato com a equipe para informar verbalmente o diagnóstico e o plano de ação previsto; d) enfatizar a utilidade das habilidades de enfrentamento trabalhando as mesmas; e) trabalhar a elaboração da informação sobre seu estado de saúde; f) manejar a aproximação sócio familiar. 
Em relação à avaliação do contexto familiar que inclui o cuidador do paciente, deve-se verificar se o paciente tem um cuidador principal ou não, se há ocorrência de resposta emocional alterada e de domínio depressivo ou ansioso, a existência ou não de perdas recentes (mortes ou mudanças importantes), assim como a existência de transtornos emocionais prévios ou atuais e a necessidade de tratamento. Também deve se verificar se o paciente dispõe de rede de apoio afetivo e se tem pendências para resolver, como o cumprimento de algumas vontades e assuntos práticos (DOMINGUES et al. 2013). 
A Organização Mundial de Saúde (2002) preconiza que o papel da equipe multiprofissional, sobretudo do assistente social e do psicólogo, é ajudar a família e paciente com os problemas pessoais, sociais de doença e incapacidade pela perda de um familiar, bem como prestar apoio durante a progressão da doença e do processo de luto se o paciente estiver no final da vida, pois, de acordo com Mendes, Lustosa e Andrade (2009), quanto mais os familiares verbalizarem o pesar antes da morte do ente querido, mais a suportarão depois. Deve-se permitir ao parente chorar, participar e conversar, já que é longo o período de luto que tem pela frente, sendo necessária a ajuda e assistência desde a confirmação de um chamado diagnóstico desfavorável, até os meses posteriores à morte de um membro da família. 
A partir do diagnóstico realizado, deve-se contatar a equipe para informar verbalmente o diagnóstico e o plano de ação previsto, a fim de discutir possíveis recomendações de manejo da situação e sintomatologia psicológica do paciente (DOMIGUES et al. 2003). Nesse sentido, recomenda que o psicólogo assessore a equipe médica no planejamento desta comunicação do diagnóstico aos envolvidos, respeitando as características emocionais individuais, possibilitando à equipe, o manejo das reações emocionais (CASTRO, 2001). 
Quanto a utilização de recursos e habilidades de enfrentamento, de acordo com Domingues et al. (2003) o psicólogo pode examinar as formas de enfrentamento do paciente diante de problemas concretos, treinar novos recursos como, visualização, relaxamento, meditação, reafirmar/corrigir padrões adaptativos e desadaptados de enfrentamento e trabalhar a história de vida do paciente (reviver situações prazerosas, elaborar significados positivos, etc.). O psicólogo pode ainda, durante as intervenções, explorar com o doente a intensidade de suas reações emocionais, pois esta tomada de consciência e a auto-observação podem permitir ao paciente um melhor autocontrole.
Na abordagem de um paciente oncológico em fase terminal no contexto dos Cuidados Paliativos, Oliveira, Santos e Mastropietro (2010) relatam a intervenção psicológica oferecida em contexto hospitalar no processo do morrer e suas implicações, os autores afirmam que, uma das formas de amenizar essa experiência dolorosa é ouvir as comunicações de sentimentos dos pacientes a partir da “escuta interessada” e “companhia viva”. Isso requer do profissional a consciência de que é possível o paciente comunicar seus sentimentos por meio de imagens mentais e representações verbais que surgem espontaneamente ao longo da interação que se estabelece, possibilitando a manutenção do contato com áreas e fenômenos psíquicos raramente explorados. 
Na tentativa de organizar a energia psíquica e os sentimentos acerca da vivência de perda tanto por parte dos pacientes como dos familiares, o profissional de saúde mental oferece assistência respeitando o processo de enfrentamento, descrito por Kübler-Ross (1969/2000): negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
O psicólogo, ao atuar com paciente em Cuidados Paliativos, acessa suas informações sobre sua saúde, possibilitando através de perguntas diretas sobre os significados de vida e de morte, a elaboração dos momentos chaves que deram significado à vida do mesmo (DOMINGUES et al. 2003). As intervenções psicológicas em Cuidados Paliativos também favorecem ao paciente a obtenção de pensamentos reconfortantes sobre o morrer, elaborando assuntos pendentes, despedidas, silêncios, etc. Tais ações favorecem a adequação da esperança e a regulação das expectativas do paciente. Mendes et al. (2009) afirmam também que o paciente muitas vezes prioriza esta atitude de negação, a fim de deixar uma boa imagem antes de morrer, solicitando auxílio à equipe, que muitas vezes encontra dificuldades para prover este suporte, em função do despreparo profissional para lidar com a morte. 
Outro recurso utilizado pelo psicólogo é explorar fantasias geradas diante das perdas e medos do paciente, pois, além de favorecer a elaboração desses conteúdos, das expectativas e frustrações, propicia novas possibilidades de um ajustamento funcional à situação. Fantasias expressas sobre a morte geralmente vêm carregadas de pânico e dor. Abordar o tema e discutir sobre a morte abertamente possibilita uma transição tranquila para o paciente, que, bem cuidado, morre sem dor, cercado do amor da família e de amigos. Assim como, a identificação de aspectos positivos da personalidade do paciente, como senso de humor, criatividade e espiritualidade, visto que estes beneficiam pacientes e família. O psicólogo também favorece a comunicação entre a equipe, paciente e família, para mediar e facilitar este contato (PORTO; LUSTOSA, 2010)
O manejo da aproximação sócio familiar é apontado por Domingueset al. (2003) que também sugerem que o psicólogo atue a fim de desbloquear a comunicação entre paciente e família esclarecendo reações como mutismo, hostilidade e confusão, além de proporcionar periodicamente informações sobre a doença que possam ser úteis ao paciente para facilitar a comunicação com a família, e promover formas de cuidado, estimulando a participação dos familiares/cuidadores. 
No sentido de orientar familiares e pacientes, sobre os rituais de despedida como uma intervenção psicológica em Cuidados Paliativos a pacientes terminais, possibilitando pedidos de perdão, agradecimentos, despedidas e a redefinição de questões que possam estar pendentes no relacionamento familiar. Para as autoras, existe um tempo maior de preparação para a morte no caso de pessoas com doenças crônicas em estágio avançado. Por meio dos rituais de despedida, os pacientes comunicam a necessidade de saber sobre o bem-estar dos que ficam e de se sentirem acompanhados pela família. Além disso, os familiares relatam a diminuição das sensações de impotência e culpa; a oportunidade de aprendizado; e o privilégio de participar de um momento especial e bonito (PORTO; LUSTOSA, 2010).
São amplas as possibilidades de atuação da psicologia no âmbito dos Cuidados Paliativos, tanto em equipes multidisciplinares como no serviço especializado. A prática da intervenção psicológicapor profissionais capacitados para o processo de Cuidados Paliativos é orientada a minimizar o sofrimento inerente a essa fase da vida, na elaboração das eventuais sequelas emocionais decorrentes deste processo. Buscando a humanização do cuidado, propiciando a comunicação eficaz, a escuta ativa, compreensiva e reflexiva, a elaboração de questões pendentes, facilitando as relações equipe – paciente – família, não necessariamente nessa ordem, além de uma melhor adesão ao tratamento. Por meio de instrumentos de uso exclusivo do profissional da psicologia e técnicas apropriadas à intervenção psicológica, o psicólogo adquire e assume sua importância nesse contexto de atuação, possibilitando o reconhecimento da sua prática.
O psicólogo hospitalar em cuidados paliativos
Devido à condição de adoecimento, o estado do ser humano quando hospitalizado é de fragilidade física e psicológica, por isso a prática da psicologia hospitalar requer uma compreensão global, mais abrangente acerca do homem e do seu modo de existir. A contribuição da psicologia no contexto da saúde, notadamente no âmbito hospitalar, foi de extrema importância nestes últimos anos para resgatar o ser humano para além de sua dimensão físico-biológica e situá-lo num contexto maior de sentido e significado nas suas dimensões psíquica, social e espiritual (PESSINI; BERTACHINI, 2004).
Por ser parte de uma equipe multiprofissional em cuidados paliativos, de acordo com Franco (2008), a psicologia hospitalar contribui em diversas atividades, a partir de saberes advindos ao campo da mente e das vivências e expressões da mesma, através de cada sujeito. O autor destaca que as ações da psicologia em cuidados paliativos não se limitam ao paciente em fase final devida, mas deve incluir a família e pessoas próximas ao sujeito, como parte inexplicável da unidade de cuidados, mesmo que estes tenham que ser observados em sua especificidade.
Além dessa unidade de cuidados, a psicologia também se propõe a atuar junto à equipe multiprofissional, uma vez que esta necessita manter a integridade nas suas relações e encontrar vias de comunicação que permitam a troca de conhecimentos teóricos e práticos, a partir de diferentes saberes e práticas. A psicologia coloca-se como elo entre o profissional e a unidade de cuidados, fazendo com que seja chamada de tradução entre duas culturas. Esse profissional tem como papel identificar maneiras de troca entre paciente, família e com a equipe de cuidados, objetivando a promoção de uma boa adesão aos cuidados propostos, em um nível controlado de desgaste profissional e pessoal entre essa tríade, através de uma comunicação mais eficiente entre os profissionais de saúde desta equipe (FRANCO, 2008).
Segundo Esslinger (2004), as pessoas próximas da morte necessitam de alguém que possa estar com elas nesse processo de sofrimento e de dor, criando um espaço para que suas dúvidas, angústias, anseios e também as esperanças possam ser ouvidas e acolhidas, o que a autora chama de morte anunciada. A mesma considera a morte anunciada, uma forma de o paciente ter a chance de, quando apoiado, traduzir e dar um significado para a experiência da morte ou, ressignificar a sua própria vida.
E nessa mesma linha de pensamento, entende-se que só pode haver dignidade no processo de morrer de cada paciente e de seus familiares se for dada a mesma dignidade à equipe de saúde que presta os devidos cuidados para as pessoas envolvidas nesse processo final da vida. Se assim for, a autora completa dizendo que, a partir do momento que os profissionais de saúde tiverem a chance de entrar em contato com seus sentimentos ao prestar cuidados para pessoas fora de possibilidades terapêuticas, estes podem identificar-se e,através disto, terão a chance de entrar em contato com as necessidades,desejos e sentimentos do paciente. Nesse sentido, diz que aprender a cuidar daqueles que estão em sofrimento e que estão morrendo, é similar a aprender a cuidar (ESSLINGER, 2004).
O papel do psicólogo hospitalar em cuidados paliativos é dar um novo direcionamento aos critérios concernentes à qualidade, ao valor e ao significado da vida para cada sujeito. É dar condições ao individuo de lidar com essa situação e redescobrir o sentido da vida no momento vivenciado por ele. A doença e a morte trazem imbuídos esses propósitos. Cabendo a toda equipe multiprofissional de saúde, equipe essa que o profissional de psicologia está inserido, em cuidados paliativos tentar decifrá-los, através de cuidados que visem acolher, preservar, acarinhar e dar condições físicas, mentais, espirituais e sociais, além de preservar ao máximo a autonomia funcional do sujeito (FIGUEIREDO; BIFULCO, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tabu da morte acaba por impedir a realização de procedimentos mais humanizados e significativos no contexto da saúde contemporânea. Estando à frente da morte não imuniza o homem da angústia diante da finitude existencial, nem tão pouco alivia a dor inerente aos processos de luto necessários à elaboração das perdas e à dissipação dos medos evocados pela morte. Contudo, no decorrer da presente revisão encontrou-se dificuldade em identificar os referenciais teóricos utilizados para sustentar as práticas psicológicas, pois, não estavam explícitos na literatura analisada. 
A temática da morte relacionada aos Cuidados Paliativos, ainda é temida e isto se evidencia pela omissão social e até mesmo acadêmica. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que o presente artigo aponta esta lacuna na formação acadêmica, pois, se constatou nas produções analisadas a necessidade e a relevância do profissional da psicologia no campo dos Cuidados Paliativos, percebeu-se a ausência de ensino e preparo da categoria para atuar neste âmbito. 
Seguramente a psicologia pode contribuir muito para os estudos e reflexões sobre os Cuidados Paliativos, embora no decorrer da pesquisa, localizaram-se poucos estudos publicados por psicólogos. Grande parte das publicações encontradas nesta área de conhecimento, diz respeito às áreas da medicina, enfermagem e mais especificamente da oncologia. Torna-se pertinente investigar se a carência de publicações na área da psicologia ocorre em função de falhas na formação profissional, na pequena inserção do psicólogo neste segmento ou em função de outras variáveis acadêmicas e sociais. 
Como profissional de saúde, o psicólogo tem, portanto, que observar e ouvir as palavras e silêncios, já que ele é quem mais pode oferecer, no campo da terapêutica humana, a possibilidade de confronto do paciente com sua angústia e sofrimento na fase de sua doença, buscando superar os momentos de crise como a morte.
Na verdade, a atuação em cuidados paliativos fica entre dois limites opostos, onde, de um lado, a convicção profunda de não abreviar a vida, de outro, a visão de não prolongar a agonia, o sofrimento e a morte para o sujeito. Assim, entre o não matar e o não prolongar, situa-se o cuidar. Como se é ajudado para nascer, o homem precisa ser também ajudado no momento do morrer.
Com base no trabalho acima exposto, fica evidente a necessidade de atuação dos profissionais de psicologia nas equipes em cuidados paliativos nos hospitais. Fica claro que sua atuação consiste em facilitar o processo de cuidar paliativamente, cuja preocupação central é dar qualidade de vida nos momentos terminais, além de propiciar ao paciente e seus familiares uma possibilidade de escuta de suas necessidades. E assim, ao invés de fazer restar mais vida sem qualidade, dar mais vida aos dias que ainda restam.
Caberia à psicologia como ciência que tem entre seus objetos de estudo e trabalho o sofrimento humano, incluir os Cuidados Paliativos em seu campo de estudo e atuação. Espera-se que o presente artigo possa sensibilizar acadêmicos e profissionais, para uma vasta área de conhecimento carente de publicações e contribuições específicas da psicologia.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, R. E. Cuidados domiciliares: percepções do paciente oncológico e de seu cuidador. Porto Alegre: Moriá 2005. 
ARANTESDE OLIVEIRA, Érika; DOS SANTOS, Manoel Antônio; MASTROPIETRO, Ana Paula. Apoio psicológico na terminalidade: ensinamentos para a vida. Psicologia em estudo, v. 15, (2), 2010.
ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de. Câncer Infantil: intervenção, formação e pesquisa em psico-oncologia pediátrica. Psicologia Hospitalar, v. 4(1), (p.110-120), 2006.
BREITBART, W. Retidão, integridade e cuidado: Como viver frente à morte. Revista Brasileira de Cuidados Paliativos, v. 3, (p. 5-15), 2009.
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